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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”


(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).

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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"

(José Justo)

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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”

"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"

António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente

referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar

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Eles,
Fizeram guerra sem saber a quem, morreram nela sem saber por quê..., então, por prémio ao menos se lhes dê, justa memória a projectar no além...

Jaime Umbelino, 2002 – in Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, em Torres Vedras
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”

Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.

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Sem fanfarra e sem lenços a acenar, soa a sirene do navio para o regresso à Metrópole. Os que partem não são os mesmos homens de outrora, a guerra tornou-os diferentes…

Pica Sinos, no 30º almoço anual, no Entroncamento, em 2019
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."

Francisco Silva e Floriano Rodrigues - CCAÇ 2314


Não voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.

Ponte de Lima, Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar


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quinta-feira, 28 de novembro de 2013

O cozido à Portuguesa, na Serreira.

Este foi mais um encontro de amigos e antigos camaradas á volta de uma mesa para degustar um bom Cozido á Portuguesa, lá para os lados da Povoa da Galega em Serreira no Café Restaurante Central.
Não fosse com a ajuda das novas tecnologias e, ainda agora eu andaria á procura do dito restaurante. Mesmo assim houve quem se perdesse. Mas como fomos treinados em tempos idos para no mato a esperar pelo melhor momento para atacar, assim fizemos e todos atacaram o Cozido ao mesmo tempo.
Bom paladar, boas carnes, entradas e sobremesas a condizer. O vinho, bem podia ser melhor atendendo á região. Mas valeu o “Nosso Capitão” que nos brindou com uma aguardente de medronho muito boa. Se esta entrar na produção industrial, os “royalties” são pra malta do Bart1914! (Estou a brincar).
Bom, no final ficou mais ou menos combinado, uma “peixeirada” em Peniche lá para depois de Janeiro p.f.
Um bom Natal para todos os ex-combatentes do BART1914.
Costa
28Nov2013  


aspecto do restaurante/café

ao telefone com o Botas, que faz anos neste dia.

o grupo com outro fotógrafo

Palma e Contige


o pitéu

Henriques, Zé Manel e Capitão

Guedes, Henriques e Zé Manel



Pires e Guedes


Capitão e Palma

Contige, um bocado marafado

Serafim e Marinho


Ramos, Pires e Guedes

Esposa do Raul, Costa e Esposa do Ramos


Marinho, Raul e Esposa

Esposa do Ramos, Ramos e Pires


Estiveram presentes (por ordem na mesa):
  • Cap. Paraiso Pinto
  • Zé Manel
  • Palma
  • Henriques
  • Contige
  • Guedes
  • Serafim
  • Marinho
  • Pires 
  • Raul e Esposa
  • Ramos e Esposa
  • Costa

Foi um belo convivio, que a todos agradou.
Um abraço companheiros.

Ramalho Eanes


apenas um comentário, o de Rogério Martins:
"Este Homem tem tanto de sério como de ingénuo. Deveria dizer: primeiro mostrem-me que cortam nos rendimentos de quem se serve do Estado em vez de cortar a quem serve ou, como eu, serviu o Estado. Mostrem-me que cortam nos juros aos agiotas internacionais e recuperam o que foi metido na banca falida; mostrem-me que cortam nas rendas garantidas às concessionárias das PPP e às empresas em monopólios ou oligopólios como as fornecedoras de combustíveis e de energia, privadas; mostrem-me que cortam nos gestores de empresas públicas, presidentes de institutos e acabam com as fundações públicas ou com as privadas que não resultam da morte do fundador; etc. É que com este discurso lamecha está a justificar o assalto a quem serve ou serviu o Estado. E, pior, aos mais qualificados, em quem o Estado investiu mais e mais investiram na sua própria formação. Convidando a que os melhores vão para o privado ou emigrem e contribuindo assim para a mais acelerada destruição do Estado."
Rogério Martins

Parabéns ao Botas

Parabéns e um abraço para o Botas.
Talvez apareças hoje na Serreira para comeres o cozido com os camaradas presentes e assim poderes festejar da melhor maneira este teu dia de aniversário.
Um abraço companheiro.
LG.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

“A Camisa da Minha Vida” na versão Tite - Guiné






“A Camisa da Minha Vida” na versão Tite - Guiné

Caro Guedes e restante corpo redatorial.
Este título foi o que escolhi para uma camisa que tem anos!!…
É a que uso durante o verão nas minhas várias traquitanas, porque é larga, fresca e simbólica.
Como a cozinha é um dos meus hobbys, aconteceu que no preparo de uma muamba de galinha, com a “mulher do Donald” a seringar-me a cabeça por causa das dietas que devia fazer…QUE DEVIA FAZER!!!…salpiquei a dita com óleo de palma, coisinha impossível de tirar.
Já lá vão uns anitos, pós “desastre”, mas a pena mantinha-se sempre que os salpicos se refletiam nos espelhos, embora depressa a telha passasse, recordando a muamba que deu para três dias!!
Como os afetos á camisa tinham esmorecido com os anitos, com base na configuração das nódoas de óleo, comecei a desenhar uma árvore.
A árvore, por imensos motivos, é o ex-libris da minha vida desde muito novo. Tenho-as pintada nas portas de minha casa.
Ao chegar á Guiné, foi das primeiras coisas que me impressionou foi o exotismo e a sua grandiosidade, depois os cheiros e a cor vermelha da terra. Guineense.
Gostei da árvore, e lembrei-me de juntar o emblema do Batalhão, e depois o dos Criptos, e depois das aeronaves que pela nossa pista de aterragem passavam…e depois…e depois…e depois…
Resultado; desenhei tudo de que tinha recordações dos dois anos de Tite, principalmente, e como ficou ainda bastante espaço, comecei a juntar recordações da minha vida, que como lá digo: foi bem vivida!!…e continua ser, mas muito mais soft!!
Já tirei 52 fotos de pormenores/retalhos que estou a ilustrar e legendar, que tenciono enviar para amigas e amigos, talvez umas 5-6 por dia, vamos a ver.
O título reza, mas na camisa faltarão algumas recordações, vividas durante anos, principalmente a nível profissional com as grandes superfícies Makro, Continente e outras, mas por muito que tenha tentado, a camisa não esticou!!
Recordando o lema dos criptos “rápido, preciso e conciso” os desenhos dão a ideia, e nas edições de pormenor, irão mais detalhes.
Lembrei-me de fazer uma versão para o Blog só BART 1914 Tite-Guiné 1967-69.
Aqui vão 2 fotos. Como se nota, além de desenhos, tem fotos de arquivo, para preencher as brancas que ficaram na edição, retirados os “particulares”.
Amigo, se achares que terá interesse, como mera curiosidade, publica, senão…já sabes; arquiva cronológicamente no caixote do lixo.
Claro que incluo na lista de amigos, os muitos e especiais d'autres voyageurs dans la guerre, mas não tenho e-mail de muitos.
Se eventualmente alguns camaradas e visitantes do Blog, tiverem interesse que depois de concluído o  trabalho de ilustração das 52 fotos, lhes seja também enviado, aqui vai o endereço cá do JE.      hrjusto@sapo.pt
Abraços

domingo, 24 de novembro de 2013

Bissássema - Pelo Zé Justo.


 Tite 05 de Abril de 1968................3 da manhã no Centro Cripto pág 5 de 7 Tanto se passou desde a última vez que me dediquei a fazer mais um pouco de simples prosa no meu “Diário”. Muitas novidades, muitos feridos e mortos, muitos costumados pesadelos... Não posso deixar de recordar a madrugada do dia 3 de Fevereiro de 68. Foi o dia fatídico de Bissassema. O dia em que mais ainda me fez sofrer... Já muito vi n’um ano de Guiné já vi a morte algumas vezes marcar presença a poucos metros, mas nunca tive tão apavorado como daquela vez. Volto em pensamento à noite de 2 de Fevereiro... Estava no posto de rádio a jogar o meu pseudo Ping-Pong (bola contra a parede do posto de rádio) que normalmente me retinha por uns momentos ocupado, quando o furriel Cavaleiro entrou bastante excitado ??!! Disse-me. – Justo, está quieto com isso, pois ouvem-se fortes rebentamentos na direcção de Bissassema e é provável que seja ataque à nossa malta de lá. Saí, e de facto comprovei os medonhos rebentamentos, trazidos por vento favorável. Tanta vez tinha-mos ouvido esta “música” que já não era de maneira nenhuma uma novidade, mas dessa vez causaram-me forte impressão, pela enorme quantidade e por ouvirem-se com uma nitidez impressionante, o que não era natural, mesmo com vento favorável, pois Bissassema ficava a mais de 15 kms. Logo o pressentimento de que algo de anormal se passaria, me assaltou, recordo que me senti bastante estranho, facto que me admirou por ser tão forte. Não parecia uma simples flagelação, mas mais um fortíssimo ataque. Uma longa hora durou o pandemónio a que assistimos sem qualquer notícia, ou comunicação via rádio que nos fosse benéfica. O contacto via rádio era praticamente impossível, pois os DH5 só eram ouvidos durante o dia e à noite deixavam completamente de se ouvir. Depois de findos os tramites normais em casos de ataque (tentativa de reforço, comunicação por mensagem Zulu (grau máximo de prioridade via rádio) para Bissau, tentei finalmente dormir. Não consegui com facilidade conciliar o sono, embora me sentisse exausto. Pensei em coisas horrorosas o que contribuiu para mais dificilmente ainda conseguir a tranquilidade mínima para conciliar o sono Hora e meia, tinha durado apenas o meu sono. Acordei com o barulho provocado pela entrada de roldão do alferes Carvalho pelo nosso quarto dentro, n’uma excitação que na altura não compreendi. Falava, ou melhor , gritava ordens, pragas e gesticulava imenso. Poucos minutos bastaram para me aperceber do que se passava. ...Bissassema tinha sido tomada e ocupada pelas tropas do PAIGC, e a s nossas forças retiraram desordenadamente em consequência de numeroso grupo do IN, que tinha atacado com uma força e efectivos enormes. Tinha-mos sido avisados pelo Gomes Furriel de TMS, que tinha ido bem como o Contino Op. Cripto e o Capitulo Rádio-Telefonista, formar a secção de TMS e Cripto no destacamento para contacto com o nosso Batalhão. Dar um exemplo do aspecto do Gomes é dificil. Branco, mortalmente branco, tremendo e mal conseguindo articular as palavras que lhe saiam inaudíveis, conseguiu por alto relatar alguns pormenores do que foi uma das piores derrotas militares sofridas pelas nossas forças. Pelas primeiras impressões, temia-se que tanto o Contino como o Capitulo tivessem caído nas mãos dos “turras”. Mais tarde tivemos a confirmação, quando de manhã começaram a chegar os que tinham conseguido iludir a vigilância dos guerrilheiros e puderam regressar a Tite. Chegaram fugidos ao Enxudé, vindos da vários caminhos, pois poucos conheciam o caminho exacto, tendo também que evitar caminhar em direcção que lhes fosse desfavorável por levar a acampamentos do IN. O que vi quando ao procurar noticias de tudo e todos os camaradas, será uma imagem que nunca mais esquecerei. Rostos que tinha visto sorrir, estavam marcados pelos vincos profundos da dor, do desespero e desanimo. As lágrimas que lhes vi na face, os olhos vermelhos e inchados, cobertos de lama e na maioria descalços e rotos, parecendo figuras de filmes de terror, com forças apenas para agarrarem desesperadamente a G3, a sua própria e única salvação para manter a vida, quando em redor somente a morte. Para mais esses, que vi entrarem à porta de armas do quartel de Tite, na manhã de 3 de Fevereiro de 1968 vão as lágrimas que não derramei, mas que verdadeiramente senti... “3 Fev 68 – Ataque Bissassema Resultado da operação feita na véspera em que fizeram parte CCAÇ 2314; CART 1743, Pelotão Sapadores da CCS e 3 pelotões de milícia nativa.Em consequência do forte ataque o IN ocupou Bissassema, caindo prisioneiros o Contino, Capitulo e Alferes Rosa. Na retirada desapareceram o Furriel Cardoso e um Sargento da milícia de Tite. Mais tarde o Sargento foi encontrado morto no Rio Geba. O cadáver foi recuperado sendo impossível o mesmo no que respeita ao Furriel Cardoso do Pelotão de Morteiros. Foram ouvidos na rádio Konacry (rádio oficial e de propaganda do PAIGC, situada na República da Guiné) o Contino, bem como o Alferes Rosa e o Capitulo. Em vários ataques posteriores à reocupação de Bissassema pelas nossas tropas, foram mortos 22 guerrilheiros e apanhado diverso material de guerra. Um ferido IN veio para Tite, tendo morrido dias depois em virtude dos ferimentos”.

 Zé Justo fotos Google
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Nota: Estes textos foram publicados alternados por vários dias. Para ver o Diário completo, abrir em Etiquetas “TITE - Diário” e começar a leitura pelo último Post e não pelo primeiro devido à sequência decrescente de datas e numeração.

sábado, 23 de novembro de 2013

A necessidade aguça o engenho...



Mão amiga enviou-me hoje esta brilhante foto, em que alguns jovens guineenses resolvem construir um bilhar de snooker, com canas, terra de bolanha e algumas bolas feitas de frutos - tudo ao ar livre.
E ao ver esta foto lembrei-me imediatamente do Luis Filipe, aquele nosso camarada que sempre tinha algo de novo e criativo para os seus meninos da escola de Tite.
Ele também era capaz de engendrar algo parecido com isto.
E é como homenagem ao Luis Filipe, que aqui publicamos este interessante "bilhar de snooker" guineense!

Comer bem e barato à moda do Porto, lá mesmo...!


Caros amigos, companheiros e visitantes.
Vimos hoje partilhar convosco o nome dum blog que se dedica a mostrar as adegas e restaurantes, onde se pode comer bem e barato no Porto - Francesinhas, Tripas, Feijoadas, Cozidos, etc etc.
Vale a pena fazer uma visita a este blog, que se encontra, a partir de hoje, no nosso blog, na coluna de "Blogs simpácticos".
Bom apetite...

http://epicuristaportuense.blogspot.pt/

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Parabens ao Carlos Ramos



Mais um companheiro a fazer anos, desta vez o ex-furriel Ramos.
Para ti amigo, o nosso abraço de parabéns, com votos de rápidas melhoras após a operação que fizeste às cataratas.
LG.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Josefa, a bombeira falecida

Josefa, a bombeira

 "Josefa, 21 anos, a viver com a mãe. Estudante de Engenharia Biomédica, trabalhadora de supermercado em part-time e bombeira voluntária. Acumulava trabalhos e não cargos - e essa pode ser uma primeira explicação para a não conhecermos. Afinal, uma jovem daquelas que frequentamos nas revistas de consultório, arranja forma de chamar os holofotes. Se é futebolista, pinta o cabelo de cores impossíveis; se é cantora, mostra o futebolista com quem namora; e se quer ser mesmo importante, é mandatária de juventude. Não entra é na cabeça de uma jovem dispersar-se em ninharias acumuladas: um curso no Porto, caixeirinha em Santa Maria da Feira e bombeira de Verão. Daí não a conhecermos, à Josefa. Chegava-lhe, talvez, que um colega mais experiente dissesse dela: "Ela era das poucas pessoas com que um gajo sabia que podia contar nas piores alturas." Enfim, 15 minutos de fama só se ocorresse um azar... Aconteceu: Josefa morreu em Monte Mêda, Gondomar, cercada das chamas dos outros que foi apagar de graça. A morte de uma jovem é sempre uma coisa tão enorme para os seus que, evidentemente, nem trato aqui. Interessa-me, na Josefa, relevar o que ela nos disse: que há miúdos de 21 anos que são estudantes e trabalhadores e bombeiros, sem nós sabermos. Como é possível, nos dias comuns e não de tragédia, não ouvirmos falar das "Josefas que são o sal da nossa terra?" 
 Por FERREIRA FERNANDES, Diário de Notícias

video sobre a Josefa, que circula na net
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Tal como os ex-combatentes, os bombeiros mortos também são facilmente esquecidos.  A Josefa e mais sete outros bombeiros falecidos nos fogos neste ano de 2013, já caíram no esquecimento.
Quem os esqueceu? Os mesmos: todos os politicos e toda a comunicação social.
(texto enviado pelo Jorge Claro).

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Parabens ao Carlos Reguila



Para o Carlos o nosso abraço de parabens e que passe com alegria este seu dia de aniversário, junto da esposa e familia.
Um abraço.
LG.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Ainda a passagem de ano de 1967/1968 - pelo Justo

Falar de Natais em Tite...
Francamente, com alguns pormenores não me lembro de nenhum Natal a destacar, mas de uma grande ceia de fim de ano de 1967, primeiro ano do nosso Batalhão em Tite, já sobejamente relatado e  para mim e companheiro de apartment, Pica Sinos, de triste memória!!!...

Aqui vai um resumo:

Como sempre no pouco que escrevia para casa (o que me dói hoje pensar nisso) sempre tive o cuidado de compor o ramalhete sem pormenores de guerra nem lamentos, o que a juntar á desinformação e habitual escondidinho impostos pelo regime, tranquilizaria os pais, mau grado as saudades e o afastamento.

Fotos sempre limpinhas e felizes, relatos sobre caçadas, jogos de futebol (em que eu inábil nesse mister e devido a ter dois pés esquerdos, nunca participei) e principalmente relatos dos muitos petiscos que fazia-mos, o que até era pura verdade.

Numa das cartas da costumada pedincha que habitualmente antecedia as saudades e os beijinhos, pedia entre outros, um daqueles medidores plásticos de líquidos, porque já não lembro porquê, fazia-nos falta para as petiscadas.

Creio que foi no Natal de 67, o Palma arrancou com a ideia de se fazer uma festa com o maior número possível de pessoal, o Cavaleiro encarregou-se do MENU, que ficou super giro e combinou-se que cada um dos convivas arranjaria os comes & bebes  que entendesse para compor a mesa, sendo o lema; tudo para todos.

Foi mesmo um sucesso (tenho umas fotos que vou ver se descubro).
  
Comeu-se e bebeu-se em substância, e as vitualhas apareceram em quantidade e variedade. Vinhos e cervejas e creio que até houve um grupo que fez uma grande sangria num tacho de ferro.



Nesse tempo, e antes da tropa, como Lisboeta de gema BA, já tinha o vício dos petiscos e como, pouco a pouco, lá fui chegando a casa cada vez mais tarde (durante anos apanhava sempre na Estação do Rossio o último comboio, o das 2,25 h, o que adorava, pois apanhava todo o pessoal dos teatros do Parque Mayer, no regresso a casa, depois da segunda sessão, com as lindas coristas e principalmente com o MAX, que era um espanto de humor e boa disposição.  Eu e o grupo bilharista do Café Nacional, tinha-mos conta aberta, a pagar no fim do mês, nalguns tascos conhecidos e eram jantaradas de horas. O dono era galego, e a oração era sempre a mesma “si num pagas una vez, te corro com lo porro (pau)”.



Lembro-me do Bife do Luanda, do Relento de Algés e da Trindade, embora este último já fosse puxado para os nossos bolsos.

Dessa ceia de  Natal em Tite, ainda hoje tenho no palato o sabor dos enchidos da província que a maioria dos camaradas tinha pedido para casa. Não se via muito por Lisboa material daquele...chourições, linguiças, alheiras, torresmos e sei lá que mais, em que até a gordura era divinal.

Claro que queimei bem, pois o motor estava a aquecer com tanto petisco de eleição...

Abreviando:
O tal copão plástico que tinha pedido para casa, estava-me a servir de copo, e recordo que me deu um travadinha que comecei a deitar-lhe um pouco de cada bebida da mesa??!!...e ato contínuo...em duas ou três goladas...ficou vazio??!!....

A ceia, fez bastante sucesso no aquartelamento e alguns furriéis e oficiais, depois das suas ceias nas messes próprias, vieram até à nossa para continuar a petiscada.

Entre eles o Alferes Médico do Batalhão...que eu admirava imenso.

Virei-me para ele de copão em riste e disparo: - É pá és um médico porreiro, és de Lisboa??!!...e passados momentos, caio redondo no chão??!!...

Pobre do Pica Sinos e do médico que me aguentaram creio que dois dias, in extremis com coma alcoólico, resultado final da brincadeira do copão.

Gostava de ter tido durante todos estes anos a oportunidade de por feliz acaso reencontrar o nosso Médico.

Ao Pica, não há obrigados que cheguem...devo-te a vida companheiro!!

José Justo.
____________________
Guedes e amigos
Sobre esta ceia fim de ano eu tenho estas fotos em arquivo, que sem
dúvida serão do mesmo MENU, que ao que recordo foi feito
principalmente pelo Cavaleiro.
Agora ao que me parece há uma contradição de datas, o que admito seja
da minha parte, mas como na foto ainda estou com um aspeto tão
recomendável, dá-me mesmo a ideia de ter sido em 1967??!!
De qualquer modo aqui vai o material, e se bem se lembram já fiz uma narrativa da constipação que apanhei nessa noite, e que durou quase
três dias!!!...lembras-te PICA??
ABRAÇOS para todos
Justo
(esta narrativa é o texto que está acima)
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Não tenho duvidas que foi no fim do ano de 1967.
Na passagem deste ano houve várias concentrações nas diferentes secções do quartel. Nesta em que se vê o menu, estivemos presentes, foi na arrecadação do Palma.
Houve quem fizesse muitas e repetidas "saúde", dando aso a muita "satisfação" e a alcoólicas "constipações".
O meu companheiro d'armas, de especialidade e de room, foi um deles, diria mesmo o mais "doente".  Foi de tal forma "apanhado" que quando "acordou", depois de 3 dias na cura, perguntou ... que dia é hoje Pica?... respondendo eu .... vê lá se vais tomar banho, cheiras a adega que tresandas....
Claro que me lembro Justo. Hoje não conseguia levar-te às costas como na ocasião o fiz. Estás muito mais pesado e as hérnias nos meus costados também já não o permitiam.
Bom fim de semana amigo

Raul Pica Sinos
____________________ 
Justo:
Tens razão, olhando melhor a foto é a arrecadação do Palma.
A malta das transmissões estava logo na frente mas só se vê a tua pessoa e o Lopes em primeiro plano.
Havia outra mesa mas o rolo só deu para tirar uma foto.
Pica
__________________ 

Tens razão, olhando melhor a foto é a arrecadação do Palma.
A malta das transmissões estava logo na frente mas só se vê a tua pessoa e o Lopes em primeiro plano.
Havia outra mesa mas o rolo só deu para tirar uma foto.
Pica
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Pica Sinos)- …por outro lado quero dizer que a foto que mandaste é do refeitório e a passagem do ano foi na arrecadação do Palma.

José Justo)- É pá olha que eu não me lembro de ter estado no refeitório,  e está na foto algum pessoal das TMS??!!!...mas vou dar uma olhada.

PS)- Não tenho duvidas que foi no fim do ano de 1967.

JJ)- Pois também fiz umas buscas e foi mesmo em 67...


PS)- Na passagem deste deste ano houve várias concentrações nas diferentes secções
do quartel. Nesta em que se vê o menu, estivemos presentes, foi na arrecadação do Palma.

JJ)- Olha eu só me lembrava desta na arrecadação, e até fiquei admirado...não tinha ideia!!


PS)- Houve quem fizesse muitas e repetidas "saude", dando aso a muita "satisfação" e a alcoólicas "constipações".
O meu companheiro d'armas, de especialidade e de room, foi um deles, diria mesmo o mais "doente".  Foi de tal forma "apanhado" que quando "acordou", depois de 3 dias na cura, perguntou ...que dia é hoje Pica?... respondendo eu ....vê lá se vais tomar banho, cheiras a adega que tresandas....

JJ)- ...ca ganda bezana!!...nunca mais apanhei nenhuma desse calibre, mas a Aldinha aturou-me umas boas, mas nunca com conflitos grau A!!!
Com o coração alegrete, a mim dava-me para a meiguice e boa vivença...o que é raro na maioria!!


PS)- Claro que me lembro Justo. Hoje não conseguia levar-te às costas como na ocasião o fiz. Estás muito mais pesado e as hérnias nos meus costados também já não o permitiam.

JJ)- ..os anitos não perdoam, mas agora estou muito mais magro, que na "época alta" em que estava quase redondo, embora devesse fechar um bocadinho mais a bocarra!!!
Adoro comer e cozinhar, o que dificulta as dietas NÉ!!
As melhoras das hérnias. Sei dar valor porque a minha filha anda com um problema idêntico, mas como é fortemente contra químicos, e ela sabe do que fala, a coisa vai mais devagar.


PS)- Bom fim de semana amigo
JJ)- Para ti também e um abraço

Raul Pica Sinos


Justo
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Do Hipólito:
Estes dois senhores "gajos", andaram na guerra, aonde, carago?!!! . . .
Como lembro essa longínqua noite, de serviço, num dos postos avançados, com dois ou três mamadus, empurrado pelos escaladores-mor, meninos Pires, Narciso & cª, ldª, a quem, ainda hoje e honra lhes seja feita, estou reconhecidíssimo.
Não fora essa benesse, dificilmente teria a oportunidade de, nas estrelas, vislumbrar os três reis magos a caminho do presépio . .
Hipólito
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19 de Novembro de 2013 às 20:07
Do Costa

No meu "sótão" de memórias, e porque também tenho esse papelinho feito pelo "designer" Cavaleiro, bem como ainda tenho uma folhinha branca com algumas assinaturas dos presentes dessa noite de passagem de ano de 31/12/1967. Perto do Natal começou-se a falar em meios restritos (grupinho das TMS)para juntarmos as encomendas que os familiares enviaram. O local escolhido foi na arrecadação do Palma. De minha casa enviaram uma lata com tampo soldado a estanho com rojões e chouriços envolvidos em azeite. Quando se abriu a lata, o cheiro era nauseabundo! Eu não comi, disso tenho a certeza, só sei que desapareceu da mesa e não consta que alguém tivesse tomado LM's para limpar d'alguma intoxicação alimentar! Sei que houve muita bebida, alguma veio desviada do refeitório. Whisky, brandy e Porto, muito mesmo. Lembro-me que me acordaram, uns amigos que vinham dos postos avançados, já de madrugada, estava eu a bordo de um jeep ali estacionado no caminho para os balneários. Eu estava em tronco nu com as costas todas molhadas do orvalho da noite. Durante o dia de Ano Novo, passeio-o muito mal com a ressaca dessa noite, tal foi a bebedeira. Ao ponto de ter sido a última até aos dias de hoje!
Costa
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Guedes
Como é devido, muito se agradece.
Como o pessoal se lembra ainda com tanto pormenor o que se passou DE BOM passados tantos anos.
No meio de tanto aperto, todos de uma ou outra forma, tivemos direito a fatiinhas do bom viver, a que tínhamos direito...com ou sem copitos.
P'ra mim era sempre COM!!..

Justo

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

ex-furriel Ramos


O Ramos foi hoje operado a uma catarata.
Para ele os nossos votos de rápidas melhoras, acompanhados dum forte abraço

domingo, 17 de novembro de 2013

AINDA BISSÁSSEMA, NA CONVERSA COM O CONTINO




…AS MÃES SÃO IGUAIS EM TODO O MUNDO…

Na pequena, mas importante, vila do concelho de Almada que, dá pelo nome de Trafaria, localizada na margem esquerda do rio Tejo, a cerca de 3 quilómetros da foz, vila onde estava situado o antigo quartel do BRT (Batalhão de Reconhecimento das Transmissões) que incorporava o Centro de Informações e Segurança Militar com vistas à formação, entre outras, da especialidade em Operadores de Cripto, especialidade comum à época aos protagonistas deste apontamento, foi o local escolhido para o almoço/encontro de confraternização entre a minha pessoa (entre outros) e o  ex-1º. Cabo Geraldino Marques Contino.

Há anos que procurava este acontecimento, não só para matar saudades, mas também para satisfazer curiosidades não só da minha pessoa, como de muitos que viveram o drama, aquando da captura do entrevistado em Bissassema, na região de Tite em Guiné-Bissau e, nas prisões em Conacry.

Recordo-me, em Tite, no Centro de Cripto, nos dias que trabalhei com o nosso convidado, era comum vê-lo transportar um livro debaixo do braço. Nos pequenos momentos de descanso, não deixava escapar duas ou três linhas de leitura. Havia dias que também gostava, como os demais, de se vestir de forma despreocupada. Ainda hoje, confessa, que não sabe a razão porque foi “brindado”, pelo ex. capitão miliciano Paraíso Pinto, com 5 dias de detenção, justificados porque… o chapéu de palha e os sapatos de pala que trajava (naquele dia), não conjugavam com o trono nu e com os calções do fardamento...

O ponto “quente” da nossa longa conversa, foi a sua captura e a dos demais 2 companheiros (o Rosa e o Capitulo), em 2 de Fevereiro de 1968, na operação que, dava, creio, pelo nome de “Velha Guarda”. A Companhia de Artilharia 1743 a que pertenciam encetou a operação, em 31 de Janeiro de 1968, integrando num dos 3 destacamentos constituídos (um deles elementos da CCS), uma Companhia de Milícias. O objectivo, era, na região de Bissassema, banhada pelo rio Geba, (na sua frente a cidade de Bissau), aniquilar o IN. Anulando o constante saque do arroz e, o recrutamento dos jovens e das mulheres. Os primeiros para ingresso nas suas fileiras e as segundas para servirem de carregadoras e cozinheiras dos produtos pilhados. Consequentemente fixar elementos das NT na zona, não só com vistas a proteger as populações, como, conservá-las afectas.

Segundo conta o Contino, 2 dias após a chegada ao terreno, pouco minutos a faltarem para a meia-noite, mais precisamente no dia 2 de Fevereiro de 1968, (sexta-feira), um numeroso grupo IN, investiu em direcção ao extenso e mal programado perímetro das nossas tropas, pelo lado do pelotão das milícias. Estes não aguentando o ímpeto do ataque, acabaram por abandonar os seus postos, permitindo abrir brechas na defesa do terreno e possibilitar o cerco ao improvisado posto de comando.
A confusão surpreende as NT e, permite a captura dos europeus.

Acrescenta o meu convidado:
…nem mesmo a sua tentativa de se esconder de entre a manada das vacas resultou…

Foram longos os dias e a distância efectuada a pé pelo mato.
Quando pelas tabancas passavam para descansarem ou pernoitarem, eram sempre bem recebidos, em especial pelas “mulheres grandes” e mães, que, ao vê-los feitos prisioneiros, não deixaram de lançar o seu olhar misericordioso e, de grande lamento, imaginando como seria o sofrimento das mães brancas ao saberem que os seus filhos foram feitos prisioneiros.

…As mães são iguais em todo o mundo!  Remata o camarada.

Julgo, conhecendo-o como o conheci no seu pequeno período de permanência em Tite, a sua forma de estar, era de atitude ou algo diferente na resposta à recepção dos naturais guineenses.
Homem habituado aos usos e costumes africanos, onde, desde os 3 anos de idade até aos 17 anos, viveu na cidade de Luanda, em Angola, razão pela qual não se fez rogado em aceitar, por uma ou outra vez, dançar e mesmo consentir o cumprimento dispensado por algumas bajudas. (mulheres em idade de casamento).
Conclui, dizendo que até à fronteira de Conacry, foi sempre, como os seus camaradas, muito bem tratado, em especial pelo seu captor.

Os inimigos nunca souberam das suas especialidades e patentes, inclusive teve o cuidado, durante a “viagem”, sem disso se aperceberem, de comer o pequeno livro de cifra que na ocasião transportava.
Já em Conacry, na prisão estatal, tomava as refeições, como os demais, no refeitório na presença dos elementos da direcção do PAIGC.
Diferente quando mudado para a prisão de prisioneiros de guerra e políticos. Aqui as refeições não primavam pela qualidade, mas comiam exactamente o mesmo que os seus carcereiros.
De tempos a tempos …lá vinha uma manga ou uma papaia… Ofertas de agradecimento dos guardas carcereiros, sendo analfabetos lhes pediam para escrever as cartas às famílias e ou suas namoradas.
De resto a maior parte do tempo era passado a jogar às cartas, com baralhos construídos por si, em aproveitamento do papel de que eram feitas as pequenas caixas de fósforos.
O Contino, depois de 30 anos de trabalho, como quadro superior na TAP, já está reformado.



Texto da responsabilidade de Raul Pica Sinos
Abril do ano 2009 e reescrito em Nov 2013

sábado, 16 de novembro de 2013

Uma foto enviada pelo Alfredo


Caros camaradas:
Uma vista do quartel onde passámos 23 meses e....qualquer coisa.
Onde o fogo de artificio seguia as suas datas.....mais ou menos.
Mas nós gostávamos destas coisas.

Um abraço do Alfredo

O "cumbite" para a passagem do ano em Tite, em Dezembro de 1967

Caros amigos
Recebemos hoje do Alfredo Alves (escriturário da sala de operações, que há muito era por nós procurado e que apareceu pela primeira vez no ultimo almoço da Figueira da Foz), recebemos, dizia eu,  3 poster que ilustram bem esse famoso dia. É o "cumbite" propriamente dito, outro com a assinatura de todos os participantes e por ultimo a ordem de serviço da sociedade "Fominha e aperta o cinto". 
Não sei se são originais, mas são certamente grandes reliquias!




E como o Alfredo não enviou qualquer texto, aproveitamos para voltar a publicar os textos que editamos há uns meses, sobre este mesmo assunto.
Um abraço ao Alfredo por mais esta boa colaboração. E um abraço ao Costa que foi quem primeiro lembrou esta farra...

"Meus amigos:
Do "baú" do José Costa aqui vão belas recordações que ele amavelmente trouxe à nossa memória.
Para informação leia-se Convite = Cumbite, é a pronuncia do norte e dos naturais da Guiné também...
Sabes que eu acho que estás enganado, não eram rojões em azeite mas sim rojões em banha de porco. 
Mais tarde fiz este mesmo petisco em minha casa e lembrei emocionado, tantos destes momentos!
Para ti um abraço de todos nós.
Bem hajas!
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""Oiii camaradas!!! Alguém se recorda deste dia, que foi a primeira passagem de ano longe da nossa família?

A Comemoração foi na arrecadação do Palma! Juntamos as goluseimas que entretanto nos haviam mandado, e fizemos uma farra. Lembro que eu levei uma lata que me haviam enviado daqui em Agosto ou Setembro desse ano de 1967 com rojões em azeite. Guardei-a para um dia especial. E esse foi o dia. Acontece que ao abrir, cheirava mal ou seja: a ranço! Eu sei que não comi, mas a lata ficou vazia!! Lembro que nessa noite houve grandes bebedeiras entre nós. Estou a recordar-me dum amigalhaço que não recordo o nome o Alf. ? (Gordinho) salvo erro da manutenção.

Um abraço para todos e um bfs
 Costa ""
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do Pica Sinos:
Ó Guedes
Este doc. "Cumbite" que o Costa nos mandou está um espectáculo.
Não só pela recordação mas também no que ele contém de história e de graça.
Lá vem a malta do costume, bem visível as assinaturas. Jorge Costa, Sopinha, José Justo, Pica Sinos, Fernando Botas, Leandro Guedes, António Cavaleiro entre outros.
Ó Guedes este documento é digno de publicação no Blog.
Costa manda mais rapaz
Um Abraço
Pica Sinos
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do José Costa:
Bom dia!!!
Então gostaram do "CUMBITE" pois essas assinaturas eram dos presentes "convivas" desse dia que recordo ainda muitas vezes, principalmente todos os fins de ano. Porque se bem se lembram, no ano seguinte, com a euforia de virmos embora não houve nada.

Visitei o Blog, e estou muito comovido, com vcs. Acho que vcs estão apaparicando demais este "gajo". A sério gostei do que li e vi e estou muito agradecido.

Tenho mais algumas recordações no "bau" para compartilhar mas... mais devagar para fazer render o peixe.

Um bfs a todos
Zé Costa
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do Cavaleiro:
Pois é malta! O Costa antecipou-se! Sabem que eu tenho o original do “Cumbite”!
Recordo-me perfeitamente da sua “feitura”. É evidente que foi feito no CC. Por quem? Só podia ter sido pelo Justo, Pica e Cavaleiro!
Já ando para comprar uma “multifunções” há séculos! Mas isto vai uma crise!!!!! Tem sido mesmo desleixo! É que tenho mais algum material que certamente gostarão. Prometo que um dia destes vou p’ra porta da igreja pedir umas esmolas e vou comprar a dita cuja!!

Bom fim de semana e um abração para todos.
Cavaleiro"

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Almoço de cozido


Caros amigos, o nosso capitão Paraiso Pinto, está a organizar um almoço de cozido à portuguesa, 

no Café Central, um simpático restaurante na aldeia de Serreira, Póvoa da Galega.

Será no dia 28 de Novembro, uma quinta-feira.
O preço é barato.
Quem quiser e puder comparecer, pode ligar para 

o nosso capitão - 21 41 02 807
ou para Leandro Guedes - 931 620 336

Um abraço.
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Raul PSinos

Tenho pena mas neste país tem que haver alguem que trabalhe.
A minha patroa e as netas só me dão folga aos sabados e não são todos
Além disso tendo em conta os cortes dos imbecis que estão no governo
sou obrigado a fazer "dieta".
Bom apetite camaradas
Raul PSinos

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José Costa

Espero que os “camaradas” se encontrem bem!
Todas as quintas-feiras eu tenho um almoço pré-marcado com um grupo de amigos (entre as 16/21 presenças)sempre em restaurantes diferentes, embora repetimos em alguns que nos merecem. Nesse dia, pela “escala” pré-definida calha-me a mim marcar o local. No entanto na próxima quinta-feira vou conversar com a rapaziada para trocar o “marcador”. Depois volto ao vosso contacto, mas gostaria muito de me encontrar com a malta de Tite. Aguardem.
Bom final de semana
Abraço
Costa
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Luis Dias
Muito eu gostaria de estar aí convosco... mas, como bem diz o Raul PSinos, 'os imbecis que estão no governo' deram conta duma parte substantiva do que nos toca! 
Assim, de momento, nada feito. Bom almoço para os que aí estão. E até um dia! 
Abraço do Luís Manuel Dias.