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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”


(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).

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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"

(José Justo)

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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”

"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"

António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente

referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar

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Eles,
Fizeram guerra sem saber a quem, morreram nela sem saber por quê..., então, por prémio ao menos se lhes dê, justa memória a projectar no além...

Jaime Umbelino, 2002 – in Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, em Torres Vedras
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”

Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.

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Sem fanfarra e sem lenços a acenar, soa a sirene do navio para o regresso à Metrópole. Os que partem não são os mesmos homens de outrora, a guerra tornou-os diferentes…

Pica Sinos, no 30º almoço anual, no Entroncamento, em 2019
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."

Francisco Silva e Floriano Rodrigues - CCAÇ 2314


Não voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.

Ponte de Lima, Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar


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quarta-feira, 30 de junho de 2010

A comemoração dos 65 anos do Pedro, nos Montes Altos.



Os 65 anos do Pedro
Ainda não eram nove horas e já o Guedes, Pica, Carlos reguila, esposa e a "Dona Tom Tom", estavam a caminho dos Montes Altos.
"D. Tom Tom" é uma senhora muito simpática, que conhece tudo quanto é estrada nacional, auto estrada e caminhos de cabras. Nada lhe escapa.
Se passamos dos 90 logo toca a campainha e o galo canta. Se tiramos o pé do acelerador, volta com a mesma cantilena. Até sabe quantos quilómetros faltam para chegar ao Mestre, sem nunca o ter conhecido. O galo e a campainha não se cansam na sua labuta alertante, para que a condução seja o mais confortável possível e bem sucedida.
Mas desconfio que há ali um caso entre ela e o Pica, pois ele não a largava.
Foi uma companhia agradável a desta senhora e está já convidada para a próxima.

Mas mal sabíamos a caloraça que aí vinha - 43 graus no seu pico máximo.

Por voltas das 11:30 chegamos ao ponto de encontro com o Mestre, na rotunda de Mértola.
Logo aí levamos um ralhete porque devíamos ter vindo por aquele lado e não pelo outro e porque passamos por ele e não o vimos… etc etc etc.
Já na companhia do Mestre e da esposa D.Conceição e depois de termos dado duas voltas à rotunda de Mértola, não sei se para despedida ou se porque o Mestre tinha saudades, lá seguimos rumo à Mina de São Domingos ao encontro do Ramos.
Quando lá chegamos, mais outro ralhete – então vocês vieram por baixo, deviam ter vindo direitos a Serpa, poupavam 30 ou 40 kms. (feitas as contas no fim da viagem poupamos uns 2 ou 3 kms apenas. ...)
O Mestre mete a colherada – não ligues o Ramos não sabe o que está a dizer… Não poupam quilómetros nenhuns e o caminho é mau.
Dois alentejanos castiços, cada um puxando para seu lado sem dar abébias ao outro. Mas às vezes as coisas roçam o azedo…
Quando chegamos à Mina estava também lá o Traquino e esposa, que é mais um dos recuperados, que já não víamos há muitos anos e que vive em Silves.
Mostrou-nos, orgulhoso, uma foto da sua bela e pequenina netinha com seis anos.

Por volta do meio dia chegamos aos Montes Altos. E lá estava o Pedro que, sem saber que nós íamos ao seu aniversário, como bom algarvio que é estava meio desconfiado. E mal viu o carro do Ramos e do Mestre, logo apercebeu que estavam ali os seus amigos.
Foi uma alegria. Toda a gente a dar-lhe os parabéns, tendo vindo ao nosso encontro o Sr. Diogo Sotero, excelente orientador de toda aquela equipa que trabalha naquela maravilhosa casa e que tanto bem tem feito ao nosso amigo Pedro.

Não esquecemos que o Pedro vivia no cartão, no Algarve, trabalhava sem que lhe pagassem, não tinha nada e foi encaminhado pelo jovem Mário para os Montes Altos, onde o Pedro adquiriu dignidade, conforto e bem estar, dando agora, verdadeiro valor à vida. Melhor das noticias – até já toma banho sozinho. Diogo Sotero, ao contar isto era, é, um homem feliz.

Bem mas veio o almoço, depois de cumprimentarmos todos os funcionários que naquela altura estavam nos Montes Altos.
E o almoço, confeccionado pelas senhoras dos Montes Altos, foi uma delicia – cozido de grão. E o que é o cozido de grão, isto para os ignorantes que não puderam lá ir?. É estufado de grão cozido, massinhas tipo cotovelo, carnes de diversas qualidades, hortelã, chouriço, muito bem temperado e apurado sem estar salgado.
Para a malta do norte, este prato é uma espécie de “Rancho”.
Uma maravilha. Foi de comer e chorar por mais. Parabéns à equipa da cozinha.
A rematar, sobremesas várias e o bolo de aniversário regado com champanhe delicioso, tendo-lhe sido cantados os parabéns.
O Pedro teve direito a beber um pouco de vinho e a fumar o seu cigarrinho.
No fim foi a abertura das prendas e aí o Pedro discursou um pouco e chorou de alegria.
Falta dizer que almoçamos ao ar livre – numa mesa estávamos nós (Diogo Sotero, Guedes, Ramos, Mestre e esposa, Pica, Pedro, Carlos Reguila, esposa, Traquino, esposa, noutra estavam as senhoras funcionárias e numa outra os funcionários.
Tínhamos aceite este convite para os anos do Pedro, combinando com o Sr. Diogo Sotero, comparticiparmos nas despesas do almoço.
Não quis nada. Disse que a despesa estava paga e o melhor pagamento foi nós estarmos lá, naquele dia especial para o Pedro e para os Montes Altos.

Entretanto houve os telefonemas daqueles que não podendo vir, não esqueceram o acontecimento – Hipólito, Contige, Cavaleiro, Victor Barros, Amador. Peço desculpa se me esqueço de alguém.

Ao encetarmos os preparativos para a despedida, começou a outra saga – o Mestre queria que fossemos lanchar a sua casa. Dizia a esposa que tinha lá um alguidar de carne à nossa espera.
Mas nós tínhamos prometido uns aos outros, ao partir de Setúbal, que vínhamos a tempo de ver o futebol em casa e por isso tivemos que recusar a boa vontade do casal Mestre.
Mas também, quem é que depois dum almoço daqueles nos Montes Altos, tinha barriga para uma alguidarada de carnes? Impossível.

Voltamos a ouvir os ralhetes do Mestre e do Ramos – vai por aqui que é melhor, vai por ali que é mais perto. Em que ficamos? - Óh Guedes não ligues ao Ramos. Óh Pica não ligues ao Mestre.
Resolvemos ir por outro caminho diferente da ida e assim seguir o conselho do Ramos, contra a vontade do Mestre. Fomos atrás dele até Moura e depois seguimos o nosso caminho.

Ao fim e ao cabo acho que Portugal perdeu com a Espanha, como castigo por não termos ido lanchar com o Mestre, mas desculpa amigo, fica para a próxima.

Bebemos uma aguinha num tipico café alentejano de beira da estrada, onde fiz o meu euromilhões e chegamos a bom porto, em Setúbal, à hora marcada pela "Dona Tom tom".

Reiteramos por fim os nossos agradecimentos eternos à equipa dos Montes Altos na pessoa do Sr. Diogo Sotero, ao jovem Mário que o encaminhou na vida, às funcionárias/funcionários que tudo fazem para que o Pedro e os outros utentes, se sintam melhor ali do que estavam nas suas próprias casas ou a viver no cartão.

Como nota queremos apenas dizer, que em conversas entre nós temos valorizado imenso o gesto do jovem Mário, que apesar da sua pouca idade se preocupou com um idoso sem abrigo, um deserdado da vida e o encaminhou para aquela casa que tem sido a salvação do Pedro. Não é comum este comportamento de gente jovem em relação aos mais velhos desamparados.
Bem hajam todos!
Muito e muito obrigado.
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dos Montes Altos recebemos este email:
Caros amigos do Batalhão de Artilharia 1914-Tite, a vossa vinda a Montes Altos, é daqueles gestos que já não se vêem nos dias de hoje, pois deslocarem-se de tão longe para vir ao aniversário de um companheiro de guerra de há 40 anos, revela um grande espirito de equipa e seguramente de horas amargas que passaram juntos numa guerra estupida que fiquei certo ao ouvi-los deixou marcas para toda a vida.
Por isso foi com muita amizade que vos recebemos a vós e outros amigos que aqui se deslocam por esta ou outra razão. Aqui se tratou tão bem o Senhor Presidente da República como tratamos os sem abrigo, como é o caso do" Pedro das vacas" ou o tio Zé como nós chamamos.
É esta a nossa divisa tratar e receber todos bem, desde que venham por bem.
Recebam um abraço deste amigo.
Diogo Sotero
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Disse o Justo

Amigos



    Mais uma vez um trabalho giro do convívio e festejo dos 65 anos do "nosso Zé" como diz o Pica.
    Há repararam que a esmagadora maioria do nosso pessoal faz este anos 65 Primaveras...
    Deu-me assim um faniquito ouvir passados tantos anos de novo a voz do Pica Sinos.
    Rapaz...continuas com o tom retórico que sempre te apreciei.
    Acredita que tenho pena nunca ter pelas voltas da vida, "tropeçado" contigo em termos oratórios nas tuas lides profissionais e cívicas.
    Como diria La Palisse: Não há dúvida que cada qual nasce pró que é, e mais nada. LOL
    Mais uma vez, gostei de ver o Zé, continuo a achar um piadão às feições dele, então a foto dele com o telemóvel, está de antologia.
    Grande Traquino, e que grande amigo, também de Tite.
    Gostei imenso de o rever, e com um óptimo looking.
    Davamo-nos muito bem, e era daqueles "five stars", tinhamos grandes conversas nocturnas, sempre com uma bejecas como companhia.
    Quando voltarem a estar com ele, apertem-no com força entre os braços e digam que é do Justo.
    Uma palavra de grande apreço e admiração pela obra e pela pessoa que adivinho na figura do responsável do Centro, o sr. Diogo Sotero.
    Felizmente que por este país fora, ainda existem muitos "Soteros" e obras como a dele.


Para todos BRAÇÕES do


Justo
30 de Junho de 2010 22:10

Reabastecimentos Oeracionais em Tite.

a equipa da Sec de Reabastecimentos: Cap. Vicente, Furriel Guedes e Cabo Marinho


É justo aqui relembrar resumidamente os vários tipos de transporte que, de e para Tite, movimentavam mantimentos, armamento, combustiveis, peças diversas, munições e correio - era o serviço de Reabastecimentos Operacionais.

A maior parte dos reabastecimentos de géneros e munições eram feitos pelo rio Geba, nas lanchas LDM, ou em barcaças no caso dos transportes civis, que aportavam no cais do Enxudé.

Nessas alturas eram contratados homens naturais de Tite, que a troco dum soldo combinado, se disponibilizavam a descarregar os vários mantimentos.
O sarg Patinho da CCS era quem posteriormente lhes pagava.

Nas LDM ou LDP vinham mantimentos militares e nas barcaças as mercadorias para as duas lojas particulares existentes em Tite – a do Silva e do Jamil. O transporte por estrada era feito no caso dos militares com carros militares e no caso dos civis num pequeno camião que era de um deles.

No caso das cargas militares do Enxudé para Tite, através da estrada de terra, eram transportados em camiões GMC e UNimog, mediante guarda montada e acompanhamento pelas Daimler.

Quanto ao correio era na maior parte das vezes transportado por via aérea, fosse pelas avionetas mono motores DO-27, pelos aviões bimotores Dakota e ainda pelos helicópteros Alouette.

Era um departamento importante em Tite, o dos transportes – os transportes de estrada pertenciam ao aquartelamento e os aéreos tinham base em Bissau e pertenciam à Força Aérea.


Viatura de transporte GMC, para tropas e géneros ou outras cargas mais volumosas e pesadas

Jeep para transporte de correio da pista ou do Enxudé para Tite.


Barcaça civil ao chegar ao porto de Enxudé

viatura auto blindada Daimler, utilizada na segurança nas colunas de transporte ao longo da estrada do Enxudé para Tite e de Tite para Nova Sintra.

Avioneta Dornier DO-27 utilizada no transporte de correio e pequenas encomendas


foto de grupo, após descarregamento duma LDM/LDP e dum retemperador banho no rio. O banho deste dia valeu-me ter contraido o paludismo (picada de mosquito) que me levou à cama durante nove dias, tendo sido o saudoso Heitor o homem que me tratou da saúde, com quininos e sumos de limão e mais umas mézinhas que só ele conhecia...

viatura Unimog de transporte

Helicóptero Alouette, que transportava esporádicamente correio e pequenas encomendas para Tite, ou de Tite para Nova Sintra

nesta foto o Marinho foi com o Hipólito ao Enxudé organizar o descarregamento duma LDM/LDP

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Volta Antoninho, estás perdoado...

Volta, Antoninho, volta, estás perdoado, meu filho . . .
As estapafúrdias atoardas daquele puritanomaníaco sacrista, maniento pregador de moral bafienta, batem na couraça da tua indiferença, estamos, todos, certos. É sarna, de que, nem à bomba, nos safamos. Um lodo nos costados, se por aí aparecer, é o que merece.
Qual cor de rosa, qual cabaço! Até tive o cuidado de fazer um zoom no Google earth e testar o ADN, podendo afiançar que a pulseira é verde, como o vinho daqueles murcõezotes, matacanhos e matarroanos lá de riba. E pr’ó reumático, pois claro.
O, por mero acaso, ficar, na foto, sentado ao lado do Zé Manel, exímio manobrador de pincel ( ao que consta, na pintura de sua, dele, tabanca), não quer dizer nada. Ora, essa! . . .
Essa musculatura, de autêntico rambo e guerreiro de Tite, foi adquirida em árdua labuta e não, como o carvoeiro, de traseiro alapado à secretária, de caneta na mão e venha a nós o vosso reino. Fazes muito bem, em não acreditar que a musculatura dele está “nos cabeça”. Uma ova! É só basófia, já não leva ninguém, de conversa.
Chega-lhe, só se perdem as que caiem no chão.
O fresquinho, anda, é mais que certo, conluiado com algum teu dileto mentor espiritual, dos nados e criados na capital do império do mal.
Vê lá e põe-te a pau, também e sobretudo, com estes. Palavrinhas mansas, simpatia a rodos, dedutível, até, em sede de IRS, como que a passar a mão no pelo.
Mas,
Se não pr’ó quê, repara na biografia do Saramago (de quem, of record, não li ainda peva – uma vergonha ! -, mas sei que era/é uma pedra no sapato dos licenciados e um nó górdio na garganta dos ditos intelectuais), escrita no blog, e que reza, assim:
“Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele não tinha três anos de idade” . . .
Emigrar da Golegã para Lisboa, é obra. Se não é neocolonialismo, para lá caminha, a passos largos.
Não te amofines, nem te rales ou azangues. Vozes de burro, não chegam ao céu.
Macacos me mordam, se, mais alguma vez, aquele sacripanta, mamava do leitinho da menina.
O Provedor
(do blogueseco dos guerreiros de Tite e arredores que, por aí, anda)

domingo, 27 de junho de 2010

Guerra Colonial

O Marinho enviou este endereço, sobre a guerra colonial.
É muito interessante, mas como sabem já faz parte do nosso blog há bastante tempo, no lado esquerdo.

http://www.guerracolonial.org/home#104

Abraços.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Despareceram fotos e emblemas do nosso blog

Olá amigos
Estranhamente desapareceram várias fotos e emblemas do blog, no meu computador.
Será que também desapareceram no vosso?.
Preciso de ajuda.
Já reinstalei o Mozila firefox e o Adobe flash player, mas não adianta.
Abraços

Leandro Guedes
http://bart1914.blogspot.com

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Guedes:
de quando em vez também acontece nos meus Blogs.

Penso que será reestruturação da parte do Google, embora note que
desta vez está a demorar um pouco mais a aparecerem as fotos ??!!

Esperemos, mas também estou a achar estranho, no entanto na zona
central não falta nada....mais mistérios do divino !!

Boa Sexta feira

Justo
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De facto desapareceram algumas imagens
Pode ser do próprio programa
O que eu sugeria é que fizesses login e ver
se no interior está lá tudo. Se assim for amanha ou depois
já tens o problema resolvido é só aguardar.

Pica
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Pois desapareceram. Na Mozila também não aparecem.
Até pensei que fosse por falta de pagamento . . .
Ou alguma golpada desses artistas aí debaixo,
Hip.
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Tentei instalar novas fotos onde as anteriores desapareceram. E não consigo. Mal "colo" o html copiado, as palavras ficam sublinhadas a vermelho e nada se consegue.
Leva-me a pensar que todas estas fotos terão que ser publicadas num outro acesso, que não o habitual HTML/JavaScript.
O que me intriga é o facto de todas as fotos e emblemas terem sido "coladas"com os mesmos procedimentos e só algumas desapareceram.
Vou tentar pôr a questão à Google.
Abraços.
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terça-feira, 22 de junho de 2010

As fotos do Cabito, Bernardino Vieira de Almeida

Estas fotos foram enviadas pelo Cabito logo após o almoço de Penafiel e ficaram esquecidas.
Peço desculpa ao Cabito por este lapso.
Numa destas fotos vê-se o Cabito a cantar e o Camêlo a tocar guitarra, instrumento que parece ainda tocar quando está para aí virado.
Esperemos que no próximo almoço ele nos brinde com uma guitarrada.
Um abraço.
LG.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

O Pedro faz anos a 29 de Junho.


Caro amigo Leandro Guedes
Temos todo o gosto em recebe-los para festejarem os anos do Zé Pedro connosco, não se preocupem com a comida, diga-me apenas quantas pessoas vêm que eu trato do almoço.
Não tenha pressas e cá vos esperamos.
Um abraço ,
Diogo Sotero.

Sem outro assunto,

O Presidente da Direcção
/António Manuel Sotero Palma/

Centro Social dos Montes Altos
csma.geral@gmail.com
http://www.csma.pt
Tel: 286 647 499
Fax: 286 647 613
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Companheiros
Perante isto, estamos a formar um "Pelotão" para ir aos anos do Pedro.
Estão inscritos cinco. Quem quiser ir, é só dizer, por telefone ou por email..
A ideia é no fim, cada um pagar a sua despesa, para não ser tão pesado aos Montes Altos.
Abraços
LG.

Resquicios de um almoço no Monte Fialho...

Help me ! . . . não vá estar a fazer um juízo fantasmagórico . . .
E, antes que transcorra o estado de graça de 100 dias concedido, por norma, aos neo-coblogueiros, para algumas baboseiras . . .
Reparem, p.f., no braço do Mestre, com o copo a fazer um brinde . . .
Vêem o mesmo que eu ? Uma pulseira, ou, ensandeci ?! . . .
Electrónica, não é, por falta de indícios, que se saiba . . .
Embora daltónico, in loco, pareceu-me cor da rosa. E, disseram-me, vendendo-a pelo preço por que a comprei, que, conforme a cor, será um distintivo que nos conota e compromete a uma qualquer seita, grupo, gang ou tendência, dessas, ultimamente, legalizadas . . .
Na altura, embasbacado e estarrecido, indaguei de tão aperaltado e “cool” artefacto , tendo obtido a resposta de que era do exército.
Do exército, com essa idade?! . . . vai lá, vai . . . enfiar essa abébia a outro.
Não “vareies”, não “einventes”, nem te ponhas aí a brigar “conmigo”, resmungou acelerado.
Mas que, à cautela, pelo sim, pelo não, já programei o meu GPS para um percurso alternativo ao Fialho, isso é mais que sabido . . .
Ó-la-rilas, nem que a vaca tussa! . . .
Sempre me está a sair um “kuscas” ! . . .
Hipólito

sexta-feira, 18 de junho de 2010

MORREU JOSÉ SARAMAGO


2010-06-18

O prémio Nobel da Literatura, José Saramago, faleceu aos 87 anos. O escritor, laureado com o Nobel em 1998, sofria de graves problemas respiratórios. ‘Caim' foi o último livro de Saramago a ser lançado.
Aos 87 anos, José Saramago faleceu vítima de cancro na sua casa em Lanzarote. A câmara ardente com os restos mortais de José Saramago será instalada às 17:00 de hoje, hora de Lisboa, na Biblioteca José Saramago na localidade de Tías, na ilha espanhola Lanzarote.

A informação foi confirmada aos muitos jornalistas que estão no exterior da casa de Saramago, nesta localidade, onde se deslocaram já, entre outros, o biógrafo do escritor, José Juan Cruz e o escritor Fernando Gómez Aguilera, director da Fundação César Manrique.

O site da Fundação José Saramago deu lugar a uma única página, com a mensagem:
"Hoje, sexta-feira, 18 de Junho, José Saramago faleceu às 12.30 horas na sua residência de Lanzarote, aos 87 anos de idade, em consequência de uma múltipla falha orgânica, após uma prolongada doença. O escritor morreu estando acompanhado pela sua família, despedindo-se de uma forma serena e tranquila."

Segundo o site do El Mundo, que indica como fonte a família do escritor, José Saramago "tinha passado uma noite tranquila. Depois de tomar o pequeno-almoço, normalmente, e de ter conversado com a mulher, começou a sentir-se mal e pouco depois faleceu".

Biografia
José Saramago nasceu na aldeia ribatejana de Azinhaga, concelho de Golegã, no dia 16 de Novembro de 1922, embora o registo oficial mencione o dia 18.
Os seus pais emigraram para Lisboa quando ele ainda não tinha três anos de idade. Toda a sua vida tem decorrido na capital, embora até ao princípio da idade madura tivessem sido numerosas e às vezes prolongadas as suas estadas na aldeia natal.

Fez estudos secundários (liceal e técnico) que não pôde continuar por dificuldades económicas. No seu primeiro emprego foi serralheiro mecânico, tendo depois exercido diversas outras profissões, a saber: desenhador, funcionário da saúde e da previdência social, editor, tradutor, jornalista.

Publicou o seu primeiro livro, um romance ("Terra do Pecado"), em 1947, tendo estado depois sem publicar até 1966. Trabalhou durante doze anos numa editora, onde exerceu funções de direcção literária e de produção. Colaborou como crítico literário na Revista "Seara Nova".

Em 1972 e 1973 fez parte da redacção do Jornal "Diário de Lisboa" onde foi comentador político, tendo também coordenado, durante alguns meses, o suplemento cultural daquele vespertino. Pertenceu à primeira Direcção da Associação Portuguesa de Escritores. Entre Abril e Novembro de 1975 foi director-adjunto do "Diário de Notícias". Desde 1976 vivia exclusivamente do seu trabalho literário.

Noticias SAPO

quinta-feira, 17 de junho de 2010

O caldo de vaginas, de Porfirio Ramos


O caldo de vaginas de Porfírio Ramos
Sábado, 29 Maio, 2010 in Alfaiates, Gastronomia/Bebidas, Livros, Sabores Literários | Tags: porfírio ramos, caldo de vaginas, memórias de alfaiates | by leitaobatista
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Era frugal mas de grande valor alimentício, a comida de antigamente do povo português, sobretudo ao nível das calorias, muito necessárias para quem trabalhava duro. Na raia sabugalense a população comia em abundância e variava a sua alimentação, embora servindo-se apenas do que a terra dava.

«Deve ser muito difícil encontrar uma região com uma culinária tão variada e tão original», revelou Porfírio Ramos no seu livro «Memórias de Alfaiates», onde retrata a raia sabugalense nos tempos idos da sua infância.
Porfírio Ramos é, sem margem para dúvidas, o maior colector das ementas tradicionais das terras da raia. O seu livro dedica um longo capítulo à gastronomia tradicional sabugalense, descrevendo em pormenor o rico sabor das ementas que o povo preparava para alimento de todos os dias. E, tenha-se em atenção, aborda apenas a alimentação quotidiana, deixando de lado os pratos de maior sumptuosidade, que a dona da casa confeccionava apenas nos chamados dias nomeados, que era quando havia festa na aldeia e tinha de receber visitas de portas a dentro.
O autor adverte desde logo que tudo era preparado com o que o aldeão produzia: «Têm a característica de serem pratos de confecção barata e simples, parecendo, alguns, com um certo aproveitamento de restos ou das peças mais baratas de animais como o porco. Mas, acima de tudo, são pratos de uma originalidade extrema.»
E a maior singularidade, está no chamado caldo de vaginas secas, nome que alguns revelam dificuldade em pronunciar o que sucede por simples ignorância. E explica: «Acertemos que vagens, grandes ou pequenas, são sempre vagens e que feijão é sempre feijão. O que não tem jeito nenhum e virem chamar feijão às vagens, como fazem em Lisboa e Porto, onde chamam sopa de feijão verde à sopa de vagens de feijão. Ora estas muitas vezes nem feijão chegam a ter porque, para se poderem comer têm de ser colhidas ainda tenrinhas, isto é, enquanto são ainda vagens pequeninas, ou, dito de outra forma mais simples, empregando o respectivo diminutivo, vaginas.»
Depois explica que as vaginas são colhidas e secas para assim se conservarem, sendo portanto este caldo prato para qualquer época do ano.
«Cozem-se com batatas às rodelas, como se faz com a sopa, e temperam-se como os vulgares pratos, convindo que seja com banha de porco e, claro, pimento espanhol.
Deve levar também pedaços de toucinho para ficarem ainda mais macias e para servir de apeguilho. Podem misturar-se pedacinhos de outras carnes ao gosto de cada um.»
Ora aqui temos um prato saboroso e de alto valor alimentício, bem revelador da boa gastronomia tradicional, e da originalidade que a mesma guarda.
O livro de Porfírio Ramos fala ainda de outras ementas raianas originais, hoje quase desaparecidas, como o caldo escoado, as batatas da gadanha, as migas e as sopas de cavalo cansado.
«Sabores Literários», crónica de Paulo Leitão Batista

Cavaleiro
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terça-feira, 15 de junho de 2010

António Manuel Couto Viana

Caros amigos
No dia 08 do corrente, faleceu em Lisboa o poeta vianense António Manuel Couto Viana.
Curioso lêr os versos que escreveu em 09.05.2010, um mês antes do seu falecimento.
Cavaleiro.
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António Manuel Couto Viana
(Viana do Castelo, 24 de Janeiro de 1923 - Lisboa, 8 de Junho de 2010)
Foi um encenador, tradutor, poeta, dramaturgo e ensaísta português.
Recebe, muito novo, como herança do avô, o Teatro Sá de Miranda (Viana do Castelo).
Em 1948, publica o primeiro livro de poemas O Avestruz Lírico.
Entre 1949 e 1951, dirige a revista infanto-juvenil Camarada.
Foi empresário e director do Teatro do Gerifalto, companhia onde se estrearam nomes como Rui Mendes ou Morais e Castro.
Esteve sempre ligado a companhias de teatro para a infância.
Entre 1950 e 1960 dirigiu a publicação de várias revistas literárias e de cultura, tais como os cadernos de poesia Graal, Távola Redonda e Tempo Presente.
Encenou e dirigiu as companhias de ópera do Teatro Nacional de São Carlos, do Círculo Portuense de Ópera e da Companhia Portuguesa de Ópera.
Viveu dois anos em Macau, entre 1986 e 1988, onde foi docente do Instituto Cultural.
Viveu os últimos anos na Casa do Artista e continuando a escrever e a publicar.
Tem mais de uma centena de livros publicados e a sua poesia está traduzida em francês, inglês, espanhol e chinês.
Foi condecorado com a Banda da Cruz de Mérito, Grão Cruz da Falange Galega, o Grande Oficialato da Ordem do Infante D. Henrique e a medalha de Mérito Cultural da Cidade de Viana do Castelo.

(Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.)

Cada dia que passa...

Amigos

Do A. Marques Lopes recebi o e-mail que um amigo do mesmo lhe enviou com o pedido de divulgação.

Pica Sinos
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Para vossa apreciação. Crónica enviada para os jornais e portais aqui de Toronto.

Com um abração

Carlos Morgadinho
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CADA DIA QUE PASSA….


Por Carlos Morgadinho

Cada dia que passa mais desiludido fico com as atitudes dos nossos governantes com respeito aos ex-combatentes da guerra colonial, a um ponto tal que chega a ser um sentimento de frustração. Nos meus contactos com ex-camaradas de infortúnio, de guerra, obviamente, na sua maioria não recebem sequer UM MÍSERO EURO de pensão embora muitos deles já tenham ultrapassado a casa dos 60 anos de idade. São quase todos imigrantes tanto aqui, no Canadá, como nos EUA, e porque não descontaram para a segurança social antes de serem chamados a prestar serviços militar obrigatório que na sua maioria eram jornaleiros ou pequenos agricultores, viram-se “descriminados” por não serem compensados monetariamente quando atingiram a idade da reforma. Todos aqueles anos de sublime sacrifício e dor enquanto ao serviço da Pátria Bem Amada que agora, na velhice, quando mais necessitavam de ajuda, essa Pátria vira-lhes as costas com desdém, tal e qual como se de autênticos leprosos se tratassem.


É triste esta situação e isso a mim me toca profundamente também pois sou um desses muitos “descriminados”. Todos os Primeiros-Ministros mantêm-se na inércia perante este grave problema e de promessa após promessa nada têm feito para que o problema seja resolvido duma maneira satisfatória. Não há muitos anos atrás, submeti, ao abrigo duma Lei promulgada, um requerimento solicitando que me fosse dada pensão pelos anos de serviço como militar e ex-combatente e cuja contagem oficial de tempo somava mais de sete anos, no Consulado de Portugal em Toronto, que foi enviado, por estes mesmos serviços directamente para o Ministério que olhava por este pelouro dos ex-combatentes e, com surpresa, até aos dias de hoje, nunca recebi sequer resposta à mesma. APENAS FUI IGNORADO!


Já falei e escrevi, várias vezes, sobre a situação dos ex-combatentes e da maneira como os sucessivos Governos da nação Lusa nos vêm tratando, que é a palavra mais apropriada para o caso. O certo é que ninguém, seja ele deputado ou Ministro, ou até o supremo chefe da Nação, o Presidente da República, moveu, até ao presente, uma “palha” para acabar com esta aberração, no essencial da palavra. Em maré de completo desespero, deixo aqui o meu apelo para o nosso Presidente que tem o poder, e a obrigação também, de por um fim a esta situação caricata. É que ele, sua Excelência, o Presidente da República Portuguesa, o Senhor Professor Doutor Cavaco Silva, não pode olvidar, e muito menos ignorar, que todos nós somos cidadãos ou filhos de Portugal e não enteados e muito menos bastardos. Nós, imigrantes e ex-combatentes, não somos mais nem menos do que todos os outros cidadãos que vivem e trabalham, ou trabalharam, no solo Pátrio. Temos o pleno direito de receber a pensão de ex-combatente. É que todos estes nossos governantes do após 25 de Abril de 1974 nunca fizeram nada e parecem desconhecer, aparentemente, de que um dia o governo de Salazar nos OBRIGOU a pegar em armas, não para “defender” a Pátria em perigo mas sim para quebrar a vontade de outros povos que queriam ser também livres.


Aqui, pois deixo esta minha mensagem de revolta e frustração que penso que fará eco em dezenas de milhares de cidadãos, ex-combatentes, que vivem e labutam na vasta diáspora lusa.

Carlos Augusto Vaz Pires




Guedes
O Carlos Augusto Vaz Pires, do pelotão de morteiros, que reside em Cascais e trabalhou no casino do Estoril, enviou-me estas fotos. Uma actual e outra de Tite, para figurarem na passadeira. As outras, dá-lhes o tratamento que entenderes...

Um abraço
Hip.
_______________________________
...E o tratamento mais adequado è publicá-las todas.
Pena terem pouca definição e por isso ficam um pouco desfavorecidas.
Mas dá para relembrar o nosso amigo Pires, que tem sido uma presença constante nos almoços do BART.
Numa das fotos o Pires está junto ao alf. Trovisco, seu comandante de Pelotão, numa outra falando com o cap. Paraiso Pinto e noutra ainda numa das missas celebradas num dos almoços.
E enviou também fotos de grupo dos almoços na Atalaia, Braga e Ovar.
Para o Pires um grande abraço.
LG.

Lopes

Respondendo à interrogação do Blog sobre a “Passadeira dos famosos em Tite” este “rapaz” de camisa aos quadrados é o Lopes. É procurado por toda por todos das TMS não só por ser um dos nossos, mas porque era um bom camarada… muito maduro nas suas opiniões e um bom amigo… anseio por lhe dar um abraço… prestava serviço no Centro de Mensagens, junto com o Francisco Silva em apoio cá ao rapaz…. (Costa)

Confirmo que era de Transmissões… Radiotelefonista…
Costa.

Entre o Monte Fialho e a Fuzeta

Lá para os lados do Monte Fialho (Mestre) e posteriormente na Fuzeta (Hipólito), um dia a seguir ao outro, reuniram-se em alegre convivio o Palma, Zé Manel, Hipólito, Contige e respectivas esposas e mais algumas amigas.
Ao que sabemos foi comer e beber à grande e à alentejana/minhota.
Os que não foram ficaram com pena, mas irão para uma próxima.
Um abraço para todos.

E o Hipólito disse:

   Estou numa de aprimorar e adocicar o meu discurso, por vezes, concedo, um tudo-nada arreeiro.

   Quem nasceu para cinco, tarde ou nunca, chegará a dez, é o meu caso.
   Mas, vou tentar.
   Das arengas que rabisco para o blog, não obtenho retorno, senão o feed-back de um ou outro comentário, por regra, cirúrgico e cerebral, do blogueiro/mor.
   De uma pobreza franciscana, este silêncio ensurdecedor! . . .
   Insistem, os “arremelados” lá debaixo, por um “têsto”, como só eles sabem pronunciar, sobre o périplo turístico/abagunçado Fialho/Fuzeta, do fim de semana, mas não estou para aí virado.
   Esses mesmos, os figurões que, lá por Tite, produziam tanto como um chavo, como foi público, notório e incontraditável.
   Não alinho em eufemismos.
   O que está bem, está bem. O que está, vernaculamente falando, uma merda, ficará ad aeternum, talqualmente.
   Apesar de tudo e das curvas do Caldeirão terem “entoldado” boa gente, como revelação agradável e de enaltecer, de realçar será a voz de falsete, tipo cana abagaçada, trauteando o fado “oh melga, desampara-me a loja . . .” , do neo-naturalizado beiro/alfacinha e ex-padeiro, a quem, o porvir, augurará, estou certo, um risonho êxito, a cuidar dos netinhos.
   Na logística, sem o desembaraço das madamas, ainda hoje, as setubalenses (talvez da praia do Meco) sardinhas, teriam chegado à mesa, lá para as calendas.
   E por aí adiante . . .

Oh diacho!? . . .
 Oh home, vai aparar as pontas, esganiça, do quintal, a minha santinha . . .
 O quê?! . . . que pontas, carago?!, ronco, eu, machisticamente.
 Das videiras. C'ais pontas é que pensavas que eram? . . .
 Hum! . . . vai lá dar banho ao cão . . .

Desculpem, xauzinho, tenho de ir. Manda quem pode, obedece quem deve . . .


Hipólito (co-blogueiro)

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Os Antigos Combatentes e o Dia de Portugal

Do site da Comissão para as comemorações do dia de Portugal, retiramos com a devida vénia, o seguinte texto, referente ao discurso proferido hoje pelo Presidente da mesma Comissão:

10 de Junho de 2010, Dia de Portugal
“António Barreto quer todos os veteranos de guerra tratados como iguais.
António Barreto usou da palavra na sessão solene das cerimónias do 10 de Junho para lançar uma crítica ao Estado e ao povo português devido à forma como tratam os seus antigos combatentes. O presidente da Comissão das Comemorações do Dia de Portugal pediu a eliminação das diferenças entre bons e maus soldados.
Numa cerimónia do 10 de Junho em que pela primeira vez os antigos combatentes desfilaram na cerimónia militar oficial do Dia de Portugal, António Barreto deixou um lamento: "Portugal não trata bem os seus antigos combatentes, sobreviventes, feridos ou mortos".
Neste capítulo, Barreto apontou a "omissão do Estado" como responsável pelo "esquecimento" e a "indiferença" a que são votados alguns dos antigos combatentes, mas não deixou de fora as responsabilidades do povo português.
O povo português é "parco em respeito pelos seus mortos", verberou o presidente da Comissão das Comemorações do Dia de Portugal.
Iguais no respeito e na memória.
No seu discurso, António Barreto considerou que o Estado é pouco "explícito no cumprimento desse dever" de respeito pela memória dos mortos, instando as entidades oficiais a "eliminarem as diferenças entre bons e maus soldados, entre veteranos de nome e veteranos anónimos, entre recordados e esquecidos".
Para Barreto, um antigo combatente não pode ser tratado como "colonialista", "fascista" ou "revolucionário", apenas como "soldado português".
"Está aberta a via para a eliminação de uma divisão absurda entre portugueses. Com efeito é a primeira vez que, sem distinções políticas, se realiza esta homenagem de Portugal aos seus veteranos", declarou António Barreto, referindo-se à integração dos antigos combatentes no desfile militar das cerimónias que decorreram em Faro.
"Independentemente das opiniões de cada um, para o Estado português todos estes soldados foram combatentes, são hoje antigos combatentes ou veteranos, mas sobretudo, são iguais. Não há entre eles, diferenças de género, de missão ou de função. São veteranos e foram soldados de Portugal", acrescentou o presidente das comemorações. “

O NETO CARLOS , O AVÔ CARLOS E O SELO


Sabiam que o neto de um ex-camarada d’armas ganhou o 1º prémio do concurso que os CTT – Correios de Portugal lançou em 2009, para miúdos e graúdos, com a designação de AQUI HÁ SELO?


O selo, “Viriato o Lusitano”, da autoria do Carlos Santos e seleccionado pelo júri para 1º prémio na modalidade – para jovens com menos de 17 anos de idade - foi posto à venda no passado mês de Fevereiro. Decerto já adquirido por alguns de nós. Alvo de rasgados sorrisos e de positivos comentários, mas longe de sabermos que era produção de um neto do nosso ex-1º Cabo Carlos Azevedo que connosco esteve em Tite.

Quando perguntaram ao Carlos Santos o porquê? Disse este miúdo/grande de 11 anos:

“Escolhi o tema Viriato, o Lusitano para desenhar um selo, porque gosto muito da História de Portugal e acho que o Viriato foi um guerreiro muito valente. Nasceu nos montes Hermínios, foi criado e viveu como pastor, mas quando percebeu que o território onde vivia estava em risco de ser invadido, conseguiu unir várias tribos que, sob a sua liderança, derrotaram um dos exércitos mais poderosos daquela altura, os Romanos.
O Viriato foi o nosso primeiro herói e da sua vontade de defender o seu território nasceu em Portugal”

Parabéns ao neto Carlos  e ao avô Carlos, que quando falei com ele (avô) sobre este assunto a “babisse” era mais que muita e com razão não acham?.

Pica Sinos
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Meus amigos, não há dúvida que o jovem Carlos se inspirou na fisionomia do seu avô e nosso companheiro Carlos Azevedo, para a criação deste belo selo dos Correios e que lhe permitiu alcançar o 1º. prémio num concurso que os CTT, apresentaram a nivel nacional.
A barba, os olhos (só lhe falta os óculos) e formato do rosto, tudo se parece com o avô.
Parabéns ao avô que tem razões de sobra para se sentir babado.
E parabéns ao neto, jovem que promete grandes voos nestas lides.
Um abraço para ambos.
LG.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Nós reformados, somos os melhores...

foto simpatia do blog 2.BP

REFORMADOS ACTIVOS - SÂO OS MELHORES

Ao menos num capítulo ninguém nos bate, seja na Europa, nas Américas ou na Oceânia: nas políticas sociais de integração e valorização dos reformados.

Aí estamos na vanguarda, mas muito na vanguarda. De acordo, aliás, com estes novos tempos, em que a esperança de vida é maior e, portanto, não devem ser postas na prateleira pessoas ainda com tanto a dar à sociedade.

Nos últimos tempos, quase não passa dia sem que haja notícias animadoras a este respeito. E nós que não sabíamos!

Ora vejamos:

* o nosso Presidente da República é um reformado;

* o nosso mais "mortinho por ser" candidato a Presidente da República
é um reformado;

* o nosso ministro das Finanças é um reformado;

* o nosso anterior ministro das Finanças já era um reformado;

* o ministro das Obras Públicas é um reformado;

* gestores activíssimos como Mira Amaral (lembram-se?) são reformados;

* o novo presidente da Galp, Murteira Nabo, é um reformado;

* entre os autarcas, "centenas, se não milhares" de reformados - garantiu-o
o presidente da ANMP

* o presidente do Governo Regional da Madeira é um reformado (entre
muitas outras coisas que a decência não permite escrever aqui);

E assim por diante...

Digam lá qual é o país da Europa que dá tanto e tão bom emprego a
reformados?

Que valoriza os seus quadros independentemente de já estarem a ganhar
uma pensãozita?

Que combate a exclusão e valoriza a experiência dos mais (ou menos...)
velhos?

Ao menos neste domínio, ninguém faz melhor que nós!

Ainda hão-de vir todos copiar este nosso tão generoso "Estado social"...

Joaquim Fidalgo
Jornalista"
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este artigo foi-nos enviado pelo Hipólito, a quem agradecemos.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Mistérios...


Com a devida vénia, transcrevemos este artigo publicado no Expresso, pelo jornalista Ricardo Marques.
José Arruda diz a certa altura que "a ditadura tratava mal os soldados".
Não foi a ditadura meu caro, figura abstracta. Foram e são os homens, os politicos, os governantes, os deputados, as altas patentes das FA. São todos esses que trataram e tratam mal os ex-combatentes da guerra colonial.
E os da democracia, tratam melhor?
Como diria o nosso Alferes Moreira, da CART 1690, não sei como todos eles conseguem dormir descansados.
Por onde tens andado José Arruda?...
.

domingo, 6 de junho de 2010

Galeria de fotos - lateral esquerda do blog.

foto, simpatia de acores.com
Meus amigos

Perguntaram-me se já tinha acabado este trabalho, se não colocava fotos de mais ninguém.
Claro que vamos continuar, só que isto dá bastante trabalho.
Além disso entramos agora num periodo mais relaxado e por isso maior lentidão nos trabalhos.
Mas vamos continuar a colocar as fotos, até estarem lá todos. Pode demorar tempo, mas será feito.
Conforme já repararam estamos a incluir os numeros de telefone, telemovel e emails. Se alguém não quiser que estes elementos estejam exposto, é só dizer e serão retirados.

Voltamos a pedir àqueles que ainda não têm fotos publicadas, que nos enviem uma foto actual e outra de Tite, por email.
Ou então enviem por correio para:
Av.Tenente Valadim, 9-3º.-B
2560-275 Torres Vedras,
e ser-vos-ão devolvidas.

Abraços.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Rezingão...

Estou, hoje, de má catadura.
Só de matutar nas tremendas responsabilidades que os três compinchas (ou pinchas na criva?) tentaram alijar-me.
Mas, burro velho não toma andadura, mesmo.
Mais valera ter ido aprender a fazer pregos com a cabeça ao contrário do que, assolerpadamente, me ter batido ao cargo, mui disputado e cobiçado, de co-editor do blog.
Por mais esforços que desenvolva, treinos e mais treinos frente ao espelho, não consigo adquirir o “pedigree” indispensável a um cabal desempenho de tão meritória e exigente missão.
Uma seca, em três actos.
Toca o telefone, lampeiro e convencido, lá vou atender.

Daqui, fala o co . . . co . . . co . . . e, assim, sucessiva e repetidamente, pendurado, porque, nem com saca-rolhas, me sai o editor! . . .
Que pensarão os interlocutores que, do outro lado da linha, comigo pretendem comunicar?
Este artaloytias, ou viu lobo, ou virou mesmo . . .
Que cena, meu!, já imaginaram?!
Adiante . . .
Apesar da minha conturbada nomeação e de me falecer legitimidade - abstenção altíssima, para não falar na acrimoniosa e enviezada declaração de voto do alfacinha bairroaltês, perceptível, apenas, à luz de um insondável e arreigado apego ao tacho -, não abdicarei da missão de “instroir, inducar e coltivar”, aliás, na esteira sucedânea de Tite.
Onde, farão o favor de convir, granjeei fama de militar aprumadíssimo, polivalente, detentor de invejável curriculum (condutor auto, assistente eclesiástico, SPM - homo erectus, sim senhor, lá “nos bicicreta” de distribuição do correio, mas, já, sapiens -, professor de putos nativos e de marmanjos magalas, e de que fui desalojado, quando cheirou a louvor ou fotografia).
Nada comparável com a criptomania ou cifromania, sofisma irrelevante de alguns “calões” - que se escapuliam, como o diabo da cruz, de todo e qualquer serviço de utilidade pública -, tarefas de que, até o meu neto, com 3 anos, riria e desenrascava com uma perna às costas, é limpinho.
Vamos, mas é, à lição e deixa lá o latinório. Ora, então, é assim:
Porque é que o algarismo 7 deve ter um risco ou traço?
No Monte Sinai, estava Deus a ditar os 10 mandamentos, que o Moisés escrevia na tábua.
1º – Amar a Deus sobre todas as coisas;
2º , 3º, 4º, 5º, 6º – aquela lenga-lenga que aprendestes, suponho, na doutrina, em putos;
7º – Não cobiçarás a mulher do próximo;
Aqui, Moisés, reverentemente, implorou ao Senhor:

Oh Deus, este não, p.f.
Ao que Deus, após um momento de reflexão, acedeu

Está bem, seja, risca lá esse.
Logo, Moisés, sem hesitar, fez um risco por cima do 7, que ficou, para todo o sempre, com essa configuração.
Percebestes, mais esta lição, meus lindos?
Se, sim, louvado seja Deus. Não perdi o meu tempinho.
Um xi do
Hipólito