33⁰ Almoço anual do BART 1914, em 15 de junho de 2024, no restaurante Vianinha Catering, em Santa Marta de Portuzelo. Organizador Daniel Pinto e seu filho Rui Pinto.
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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”
(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).
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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"
(José Justo)
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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”
"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"
António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente
referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”
Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."
Não
voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui
estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.
Ponte de Lima, Monumento aos Heróis
da Guerra do Ultramar
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sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
DAR VIDA SEM MORRER !
Reforma dos ex-Combatentes
segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009
Relembrando o MADUREIRA... pelo Pica Sinos e Zé Justo.
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Mais uma vez as preciosas buscas por antigos companheiros de armas, feitas pelo Pica Sinos, me levaram a meditar. Como lamento o desaparecimento físico, mas não na lembrança, de mais um camaradão. O Madureira “Velhinho” como todos o tratava-mos com afecto, era de facto daqueles seres humanos de eleição. Era, dos com quem mais acompanhava no nosso dia a dia em Tite. Fazia também parte da família das Transmissões, pois era Rádiomontador, e muitas vezes era ele que me desenrascava, à revelia do furriel Rosa... uma ou outra ferramenta para as minhas permanentes engenhocas. Lembro que tinha um quarto contíguo à oficina dos rádios, também protegido por cima com sacos de terra e tinha como “missão” ser mais um abrigo durante os ataques. Foi nesse quarto, onde estava-mos vários abrigados num dos muitos ataques, que entrou a tal granada pelo telhado de lusalite ou chapa (não recordo) e se espetou numa das bancadas incendiando uns desperdícios, mas por grande sorte nossa, não deflagrou. Foi um dos grandes sustos !! Gostava mesmo do Madureira, era um excelente rapaz. Achei curioso a referência do Pica às orelhas dele...francamente, se eram grandes, não me lembro. Grande era a sua alma, disso estou certo. Muito pacato, sempre prestável, óptimo conversador, mas já naquele tempo me apercebia que tinha uma vida um pouco complicada. No entanto, nunca lhe ouvi um queixume ou alguma palavra de revolta, e misturado com agradáveis e longas conversas, compartilhamos muitos petiscos. Penso que não tinha família muito chegada, ou se a tinha, nunca falava de ninguém. Revi as fotos em que estou com ele, logo nos primeiros tempos de Guiné, quando ainda tinha-mos gosto por, aos fins de semana, vestir roupa civil e dar uns passeios ao redor do quartel, mas sempre nos perímetros do arame farpado...para evitar “surpresas desagradáveis” !! Recordo-o com muita saudade, mas tenho a certeza, que como merece, é mais uma estrela no firmamento. Um abraço “Velhinho”.
Zé Justo
Falando de munições... pelo Zé Justo
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Os Milicianos... pelo Pica Sinos
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Carlos Martins, da Pedrulha, Coimbra
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
Carnaval de Torres Vedras, está à porta...
domingo, 15 de fevereiro de 2009
As meditações do Pica Sinos...