.


“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”


(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).

-

"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"

(José Justo)

-

“Ninguém desce vivo duma cruz!...”

"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"

António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente

referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar

-

Eles,
Fizeram guerra sem saber a quem, morreram nela sem saber por quê..., então, por prémio ao menos se lhes dê, justa memória a projectar no além...

Jaime Umbelino, 2002 – in Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, em Torres Vedras
---

“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”

Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.

---

Sem fanfarra e sem lenços a acenar, soa a sirene do navio para o regresso à Metrópole. Os que partem não são os mesmos homens de outrora, a guerra tornou-os diferentes…

Pica Sinos, no 30º almoço anual, no Entroncamento, em 2019
----------------------

"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."

Francisco Silva e Floriano Rodrigues - CCAÇ 2314


Não voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.

Ponte de Lima, Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar


.

.
.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Morreu um grande Artista

Morreu o actor António Feio

30 de Julho de 2010, 09:26

O actor António Feio morreu esta quinta feira à noite, no Hospital da Luz, em Lisboa, onde estava internado desde terça feira, informou hoje a produtora UAU, em comunicado.

António Feio, 55 anos, que sofria de um cancro no pâncreas, morreu às 23:40, na unidade de Cuidados Paliativos do Hospital da Luz.

António Feio havia sido, em Março, condecorado pelo Presidente da República, por ocasião do Dia Mundial do Teatro, juntamente com sete personalidades ligadas à arte dramática.

O actor lutava contra a doença há um ano e meio, mostrando-se sempre confiante e optimista quanto à sua recuperação. Em entrevista ao SAPO Notícias, em Fevereiro deste ano, António Feio falou abertamente sobre a doença.

O percurso do actor e encenador

António Feio viveu em Moçambique até aos sete anos, tendo depois ido para Lisboa, com a família. Estreou-se aos onze anos no teatro, com a peça de Miguel Torga, "O Mar", dirigida por Carlos Avilez, no Teatro Experimental de Cascais.

Chega cedo à televisão e ao cinema, participando ainda em folhetins na rádio e campanhas publicitárias.

Em 1969, profissionalizado na companhia teatral de Laura Alves, volta a Moçambique, em digressão com a peça Comprador de Horas.

Retirou-se dos palcos, tendo trabalhado como desenhador num atelier de arquitectos.

Em 1974 está, de novo, no Teatro Experimental de Cascais, de onde sai para formar, com Fernando Gomes, o Teatro Aquarius. Passa de seguida para a Cooperativa de Comediantes Rafael de Oliveira, Teatro Popular-Companhia Nacional I, sob a direcção de Ribeirinho, Teatro São Luiz, Teatro Adóque, Teatro ABC, Casa da Comédia, Teatro Aberto, Teatro Variedades, Teatro Nacional D. Maria II.

Começa a encenar com o espectáculo "Pequeno Rebanho Não Desesperes" de Christian Giudicelli, na Casa da Comédia. Segue-se "Vincent "de Leonard Nimoy, no Teatro Nacional D. Maria II e" O Verdadeiro Oeste" de Sam Shepard, no Auditório Carlos Paredes.

Faz, como actor, Inox-Take 5 (1993) com José Pedro Gomes e é o início de um trabalho em conjunto e de uma "dupla" que dura até aos dias de hoje.

Começa a dirigir cursos de formação de actores no Centro Cultural de Benfica e forma com vários alunos alguns grupos: O Esquerda Baixa e o Pano de Ferro, e com eles faz alguns espectáculos.

Seguem-se muitas outras encenações, entre as mais marcantes: "A Partilha" de Miguel Fallabela e "O Que diz Molero" de Diniz Machado (Teatro Nacional D. Maria II); "Conversa da Treta de José Fanha (Auditório Carlos Paredes); "O Aleijadinho do Corvo" de Martin McDonagh (Visões Úteis/ Teatro Rivoli); "Jantar de Idiotas" e "O Chato" de Francis Veber (Teatro Villaret).

Para além do teatro fez televisão (popularizou-se em sitcoms como Conversa da Treta ou programas como 1, 2, 3); algum cinema (com Alfredo Tropa, Eduardo Geada, Luís Filipe Costa e Fernando Fragata), traduções e muitas dobragens.

@SAPO
Pica Sinos

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Grd Justo

Esta coisa dos “secretos” entre outras “coisas” que tu aqui muito bem narraste, podia ser contada por mim! Decerto sem a mesma perfeição e sentimento que te é, e sempre foi, peculiar.

E digo isto porque (bem sabes) também andei na Veiga.
“Estacionei” nos mesmos cafés que tu estacionaste e joguei nos mesmos bilhares. Pena foi que nos caminhos de antanho não tivéssemos a oportunidade de nos conhecermos.
Estou certo que no “molho”, por ocasião das tertúlias, os nossos rostos se cruzaram.

Tive então a sorte de te conhecer em Leiria e na Trafaria e, quando cheguei ao RAC em Carcavelos, foste a primeira pessoa que cumprimentei – Tás bom pá?
Estou e tu?

Fomos para Tite, gozo a sorte de ter os camaradas que tive (e ainda tenho felizmente) e em especial tu e o Cavaleiro que muito me aturaram.
Tu… sobretudo as 24 horas, tantas como tem o dia e durante os muitos meses de angustia, medo, fome e tristeza que se seguiram.

Mas dessas coisas dos “secretos” tenho uma história para contar que não sei se ainda a tens presente.

O Contige – o padeiro – era um dos rapazes a quem a “casa da secreta” fazia muita confusão.
E várias vezes me dizia que eu tinha (ou tu) que lhe mostrar por dentro tal “casa”.
Isto era um problema.
Pois como sabes a entrada, na tal casa, só era permitida a um conjunto de individualidades cujo nome constava nas traseiras da porta da entrada e, o nome do padeiro “népia”.

No entanto, como ele nos dava sempre o pãozinho, pelas 6 da manhã, quentinho a sair de forno, sempre lhe fui dizendo que sim.
Que um dia lhe mostrava, não fora ele “castigar-nos” retirando as “ofertas” tão preciosas há época.
E assim foi! Um dia tapamos tudo o que era de tapar com as mantas e mandámos entrar o Contige.
Surpresa das surpresas.

Então é isto? dizia ele. Saindo sem perceber patavina do que fazíamos. Mas a promessa foi cumprida!

Muita sorte tiveste tu Contige! Porque o Comandante do Agrupamento Territorial, que veio substituir o seu antecessor, não entrou na “casa das secretas” (com tudo tapado) porque o seu nome não constava da lista dos nomes com permissão de entrada.

Quem andou com dores de barriga durante semanas foi o Cavaleiro. Então pá? Vocês não deixaram entrar o Comandante?
Oh Cavaleiro, nós tapámos tudo! Ele é que não quis entrar!
Pois é malta! Coisa das “secretas” à época

Pica Sinos

terça-feira, 27 de julho de 2010

...Têm a mania da secreta...

Nos tempos de estudante da Veiga Beirão, aí pelos meus 17-18 anos comecei a aperceber-me a sério da Guerra do Ultramar.

Começava-mos a ver os colegas mais avançados nos estudos e na idade começarem gradualmente a ir para a tropa, continuando os estudos, pois o curso era nocturno.

Tinha-mos um grupinho que pós aulas, e por vezes “em vez das aulas” se juntava à volta de uma mesa do Café Nacional na rua 1º de Dezembro, em plena baixa Lisboeta, em aberta tertúlia, a atirar por vezes um pouco pró-intelectualóide, e em que normalmente, nós os mais novos, escutava-mos os “séniors” nas suas opinadas teses sobre tudo e todos.

Sabia-mos que havia curiosidade e ouvidos sempre atentos aos nossos diálogos, e alguns Pidescos * , por tão idiotas, e por já minados por alguma surdez, faziam os maiores malabarismos para não perder patavina das conversas.

Fomos tomando amizade com alguns dos empregados, principalmente com um deles, que também fazia serviço no salão de bilhar na cave do Nacional, e que tantas vezes nos fiava o galão e a torrada, quando as finanças andavam por baixo.

Esse salão era explorado na época pelo vice-campeão europeu de bilhar às três tabelas, Jorge Pinto, que quase diariamente fazia presença sempre acompanhado pela mulher e por vezes a filha, dando de quando em vez, alguns shows de bilhar na sua modalidade.

Escusado será dizer, que o salão concentrava-se em peso em redor do grande bilhar.

Sempre assistência conhecedora e bastante atenta, embora por vezes mais para as pernas da senhora, que para as fenomenais carambolas.

No tal grupo do Nacional, o mais velho, já estava a cumprir serviço militar havia uns meses, e lá nos ia respondendo às questões e contando episódios do seu quotidiano “tropista”.

Eu sempre fui muito teimoso, por vezes até demais, e recordo um episódio, que mais tarde reputei de totalmente idiota da minha parte:

Ele explanava sobre o seu primeiro dia de instrução de tiro com a espingarda Mauser (que era o terror geral, pois dava um coice tremendo ao ser disparada, criando-se um quase mito tenebroso à volta da arma) e referiu ser uma arma de repetição etc. etc..

Ora eu, sempre “xico-esperto” “emendei-o”...que sabia que a espingarda Mauser, a cada tiro, tinha que se puxar a culatra atrás para a inserção de novo cartucho e consequente disparo, portanto não era de repetição!!..

Asneira da grossa, mas claro, tinha “metido” a ideia de que “repetição” era rajada, portanto de arma automática.

Ainda por cima fui tão insistente na minha “afirmação” que quase levei para contar, pois o colega em referência era dos mais calmeirões da Veiga.

Vim a saber mais tarde que acabou por ingressar no curso de Rangers em Lamego.

Entre as várias referências militares, referiu uma especialidade relativamente nova, mas que estava a criar muitas simpatias entre a juventude militar e pré-militar; a de Operador de Cripto.

Muito me informei, e por sorte, no ano seguinte um dos colegas, foi exactamente para essa especialidade, e como se prevê, não o largava, sempre colhendo o máximo de informação, que alguns galões e bolas de Berlim me custaram, à volta das mesas da Leitaria Académica, frente à Veiga Beirão, no Largo do Carmo.

Todo este preambulo vem a propósito de um episódio passado em Tite:

A nossa especialidade devido a muitas restrições, secretísmos e operar com material classificado, tudo imposto pelas suas características, causava certos engulhos, para as quais inclusive, era-mos alertados durante a especialidade.

Se havia tantas cautelas e restrições, elas tinham a sua forte razão de ser, para salvaguarda e protecção das operações militares desenvolvidas em teatros de guerra, bem como, uma forma de acautelar a segurança e vida das NT.

Além de tudo, era assim que mandavam as NEPs e tinham que se cumprir.

No quartel RAAF em Queluz, tive uma cena, exactamente devido aos tais engulhos, com uma Tenente “chico” que mais tarde talvez venha a narrar.

Agora, passados mais de quarenta anos, posso falar sem restrições sobre alguns pormenores técnicos, não profundos, pois sistemas, códigos e maquinaria, já pertencem à história e por totalmente obsoletos, serão próprios de museus.

Todos os Centro Cripto, tinham equipamento específico obrigatório, inclusive, apenso à porta no interior, uma relação do pessoal autorizado a ter acesso ao mesmo, um cofre forte e um forno de incineração.

Normalmente o operador também dormia do próprio CCP, pois na nossa especialidade e sendo o único operador da Unidade, a sua efectividade ao serviço era diária e permanente.

Em Tite, não tinha-mos incinerador.

Como as alterações de códigos eram diárias, semanais e mensais, havia a necessidade de queimar ** material credenciado e secreto.

Optamos, como recurso, por o fazer no caixote de lixo metálico (meio bidon de gasolina cortado ao meio) que se encontrava mesmo à porta do C.Cripto.

Num certo período, sempre que “fazia uma queimada” invariavelmente abeiravam-se do bidon com a papelada a arder, dois militares - não recordo pormenores, mas sei que não eram da CCS - e que, alertados pelo cheiro a papel queimado, logo se prantavam espécados a olhar.

Pedia para se afastarem, e “básicamente” lá tentava explicar que a “coisa era privada”...etc...etc..., mas eles nada !!

Como recurso, acabava por não alimentar mais a fogueira e recolhia ao CCP, para mais tarde continuar o trabalho.

Atalhando!!...um dia, em que mais uma vez aparecem os dois “plantões à queima” e com paciência de Job, mais uma vez tentei explicar que se tratava de material secreto...blá...blá...blá...e não é que um deles, com o ar mais sério deste mundo, se vira para mim e “dispara”:

- Vocês tem a mania dos secretos, mas a gente já sabe tudo !!...
- Tanto escondidinho, tanto segredinho, tanta coisinha... e fartam-se de berrar tanto, que um gajo ouve tudo o que dizem mesmo dentro da caserna ??!!
- Como assim?, perguntei eu.
- Então é... Charlie, Alfa, Tango, Alfa, Papá, Foxtrot......é sempre a mesma lenga-lenga...se é segredo, falem baixo...em segredo ??!! ***

Aqui fica mais uma estória, com “e”, daqueles tempos de Guiné.
-------------------------------------------------------------------------------------------------------

* Velhos militares reformados, normalmente Legionários, que passavam o dia sentados no café com um jornal aberto, uma bica à frente - que invariávelmente não lhes era cobrada - e os ouvidos afinados para nada lhes escapar.

Os empregados do Café tinham ordens para que, a um pedido do “bufo”, o mudarem de mesa, para melhor captar as conversas de outros grupos.

Muitos destes “bufos” eram também os caça-multas às licenças de isqueiro, obrigatórias na época.
Esta aberração de licença - única no mundo - foi finalmente abolida por Marcelo Caetano, creio que em 1970.

** As queimadas de material credenciado, quando efectuadas em condições precárias de segurança, como no caso narrado, obedeciam a regras que nos eram ministradas durante o curso da especialidade.

1. Colocar ao fogo folhas soltas e amarfanhadas. NUNCA LIVROS sem ser desmembrados.
2. Após o final da queima, com uma pau reduzir a partículas mínimas todos os resíduos.
3. Despejar água suficiente para diluir, e se possível despejar em esgoto ou vala.

Curiosidade: Uma folha de livro direita, mesmo depois de queimada, se manuseada com cuidado, permite a leitura do texto!!??

*** As mensagens codificadas, saiam do Centro Cripto para o Centro de Msgs, que por sua vez seguiam para o Posto de Rádio para ser transmitidas aos diversos destinos.

Tanto as NT como as tropas do PAIGC utilizavam o chamado Alfabeto Fonético ou Internacional, que é inclusive utilizado pela aviação e marinha, militar e civil, em todo o mundo.

O que eles ouviam, pensando ser os tais SEGREDOS, não era mais que o Radio-telegrafista a transmitir as mensagens em “Fonético”.

“Os berros” eram uma necessidade premente pelas frequentes péssimas condições de escuta dos operadores, sempre com muitas interferências, devidas tanto às condições metereológicas, como por penetração dos operadores rádio do PAIGC nas nossas frequências!!

Simples...não?

José Justo

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Fotos do Luis Traquino

Boa tarde.

Aproveito para enviar umas fotos que tinha aqui em casa... espero que
possam aproveitar algumas para o blog.

Só gostaria de deixar o meu telefone de casa, pois reparei que no blog
mencionam o 282444916, mas visto que já não tenho este número aproveito
para deixar o correcto: 282 081 671.

Obrigado e cumprimentos a todos.
Luis Traquino.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Mobilização Geral

A partir de hoje todos os antigos combatentes de Tite estão mobilizados para enfrentar este exército surgido lá das estepes da Ásia.
Os antigos combatentes podem vir de muletas, canadianas, cadeirinhas de rodas, nem o Justo escapa, não tem mais desculpas. O Pedro e o Chaparro  também  estão mobilizados. E até o nosso amigo Diogo Sotero, tem que dizer "presente".
Não há desculpas para dores nas costas, arteroses, reumáticos, ciáticas, lombomialgias, colesterol, hipertensão, doenças da próstata, amnésias, ansiedades e outros achaques próprios das idades avançadas.
Todos serão poucos para enfrentar esta gente bem fardada...

(enviado pelo Claro)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Caldeirada no Meco

bela foto copiada do blog OLHARES, com a devida vénia.


Alguns companheiros, mais dados às matanças de porco, chanfanas, cozidos à portuguesa, feijoadas e afins, estão-se a preparar para assaltar a herdade do Contige, lá para os lados da praia do Meco.
Ao que parece danados para comer uma caldeirada de peixe fresco (os mastigantes terão que ir pescá-lo...)e depois irem tomar um banho retemperador, sem vestimentas como se usa lá para aquelas bandas.
Vão fazer uma linda figura...
Aceitam-se inscrições directamente para o Contige. Será em principio no dia 31 de Julho.
Abraços.

Banjara/Guiné - Alf. Moreira da CART 1690, mais um histórico artigo


Deste artigo do alf. Moreira da Cart 1690, que pertencia ao Bart 1914, que publicamos aqui com a devida vénia, realçamos este excerto.

_______________________________________________________________

sexta-feira, 16 de julho de 2010

O LOPES JÁ NÃO ESTÁ ENTRE NÓS FISICAMENTE

É sempre com muita tristeza quando recebemos notícias de alguém que nos foi muito querido e somos informados que esse amigo já não se encontra fisicamente entre nós.


Estou a falar do Alberto Silva Lopes, daquele homem que nos acompanhou na guerra, nascido naquela terra castanha deitada ao sol -  Alentejo - e que um dia, como muitos, para fazer face à vida, emigrou para terras de França.


O Lopes, como os amigos mais chegados lhe chamavam, e que com ele trabalharam nas transmissões, nos diversos encontros de confraternização que temos vindo a patrocinar ao longo dos anos, nunca se esqueceram de indagar pelo Lopes. O Lopes onde anda? Onde pára o Lopes? Ouvia-se repetidamente, sobretudo, entre a grupo das transmissões.

O Lopes? Falta-nos encontrar o Lopes. De pronto diziam que tínhamos que renovar os esforços para o descobrir. Era o único de quem não sabíamos do seu paradeiro e as vontades de o abraçar eram muitas.


O Lopes em Tite tinha a responsabilidade funcional de Radiotelefonista. Também desenvolvia outras tarefas no Centro de Mensagens. Era um rapaz extremamente educado, de porte superior, brincalhão é certo, mas também pacato. Muito amigo do seu amigo, sempre que alguém em seu redor desanimava, as suas palavras era sempre de esperança e de ânimo. Existem testemunhos de quem com ele conversava mais a amiúde que dava prazer ouvi-lo.



No contacto que o Silva fez, (como sabem também emigrado em França), segundo a informação da mulher, Sr.ª Dª. Silva Lopes, o nosso amigo deixou-nos, fisicamente, em Dezembro passado. A causa da morte foi um trombo numa das artérias coronárias. Esteve a brincar com os netos antes de se deitar e, estava muito bem-disposto. Durante a noite não se sentido bem a esposa fez-lhe um chá, e, ao que parece ficou mais aliviado. Mas de seguida, vendo que ele continuava a não estar bem, chamou as urgências. Quando chegaram já nada puderam fazer.



Também informou que nas conversas que tinha com os seus familiares, foi inúmeras as vezes que nos recordava com saudade.



Amigos, o Lopes sempre esteve connosco!
Até amanhã Camarada
Descansa em paz

Texto da Responsabilidade do Silva e do Pica

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Novo modelo do blog, novas cores, cores de verão

Caros companheiros e demais visitantes
Estamos a mudar o modelo do blog e consequentemente as suas cores.
Procuramos ao mudar de modelo, tentar acabar com os problemas que ultimamente têm surgido com o desaparecimento de fotos e emblemas.
Aceitamos as vossas preciosas sugestões, criticas e opiniões.
Abraços.
Boas férias.
.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O triangulo das Bermudas

O Triângulo das Bermudas (também conhecido como Triângulo do Diabo) é uma área que varia, aproximadamente, de 1,1 milhão de km² até 3,95 milhão de km². Essa variação ocorre em virtude de fatores Físicos, Químicos, Climáticos, Geográficos e Geofísicos da região, que influem decisivamente no cálculo de sua área, situada no Oceano Atlântico entre as ilhas Bermudas, Porto Rico e Fort Lauderdale (Flórida). A região notabilizou-se como palco de diversos desaparecimentos de aviões, barcos de passeio e navios e tripulações inteiras, para os quais se popularizaram explicações extrafísicas e/ou sobrenaturais.
Uma das possíveis explicações para estes fenômenos são os distúrbios que esta região passa, no campo magnético da Terra. Um dos casos mais famosos é o chamado voo 19. Muito embora existam diversos eventos anteriores, os primeiros relatos mais sistemáticos começam a ocorrer entre 1945 e 1950. Alguns traçam o mistério até Colombo. Mesmo assim, os incidentes vão de 200 a não mais de 1000 nos últimos 500 anos. Howard Rosenberg afirma que em 1973 a Guarda Costeira dos EUA respondeu a mais de 8.000 pedidos de ajuda na área e que mais de 50 navios e 20 aviões se perderam na zona, durante o último século.
Muitas teorias foram dadas para explicar o extraordinário mistério dos aviões e navios desaparecidos. Extraterrestres, resíduos de cristais da Atlântida, humanos com armas antigravidade ou outras tecnologias esquisitas, vórtices da quarta dimensão, estão entre os favoritos dos escritores de fantasias. Campos magnéticos estranhos, flatulências oceânicas (gás metano do fundo do oceano) são os favoritos dos mais técnicos. O tempo (tempestades, furacões, tsunamis, terremotos, ondas, correntes), e outras causas naturais e humanas são as favoritas entre os investigadores céticos.

História e evolução
Desde a era das Grandes Navegações, nos séculos XV e XVI, as naus que viajavam da Europa para as Américas passavam continuamente por esta área para aproveitar os ventos da Corrente do Golfo. Depois, com o desenvolvimento das máquinas a vapor e dos barcos com motores de combustão interna, grande parte do tráfego do Atlântico Norte já não passava mais por esta área.
A Corrente do Golfo, uma área com clima instável (conhecida por seus furacões), também passa pelo triângulo ao sair do Mar do Caribe. A combinação de um intenso tráfego marítimo e o clima instável pode ter feito com que alguns barcos entrassem em tempestades e se perdessem sem deixar pistas, principalmente antes do desenvolvimento das telecomunicações, do radar e dos satélites no final do século XX.
A primeira obra documentada sobre os desaparecimentos nesta área foi lançada em 1950, por E. V. W. Jones, jornalista da Associated Press, que escreveu algumas matérias sobre desaparecimentos de barcos no triângulo. Jones disse que os desaparecimentos de barcos, aviões e pequenos botes eram "misteriosos". E deu a esta área o nome de "Triângulo do Diabo".
Em 1952, George X. Sand afirmou em um artigo da Revista do Destino que nesta área aconteciam "estranhos desaparecimentos marinhos".
Em 1964, o escritor sensacionalista Vincent Gaddis deu o término "Triângulo das Bermudas" em um artigo da revista Argosy. Um ano depois publicou o livro Invisible Horizons: True Mysteries of the Sea ("Horizontes Invisíveis: os Verdadeiros Mistérios do Mar"), onde incluía um capítulo chamado "O Mortal Triângulo das Bermudas". Geralmente, Gaddis é considerado o "inventor" do Triângulo das Bermudas.
Mas foram dez anos depois, em 1974, que o mistério tornou-se mito, através de Charles Berlitz e seu livro "O Triângulo das Bermudas", onde ele pegou alguns textos de Gaddis e recompilou alguns casos de desaparecimentos, misturados com falsidades e flagrantes invenções.
Foi depois da publicação desse livro que os eventos foram conhecidos através da imprensa de uma forma mais abrangente. Após acharem a cabeça de um homem no mar todos afirmaram que havia coisas sobrenaturais.
Recentemente um canal de tv americano, especializado em ficção científica, produziu uma mini-série para com o nome de The Bermuda Triangle: Startling new secrets...(2005).
Possíveis explicações
Note que algumas não são cientificamente aceitas.
• Anomalias no campo eletromagnético do planeta Terra.
• Restos de cristais da Atlântida, a cidade perdida.
• Teoria conspiratória forjada para desenvolver reações no mundo da Guerra Fria
• Alienígenas
• Monstros marinhos
• Redemoinhos gigantes
Explicações sobrenaturais
Alguns escritores têm usado alguns conceitos sobrenaturais para explicar os eventos no triângulo. Uma explicação é de uma suposta tecnologia do continente perdido de Atlântida. Às vezes conecta-se esta história à formação rochosa submersa conhecida como Bimini Road ("Estrada de Bimini"), perto da ilha de Bimini, nas Bahamas, que está no triângulo em alguns casos. Seguidores do falso psíquico Edgar Cayce tiveram a previsão de que a evidência de Atlântida seria encontrada em 1968, referindo-se à descoberta de Bimini Road. Alguns descrevem a formação como uma estrada, uma parede, ou outra estrutura, apesar dos geólogos considerarem isso como sendo de origem natural. [1]
Outros escritores atribuíram os eventos aos OVNIs. [2] Esta ideia foi usada por Steven Spielberg em seu filme de ficção científica Contatos Imediatos de Terceiro Grau, que mostra os tripulantes do voo 19 como alienígenas abduzidos.
Charles Berlitz, neto de um ilustre poliglota e autor de vários livros de fenômenos anormais, tem deixado em linha com sua extraordinária explicação, e atribuiu os desaparecimentos no triângulo como uma anomalia ou forças inexplicáveis. [3]
Também tem sido pensado que o triângulo é um buraco de minhoca (um buraco no tempo e espaço).[carece de fontes?]
Explicações naturais
Variações nas bússolas
Os problemas com bússolas são um dos mais citados em vários incidentes no triângulo. Enquanto alguns têm teorizado que anomalias magnéticas locais incomuns podem existir nesta área, tais anomalias não têm sido reveladas como existentes. Também deve ser lembrado que as bússolas têm variações magnéticas naturais em relação aos polos magnéticos. Por exemplo, nos Estados Unidos os únicos lugares onde o polo norte magnético e o polo norte geográfico são exatamente os mesmos estão em uma linha passando do Wisconsin até o Golfo do México. Navegadores têm sabido disso por séculos. Mas o público pode não estar informado, e as pessoas pensam que lá existe alguma coisa misteriosa sobre a "mudança" na bússola sobre uma área tão larga quanto o triângulo, o que naturalmente acontece.
Atos deliberados de destruição
Os atos deliberados de destruição podem cair em duas categorias: atos de guerra, e atos de pirataria. Registros em arquivos inimigos têm sido checados por numerosas perdas; enquanto vários afundamentos têm sido atribuídos a invasores na superfície ou submarinos durante as Guerras Mundiais e documentados nos vários livros de comandantes de velocímetros de bordo, muitos outros que têm sido suspeitados como afundados nessa categoria não têm sido provados. É suspeitado que a perda do USS Cyclops em 1918, assim como seus navios irmãos Proteus e Nereus na Segunda Guerra Mundial, foi atribuída a submarinos, mas não há ligação que têm sido encontradas nos registros alemães.
A Pirataria, que é definida como a tomada de um navio ou barco pequeno em alto-mar, é um ato que continua até os dias de hoje. Enquanto a pirataria aos cargueiros sequestrados é mais comum no oeste dos Oceanos Pacífico e Índico, os contrabandos de drogas causam roubos de barcos para operações contrabandistas, e podem ter sido envolvidos em desaparições de tripulações e iates no Caribe. A Pirataria no Caribe foi comum de 1560 a 1760, e famosos piratas incluindo Edward Teach (Barba Negra) e Jean Lafitte. Laffite é algumas vezes dito como sendo uma vítima do triângulo


Imagem com falsas cores da Corrente do Golfo fluindo para o norte através do Oceano Atlântico Norte. (NASA)
Corrente do Golfo
A Corrente do Golfo é uma corrente oceânica que se origina no Golfo do México, e então passa através do Estreito da Flórida, indo ao Atlântico Norte. Em essência, é um rio dentro do oceano, e como um rio, pode e carrega objetos flutuantes. Tem uma velocidade de superfície ao redor de 2,5 m/s (6 mph). [4] Um pequeno avião fazendo um pouso na água ou um barco tendo problema no motor serão carregados para longe da reportada posição pela corrente, como aconteceu com um cruzeiro chamado Witchcraft em 22 de Dezembro de 1967, quando foi reportado um problema no motor próximo a um marcador de boia a uma milha (1,6 km) da costa, mas o navio não estava lá quando a Guarda Costeira chegou.
Erro humano
Uma das explicações mais citadas em inquirimentos oficiais são as perdas de qualquer aeronave ou embarcação como sendo erro humano. Sendo deliberado ou acidental, os humanos têm sido conhecidos por cometer erros resultando em catástrofes, e perdas dentro do Triângulo das Bermudas não são exceções. Por exemplo, a Guarda Costeira citou uma falta de treinamento adequado para a limpeza do volátil resíduo de benzeno como a razão para a perda do tanque V.A. Fogg em 1972. A teimosia do ser humano pode ter causado o negociante Harvey Conover a perder seu iate veleiro, o Revonoc, assim que ele velejou ao centro de uma tempestade ao sul da Flórida em 1 de Janeiro de 1958. Muitas perdas permanecem inconclusivas devido a falta de naufrágios que poderiam ser estudados, um fato citado em muitos registros oficiais.
Furacões
Os Furacões são poderosas tempestades que são geradas em águas tropicais, e têm historicamente sido responsáveis por milhares de vidas perdidas e bilhões de dólares em prejuízos. O naufrágio da frota espanhola Francisco de Bobadilla em 1502 foi o primeiro registro de um exemplo de um destrutivo furacão. Estas tempestades têm no passado causado vários incidentes relacionados ao triângulo.
Ondas gigantes
Em vários oceanos ao redor do mundo, as ondas gigantes têm causado navios ao afundamento [5] e plataformas de petróleo a tombamentos.[6] Estas ondas são consideradas como sendo um mistério e até recentemente eram acreditadas como sendo um mito.[7][8] Entretanto, as ondas gigantes não explicam a perda de aviões.
Hidratos de metano



Distribuição mundial de sedimentos de hidratos de gás metano, em 1996.
Fonte: USGS
Uma explicação de algumas das desaparições aponta a presença de várias zonas de hidratos de metano sobre as placas continentais. Em 1981, o United States Geological Survey informou a aparição destes hidratos na área de Blake Ridge (no sudeste dos EUA). [9] As erupções frequentes de metano poderiam produzir regiões de água espumosa que poderiam não dar sustentação suficiente aos barcos. Se formasse uma área deste tipo ao redor de um barco, este afundaria muito rapidamente sem aviso. Os experimentos no laboratório têm provado que as bolhas podem realmente afundar um barco em modelo de escala, devido à diminuição da densidade da água.
Falácia
Alguns escritores têm sugerido que este hidrato de metano liberado repentinamente na forma de bolhas gigantes de gás, com diâmetros comparáveis ao tamanho de um barco, poderia afundá-lo.[10]
Este fenômeno é fisicamente impossível.
Além disso, se fosse possível que se criasse uma bolha de gás metano desde o fundo do oceano, tal como é descrito, essa bolha gigante se romperia devido à grande pressão da água, e se converteria em várias bolhas menores antes de alcançar a superfície. Ao emergir, estas bolhas formariam uma grande turbulência, mas não tanta como pôr em perigo a sustentabilidade do barco. Ainda que as bolhas formadas em um tanque de laboratório possam ser grandes comparadas com um barco em modelo de escala, o efeito não pode ser comparado na natureza devido à relação entre as forças de tensão superficial e gravidade.
Explicações de quedas de aviões
O gás metano também poderia fazer com que os aviões caíssem. O ar menos denso faria com que os aviões perdessem sustentação.
Além disso, no altímetro do avião (que mede a altitude) é medida a densidade do ar. Como o metano é menos denso, o altímetro indicaria que o avião está subindo. O piloto que viajaria de noite ou entre nuvens (onde não é possível ver o solo), suporia que o avião está subindo, e reagiria descendo, fazendo com que o avião colidisse.
Além disso, o metano no motor arruinaria a mistura de combustível e ar. Os motores do avião queimam hidrocarbonetos (como a gasolina) misturados com o oxigênio que provêm do ar. Quando os níveis de oxigênio no ambiente diminuem bruscamente, a combustão poderia parar por completo, fazendo com que o motor desligue. Todos estes efeitos do gás metano tem sido demonstrados experimentalmente.
Listagem de eventos
• 1840 - Rosalie - embarcação francesa encontrada meses após o seu desaparecimento, na área do Triângulo das Bermudas, navegando com as velas recolhidas, a carga intacta, porém sem vestígios de sua tripulação.
• 1872 - Mary Celeste - Apesar do navio ter sido abandonado na costa de Portugal, ele teria antes supostamente batido em um recife perto da costa de Bermuda.
• 1880 - Atlanta - Fragata britânica, desapareceu em Janeiro, com 290 pessoas a bordo.
• 1902 - Freya - embarcação alemã, ficou um dia desaparecida. Saiu de Manzanillo, em Cuba no dia 3 de outubro. Foi encontrada no dia seguinte, no mesmo local de onde havia saído, porém sem nenhuma pessoa a bordo: todos os tripulantes desapareceram.
• 1909 - The Spray - pequeno iate do aventureiro canadense Joshua Slocum, que desapareceu nesta área.
• 1917 - SS Timandra - embarcação que iria para Buenos Aires que tinha partido de Norfolk (Virgínia) com uma carga de carvão, e uma tripulação de 21 passageiros. Não emitiu nenhum sinal de rádio.
• 1918 - Cyclops - embarcação carregada com 19.000 toneladas de aprovisionamentos para a Marinha Norte-americana, com 309 pessoas a bordo. Desapareceu a 4 de março em mar calmo, sem emitir aviso, mesmo dispondo de rádio.
• 1921 - Carroll. A. Deering - cargueiro que afundou no cabo Hatteras, cerca de 1000 km a oeste das ilhas Bermudas.
• 1925 - Raifuku Maru - embarcação que afundou em uma tempestade a cerca de 1000 km ao norte das ilhas Bermudas.
• 1925 - Cotopaxi - embarcação desaparecida próximo a Cuba.
• 1926 - SS Suduffco - embarcação que afundou em um furacão no triângulo.
• 1931 - Stavenger - cargueiro desaparecido com 43 homens a bordo.
• 1932 - John and Mary - embarcação desaparecida em Abril. Foi encontrada posteriormente à deriva, a cerca de 80 quilômetros das ilhas Bermudas.
• 1938 - Anglo-Australian - embarcação desaparecida em Março, com uma tripulação de 39 homens. Pediu socorro quando estava próxima ao Arquipélago dos Açores.
• 1940 - Gloria Colite - embarcação desaparecida em Fevereiro. Foi encontrada com tudo intacto, mas sem a tripulação.
• 1942 - Surcouf - submarino francês que foi atacado pelo cargueiro norte-americano Thompson Lykes perto do Canal do Panamá, cerca de 1800 km do triângulo
• 1944 - Rubicon - cargueiro cubano desaparecido em 22 de outubro. Foi encontrado mais tarde pela Guarda Costeira Norte-americana próximo à costa da Flórida.
• 1945 - Super Constellation - aeronave da Marinha Norte-americana desaparecida em 30 de Outubro, com 42 pessoas a bordo.
• 1945 - Voo 19 ou Missão 19 ("Flight 19") - esquadrilha de cinco aviões TBF Avenger, desaparecida em 5 de Dezembro.
• 1945 - Martin Mariner - hidroavião enviado na busca do Vôo 19, também desapareceu em 5 de dezembro, após 20 minutos de vôo, com 13 tripulantes a bordo.
• 1947 - C-54 - aeronave do Exército dos Estados Unidos, jamais foi encontrado.
• 1948 - DC-3 - aeronave comercial, desaparecida em 28 de dezembro, com 32 passageiros.
• 1948 - Tudor IV Star Tiger - aeronave que desapareceu com 31 passageiros.
• 1948 - SS Samkey - embarcação que afundou a 4200 km a nordeste do triângulo e a 200 km a nordeste dos Açores.
• 1949 - Tudor IV Star Ariel - aeronave que desapareceu no triângulo.
• 1950 - Sandra - cargueiro transportando inseticida, desapareceu em Junho e jamais foi encontrado.
• 1950 - GLOBEMASTER - Avião desaparecido em março. Era um avião comercial dos Estados Unidos.
• 1952 - YORK - Avião de transporte britânico. Desaparecido em 2 de fevereiro. Tinha 33 passageiros a bordo fora a tripulação. Sumiu ao norte do Triângulo das Bermudas.
• 1954 - Lockheed Constelation - aeronave militar com 42 passageiros a bordo que desapareceu no triângulo.
• 1955 - CONNEMARA IV - Desapareceu em setembro e apareceu 640km distante das bermudas, também sem tripulação.
• 1956 - MARTIN P-5M - Hidroavião desaparecido em 9 de novembro. Fazia a patrulha da costa dos Estados Unidos. Sumiu com 10 tripulantes a bordo nas proximidades do Triângulo das Bermudas.
• 1957 - CHASE YC-122 - Desaparecido em 11 de janeiro. Era um avião cargueiro com 4 passageiros a bordo.
• 1962 - Um avião KB-50 desapareceu em 8 de janeiro. Tratava-se de um avião tanque das Forças Aéreas dos Estados Unidos. Desapareceu quando cruzava o Triângulo.
• 1963 - MARINE SULPHUR QUEEN - Cargueiro que desapareceu em fevereiro sem emitir nenhum pedido de socorro.
• 1963 - SNO'BOY - Desaparecido em 1º de Julho. Era um pesqueiro com 20 homens a bordo. Nunca foi encontrado.
• 1963 - 2 STRATOTANKERS KC-135 desapareceram em 28 de agosto. Eram 2 aviões de quatro motores cada, novos, a serviço das forças aéreas americanas. Iam em missão secreta para uma base no Atlântico, mas nunca chegaram no local.
• 1963 - CARGOMASTER C-132 - Desaparecido em 22 de setembro perto das ilhas Açores.
• 1965 - FLYNG BOXCAR C-119 - Desaparecido em 5 de junho. Era um avião comercial com 10 passageiros a bordo.
• 1967 - WITCHCRAFT - Desaparecido em 24 de dezembro. Considerado um dos casos mais extraordinários do Triângulo. Tratava-se de uma embarcação que realizava cruzeiros marítimos. Estava amarrado a uma bóia em frente ao porto de Miami, Flórida, a cerca de 1600 metros do solo. Simplesmente desapareceu com sua equipe e um passageiro a bordo.
• 1970 - Milton Latrides - cargueiro francês que partiu de Nova Orleans em direção à Cidade do Cabo. Levava uma carga de azeite vegetal e refrigerante. Afundou no triângulo em Abril.
• 1973 - ANITA - Desaparecido em março. Era um cargueiro de 20.000 toneladas que estava circulando próximo ao Triângulo com 32 tripulantes a bordo.
• 1976 - Grand Zenith - petroleiro, afundou com pessoas e bens a bordo. Deixou uma grande mancha de petróleo que, pouco depois, também desapareceu.
• 1976 - SS Sylvia L. Ossa - embarcação que afundou em um furacão a oeste das ilhas Bermudas.
• 1978 - SS Hawarden Bridge - embarcação que foi encontrada abandonada no triângulo.
• 1980 - SS Poet - embarcação que afundou em um furacão no triângulo. Transportava grãos para o Egito.
• 1995 - Jamanic K - cargueiro que afundou no triângulo, depois de sair de Cap-Haïtien.
• 1997 - Iate - É encontrado um iate alemão.
• 1999 - Genesis - cargueiro que afundou depois de sair do porto de São Vicente; sua carga incluía 465 toneladas de tanques de água, tábuas, cimento e tijolos; informou de problemas com uma bomba um pouco antes de perder o contato. Foi realizada uma busca sem sucesso em uma área de 85.000 km² (33.000 milhas quadradas).
Outros eventos:
• Um Cessna 172 é "caçado" por uma nuvem, o que resulta em funcionamento defeituoso de seus instrumentos, com conseqüente perda de posição e morte do piloto, como informaram os passageiros sobreviventes.
• Um Beechcraft Bonanza voa para dentro de uma monstruosa nuvem cúmulo ao largo de Andros, perde o contato pelo rádio e logo recupera-o, quatro minutos depois, mas descobre que agora está sobre Miami, com mais vinte e cinco galões de gasolina do que deveria ter-quase exatamente a quantidade de gasolina que seria gasta pelo aparelho numa viagem Andros-Miami.
• Um 727 da National Airlines fica sem radar durante dez minutos, tempo em que o piloto informa estar voando através de um leve nevoeiro. Na hora de aterrissar, descobre-se que todos os relógios a bordo e o cronômetro do avião perderam exatamente dez minutos, apesar de uma verificação da hora cerca de trinta minutos antes da aterrissagem.

(simpatia da Wikipédia)

Unidos até aos 100...


O blog está muito parado.
As férias fazem mal a muita gente, eu incluido...
Abraços.

domingo, 11 de julho de 2010

UM PORTUGUÊS A TREINAR A SELECÇÃO DA GUINÉ BISSAU

Futebol: Norton de Matos é oficialmente treinador da selecção da Guiné-Bissau

10 de Julho de 2010, 17:46
   Bissau, 10 jul (Lusa) -- O técnico de futebol português Norton de Matos é oficialmente a partir de hoje o novo treinador da selecção de futebol da Guiné-Bissau com a assinatura formal do contrato até 2011.
   "É com grande orgulho que estou aqui hoje para formalizar um contrato, que no fundo só carecia de uma assinatura, porque o acordo já estava feito há dois meses", afirmou Norton de Matos, no final da assinatura do contrato.
   "É uma grande honra, um grande orgulho poder abraçar este desafio, poder abraçar verdadeiramente com garra aquilo que são os objectivos de futebol da Guiné e poder participar, e espero que com sucesso, numa nova via no desporto da Guiné-Bissau através do futebol", sublinhou.
   "Evidentemente que o mais fácil neste momento são palavras, são promessas, enfim todos nós gostaríamos de estar no CAN e eu estou aqui porque acredito, mas evidentemente há um caminho difícil para percorrer, um caminho cheio de obstáculos, que nós vamos querer ultrapassar", afirmou o técnico português.
   "Como já disse anteriormente não vim para a Guiné-Bissau para ter um emprego, vim para a Guiné para ter um desafio e quero ganhar esse desafio", salientou.
   "Uma das razões que me levaram a aceitar este desafio, e muitas pessoas me chamaram não direi de louco, mas um bocado inconsciente de aceitar o projecto de uma equipa que em termos oficiais há 10 anos não ganha nenhum jogo, mas se o fiz foi porque vi da parte da federação e do governo vi paixão, interesse e dedicação", disse.
   Norton de Matos, de 56 anos, vai ter como principal missão organizar a selecção de futebol guineense e preparar a fase preliminar de qualificação para a Taça das Nações Africanas (CAN) de 2012.
   A selecção da Guiné-Bissau entre em campo a 4 de Setembro com o jogo contra o Quénia, da primeira jornada de qualificação para o CAN no Gabão e na Guiné Equatorial.
MSE.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


   Luís Maria Cabral Norton de Matos nasceu em Lisboa, a 14 de Dezembro de 1953. Actualmente é o treinador do Étoile Lusitana do Senegal. Já treinou o Sporting Clube de Espinho, o Salgueiros e o Vitória Futebol Clube. Ele é sobrinho-bisneto do General José Norton de Matos.

   Depois de ter dado os primeiros passos nas camadas jovens do Grupo Desportivo Estoril Praia foi enquanto júnior para o Benfica, onde se sagrou campeão nacional da categoria.
   Em 1972/73, foi promovido à equipa sénior do Benfica, mas não teve qualquer oportunidade na primeira equipa, rumando, na temporada seguinte, por empréstimo, à Académica, onde tentou, sem sucesso, ingressar no ensino superior. Em 1974, regressaria ao Benfica, mas a falta de oportunidades acabaria por o levar a outros clubes: Estoril, Atlético e Belenenses, numa carreira em crescendo, que lhe abriria as portas do Standard Liège, emblema belga que representou entre 1978 e 1981, somando, em três épocas, 20 golos, em 87 jogos, entre Campeonato, Taça e Competições europeias. Em 1981, regressou a Portugal, para representar o Portimonense, onde se manteve até 1984. Acabou por ser nessas três épocas um dos principais responsáveis pelas boas carreiras dos algarvios na divisão maior do futebol português, vencendo prémios de regularidade e de jogador do ano da imprensa desportiva nacional em 1981/82.
   Em 1984, abandonou em litigio o clube, e apesar de se ter falado num eventual interesse do Benfica, assinou pelo Belenenses, onde jogou duas temporadas. O ponto final na sua carreira deu-se na Amadora, ao serviço do Estrela, em 1986/87. Ao todo, foi internacional português em 8 ocasiões: 5 pela Selecção AA e 3 repartidas entre olímpicos, esperanças e júniores.
   Em 1989/90, Luís Norton de Matos iniciou a sua carreira como treinador no Atlético. Uma equipa maioritariamente composta por jovens, onde Camberra e Vinha viriam a ser os únicos jogadores a chegarem à divisão maior do nosso futebol. A estreia como técnico durou pouco, já que abandonou o clube ainda antes do final de 1989. O passo seguinte foi a Selecção Nacional, onde viria a trabalhar com António Oliveira, na selecção de Esperanças, também sem grandes resultados. Em 1991 rumou ao Barreirense, acabado de cair na 2ªB, onde se manteve durante duas temporadas: na primeira época, não foi além de um modesto 11º lugar, seguindo-se um 3º lugar, em 1992/93. Do plantel, sem grandes nomes, acabaram por ser os centrais Fonseca e Duca, ainda em início de carreira, a atingirem maior projecção no futebol português.
   Após abandonar o Barreirense, iniciou a temporada 1993/94 sem clube, mas rapidamente encontrou colocação: Quinito, com quem curiosamente trabalhará em Setúbal, foi despedido do Sp. Espinho após um decepcionante início de campeonato na Liga de Honra, mas Norton de Matos esteve longe de conseguir colocar o clube na rota do regresso à SuperLiga, acabando por cair num modesto 14º posto, com a manutenção apenas a ser garantida nas últimas jornadas. Na temporada seguinte, ainda em Espinho, promoveu uma reformulação no plantel, que conduziu a um campeonato tranquilo: 9º lugar final. Registam-se as suas apostas em dois talentosos jovens formados no clube - Pedro e Cardoso -, como também em Bolinhas e Artur Jorge, que, em conjunto, valeram 23 golos em 1994/95.

domingo, 4 de julho de 2010

Bissassema - texto do ex-alferes Trabulo, hoje Coronel:



Com a gentileza do Joaquim Caldeira, da CCAÇ 2314, transcrevemos este seu artigo, que relata o que se passou no desastre de Bissassema, em Fevereiro de 1968.


Conjunto João Paulo e o Alferes Rosa
Hoje vou recordar um dos mais terríveis e tristes dias que vivemos em Tite.


O conjunto João Paulo estava em Tite quando chegámos da Operação " Velha Guarda" em 31Jan/01Fev68 que efectuamos na região de Bissássema e Banaussa e deixámos em Bissássema o Alferes Rosa, da CART 1743, com e seu pelotão de europeus e mais 3 pelotões de milícias, estes armados de mauser; para guarnecer e controlar a região de Bissássema pois esta situava-se em frente de Bissau do outro lado do rio Geba. Pensou-se que ocupar Bissássema não parecia ser muito difícil. Tratava-se de uma tabanca de onde as forças do PAIGC tinham desaparecido sem deixar rasto. Foi nesta operação que tivemos os primeiros militares feridos: o Augusto José Rebouta e o Manuel Branco, na região de Brandãozinho. O conjunto João Paulo era, na altura, um conjunto de renome nacional e foi a Tite para dar um espectáculo para "levantar a morar das tropas" o que pelos vistos não se verificou. Viram, foi os horrores e amargura de uma guerra e nunca lhes passou pela cabeça o que iriam viver e presenciar na sua vida de cantores e de militares. Encontram-se na foto tirada com os outros oficiais junto ao monumento da parda do quartel de Tite.


Diz a História da Companhia:


" Depois do ataque IN, em 030000FEV68, a BISSÁSSEMA, as posições das NT que se encontravam naquela tabanca ficaram desguarnecidas.


Encontrando-se esta C. Caç. em TITE, recebeu ordem para se deslocar para BISSÁSSEMA a fim de socorrer as NT que se encontravam nessa tabanca. Á chegada a BISSÁSSEMA, verificou-se que o IN já havia retirado, apenas se encontravam na tabanca um pequeno número de elementos da população. Foi dada ordem a esta Companhia para guarnecer BISSÁSSEMA a fim de proteger a população."


Tinham apenas passado 19 dias da nossa permanência na Guiné. Em consequência da forte flagelação, o IN na madrugada de 3 de Fevereiro de 1968 ocupou Bissássema, tendo feito prisioneiros o Alf. Rosa e mais dois militares e os restantes puseram-se em debandada para salvar a vida. Na retirada desapareceram um furriel e sargento da milícia de Tite que mais tarde foi encontrado morto no rio Geba. No percurso para Bissássema deparámos com a terrível visão do que tinha acontecido aos nossos camaradas.


Ainda hoje temos nos nossos olhos o doloroso estado em que se encontravam na fuga para Tite, bem como as lágrimas que lhes vimos na face, os olhos cobertos de lama e a maioria descalços e rotos ou mesmo nus, parecendo figuras de filmes de terror, apenas com forças para agarrarem desesperadamente a G3, a sua própria e única salvação para manter a vida, quando em redor somente havia a morte...


Pela meia-noite começou um ataque do PAIGC, meia hora depois o tiroteio parecia ter acabado. Foi esperança de pouca dura, pois logo a seguir começou um novo ataque, a força do PAIGC entrou dentro do quartel lançando granadas e semeando o pânico. Abalado com a explosão de uma granada, António Rosa e dois soldados, Capitulo e Contino,  todos da CART 1743, foram apanhados à mão. Na noite de 21 de Novembro de 1970, no decurso da operação "Mar Verde" portugueses na Guiné-Conacri irão ser libertados e transportados em navios de guerra até aos Bijagós e daqui para Bissau e depois Lisboa. Segue-se o regresso a Abrunhosa-a-Velha do António Júlio Rosa.


Joaquim Caldeira
.

"Marquês" José Pinho Costa

A heráldica portuguesa está mais rica e prestigiada.
O Costa, resultado da sua "imensa obra" lá para os lados de São Paulo e ao fim e ao cabo pelo mundo inteiro desde o Dubai às Américas, não esquecendo as Ásias menor, central e maior é motivo de homenagem pelo nosso companheiro Justo.
Aqui está o resultado - um belo brasão, a condizer com o "Marquês José Pinho Costa".
Abraços dos teus companheiros.
______________________________________________


Amigos!
De regresso á Pátria depois de “outras” aventuras por terras de Santa Cruz… e esta rapaziada cheia de imaginação logo procuraram criar um “brasão” !!! Este Justo tem cada uma rrsss!!!!!
Vou guardar como recordação. Agora sou Marquês… outro amigo aqui na minha terra costuma chamar-me “Barão” tudo inveja rrrrriiisssoosss!!!!!
É o que acontece a um gajo como eu que está viúvo hà 17 anos! Então já que a vida não foi o que eu mais desejava…. Vou aproveitando a “liberdade” enquanto a saúde me não abandonar…

Bom o pior é que agora de momento não tenho nada em vistas… parece que só me safo no Inverno e Primavera rrrsssss!!!
Boas férias para quem puder!

Abraça-vos
Costa

Sporting Club de Portugal

Companheiros
Nem só de tropa vivem os antigos combatentes e não é nosso costume falar de futebol (a par da politica e da religião, são tabus...) mas não resisto a publicar este resumo da história do Sporting, que me foi enviada por uma grande amigo de Peniche, Francisco Germano Vieira.
Convém dizer que não é o meu club e por isso estou à vontade para o fazer.
Quem achar mal pode enviar também a história do seu club do coração.

SPORTING CLUBE DE PORTUGAL
- FACTOS INDESMENTÍVEIS -
* POR: Bernardes Dinis.

1. O SPORTING é o único Clube no Mundo que, neste momento, tem dois Museus oficiais, um em Lisboa, outro em Leiria. Em Portugal, actualmente, mais nenhum clube tem Museu e alguns nem sala de troféus têm.

2. O primeiro futebolista português a jogar numa selecção da Europa foi José Travassos (o saudoso «Zé da Europa») em 13 de Agosto de 1955, quando a selecção da Europa ganhou à Grã-Bretanha, por 4-1.

3. O SPORTING é, neste momento, o Clube da Europa com mais troféus no seu eclectismo. Tem 20.000 troféus, todos catalogados, arrumados e devidamente estruturados.

4. O jornal SPORTING, denominado, nos primeiros anos, «Boletim do Sporting» (primeiro número datado de 31 de Março de 1922) e que, na altura, saía quinzenalmente, é o jornal mais antigo de todos os clubes do Mundo.

5. O SPORTING é, actualmente, o único Clube do Mundo que se pode orgulhar de ter dois futebolistas formados no Clube e eleitos melhores do Mundo pela FIFA: Luís Figo e Cristiano Ronaldo.

6. O SPORTING, o Real Madrid e o Barcelona são os clubes da Europa com mais participações nas Taças Europeias de futebol. Os «leões» apenas por uma vez falharam a presença nas competições internacionais.

7. O Barcelona tem, actualmente, 41 títulos europeus em todas as modalidades, o Real Madrid tem 23 e, o SPORTING, tem 22. O SPORTING tem 15 títulos em atletismo, 5 em hóquei em patins, 1 em futebol e 1 em andebol.

8. Em qualquer dos títulos europeus conquistados o SPORTING ainda hoje tem recordes vigentes. No atletismo, o SPORTING tem 3 feitos notáveis: é o único clube europeu que, até ao momento, ganhou a Taça dos Campeões Europeus de Pista e a Taça dos Campeões Europeus de Crosse. O SPORTING ganhou, por 2 vezes, 6 Taças dos Campeões de Crosse (Corta-Mato) consecutivas; é o Clube com mais títulos europeus na modalidade de atletismo: 14 de crosse e um de pista. No hóquei em patins, tem 2 feitos ainda vigentes: o SPORTING é, neste momento, o único clube na Europa que ganhou as 3 competições europeias: 1 Taça do Campeões Europeus, 3 Taças das Taças e 1 Taça CERS. O SPORTING possui ainda o recorde de goleadas nas taças europeias: 33-1 ao H. Gujan, de França, nos quartos-de-final da Taça CERS de 1983/84, que os «leões» haveriam de conquistar frente ao Voltregá. No futebol, o SPORTING tem ainda 2 recordes vigentes: a maior goleada de sempre nas competições europeias (16-1 ao Apoel); o recorde de golos num só jogo – 6 – de Mascarenhas, também no encontro da Taça das Taças de 1963/64, frente ao Apoel de Chipre.

9. O SPORTING é o Clube da Europa que tem mais atletas com títulos de Campeão Europeu, Campeão Mundial e medalhados em Jogos Olímpicos. A seguir ao Barcelona, o SPORTING é o Clube europeu com mais atletas olímpicos: 109 atletas.

10. A Academia SPORTING é a melhor Academia de futebol do Mundo, seguindo-se a Academia do Ol. de Lyon e a do Ajax de Amesterdão.
.

sábado, 3 de julho de 2010

AINDA O ANIVERSÁRIO DO NOSSO PEDRO E DO SR. ZÉ EM MONTES ALTOS


Ele, há dias, assim . . .

Em que, embora ambidestro, simile os políticos histriónicos cá do burgo – patética sina genética que, tal carraça, se nos colou, o, a todo o custo e acima de tudo, alcandorar-se ao que se não é, ser-se, em simultâneo, duma opinião e da contrária, consoante a circunstância -, me apetece “chutar”, como o celebérrimo ex-“jogateur”, com o pé mais à mão.
Antes que me lembrem, os políticos vão dando uma no cravo e outra na ferradura, seguramente, porque não estou quieto com a pata.
Com excepções, como vimos, ora, nos Montes Altos e todos conhecemos, ainda, um pouco por todo o lado.
Solidariedade, a troco, apenas, do bem-estar do próximo.
Feliz, em comunhão com a transparente felicidade do Pedro e dos que tiveram o privilégio de se lhe associar e acalorar o dia de aniversário.
Feliz, enfim, ao saber que estão em boas mãos os cuidados de que carece, o que, certamente, já merecia e o centro social de Montes Altos e o seu quadro humano, primorosamente, lhe proporcionam.
O que não pôde ser no meu caso. Dificuldades, inerentes à condição limitativa de um reformadito, ostracizado e mal pago, impedem veleidades quilométricas extensas, como almejava.
Se, por sortilégio, como ao Pica e ao Mestre, um na saga retórico/cívica, outro lá para os lados da Inglamanha, a providência me dotasse, com uma dona Tom Tom, extra, para levantar o astral e amenizar as agruras quotidianas, talvez arriscasse.
Estou intragável, de raciocínio ressabiado e torturante. Para desanuviar . . .
Época daquela caterva de exames médicos que, na nossa recessa juventude, são aconselháveis.
No urologista, após aquele toque rectal, em que, com luva, enfia o dedo pelo “of de guines” arriba, sentenciou o homem (ganda médico !):
Nem um jovem de 30 anos, apresenta índices tão saudáveis! Terapia: amor, amor e muito amor e nada de quininos. Estão a manjar o jeito que dava, agora e em vez da SEMPA, uma dona tom tom ?! . . .
Vou mas é para vale de lençóis. Já não há pachorra para aturar este arrivista, dirão.


Um bom fim de semana.
Hipólito


E o nosso Pedro, Sr. Zé em Montes Altos... disse:

Obrigado ou Hipolito e vê lá quando me podes visitar para um
forte Abraço
Pedro