Apesar de, ainda, em convalescença, após o desvaste ocorrido por estas bandas, no último fim de semana, antes que, algum mastuço, apareça por aí a denegrir e borrar a pintura, simpaticamente, vertida no blog, apenas por cortesia do Guedes, incumbe-me exprimir: • Contentamento pela presença com que todos os “guerreiros” de Tite nos honraram e que, na totalidade, contribuiu para o bom e salutar ambiente vivido em Penafiel; • Satisfação, minha e do cabito, por sentirmos coroados de êxito os esforços dispendidos na organização do convívio que, se melhor não ocorreu, se deve tão-só às nossas naturais limitações; e • Expressão do nosso agradecimento pelo contributo que todos, sem excepção (58 guerreiros, num total de 114 convivas, com 5 desistências por imponderáveis de última hora), procuraram dar, através da sua atitude e postura exemplares, dignas de encómios e realce; e • Pedido de desculpas a quem, porventura, tenhamos gorado naturais e legítimas aspirações de um melhor acolhimento. Colectivamente, foi, sem dúvida como exposto. Individualmente e já não propriamente na parte formal do evento, não terá sido tanto assim. Houve quem, talvez pelo aconchego, já raro, em vale de lençóis, tenha, durante a noitada conturbada, perdido os óculos, que apareceram no meio dos lençóis, após intensa busca de quase uma hora. E a esposa ria . . . Para que terá precisado dos óculos? Para dormir, não, certamente . . . Um outro, de tão excitado, ao tomar um comprimido (talvez dos de acelerador de partículas e de efeitos imediatos), à falta de copo, o tentou acompanhar com água de garrafa. Só que o comprimido apareceu dentro da garrafa, tal era a pressa, não sei bem de quê, nem para quê . . A esposa também ria . . . Ainda outro, despassarado sapador de gema, andou perdido à procura do norte (de Penafiel) e, em retaliação, quase obrigava o cabito a pagar-lhe a inscrição . . . Aqui, quem não ria era o cabito . . . E, finalmente, outro, que até me pareceu calmeirão, esqueceu, com a excitação de reviver Tite, desligar a iluminação e trocou ou deixou trocar os polos da bateria do seu carro, ao recarregá-la, o que deu numa caldeirada, entrementes ultrapassada. Sempre pensei que os mercedes eram uns autênticos “chaços” de mau gosto . . . Aqui, a esposa não ria . . . E já para não falar de outros que, com palavrinhas mansas, me convenceram de que só pretendiam tomar um chá e umas bolachitas e, no final, terei de sobreviver, nos tempos mais próximos, a pão e água. Necessitarei de, pelo menos, meio ano, para repôr as já, então, debilitadas e carenciadas despensa e adega . . . Aqui, todos riam, menos eu e minha esposa . . . Mas quem me mandou, a mim, sapateiro, tocar rabecão? . . . Servirá, ao menos, para desconto dos meus pecados? . . . Um xi do Hipólito
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O Hipólito de vez em quando brinda-nos com textos excepcionais.
Mas este é um texto histórico, não só pelo pormenor da descrição mas também porque nos faz rir, ficar bem dispostos.
A seguir ao almoço, o "cházinho" da noite, deve ter sido uma coisa estrondosa e memorável.
Abraços companheiro
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