Especado, aqui, tal a “daqui fala a Marta “, já meio “roufenho”, de tanto perorar ao telefone, à espera que chova, decidi dedilhar o que, na circunstância, vier ao sabor da mona . . Triste e desiludido, como também confessa o Justo, no seu autêntico e bem traduzido pensamento, e com muita acuidade nas premissas e conclusões, direi eu . . . Quanto a mim, com uma patologia mais agravada. Além do triste e desiludido, acrescento adredemente obnubilado, o que traduzido dará, mais ou menos, aparvalhado. E, porquê? Viram, pela certa, como eu, a pose dos mastigantes, tais latifundiários de outrora, de casaco e mãos nos bolsos, com cinismo de capatazes, a desdenhar do árduo trabalho, como já referi, na geira dos campos do Mestre, com quem estou, adianto, de relações meias “côrtas”. Simplesmente, por ciumeira, segundo o casmurro (que nã vem, nã vem e nã vem ao almoço) . . . Induzidos, alvitro eu, pelas achegas do Justo, a comemorar o 24 de Abril, para eles, porventura, de saudosa memória, à mesa, com copinhos eróticos, quiçá, única função gustativa, activa, que lhes sobeja?!!! Andarão por ínvios caminhos ou, pelo contrário, fará parte de uma postura estratégica pró-activa, pressentindo a mudança, infalível e tardia, dos ventos da história ? E, para cúmulo, preparados para reincidir, ora, em breve, aqui para os lados das tabancas nortenhas, como, velada e manholasmente, vão insinuando . . . E, palpita-me, com um reforço de peso, como aliado, ainda mais do norte . . . Estou para ver. No que estarão equivocados, obviamente. A que porta vêm bater! . . . A vida está difícil, reformadito, teso como um birote, nem para mandar cantar um cego, quanto mais para devaneios gastronómicos mais ousados . . . Para que conste. Como nota de rodapé O n/alfero capelão confirmou a sua presença no almoço e, adiantando serviço, ofertou-me, duas garrafolas de vinho, duma categoria muito superior, mas muito, ao que, alguns mânfios, surripiavam lá por Tite e de que, nem que chovam canivetes, desta vez, sequer sentirão o cheirinho . . . Fechado a sete chaves, o precioso néctar, convicto de que outras (botelhas) se seguirão . . . Iremos ter a primeira presença nos n/almoços/convívio, para já e pelo menos, dos:
- Francisco Silva, das TMS, que está em França;
- Fernando da Cruz Santos, mecânico em Tite, e que também está em França;
- Joaquim Barbosa de Oliveira, de V. N. de Famalicão;
- José Florindo da Silva, de Alvaiázere;
- Cândido Teixeira, de V. N. de Famalicão.
- O Isac de Paiva comunicou que, por motivos de saúde, não pode comparecer.
Desculpem o devaneio e até dia 8, se se dignarem aparecer (até hoje, 57 guerreiros inscritos, num total de 110 convivas). Hipólito
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