A placa comemorativa das 66 primaveras do nosso ex-1º Cabo Hipólito de Sousa, insere a data do aniversário natalício do nosso SPM em Tite, que foi a 19 de Junho passado, se bem que ele só fosse aceite no registo civil, cerca de um mês mais tarde.
Este atraso, no registo civil, tem uma longa história, deve-se a várias vicissitudes, que hoje não interessa comentar. No entanto sabemos que “obriga” a família a festejar 2 vezes, no ano, o seu aniversário, argumentando que ele não foi o culpado pela doença do burro que fazia o transporte do seu povoado à cidade. Mas deixemos isto para mais tarde.
Estávamos a dizer, que o seu aniversário biológico foi a 19 de Junho passado e, o nosso amigo, como os demais a quem já ofertamos placas de aniversário, não tinha só a obrigação de se deslocar de Baltar a Lisboa, para receber o “mimo” dos seus ex-camaradas de armas, mas também, a obrigação de pagar o almoço aos mastigantes responsáveis pela oferta. “Tá quiéto! pensou e melhor fez ele” Não apareceu.
A distância, o preço do combustível, a reforma que só recebe lá para meados do mês, etc., serviram de desculpa.
Sendo assim, e com desculpas mais que justificadas, na falta de outras alternativas, vimos da hipótese de sermos nós a deslocarmo-nos.
Munidos da procuração de muitos, a tarefa para a deslocação para a entrega da placa, no mais curto espaço de tempo, seria na Fuzeta, local onde o nosso amigo todos os anos passa férias com a família. E os responsáveis desta incumbência, o Mestre e o Pica Sinos.
Como o mais comum dos mortais sabe, não é fácil fazer deslocar, a uma 2ª feira, dois humildes cidadãos, a esta bonita terra de pescadores situada no fim do continente e, que ainda conserva muitas das suas casas de forma cúbica, rematadas por terraços – as açoteias – de onde ainda se vai avistando, em algumas, a ria e as ilhas.
No caso do Mestre, a deslocar-se do coração do Alentejo - Monte Fialho – só era possível se a “menina”, sua cabra de estimação o acompanhasse. Diz ele que “transportar a cabra no seu Mercedes são grandes as dificuldades de colocar nela o cinto de segurança”, portanto esteve bem difícil a sua deslocação à Fuzeta, só pela insistência em vários dias, foi possível convencê-lo a vir ao nosso encontro sem a cabra.
No caso do Pica Sinos, este não foi de modas, chegou na véspera, desculpando-se que era necessário organizar atempadamente todo o aparato da entrega da placa para o dia seguinte, e levou para o ajudar, a mulher, filha, netas e a cadela a “tucha”.
Chegado o dia (18 de Julho 2011), a placa foi devidamente entregue por estes dois bons cidadãos. Durante a manhã numa cervejaria local do “larguinho da Fuzeta” saboreamos umas cervejas fresquinhas, com o olho na “celulite feminina” de quem passava. O almoço foi na esplanada de um restaurante, tendo como cenário a ria, concluindo-se que a operação foi um êxito. Na falta de peixe fresco por ser 2ª feira, e ainda pela ausência do Guedes para nos confeccionar o Xarêm com conquilhas, podemos dizer, fiquem descansados os camaradas que a “bula” foi paga por quem de direito. Que foi bom o menu (alternativo), composto por bifes de novilho, mistas de carne, salada, vinho, cerveja, pudim, café e vistas de biquínis no tope.
Tenham um bom dia e quando puderem vão à Fuzeta
Mestre e Pica Sinos
2 comentários:
Aí está a linda e bela Fuzeta, sempre pronta a receber todos os que a querem visitar !!!!!!
Mau, mau, Maria . . .
Fiquei tão depenadinho que, este ano, só deu para oito dias na Fuseta, onde já . . . estive.
Entendido? . . .
Pobre reformado . . .
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