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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”


(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).

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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"

(José Justo)

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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”

"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"

António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente

referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar

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Eles,
Fizeram guerra sem saber a quem, morreram nela sem saber por quê..., então, por prémio ao menos se lhes dê, justa memória a projectar no além...

Jaime Umbelino, 2002 – in Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, em Torres Vedras
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”

Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.

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Sem fanfarra e sem lenços a acenar, soa a sirene do navio para o regresso à Metrópole. Os que partem não são os mesmos homens de outrora, a guerra tornou-os diferentes…

Pica Sinos, no 30º almoço anual, no Entroncamento, em 2019
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."

Francisco Silva e Floriano Rodrigues - CCAÇ 2314


Não voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.

Ponte de Lima, Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar


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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Parabens ao Narciso



Segundo os nossos serviços de informação, o Narciso de Braga, faz hoje anos. Serão 66.

O NARCISO ESTÁ DE PARABENS
FELIZ ANIVERSÁRIO COMPANHEIRO

O nosso Narciso, em Tite, integrava o pessoal do reconhecimento e informação. É natural da capital minhota, Braga. Hoje, deve ser de nós o que tem mais netos tem – 5 – para o próximo Outubro vem mais um rapaz.

Casado, com uma linda mulher, também do norte, tem 4 filhos (2 rapazes e 2 raparigas), todos com formação superior. Dos netos 2 são meninos e 3 são meninas. O que vai nascer em Outubro próximo é um rapaz. Disse-o com voz forte.
Parabéns camarada. Que bonito e que alegria, (tu e a tua mulher) devem sentir verem toda esta família sentados à mesa. É certamente sempre uma festa!

O nosso Narciso, antes de ser mobilizado para aquela terra longínqua, trabalhava em Lisboa, mais propriamente em Algés, na profissão de entalhador, na bem conhecida firma Sousa Braga.

Regressado, 2/3 anos depois volta para Braga, e estabelece-se na área do mobiliário, onde chega a possuir 3 estabelecimentos.

OS AVÓS SÃO PAIS COM MAIS AÇÚCAR
Hoje, já reformado como a grande parte de nós, acompanha  amiúde os filhos e babado os netinhos, que reclama ser o campeão (em numero de netos) do pessoal da CCS do Bart 1914.

Aquele Abraço Narciso. Que contes muitos anos (com a demais família) com felicidade e saúde é o desejo de todos nós.

253612152

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O Justo agradece...

PARABENS, do Costa

Amigo Justo!

Olha para o que te havia de dar…  fazer anos. Não tinhas algo mais importante que somar mais um ano? Ainda se fosse fazer anos para diminui-los…
Bom, o melhor mesmo é que tu chegaste até aqui coisa que outros nossos camaradas não conseguiram… Mas para que continues assim com toda essa força de viver e somar mais uns bons pares de anos, aqui te deixo um conselho e uma reflexão.
Hoje é o teu aniversário e por isso aí vão uns conselhos: Sorri enquanto tens dentes, se alguém te chamar de velho, bate com a bengala e quando ele correr, tu atiras a tua dentadura nele ehehehehehe!!!!

Um forte abraço amigo Justo!
Costa
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Grande Costa
Para ti em dobro os desejos amáveis.
Força e genica, quanto a mim QB...a coisa rola bem, quanto a atirar a dentadura...fazes lembrar aquela anedota já com barbas, do tipo que apostou com o amigo que conseguia dar dentadas em ambos os olhos???!!!
Feita a aposta o "rapazinho" tira um olho de vidro e zás, da-lhe uma dentada.
O amigo ficou danado...vá, agora e o outro???
O amigo não esta de modas, tira a dentadura e prega nova dentada do outro olho!!!!!

Vês que tudo na vida normalmente tem dupla utilidade.

ABRAÇOS
José Justo.

O aniversário do Justo.

Hoje é o dia do Aniversário do Justo
PARABENS CAMARADA
A melhor prenda que este ano tenho para te dar são estas breves palavras para que possa recordar de cenas passadas contigo em Tite e, que delas dou conhecimento aos demais que também contigo conviveram.  
Como sabem o Justo era meu companheiro na suite que ocupávamos em Tite.Passávamos noites a falar. Das cenas vividas na nossa querida Lisboa. Do Bairro Alto,da Escola Veiga Beirão e, das nossas “aventuras” nos bilhares do Rossio,no Cinema Condes, etc.
Ele adormecia sempre mais tarde e por vezes, como devem calcular ficava a falar “pró boneco”. Acordando-me quando em voz mais alta me dizia: A merda do “leon” apagou. O quarto está cheio de mosquitos, acende lá essa merda.
Mas das muitas cenas recordo; aquela quando tudo “zarpou” para Bissessema, na tentativa de recuperar os nossos três camaradas raptados e para reforço à companhia.
Ficamos (como se recordam)  uma vintena de homem no aquartelamento. Mal armados, mal municiados e  acagassados.Se o inimigo fosse para Tite em vez de se dirigir para Bissessema a captura era em muito maior numero. E é aqui que surge uma ideia genial do Justo e que eu não aprovei.
A janela do quarto do Centro Cripto ficava mesmo em frente e na direcção da porta-de-armas. A ideia do rapaz era montar uma “breda” nessa mesma janela.Dizendo ele: Olha Pica os gajos vão entrar pela porta-de-armas e nós daqui…pumba! Dizendo eu: Pois É. Os gajos são muito bem educados. Costumam entrar pela porta e se calhar hoje até limpam os pés. Em anexo a foto em que o Justo se inspirou.
Pica Sinos


Pica como recordei esta do "quem são eles".
Creio não me enganar que esse petisco foi nas casernas no alinhamento do edifício das tms onde os "Paras" se instalaram aquando daquela operação em grande.
Tenho a impressão que foi nesse ataque que eu e nosso Cavaleiro nos enfiamos debaixo da grossa mesa do CCp a bater o dente e sempre a espera de "uma" encomendada para nos.
Nunca mais esqueci esse ataque; O estrondo dos rebentamentos, a fumarada que se metia pelas janelas,os gritos do pessoal, o cheiro intenso a cordite...enfim foi um duro batismo de fogo.
Recordas aquela granada de morteiro deles, que rebentou junto da paliçada em frente ao CCp, cuja chapa ficou parecia renda de tantos estilhaços?
Enfim amigo, gostei de ler e ver o texto (la estou eu ao cantinho na foto de grupo com os velhinhos do batalhão que fomos render, e como os invejava).
Como sempre esta "rápido, preciso e conciso"...o lema da nossa especialidade, lembras-te.
Um queijo pra ti e continua a desbravar os terrenos desconhecidos!!!
José Justo.

Hoje é a vez do José Justo fazer anos

Parabens ao companheiro José Justo.
Que tudo te corra bem na vida, amigo e que tenhas saude, são os nossos votos sinceros.

Em jeito de comemoração, a seguir publicamos um texto do Pica que te é dedicado. E também uma musiquinha para te alegrar o coração.
Muitos Parabens por mais este aniversário.
LG.





Justo era um dos rapazolas, à volta dos 20 anos, como a esmagadora maioria dos que “residiam” em Tite. O posto era o de 1º Cabo. A função Operador de Cripto.
O Justo (o Zé das Osgas) era (é) um contador de histórias exímio. Forte a sua personalidade. Todos tinham por ele grande admiração. Recordo-me de bons momentos passados com este camarada.
A forma de estar do Justo “era não estar ali”, era como se estivesse a ter….sei lá (?) um sonho mau, um grande pesadelo. A cerveja, os cigarros que “comia”, os seus desenhos, os trabalhos manuais, as suas fantasias eram (são ainda hoje) o seu escape. Ou seja: ele estava-se nas tintas para o que lhe diziam. Contava religiosamente os dias que faltavam para o regresso, mas eu sei que….não era alheio às questões e aos problemas.

O Alferes (periquito) dava pelo nome de Vaz Pinto. Foi comandante do pelotão Daimler. Hoje infelizmente já não se encontra fisicamente entre nós.
Não embarcou connosco quando da formação do Batalhão em Lisboa, apresentou-se no quartel em Tite bem mais tarde, nos termos de/para rendição. (penso eu)
O Alferes, homem de cavalaria, formado na mais exigente disciplina militar, não podia admitir aos seus subordinados, fossem eles do pelotão Daimler ou quando na função de oficial de serviço, o uso da farda, mesmo de trabalho, estivesse em desacordo com o regulamento militar instituído.
O alferes, dada a sua pouca permanência no teatro da guerra, ainda não tinha tido tempo de se aperceber, que nós, os “velhinhos”, estávamos fartos de levar porrada. A “farda” que vestíamos era pobre em número de peças e nunca fora substituída. As botas estavam gastas; as camisas com os botões da cada cor; os colarinhos das ditas já só com as entretelas e mesmo estas rotas; os calções esburacados e calças feitas calções, etc. Levando a que muitos de nós mandássemos fazer calções e, não só, aos “alfaiates” muçulmanos que abancavam à porta do “branco”. Os calções eram feitos de pano reles e, não incorporavam resguardo ou suporte para segurar os “tins-tins”. Enfim uma coisa feita em três tempos, mas servia!
O Justo, por sistema não usava cuecas com o que quer que fosse e, no refeitório, numa tarde chuvosa, eu e o meu camarada almoçávamos em frente um ao outro, bem preocupados com as formigas de asa não fossem elas cair no prato, quando, o nosso Alferes, de bengali na mão, dizia….È você! Oh militar!

Como verifiquei que a chamada não era para mim, nada disse. Mas o Alferes não desistia…É você, não ouve? Oh militar!

Já muitos olhavam na direcção do Alferes e da nossa, mas…. O Justo nada! Até ao momento que o chamei a atenção dizendo…deve ser contigo!

É comigo? Disse o Justo… É….disse o Alferes!
Que se passa? Continua o Justo.
Isso que tem aí pendurado, diz o alferes apontando o bengali em direcção ás pernas. E acrescentando….não são propósitos de um militar.
Olha este! Diz o Justo, alto e bom som….onde quer ele que ponha os………. em cima da mesa? Uma gargalhada geral no refeitório não se fez esperar.
Dias depois, o Alferes Vaz Pinto percebeu o espírito de equipa que reinava em Tite. Que grande camarada ele foi.  

Raul Pica Sinos
 


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Raulao
Como não consigo comentar no post próprio (nao abre "comentarios) aqui vai uma pequena nota: Fiquei a admirar imenso o alferes Vaz Pinto, e era com ele e vários camaradas que estava a beber umas bazzokas (que foi buscar a messe de oficiais)naquela noite do ataque e que "empurrado" me enfiei na Daimler e vai de fazer fogo pela estrada Nova Sintra abaixo. Ja contei esta historia no Blog. Ele pertencia a uma família muito conhecida de excelentes tenistas portugueses na época. Grato pelos teus textos..e olha cá vai um forte aperto de ossos.
Um abraço para o amigo Santos Oliveira e tudo de bom p'ra ele.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

"A minha guerra" - pelo Pica Sinos, no Correio da Manhã.

Fugi de morteiros a perguntar ‘quem são eles?’

Quando cheguei à Guiné-Bissau não sabia nada da guerra. Foram tempos muito duros, mas percebi que o nosso lugar não era ali.

No dia 7 de Abril de 1967, no Aquartelamento de Artilharia Costa na Parede (Cascais), teve lugar a formação e a entrega do guião ao Batalhão de Artilharia 1914, composto por três companhias operacionais e uma de comando e serviços. Embarcámos para a Guiné no dia seguinte. No cais de Alcântara despeço-me da família, que me acompanhou ao embarque. Ao som da fanfarra militar e do acenar dos lenços, o paquete ‘Uíge’ larga as amarras.

Chegámos à Guiné-Bissau a 14 do mesmo mês. À nossa esquerda, pelo lusco-fusco, avistámos a cidade – Bissau – cujo chão não tivemos o prazer de pisar. O desembarque para as lanchas aconteceu horas depois, não sabendo os jovens guerreiros o seu destino.

Chegámos já noite ao Enxudé, porto de mar situado a cerca de 10 quilómetros do quartel, onde esta nova Companhia de Comandos e Serviços viria a ficar situada. Fomos transportados e guardados por homens armados de semblante carregado e ‘velho’, mas com apenas mais dois anos de idade.

Uma hora depois chegámos a Tite, um dos principais aglomerados populacionais. Ficava no mato, a sul desta então província ultramarina, na região de Quinará. Tite foi a localidade onde, em Janeiro de 1963, Amílcar Cabral, fundador do PAIGC, principiou as acções de guerrilha contra as tropas portuguesas. Mas todos sabíamos que o pior estava para vir… a guerra.

FUGIR AOS MORTEIROS
Quando fui mobilizado, uma vez que não era operacional, não assisti a treinos de enquadramento, que duravam mais ou menos um mês. Ou seja, de aperfeiçoamento operacional só tinha a recruta, estando longe de imaginar o que ia encontrar.

A minha ignorância era tamanha que no primeiro ataque ao quartel que sofremos, a 19 de Julho de 1967, estava a comer um petisco ‘importado’ de Lisboa, perante o som dos morteiros a serem disparados, parecido com os das portas dos frigoríficos a fecharem-se. Vi os mais velhos a levantarem-se como se tivessem molas nos pés, deixando tudo para trás numa correria desenfreada, gritando "Aí estão eles!". Eu corri na peugada dos meus camaradas, mas não deixava de perguntar: "Quem são eles?".

Era o início do nosso calvário. Entre 14 de Abril 1967 e 3 de Março de 1969 sofremos 12 flagelações. Nesse período tivemos 16 mortos (dois deles por acidente) e 47 feridos.

O inimigo actuava na região de Tite com grande mobilidade, era conhecedor do terreno com pormenor. Estava organizado militar, política e administrativamente e com o apoio das populações, era forte, aguerrido e dispunha de um potencial de meios de guerra igual, se não superior, aos do Batalhão. Exercia também uma actividade importante no controlo das populações e na sua promoção social.

Um dia, na palhota da minha lavadeira, estava uma mulher que nunca antes avistara. Ao mostrar-lhe uma fotografia, onde estava com a minha namorada, perguntou-me fixando bem a minha face: "Qual é a razão da vossa presença neste país?" "Estamos aqui para vos defender", disse convicto. Não ficou satisfeita. Com os olhos rasos de água, retorquiu: "Já pensaste que se não vos mandassem para cá, não existia esta guerra, que os nossos rapazes não eram forçados a combater-vos, que os nossos haveres e produtos agrícolas não eram roubados, quer por uns quer por outros?". Esta conversa fez-me ‘ver’ o outro lado da moeda.

Regressámos a Lisboa na manhã de 9 de Março de 1969. Fomos recebidos com muita emoção por familiares e amigos e só então pudemos respirar fundo e dizer "já passou..."

PERFIL
Nome: Raul Pica Sinos
Comissão: Guiné (1967/69)
Força: Batalhão de Artilharia 1914
Actualidade: Reformado do sector da distribuição alimentar, vive em Corroios. Aos 65 anos, tem duas filhas e três netos
___________________ 
Com a devida vénia ao Correio da Manhã, transcrevemos esta crónica escrita pelo nosso colega Pica Sinos e que veio inserida na revista DOMINGO, de 25 de Setembro de 2011.

sábado, 24 de setembro de 2011

Ajuda à Guiné-Bissau


Com a devida vénia ao jornal Badaladas, transcrevemos este artigo sobre Grupos de Ajuda à Guiné Bissau.
Quero aqui salientar os meus amigos Menta e Deodato, do Baleal/Bordinheira, que costumam fazer umas "férias" na Guiné Bissau, ensinando nas escolas ou ajudando nas várias enfermarias espalhadas pela Guiné.
Se alguém estiver interessado em partilhar conhecimentos e atenções com os habitantes da Guiné, é só inscrever-se na Casa do Oeste, em Ribamar da Lourinhã.
Bem hajam todos aqueles que exercem tão nobre acção.
LG.
__________________
"É bom saber que existem movimentos que prestam uma significativa e importante ajuda aos povos necessitados......
No que se refere à Guiné, conheço sobretudo o trabalho desenvolvido pelas Missões nas áreas da saúde e educação e recentemente fui convidada a participar num grupo de ajuda para colaborar com uma dessas Missões....
É uma ajuda simples, pode até parecer insignificante, mas que, juntamente com as demais,fazem de simples gestos um contributo valioso para o crescimento e desenvolvimento das crianças guineenses.
É muito fácil, basta ser-se "Madrinha" ou "Padrinho" de uma criança e contribuir com uma quantia anual (que considero irrisória e por isso ao alcance de qualquer um).....
Caso se queira, pode-se ainda contribuir com mais alguma(s) lembrança(s), especialmente em épocas festivas, como por exemplo no aniversário da criança ou no Natal.
Isto é o suficiente para sabermos que estamos a contribuir para uma alimentação equilibrada daquelas crianças e para uma melhoria das condições do ensino que ali é levado a cabo pelas referidas Missões.....
E depois.....,pelas fotos que são enviadas aos padrinhos, dá gosto ver a felicidade estampada no rosto daquelas crianças que agora sabemos que têm livros para estudar, cadernos e lápis para escrever e que, diariamente, além de beberem leite, têm, garantidamente, duas refeições completas....
É muito gratificante....
Albertina Granja"

Uma foto que não tem preço e um pensamento que dá que pensar...

Do nosso companheiro Julio Garcia da CCAÇ 2314, recebemos esta foto e este pensamento:


" Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro se esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem o presente, nem o futuro.
E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido."
  -  Dalai Lama-

Cartoon


Com a devida vénia ao Jornal Badaladas, transcrevemos o cartoon desta semana.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O Outono e a amizade...


Bela época esta, o Outono, para mim a mais bela estação do ano.
E o Justo achou por bem comemorar a entrada deste tempo bonito, com um trabalho em que enaltece a amizade e o tempo outonal.
Muito oportuno.
Parabens Justo.
Como dizes:
AMIGOS NA GUERRA AMIGOS PARA SEMPRE!.
LG.

Chegou o Outono - ÀS 9:05 deste dia 23 de Setembro de 2011...

Dizem que a Primavera é a época do amor. Pode ser que sim... Os campos estão floridos, os pássaros chilreiam, mas... o Outono é especial. Existe algo de mais belo que um pôr-do-sol de Outono, quando os raios vermelhos, rosa, roxo e azul pincelam o horizonte, rivalizando com todos os grandes pintores?!
Passeio num bosque. Debaixo dos meus pés, as folhas estalam, provocando a fuga de pequenos animais que por ali saltitam. Olho em redor e fascino-me com os tons castanhos e dourados das folhas suspensas das árvores. Nos ramos, os esquilos mordiscam a sua refeição e uma coruja olha-me com os seus grandes olhos. Olho para o céu, em faixas de azul que as nuvens cinzentas deixam a descoberto, bandos de andorinhas voam à procura de terras mais quentes.
Ao longe oiço um ruído.
Aproximo-me: um riacho de águas transparentes saltita de pedra em pedra e os peixes prateados querem partilhar o meu deslumbramento...
Num bosque, no Outono, encontramos a paz, a harmonia, uma natureza embalada pelos primeiros ventos, pela primeira chuva miudinha que nos convida à meditação, ao reencontro, à amizade, ao amor ...
Neuza  Neto (texto de alunos do ciclo)



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O aniversário do Palma


Com dois dias de atraso, finalmente o almoço em honra das 66 primaveras do Palma.
Com dois dias de atraso, porque o nosso camarada, no dia em que passou o aniversário com a família, ao comer o arroz de lingueirão, uma destas espécies marítima, não lhe “assentou” lá muito bem!
É o que ele diz.
Na verdade, nenhum dos presentes que com ele partilhou tal “petisco” se sentiu indisposto dos intestinos.
Cá para nós, todos os que hoje com ele comeram o bacalhau au lagareiro no Pragal, como sempre bem regado (oh Justo não te preocupes porque nós enquanto conduzimos não bebemos. Paramos sempre), foram (são) da opinião, que tal indisposição se deveu à água-pé, ingerida um dia antes numa petiscada com o Contige, sendo que este também hoje, se apresentou “amarelado” e com o bigode mal aparado.
Bem, não interessa!
O nosso camarada hoje já se apresentou apto! A forma como deu ao dente foi visível para todos nós que a crise foi ultrapassada e que está pronto para outra! E tudo indica que a próxima seja em Espanha, mais propriamente na Calle Rinconá nº 35 – 21440 Lepe – Huelva Res.Lá Penha Flamenga. Local onde o Zé Manel, no próximo mês de Novembro, quer festejar connosco também as suas 66 primaveras. Olé
A propósito desta deslocação seria bom, para questões de organização, e para que ninguém fique melindrado, dissessem atempadamente quem está disposto a participar. O telemóvel do Zé Manel, é de todos conhecido.
Tenham um bom dia
Pica Sinos, e os demais na foto.
Referir ainda que o fotografo desta vez foi o Carlos Azevedo, por isso não é visível no retrato, temos pena!

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Palmadas? Só se perderam as que cairam no chão...


                NO MEU QUINTAL NEM SÓ AS ROSAS
METIAM COBIÇA


No meu antigo Bairro das Furnas, a minha morada de casa, na sua frontaria, tinha um pequeno quintal que, para além de muitas flores, detinha duas árvores de fruta, um pessegueiro e uma macieira.
Quem o tratava e se preocupava por estar sempre arranjado e bonito, era a minha querida mãe, a D. Georgina.

Este meu quintal era separado por um corredor de ripado pintado de cor verde. Num dos lados, tinha plantado na sua extensão uma roseira. Brotava as chamadas rosas príncipe preto. As suas pétalas eram de um impressionante vermelho aveludado. Amiúde via a vizinhança a admirar a beleza de tais rosas e, o desejo de as possuir. O roseiral era de tal forma bonito e cobiçado que, foi determinado pela minha mãe, a proibição de arrancar as rosas por quem quer que fosse. Dizia, então…as minhas rosas são para nascer e morrer na roseira.

No outro lado do corredor, a acompanhar também o ripado na sua extensão, estava plantado jarros brancos. Minha mãe chamava-as de “flores de casamento”. Apareciam com a primavera, mas proliferavam sobretudo na estação Outono/inverno.
A D. Georgina costumava decorar a sala da entrada da minha casa com estas flores, e oferecer às vizinhas quando lhe pedissem.
De resto o quintal estava provido de alguns alvéolos/canteiros com amores-perfeitos de cor variada, cravos e crisântemos. E vasos com outros tipos de flores cujo nome desconhecia.

Se bem que gostasse de tudo no meu quintal, eram os jarros que me metiam grande cobiça. Sobretudo a espádice amarela que existia (existe), bem no meio da flor. Travesso, sempre que tinha a oportunidade, enfiava os dedos no fundo do “copo”, lá se ia o “filete”. Ficando eu, com os dedos pintados de amarelo, ocultando tal travessura (até um dia) aos olhares da minha mãe.

Em conclusão: Uma dada vez não me contentei a arrancar o “amarelo” de uma só flor. Apanhado, nem tive tempo sequer de esconder as mãos de algo ”pintadas”. A D. Georgina, do molho de jarros que arrancou, sem o “dito cujo”, não se fez rogada em o espatifar cá no rapaz, enquanto procurava eu, fugir a toda a velocidade do quintal.
Pica Sinos

A 21 de Setembro de 2009, o Justo escrevia assim

A 21 Setembro 2009, o Justo escrevia assim no seu blog

O evento aqui descrito refere-se um almoço, o primeiro, em casa do Carlos Reguila, após ele ter sido encontrado, passados 42 anos de separação e depois de muita procura mútua a caminho do reencontro: 

O Pica, Contige, Alcantara, Correia, Reguila, Marinho, Guedes e Victor Barros - que trupe... todos na casa do Reguila. As tabuinhas não são o fado da Amália, mas o trabalho do Justo...


"Quadro de familia"

Não...não são família, nem colegas de trabalho, nem pertencem a nenhum clube de bairro ou Associação de bem fazer.
São oito homens que nasceram no mesmo ano, e andaram sempre juntos dois anos em Tite, na Guerra da Guiné. http://bart1914.blogspot.com/
José Justo.


* - Sta Bárbara padroeira dos Artilheiros.
Felizmente, e por boa estrela, regressaram da guerra e foram cada um às suas vidas, que ficaram por viver durante três longos anos de serviço militar obrigatório.

Pelo grande mérito, pricipalmente de dois dos presentes, desde hà um ano, consegiram-se contactos que levaram entre vários anteriores almoços de convívio, a este em especial...
Especial por ser o último, e porque só muito recentemente se reencontraram ao fim de quarenta anos de vidas dispersas.

Comeram, beberam e falaram do que já lá vai, do passado e do que por cá vai, no presente !!

Para estes artilheiros, vai a minha lembrança com este boneco de grupo, e o grito *...vai Santa Bárbara !!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O "VLOG" DO FERNANDO

Companheiros
Pela mão do Raul Soares, chegou-nos este video interessante e cheio de lições de vida...
É muito interessante. Vale a pena ver e ouvir.
Pedimos desculpa apenas, por alguma palavra mais "aguda"...

Imagens do Blog - dica do Justo.

Companheiros
Conforme já perceberam o blog tem estado em manutenção, por parte da Google.
Então o Justo alertou-me para o seguinte:
Quando se pretende visualizar em ponto grande qualquer foto da coluna central, ela agora aparece com um fundo preto e não se consegue aumentar mais. Isto acontece de há dois dias para cá. Mas se repararmos, no canto inferior esquerdo estão lá umas letras pequeninas, que dizem: imagens do http://bart1914/.... e se clicarmos nessas letras, aparece uma nova janela, voltamos a clicar na foto e ela aumenta muito mais.
Vão tentando até aprenderem, que eu não duro sempre, embora não saiba se um dia morro...
Abraços.
LG e Justo

domingo, 18 de setembro de 2011

E vai mais um ano para o Palma


Neste dia de mais um aniversário, um grande abraço de parabens ao Palma.
Que tenhas muita saúde amigo, na companhia de todos os teus.

Muitos Parabens

isto é um mimo do Pica, para o Palma

e este é um mimo do Justo, para o Palma

tlf do Palma -  929 403 523
Os nossos Parabens.

sábado, 17 de setembro de 2011

O imperador NERO...


Hipólito
Quem não chora não mama...aqui vai um boneco em teu louvor, que por sinal ate mereces.

Deu trabalhinho mas para ti....TUDO.

BRAÇOES
Justiniano Augusto
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Do Costa:

Eheheheh! Agora é que ninguém o pára mais! Com toda aquela pose, nem mesmo uma foto dele lá em casa de CMDT dos Bombeiros se compara rrrssss!!!
José Costa

Do Pica Sinos

Muito bem Justo. O que é seu, seu a seu dono.
É um ditado muito antigo.
Mas podias vestir ao homem uma camisola do Porto.
Assim, com aquele esbelto corpo, faz inveja a muita gente

Ainda o reencontro com o Esmoriz...

Transcrevemos a seguir vários emails trocados sobre o reencontro com o Esmoriz:
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Caro Leandro Guedes,
 Estou mesmo muito feliz por ter proporcionado o encontro entre Amigos de Guerra. Estou igualmente sensibilizada com todo o Vosso carinho. Procurei o Vosso Amigo com muito gosto e empenho pois, como disse, saberia o quão importante seria. Apesar de, por acaso, pois até não sou muito doçeira, adorar pasteis de feijão, não precisa de estar com esse incomodo.Agradeço e também desejo-lhe o melhor para si e para a sua família
Um abraço,
Rosário Relva
__________________
Caro José Costa
Já vi o Vosso blog, um bem haja a todos! Não era preciso tudo isto, todo o
meu empenho foi porque sabia que seria para uma boa causa... e ainda bem que
todos ficaram felizes!
Rosário Relva
_______________
Eis a Srª Drª presidente da junta de Esmoriz...simpática, bonita e
prestável. Um viva para ela
José Justo

Galo Velho. Um pouco de humor, pelo Pica



Não sabemos se este video é para o Hipólito ou se é para o Costa.
Para qualquer um deles fica bem entregue...
Abraços.

Misse Guiné Bissau 2011

Juventude, aqui vão fotos da Miss Guine Bissau 2011....que olhos lindos!!!
Chama-se Emisa Gomes Mendes, tem 24 anitos e um 1,74 m.
Para que conste aqui fica o registo.
Bom fim semana e um queijo
José Justo

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O ESMORIZ (ANTONIO ALVES PEREIRA) FOI ENCONTRADO, PELO COSTA...


Amigos!
Mais um elemento que estava desencontrado e graças a um pedido que dirigi (ver emails) à Snra. Presidente da Junta de Esmoriz que de imediato se prontificou a localizá-lo. Esta Senhora de seu nome Rosário Relva em poucas horas fez um trabalho de louvar… encontrou o ESMORIZ!
Agora, todos os companheiros que queiram falar com ele e ou que com ele mais conviveu lá na Guiné, façam o favor de lhe ligarem, OK?!
Eu já falei com ele, está de boa saúde reformado e a biscatar… já fez perguntas sobre alguns dos nossos companheiros mas não soube responder a todas as perguntas. Prometi-lhe num próximo almoço levá-lo comigo.

ANTÓNIO ALVES PEREIRA
Avenida da Vinha, 177
3885 – ESMORIZ
Telemóvel: 918 862 426

Eis as comunicações ente mim e a Sra. Presidente da Junta de Freguesia de Esmoriz, Rosário Relva, a seguir:
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Exmo. Senhor Presidente da
Junta de Freguesia de Esmoriz
Os meus melhores cumprimentos.
Eu chamo-me José Pinho da Costa e procuro um amigo que combateu no Ultramar Português, cujo nome principal é:  ANTÓNIO ALVES PEREIRA, conhecido pela alcunha de: “O Esmoriz”.
Juntamente com alguns amigos que combateram em TITE  na Guiné-Bissau no período de Abril 1967 a Março 1969, procuramos e já localizamos alguns bravos dessa época, falta-nos entre outros o “ESMORIZ”.
Este era o nome pelo qual ele era mais conhecido no Batalhão de Artilharia 1914 CCS 1967/1969.
Este bravo combatente deve de ter hoje a idade de 65/67 anos a foto acima foi feita lá na Guiné entre 1967/1969.
Será que o snr. Presidente pela foto acima nos pode dar alguma ajuda na localização deste amigo desencontrado?
Temos um Blogue onde procuramos confraternizar e dar a conhecer alguns momentos bons e maus passados nessa época e gostaríamos de colocar o nosso “ESMORIZ” no Blogue, o endereço é: http://bart1914-guine.blogspot.com
Reitero cumprimentos
José Costa
Telem: 964 013 329
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Caro José Costa,

Vou fazer todas as diligências no sentido de lhe dar o contacto.
Aguarde notícias minhas, pois sei a importância que tem o encontro de alguém com quem connoso partilhou momentos destes.

Com os meus melhores cumprimentos,

A Presidente da Junta,

Rosário Relva
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Exma Senhora Presidente,
Pode crer que eu e os ex colegas de combate ficaremos muito reconhecidos se porventura nos conseguir saber notícias deste companheiro de armas.
Cumprimentos
José Costa
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Caro José Costa,

Tenho excelentes notícias para lhe dar. Já encontrei quem procurava apesar de existirem em Esmoriz duas pessoas com o mesmo  nome e já falei com o seu companheiro ao telefone para lhe perguntar se lhe poderia ceder o contacto móvel. Autorizada a dar, aqui vai: é o 918862426.
Sou a actual Presidente da Junta mas tenho formação em Sociologia, por isso, sei muito bem, como pessoa e Socióloga como esta notícia vos deixará muito contentes! Fico muito feliz por ter ajudado.

Os meus melhores cumprimentos,

A Presidente da Junta

Rosário Relva
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Exma Senhora Presidente,
A senhora nem imagina como eu e demais amigos que a partir deste momento e graças aos bons ofícios da Senhora, vai fazer com que o telefone deste nosso amigo nem pare de tocar e no próximo convívio ele “tem” de estar presente porque esse é o desejo de todos nós.
Desde já e se me permite, quero associar o nome da senhora no nosso Blog pela forma espontânea e nunca demais realçar o carinho com que “aderiu” á nossa causa.
Bem haja pra Senhora e para o Povo de Esmoriz que tão bem V.Exa. representa.
José Costa
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Oh Costa
Eu nem acredito
Tanto que procurei por este maganão ( e por ti também) quando do inicio dos almoços há 22 anos atrás e nada consegui e agora tu numa penada consegues encontrá-lo.
Parabens amigo.
Amanhã vou-lhe telefonar mesmo correndo o risco de ele não se lembrar de mim que é o mais natural.
Mas se estiveres novamente com ele, mostra-lhe a foto que aqui publico e talvez ele se lembre de mim.

Parabens amigo pelo esforço e consequente bom resultado.
Um abraço.
Leandro Guedes.
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16/09/2011 - 12 h.
Telefonei há pouco ao Esmoriz e foi uma alegria, embora me pareça que ele não se lembra bem de mim, mas pouco interessa.
Disse-me que a Esposa é muito doente e que ele continua o mesmo reguila de sempre.
Disse também que está reformado, mas que tem um biscate de guarda noturno para equilibrar as finanças.
Ficou combinado que num próximo almoço vai aparecer, já que o Costa se prontificou a trazê-lo. Talvez lá para os lados da Marinha Grande, organizado pelo Victor Barros.
Mas está imensamente agradecido ao Costa e à Senhora Presidente da Junta de Freguesia de Esmoriz, por o terem encontrado. Diz que ontem teve telefonemas até perto da meia noite, tal foi a quantidade de companheiros que o contactaram depois de saberem que tinha sido encontrado.
Abraços para o Esmoriz, para o Costa e os nossos cumprimentos e agradecimentos à Senhora Presidente da Junta de Freguesia de Esmoriz.
Leandro Guedes
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Carta enviada hoje, via email:
"Torres Vedras, 16 de Setembro de 2011.

Exma Senhora Presidente da
JUNTA DE FREGUESIA DE ESMORIZ
Senhora Dra. Rosário Relva
Av. 29 de Março
 3886 Ovar

Exma Senhora
É com imensa alegria que venho agradecer a V.Exa. o facto de ter contribuído decisivamente para o reencontro do nosso amigo ANTÓNIO PEREIRA, após solicitação do nosso amigo José Costa.
Como V.Exa. compreenderá estes reencontros deixam-nos muito contentes, pois há mais de 42 anos que nos separamos sem nada sabermos uns dos outros, apesar de tudo (quase…) termos feito para nos reencontrarmos. Estivemos somente dois anos uns com os outros, num quadrado fechado por arame farpado, em sérias dificuldades e isso deu-nos um valor de amizade muito sentido. Como nós dizemos: AMIGOS NA GUERRA AMIGOS PARA SEMPRE.
Mais uma vez os nossos sinceros agradecimentos, com votos de saúde para V.Exa e seus familiares.
Cumprimentos
Leandro Guedes
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Vejam na montagem anexa se não somos parecidos...ou melhor éramos.
Sempre quero ver se passados todos estes anos as semelhanças se manterão...era giro.
José Justo
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VIVA
MAIS UMA VEZ ME SUPREENDE ,A GRANDE AMIZADE ENTRE VÓS ,ESTÃO NOVAMENTE DE PARABENS POR TEREM ENCONTRADO ,MAIS UM BRAVO.
UM GRANDE APLAUSO PARA A PRESIDENTE DA JUNTA ,E TAMBEM PARA O SR COSTA ,E TAMBEM PARA TODOS VÓS ,NOS DIAS DE HOJE CADA VEZ SE VÊ O QUE SE PASSA NESTE BLOG É DE LOUVAR
UM BEM HAJA PARA TODOS VÓS
 PS - DEIXEM DESCANSAR UM BOCADO O SR HIPOLITO . AH, JA AGORA SR HIPOLITO AS SARDINHAS DO LIDL CONGELADAS SAO UM ESPECTACULO
Cleo e Carlos Rodrigues Justo