Queridos amigos,
Pesquisa Ponta do Inglês e chega-se ao autor da história da CART 1802, uma história muito bonita de alguém que fez uma comissão militar em Moçambique e que se tornou amigo de alguém que fez comissão militar na Guiné e que se rendeu ao seu entusiasmo. Para que conste, é uma brochura singela e estamos muito carentes de brochuras como estas.
Um abraço do
Mário
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A história da Companhia de Artilharia 1802
Beja Santos
É um exemplo para muitos. Temos aqui um documento sóbrio, destacando as principais andanças, não descurando o In Memoriam e mostrando até os guiões dos outros batalhões (BART 1914 incluido) com quem os “Pioneiros da Nova Sintra” tiveram articulação. Coisa bonita.
A CART 1802 andou por Teixeira Pinto, Binar, Pelundo, Farim, S. João, Nova Sintra e Jabadá, ou seja percorreram o Sul, Centro e Norte. Tiveram ainda pelotões destacados em Enxudé e ilha de Jeta.
Foram mobilizados pelo Regimento de Artilharia 3 (Évora), a sua divisa era “Honra e Glória”. Uma comissão que se estendeu de Outubro de 1967 a Agosto de 1969. Mal desembarcados, seguiram para Farim; depois de treino operacional participaram numa operação na Ponta do Inglês e noutra em Binar, em ambas tiveram mortos e feridos.
Estavam de intervenção ao Comando-Chefe. Começaram o ano de 1968 numa operação em Binar e depois partiram para S. João, aqui construíram abrigos, patrulharam e limparam itinerários com vista à criação do subsector de Nova Sintra na zona de acção do BART 1914. É um período de intensa actividade operacional. Em Outubro vão para Jabadá dois pelotões, um outro fica em S. João e mais outro em Enxudé. Em Março, uma parte da companhia chega a Teixeira Pinto, vão para a ilha de Jeta e para o Pelundo. A partir daqui, apoiam trabalho de desmatação na estrada Teixeira Pinto – Bachile, bem como na estrada Pelundo – Có. Em Agosto de 1969, a 1802 recolhe a Bula, seguindo depois para Bissau.
Encontrei estes elementos enquanto pesquisava dados e factos referentes à Ponta do Inglês. Foi assim que cheguei ao conhecimento da brochura que Manuel Pedro Dias me emprestou. Bom seria que toda esta documentação aparecesse em linguagem de divulgação, ao alcance de todos."
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