33⁰ Almoço anual do BART 1914, em 15 de junho de 2024, no restaurante Vianinha Catering, em Santa Marta de Portuzelo. Organizador Daniel Pinto e seu filho Rui Pinto.
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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”
(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).
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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"
(José Justo)
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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”
"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"
António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente
referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”
Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."
Não
voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui
estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.
Ponte de Lima, Monumento aos Heróis
da Guerra do Ultramar
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quinta-feira, 10 de junho de 2010
Os Antigos Combatentes e o Dia de Portugal
10 de Junho de 2010, Dia de Portugal
“António Barreto quer todos os veteranos de guerra tratados como iguais.
António Barreto usou da palavra na sessão solene das cerimónias do 10 de Junho para lançar uma crítica ao Estado e ao povo português devido à forma como tratam os seus antigos combatentes. O presidente da Comissão das Comemorações do Dia de Portugal pediu a eliminação das diferenças entre bons e maus soldados.
Numa cerimónia do 10 de Junho em que pela primeira vez os antigos combatentes desfilaram na cerimónia militar oficial do Dia de Portugal, António Barreto deixou um lamento: "Portugal não trata bem os seus antigos combatentes, sobreviventes, feridos ou mortos".
Neste capítulo, Barreto apontou a "omissão do Estado" como responsável pelo "esquecimento" e a "indiferença" a que são votados alguns dos antigos combatentes, mas não deixou de fora as responsabilidades do povo português.
O povo português é "parco em respeito pelos seus mortos", verberou o presidente da Comissão das Comemorações do Dia de Portugal.
Iguais no respeito e na memória.
No seu discurso, António Barreto considerou que o Estado é pouco "explícito no cumprimento desse dever" de respeito pela memória dos mortos, instando as entidades oficiais a "eliminarem as diferenças entre bons e maus soldados, entre veteranos de nome e veteranos anónimos, entre recordados e esquecidos".
Para Barreto, um antigo combatente não pode ser tratado como "colonialista", "fascista" ou "revolucionário", apenas como "soldado português".
"Está aberta a via para a eliminação de uma divisão absurda entre portugueses. Com efeito é a primeira vez que, sem distinções políticas, se realiza esta homenagem de Portugal aos seus veteranos", declarou António Barreto, referindo-se à integração dos antigos combatentes no desfile militar das cerimónias que decorreram em Faro.
"Independentemente das opiniões de cada um, para o Estado português todos estes soldados foram combatentes, são hoje antigos combatentes ou veteranos, mas sobretudo, são iguais. Não há entre eles, diferenças de género, de missão ou de função. São veteranos e foram soldados de Portugal", acrescentou o presidente das comemorações. “
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