34º almoço em 2025 - Figueira da Foz - Quinta da Salmanha.
“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”
(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).
-
"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"
(José Justo)
-
“Ninguém desce vivo duma cruz!...”
"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"
António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente
referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar
-
“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”
Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.
---
"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."
Não
voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui
estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.
Ponte de Lima, Monumento aos Heróis
da Guerra do Ultramar
Bom dia amigos
Para aqueles que preferem ir a Penafiel de comboio, venho novamente falar-vos dos respectivos horários, agora com carácter definitivo. . Então aqui vai: • Na gare do Oriente apanhamos o comboio das 7 da manhã, que chega a Campanha às 9:46
Talvez seja melhor comprarmos os bilhetes de ida e volta Oriente/Penafiel - Penafiel/Oriente.
• No regresso apanhamos o comboio em Penafiel às 17:47 que chega a Campanha às 18:25 e logo de seguida às 18:47 apanhamos o comboio para Lisboa, onde chega às 21:22.
Não é preciso confirmar nada comigo. Basta aparecer antes das sete para ter tempo de comprar o bilhete.
PARA JÁ ESTÃO CONFIRMADOS EU , O RÉGUA E O ARRABAÇA.
Um abraço. .
Especado, aqui, tal a “daqui fala a Marta “, já meio “roufenho”, de tanto perorar ao telefone, à espera que chova, decidi dedilhar o que, na circunstância, vier ao sabor da mona . . Triste e desiludido, como também confessa o Justo, no seu autêntico e bem traduzido pensamento, e com muita acuidade nas premissas e conclusões, direi eu . . . Quanto a mim, com uma patologia mais agravada. Além do triste e desiludido, acrescento adredemente obnubilado, o que traduzido dará, mais ou menos, aparvalhado. E, porquê? Viram, pela certa, como eu, a pose dos mastigantes, tais latifundiários de outrora, de casaco e mãos nos bolsos, com cinismo de capatazes, a desdenhar do árduo trabalho, como já referi, na geira dos campos do Mestre, com quem estou, adianto, de relações meias “côrtas”. Simplesmente, por ciumeira, segundo o casmurro (que nã vem, nã vem e nã vem ao almoço) . . . Induzidos, alvitro eu, pelas achegas do Justo, a comemorar o 24 de Abril, para eles, porventura, de saudosa memória, à mesa, com copinhos eróticos, quiçá, única função gustativa, activa, que lhes sobeja?!!! Andarão por ínvios caminhos ou, pelo contrário, fará parte de uma postura estratégica pró-activa, pressentindo a mudança, infalível e tardia, dos ventos da história ? E, para cúmulo, preparados para reincidir, ora, em breve, aqui para os lados das tabancas nortenhas, como, velada e manholasmente, vão insinuando . . . E, palpita-me, com um reforço de peso, como aliado, ainda mais do norte . . . Estou para ver. No que estarão equivocados, obviamente. A que porta vêm bater! . . . A vida está difícil, reformadito, teso como um birote, nem para mandar cantar um cego, quanto mais para devaneios gastronómicos mais ousados . . . Para que conste. Como nota de rodapé O n/alfero capelão confirmou a sua presença no almoço e, adiantando serviço, ofertou-me, duas garrafolas de vinho, duma categoria muito superior, mas muito, ao que, alguns mânfios, surripiavam lá por Tite e de que, nem que chovam canivetes, desta vez, sequer sentirão o cheirinho . . . Fechado a sete chaves, o precioso néctar, convicto de que outras (botelhas) se seguirão . . . Iremos ter a primeira presença nos n/almoços/convívio, para já e pelo menos, dos:
Desculpem o devaneio e até dia 8, se se dignarem aparecer (até hoje, 57 guerreiros inscritos, num total de 110 convivas). Hipólito
Recordar o 25 de Abril
!!
odos os passos desse dia de Abril.
r.
inaria a longa guerra de 13 anos no Ultramar, que tanta dor e morte semeou em dezenas de milhares de famílias, mau grado as consequências trágicas da descolonização, que a história julgará.
ens que tem finalmente feito um pouco de história sobre esses conturbados tempos.
o partidária.
excessos e injustiças de todos os sectores políticos.
ez (e única) a um comício na enorme Praça de touros do Campo Pequeno, repleta de fervorosos militantes.
nos campos, e fora deles.
Corrupção generalizada e impune a todos os níveis, desemprego, desmotivação;
gerações ?
s medicamentos vitais, “esquecendo” os outros por não os poder pagar.
er.
enas de profissionais.
Romano.
xcessiva pelas roupas de marca, com preços superiores mil por cento ao seu real valor.
bril Novo, do finalmente “Avril au Portugal”. “Saudade é a permanente presença da ausência”...
É esta a minha maneira de estar na vida. Nunca me arrependi.
s”?
to a todos que me proporcionaram viver este dia, em especial para um grande Homem, que é dos que mais arriscou e foi tão injustamente esquecido:
Meus amigos
Trazemos hoje ao blog com a devida vénia, um artigo publicado no Badaladas sobre o ex-alferes Moreira da CART 1690 em que ele lidera uma petição ao parlamento acerca dos ordenados e prémios dos gestores publicos..
Será mais uma luta inglória, mas pelo menos reconhecemos que ir ao Ultramar transmitiu a muitos de nós verdadeiros valores de solidariedade, de justiça social e de preocupação com os que menos têm.
Bem haja e que tenha sucesso.
--------------------------
Da Poetisa Maria Laura Madeir:
Cai bem a uma cidade que evolui a voz dos cidadãos que exprimem um ideal, ou uma ideia que sabem defender. Nada mais defensável que a petição lançada pelo ex-alferes António Moreira. É simplesmente aberrante que um país, onde as desigualdades são as maiores de todos os países da Europa, tente superar as dificuldades de uma gestão ruinosa através de cortes cegos nos rendimentos dos menos contemplados, ou mais pobres...
Independentemente dos partidos, haja para todos uma consciência cívica que seja ao menos digna de um projecto democrático, justo e humanizante.
24 de Abril de 2010 01:25
-------------------------------
De António E. :
Não conheci o Dr António Moreira na Guiné. Sou mais novo, e tive o privilégio de cumprir o serviço militar em tempo de paz. Se o tivesse de fazer em guerra certamente teria muita honra em servir no mesmo batalhão que o meu amigo António Moreira.
Como torreense que sou, e sabendo que grande parte destes bravos do batalhão não são de Torres Vedras, gostaria de deixar um testemunho.
Para além do orgulho que certamente terão em ter servido a pátria no batalhão do Alferes Moreira, podem também orgulhar-se de um que foi dos vossos, e que tem sido para além de brilhante advogado, um cidadão interventivo e com relevantes serviços prestados à sociedade civil. É assim que se faz a diferença. Em vez do botabaixismo fácil, António Moreira é um homem de causas justas e intervenções oportunas.
Obrigado
AE
Homenagem ao Mestre com esta linda foto do seu Alentejo, mais própriamente da Festa das Flores de Campo Maior.
O Mestre amanhã vai receber quatro mastigantes no seu Monte Fialho, em Mértola.
A todos desejamos bom almoço e que tudo corra bem.
Desejamos também as melhoras da sua esposa.
Um abraço Mestre.
O Pica sempre atento, envia-nos este interessante artigo de Eça de Queiroz, datado de 1871...
EÇA DE QUEIROZ escreveu em 1871
"Estamos perdidos há muito tempo... O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada.
Os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida.
Ninguém se respeita.Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos.
Ninguém crê na honestidade dos homens públicos. Alguns agiotas felizes exploram.
A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia.
O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente.
O Estado é considerado na sua ação fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.
A certeza deste rebaixamento invadiu todas as consciências.
Diz-se por toda a parte, o país está perdido!
Algum opositor do atual governo?
NÃO!"
http://www.parlamento.pt/Legislacao/Paginas/ConstituicaoRepublicaPortuguesa.aspx
http://www.gapminder.org/world/
http://www.pordata.pt/azap_runtime/ Esperamos que para vós tenha interesse.
Abraços.