Hoje, a todos, em jeito de soneto - ideado já a 3 de Janeiro -, aqui vos deixo a diferença que me vai na alma, o sentir-aquilatar de algo que afirmo ou aprecio como Belo e, de idêntico pé, o que apenas digo ser bonito! Não sei se me acompanhais, mas é o meu modo de 'olhar' para o que me rodeia.
Fraterno, muito amigo abraço.
(LMD, 11.05.21)
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Parti, então, à leitura breve:
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Diz-se das coisas, todas, e das pessoas
Que belas são, olhando-as como tais
Enquanto entes-corpos, bens materiais,
Por máximo prazer, ou agrado, se boas.
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Do bonito, com ‘’b’’ pequeno a toar,
Algo se diz de bem menor, a amar
Se, às vezes, melhor se não topar
Nem domínio da arte nele se achar.
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Breve, então, expressa fica a dicotomia
Em qualquer soído, conexa algaravia,
Ou alto linguajar erudito, persistente.
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Noção do Belo retemos aumentativo,
Diverso é o senso do bonito: diminutivo.
Vale um mais; outro, apreço tem cadente.
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LMD, 03.01.21.
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