33⁰ Almoço anual do BART 1914, em 15 de junho de 2024, no restaurante Vianinha Catering, em Santa Marta de Portuzelo. Organizador Daniel Pinto e seu filho Rui Pinto.
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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”
(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).
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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"
(José Justo)
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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”
"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"
António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente
referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”
Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."
Não
voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui
estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.
Ponte de Lima, Monumento aos Heróis
da Guerra do Ultramar
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quarta-feira, 27 de julho de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
Os avós...
quarta-feira, 20 de julho de 2011
FINALMENTE FOMOS À FUZETA ENTREGAR A PLACA DO ANIVERSÁRIO DO NOSSO EX-1º CABO HIPÓLITO DE SOUSA
terça-feira, 19 de julho de 2011
Xarém com conquilhas
É mais ou menos assim:
Põe-se uma panela de água temperada com sal ao lume.
As quantidades para 4 pessoas são aproximadamente:
- litro e meio de água
- 1 kilo de conquilhas
- meio kilo de farinha de milho
- 200 gramas de toucinho
- 50 gramas de banha
Quem não conseguir fazer, desloca-se a Olhão, ao RESTAURANTE HORTA e aí encontrará, com toda a certeza, o melhor Xarém do Algarve.......
domingo, 17 de julho de 2011
Nós os ex-combatentes, e a guerra colonial
Há guerra quando existem conflitos entre pessoas, entre povos, entre nações, entre familias, entre vizinhos, pela independencia, por um regato de água, por um marco mal posto, eu sei lá mais porque motivo.
A nossa guerra, a guerra colonial, aconteceu porque uns teimavam em ser donos de algo e de alguém e esse alguém assim não o entendia.
E como resultado de tudo isso fomos convocados para ir para a guerra, a guerra colonial – uns por convicção, outros por ambição e a maior parte por obrigação.
Mas a guerra colonial para nós, não foi apenas os 23 meses que por lá estivemos, mas perdurou nos tempos até hoje, para uns com marcas fisicas e psiquicas mais visiveis, do que para outros.
E vem a propósito falar das várias etapas que nas minhas meditações, entendo terem sido os mais marcantes, à nossa chegada e nos primeiros dias - nós os Piriquitos, ou seja, os recém chegados:
O porto fluvial do Enxudé, os transportes, as Lavadeiras, Spm, alimentação, as relações com os civis nativos, a guerra própriamente dita e as relações entre nós militares.
Enxudé – Quando chegamos a Bissau desembarcamos directamente para s LDM que nos aguardavam. Foi para mim um espanto chegar de LDM ao porto do Enxudé. Ver a primeira enxurrada de nativos, quase nus e também os militares que iamos render, com ar de quem sendo mais velho, tem direito a gozar com os piriquitos (nós, recem chegados). De onde és tu?. Há alguém de Lisboa, de Santarém, do Porto?. O desembarque das malas e o carregamento nas viaturas que nos levaram depois até Tite.
Transportes – depois de carregadas as malas e outros mantimentos nas viaturas, lá fomos na direcção de Tite. Ao passar por Foia, vimos as primeiras tabancas, expressão que não conheciamos mas que os mais velhos nos iam explicando. Alguns miudos estavam à beira da estrada a dizer adeus aos Piriquitos acabados de chegar. Chegamos a Tite.
Lavadeiras – Achei engraçado que estivesse na altura uma pequena multidão de "mulheres grandes" e "bajudas" nativas, junto ao aquartelamento, vestidas com os seus panos (vestidos) novos. Muitas delas com os filhos às costas, como é tradição. Os torvantes nas cabeças. Logo que desambarcamos fomos quase assaltados pelos companheiros que iamos render, aconselhando-nos a ficar com as suas Lavadeiras, que iriam tratar da nossa roupa no futuro. E assim eu fiquei com a Lavadeira que já lavava a roupa ao meu antecessor e o mesmo aconteceu com quase todos os outros. A Marcelina, A Anssel, a Maria, a Satu, a Maria Mancanha, a Teresa, eu sei lá quantas mais. Cada um saberá o nome das suas. Logo ali acertamos preços e numero de lavagens por semana.
SPM (serviço postal militar)– uma das maiores preocupações de cada um de nós, foi saber como iamos receber e despachar correio. E logo nos foi dito que o serviço estava montado, faltava apenas ser nomeado um responsável . No nosso caso foi nomeado o cabo Hipólito que, graxa lhe seja dada, desempenhou muito bem a sua tarefa. Em parte time ficou também com a assistencia eclisiastica. Nesta ultima, como ele era o maior pecador, algo ficou por explicar quanto a esta nomeação.
Alimentação – esse foi outro dos assuntos quentes que era preciso resolver. Tão quente que ainda hoje se aguçam unhas quando se toca neste ou naquele ponto mais frágil. Cada um queria saber onde ia comer,como era anteriormente e como se processava tudo isso. Também nesta área era preciso nomear alguem e no nosso caso, graças a Deus foi nomeado o Serafim, pois eu estive mesmo à bica para exercer o mandato. Mas como tinha alguma pratica de escrever à máquina fui requisitado para os reabastecimentos, pelo Cap. Vicente. Tite, embora no Mato, era bem organizado nas refeições, havendo o Rancho Geral, uma Messe de Sargentos e outra de Oficiais. Não vou agora tecer considerações sobre a boa ou a má comida, digo apenas que, no que me toca, fui gerente de Messe durante dois consecutivos – no primeiro mês correu muito bem porque arranjei um nativo que me ia fornecendo petiscos de que a malta gostava. Mas como era de prever tive prejuizo. No segundo mês houve que recuperar o perdido e no fim do mandato fui dispensado...
As relações com os civis nativos – Eram razoáveis no essencial. Havia alguns que nos fintavam com informações que levavam para o IN, e as informações que traziam do IN eram aquelas que o IN pretendia que soubéssemos para nos distrair. Na sua maioria os homens não trabalhavam, nem no campo (eram as mulheres que o faziam com os filhos às costas e muitas vezes a dormir) e por isso precisavam do dinheiro das mulheres que eram lavadeiras. E daí as coisas correrem mais ou menos bem. Acho eu. É justo aqui lembrar o nosso companheiro já falecido, Luis Filipe, que mantinha com as crianças e jovens nativas, uma saudavel relação, fomentando a ginástica e a Mocidade Portuguesa, que diga-se o que se disser, era para as crianças um orgulho nela participar. E também tinha com elas algumas aulas de instrução primária, não me lembro bem em que regime.
A guerra própriamente dita – bem a guerra, era o que é – uma guerra. Muitas vezes entende-se a guerra como algo em que é preciso pedir licença para atirar, tipo Raul Solnado. Mas a guerra é bem diferente, sejam quem forem os intervenientes. Houve desvios violentos de parte a parte. No nosso quartel a guerra estava entregue a Sapadores, Atiradores, Artilheiros, Morteiros, Daimlers, Transmissões, Serviços de Saúde. Peço desculpa se me esqueço de alguém. Mas era a guerra nas suas várias Armas. Uma foto que espelha bem o que era a guerra, tivemos há tempos publicada no cabeçalho do nosso blog, enviada pelo ex-alf. Vaz Alves, e de quem estamos à espera duma descrição pormenorizada daquilo que se passou antes, durante e após aquela foto. Tem uma história aquela excelente foto, quanto mais não seja em saber qual o motivo por que está o Comandante Chefe da Guiné, Gen. Antonio de Spinola, a falar às tropas desde o soldado ao brigadeiro, estando alguns em tronco nú, barba por fazer, com barrete, sem barrete. Tem que haver uma justificação e uma permissão muito especial para que assim acontecesse naquele cenário aparentemente tão tranquilo, mas na verdade tão trágico..
É isso que o alf. Vaz Alves nos há-de contar.
As relações entre nós militares – por fim, este é o ponto mais delicado e por causa dele escrevemos este modesto artigo. Tinhamos em Tite, duas Companhias, chegamos a ter três, dois Pelotões e uma Secção. Ao todo devia prefazer perto de 300 homens. Fechados num quadrado, vedado a arame farpado e bidons de chapa cheios de terra, no meio do mato, junto a uma Tabanca. A tensão era muita. A 19 de Julho de 1967, sofremos o primeiro ataque de noite, sem sabermos própriamente o que isso era. Os estragos foram muitos como demonstram varias fotos publicadas neste blog. Outros ataques se sucederam. A enfermaria era o local onde eram recebidos feridos e mortos em combate e foram bastantes. Acidentes mortais com viaturas e armas de fogo. Era o stresse total. As relações neste ambiente, muitas vezes degradavam-se e as coisas não corriam bem. Era o soldado com o cabo, o cabo com o furriel, o furriel com o sargento, com o alferes, ou mesmo com o capitão (foi o meu caso, por uma coisa simples), o sargento com o alferes e por aí fora. Mas todas estas quesilias serviram para cimentar aquela frase que nós temos vindo a dizer e que é “AMIGOS NA GUERRA AMIGOS PARA SEMPRE”. Todos tivemos pequenos problemas com este ou com aquele, culpa nossa, culpa do outro, não interessa, agora passados que são 42 anos.Mas nem sempre as feridas se sararam.
Há uns meses tivemos um almoço organizado pelo Henriques em Peniche, e no qual vieram à baila queixas mutuas, entre um furriel e o capitão ali presentes. Falaram, falaram, falaram... E as coisas aparentemente sanaram. No almoço em Macedo de Cavaleiros até pareciam marido e mulher, tal o “amor” que os envolvia, em atenções mutuas.
Por isso meus caros companheiros, para finalizar este escrito que já vai longo, vamos esquecer os problemas com a alimentação no rancho geral ou noutro lado qualquer, o isqueiro que ficous em gasolina, o furriel que foi bruto para o responsavel por esta ou aquela secção, o alferes que foi mal educado, o capitão arrogante, ou o sargento presunçoso. O José Justo retrata muito bem, num comentário a um anterior artigo sobre o reencontro com o Gasolinas, como as relações se complicavam por causa de meio dedal de gasolina para abastecer um simples isqueiro...
No cabeçalho do nosso blog, dizemos que tem sido uma alegria reencontrar companheiros que não vemos há 42 anos. Sem querer dar conselhos a ninguém nem estar com moralismos excessivos, vamos levar isso à letra, abraçando os que chegam e esquecendo coisas antigas, pois tudo tem solução. Vamos exercer uma atenção especial para esses casos e procurar activamente o reencontro entre os desavindos – só àqueles que antes de nós partiram, não podemos já pedir reconciliação. E no meu caso gostaria imenso de esclarecer com o Cap. Vicente aquilo que nos afastou, mas já não vou a tempo!
Abraços fraternos.
leandro guedes
nota - no comentário que o Pica faz a seguir, trouxe-me à memória a côr da terra - avermelhada. Esse foi também outro motivo de admiração para mim e que esqueci nesta breve crónica. Tudo era avermelhado à volta. Não havia terra castanha ou preta. Tudo era avermelhado. Além disso a vegetação, que não era igual à nossa da Metrópole.
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Muito bom artigo este do Guedes.
Resume de forma clara muita da vivência em Tite. Gostei!
Este artigo, digamos que é um "retrato" tirado por este "fotógrafo".
Outros (poucos) o têm feito em areas especificas.
Levou tempo, mas.....
É pois um bom exemplo, para outros que connosco viveram naquela terra distante de cor vermelha, o sigam.
Basta tão só "retratarem" o que fotografaram e, a história acontece.
Aquele Abraço
Raul Pica Sinos
sábado, 16 de julho de 2011
Hoje é noite de carnaval de verão em Santa Cruz. E como tal, ninguém leva a mal...
Ora, aqui está uma sarrabulhada, à antiga, como gosto . . .
Não estou a perceber nada do que, “ambos os dois abana a caganita”, estão pr’áqui a terçar armas.
E, a sobrar para mim ?!!! . . .
Estarei de férias ? Estarei, estarei . . .
Palavra, estou “esbarbalhado” e a “coçar a mona” de tanto inquisitório . . .
Pior, muit’a pior que a do lápis azul . . .
Estive, toda a noite, sem pregar olho, a matutar e, ainda, estou of line . . .
Do que consigo recordar, apenas retenho que o tal valor declarado iria endereçado a
Exmº Senhor
Pthirus pubis
SPM 4218
Ou, a
Tunga penetraus
SPM 4218
A esta distância, suponho, serem, ambos, identificação de alguma “monhé”, ou nativa, a residir lá por Tite e analfabeta, a quem, um benemérito, a rogo, assinou a recepção do tal valor declarado, cujo conteúdo, como é óbvio, me era vedado descortinar.
Em verdade, em verdade vos digo, o cap. Vicente, na hora, ficou tão estarrecido . . ., tão estarrecido com a eficiência e excelência do serviço prestado pelo SPM . . . que até ficou sem palavras . . .
Esperando ter satisfeito o inquérito, para qualquer coisinha, ficarei emigrado no facebook, antes que a santa inquisição me pregue com os costados no Tarrafal.
Foxtrot oscar delta alfa sierra eco !!! . . .
Hipólito
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pela conversa entrelaçada e cheia de quiprócócós, parece chegar-se à conclusão que irás para a Fuseta.
Mas tem cuidado, pois vou aqui transcrever uns versos dum poeta falhado e que nos alerta para certos problemas. Aqui vão eles...
Conheces?
sexta-feira, 15 de julho de 2011
O “GASOLINAS VAI AO NOSSO 23º ALMOÇO/ CONVIVIO EM LISBOA
Vitor Barros e Pica Sinos
O “ZIPPO” da treta e a gasolina em bidões!
Gostei de rever o “Gasolinas”, passadas tantas décadas...a ele e a sua proeminente “curva da abastança” !!!
Vou contar um episódio passado em Tite entre mim e o Nelson, que duvido ele se recorde, mas que eu nunca mais esqueci.
Não lembro como me veio parar as mãos, mas tinha na altura um isqueiro imitação do famoso Zippo, com o logos Cruz Vermelha, semelhante ao da foto.
Para estes isqueiros de torcida, convinha usar gasolina própria, muito diferente da convencional, pois a sua cor branca, indicava ser tratada especialmente para os fins em vista.
Quando ia para o duche, passei pelo “gasolinas” e lembrei-me: E pa, ele e que pode safar-me, vou-lhe pedir um pouco de “gasosa” para o maçarico.
Peguei numa garrafa de refrigerante, e lá me dirigi as bombas de gasolina, onde abasteciam todas as viaturas do batalhão, quartel-general do nosso “responsável gasolineiro”.
Devo dizer, que ao contrário do que sobressai nestas fotos recentes, o nosso amigo sempre me pareceu um pouco antipático, e o seu ar sempre sisudo, afastava o pessoal.
A necessidade faz a situação, e lá o abordei com a garrafita, a pedir um pouquinho de gasolina na garrafa, explicando-lhe para que era.
Bem...sabem qual a foi a resposta dele, sempre com aquele “ar simpático”???
E pá, gasolina aqui só aos bidões, e estão todos fechados??!!!!!!
Imaginam como fiquei, ou como qualquer um ficaria!
Gelei, bloqueei totalmente e contrariamente ao meu hábito, nem reagi...virei-lhe costas e jurei que aquilo não ficava assim.
Bem, acabou por ficar assim, gasolina CA TEM, acabei por arquivar o assunto e lá pedi umas latitas para o papa, que nunca recebi, pois informou-me que não era permitido o envio de inflamáveis em encomendas.
Uma coisa vos garanto, nunca mais olhei para a cara do “gasolinas”!!!!
Tudo já lá vai, as crises da guerra, isolamento, saudades e tudo o mais que nos ABRASAVA, provocaram situações caricatas e por vezes penosas que hoje ao longe, se calhar ate aceitamos.
Repito que ele decerto não recordara esta aventura, mas ao ler estas linhas, possivelmente o episódio seja lembrado.
O que lá vai, lá vai.....Para o camarada Nelson, um abração e tudo de melhor para ele e família.
Jose Justo
As macaquices do Hipólito
DEUS CRIOU O BURRO E DISSE:
Trabalharás incansavelmente de sol a sol, carregando fardo nos lombos.
Comerás capim , não terás inteligência alguma e viverás 60 ANOS.
SERÁS BURRO
O BURRO RESPONDEU:
Serei burro, mas viver 60 ANOS é muito, Senhor.
Dá-me apenas 30 ANOS
Deus lhe deu 30 ANOS.
DEUS CRIOU O CACHORRO E DISSE:
Vigiarás a casa dos homens e serás seu melhor amigo.
Comerás os ossos que ele te jogar e viverás 20 ANOS.
SERÁS CACHORRO
O CACHORRO RESPONDEU:
Senhor, comerei ossos, mas viver 20 ANOS é muito.
Dá-me 10 ANOS.
Deus lhe deu 10 ANOS.
DEUS CRIOU O MACACO E DISSE:
Pularás de galho em galho, fazendo macaquices, serás divertido e viverás 20 ANOS.
SERÁS MACACO
O MACACO RESPONDEU:
Senhor, farei macaquices engraçadas, mas viver 20 ANOS é muito.
Dá-me apenas 10 ANOS.
Deus lhe deu 10 ANOS.
DEUS CRIOU O HOMEM E DISSE:
Serás o único ser racional sobre a face da Terra, usarás tua inteligência para te sobrepores aos demais animais e à Natureza.
Dominarás o Mundo e viverás 30 ANOS.
O HOMEM RESPONDEU:
Senhor, serei o mais inteligente dos animais, mas viver 30 ANOS é muito pouco.
Dá-me os 30 ANOS que o BURRO rejeitou, os 10 ANOS que o CACHORRO não quis, e também os 10 ANOS que o MACACO dispensou.
E ASSIM DEUS FEZ O HOMEM ...
Está bem...
Viverás 30 ANOS como HOMEM.
Casarás e passarás a viver 30 ANOS como BURRO, trabalhando para pagar as contas e carregando fardos. Serás aposentado pelo INSS, vivendo 10 ANOS como CACHORRO, vigiando a casa.
E depois ficarás velho e viverás mais 10 ANOS como MACACO, pulando de casa em casa, de um filho para outro, e fazendo macaquices para divertir os NETOS....
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Algumas mentes...
PTHIRUS PÚBIS – 1, com cheiro a naftalina
Já não é a primeira vez que dou comigo a rir sozinho e, fico interrogado. Será que já estou a ficar pírolas? Será que está na hora do “alemão”? Ou é uma parte de mim, que ri da outra parte, quando na mente funciona o disparate?
Por um lado, também vem a propósito este pensamento, tendo em conta da ameaça do “Pthirus - 1” com o lápis azul, que diz ter ainda guardado e, possivelmente entrar em funcionamento no que a minha mente possa brotar, e de seguida os meus dedos escrevinharem, justificado pelo simples facto de eu ter manifestado vontades de relembrar situações vividas, com “personagens” que por vezes “passeavam”, melhor dizendo, que por vezes eram “transportadas”” em Tite e, davam (dão) pelos nomes de Pthirus púbis e Tunga penetrans.
Por outro lado, creio que a camada de ozono, não afecta apenas as bandas da praia da Costa da Caparica, mas também as bandas da praia da Areia Branca. O perigo da exposição excessiva ao sol, dizem os entendidos, origina malefícios na pele. Pessoalmente, estou convencido que não só. E à medida que a idade vai avançando….
Mas, o perigo já lá vai, perante a ameaça de nada escrever em termos de futuro, já tive a garantia que o bico do lápis se partiu e, o apara-lápis anda perdido. E assim sendo, vamos lá desenvolver aquilo que a mente me brota e, os dedos escrevinham, com o devido cuidado, não vá o apara-lápis ser encontrado.
PTHIRUS PÚBIS – 2, com cheiro a bagaço e não só
Comparar fotografias de hoje com as do passado em Tite, dá-me um gozo do caraças!
Como éramos, todos, belos! No passado não tínhamos preocupações com a beleza. Esta era natural em nós, jovens, com uma vintena de anos. Ninguém se preocupava com os “pneus” e/ou com a “celulite”, porque “cá tínhamos”. Coradinhos, sim, porque todo o ano, a maior parte frequentava a “praia” do Enxudé, ou “apanha” dos banhos de sol nos “solários” das torres dos postos avançados. A camisa da farda, para não se estragar, muitos dos dias não era vestida, não só para justificar maior “bronzeado”, mas também para não estragar as entretelas e o que restava das mangas. Só incomodava uma coisa, a mim particularmente, era o cheiro a bagaço, misturado com o cheiro de variados perfumes ou ainda o cheiro de after shave barato, do meu companheiro de quarto, ou ainda, o mais comum, quando alguém passava, em passo largo, e na prática de uma infernal coceira direitinhos ao “SPA” que existia no final do quartel. Coceira, que não sei se devo explicar o porquê.
PTHIRUS PÚBIS – 3, a arte da escovagem e da depilação
Ingerir drogas para o emagrecimento, hoje muito em voga, em Tite, não se colocava. Bastava cortar na ração semanas a fio, como nos era “aconselhado”. Aliás, melhor dizendo, as drogas que então tomávamos davam para tudo o que fosse necessário naquela terra paradisíaca.
Qual, agora, modernização dos homens. Já naquele tempo, e naquele lugar, a vaidade masculina não se limitava à barba bem-feita e a bom corte de cabelo que qualquer companheiro mais jeitoso nos fazia, ou outros barbeiros de “serviço”. O “corte”, quando o Pthirus dava connosco, ia de norte a sul, leste a oeste do corpo. Quando atacava a coceira, qual creme depilatório, pinças ou cera. Isso era de “maricas”. Para desencadear as “operações de limpeza e estética”, só tínhamos que transportar na pochete, quando deslocados para os lugares algo escondidos, quiçá “exóticos”, uma gilette com lâmina, escova e um “bronzeador”. Este, tinha que ser à base de bagaço, ou algo cuja composição fosse de grande percentagem de álcool, para que resultasse num profícuo resultado imediato. Era vê-los, depois de as operações desencadeadas, sim, era vê-los, aliviados, aos saltos, ou passear aqueles esbeltos corpos, vaidosos de satisfeitos, porque os indesejáveis Pthirus púbis tinham acabado de ser abatidos e, a batalha, não a guerra, tinha sido ganha.
Com o “produto” Tunga penetrans, a conversa é outra. Ficará para uma próxima oportunidade, mas por causa do Tunga penetrans grande parte da malta deixou de andar de chinelos de enfiar o dedo, garanto-vos que deixou.
Pica Sinos
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Museu RTP - vale a pena
Foi-nos enviado pelos n/amigos A.Camelo e Joaquim Caldeira, este site do Museu da RTP.
Vale a pena visitar via net. Vai passar a estar no nosso blog, na coluna da esquerda.
Obrigado aos companheiros que nos enviaram este endereço.
Abraços para todos.
terça-feira, 12 de julho de 2011
Carlos Sousa - A minha Guerra - Guiné 68/70
É uma história tantas vezes ouvida e que se repete a cada passo...
Abraços.
LG.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
O MISTÉRIO DA CAMISA RASGADA AO SR. SPM FOI DESVENDADO
- Oh nosso cabo, foste indigitado para SPM.
A ponto de, ainda inexperiente, me terem, nas primeiras distribuições, rasgado a camisa, na ânsia de receberem , rapidamente, as missivas.
Estes momentos são retratados nas fotos acima (abaixo).
Uma guerra, dentro de outra. Um alvoroço que, por artes mágicas, repentinamente, desaparecia, logo que feita a distribuição. E, durante uma hora, no quartel de tanta viv’alma, não se ouvia sequer o restolho de uma folha. Um silêncio sepulcral, enquanto, cada um, isoladamente, no seu recanto, saboreava e devorava as últimas do seu mundo.
E, depois, a descompressão e o bulício do quartel, regressavam à normalidade . . .
Dos, quase, dois anos que penei na tarefa, recordo, apenas, uma reclamação de um familiar, sobre um valor declarado, isto é, de uma quantia enviada a um militar e provinda, creio eu, de Paranhos-Porto.
Estava no SPM, a tratar do expediente, quando me vieram intimar para, no gosse-gosse, ir ao gabinete do capitão Vicente, chefe da secção de reabastecimentos e que superintendia no SPM.
- Tenho aqui uma reclamação de um valor declarado que não chegou ao destino, disparou o capitão, desconfiado e militarão.
- Pode, por favor, meu capitão, fornecer-me o número desse valor declarado, gaguejou o SPM.
- Faça favor, nosso cabo.
- Um momento e se me der licença, irei ao SPM consultar o livro de registos que, à cautela e precavendo equinócios, mantinha assinado por todos os que recebiam aqueles valores.
- Aqui está, meu capitão, exibindo o livrinho à merceeiro. Recebido e assinado no dia x .
- Ora, deixe cá ver . . . mas, . . . a assinatura é aqui do fur.mil, que, a meu lado, trabalha !!!
[O dito juvininho, cujo nome se me varreu, vendo gorada a expectativa, digo eu, de os familiares, face à demora propositada em acusar a recepção, remeterem 2ª dose monetária, assentia, enquanto assistia à cena, e lá ia abanando, afirmativamente, a cabeça, desconsoladíssimo].
- Muito bem ! Esclarecido. Pode retirar-se, despachou-me o chefe.
Prova superada. Por pouco, não ia recebendo mais uma medalha ! . . .
Sou, quem sabeis
Hipólito
domingo, 10 de julho de 2011
O SERVIÇO POSTAL EM TITE
E O Hipólito, aquele que foi responsável pelo SPM em Tite, disse:
Oh fá'xavor, vamos lá dobrar essa língua . . .
SPM = Senhor Primeiro Ministro.
Só por isso, estão a topar a cagança do meu desempenho ! . . .
E para que conste, em Tite, SPM só havia um, cá o rapaz e mais nenhum . . .
Carteiros, digamos, é que haveria alguns . . .
Olhem-me este usurpador de funções . . .
E, sobre o SPM, já fiz uma crónica há uns tempos, bem bonita por sinal.
Só que não a consigo encontrar, de tão "jalbote" que sou nestas informáticas.
........................................................................
Pica!
sábado, 9 de julho de 2011
Tete, Moçambique
Não é nosso hábito direccionarmos as nossas crónicas para outras Colónias da então Guerra Colonial, mas dada a simplicidade e originalidade da história aqui contada, transcrevemos o email do companheiro que nela tomou parte, bem como o video em que o mesmo a relata.
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"Caros ex-Combatentes do Bat ART. 1914!
Venho com muito gosto, convidar-Vos a visionar uma história de guerra por mim vivida há mais de 40 anos, em Tete, Moçambique, e que ainda está à espera de conhecer um epílogo: procuro um ex-guerrilheiro da Frelimo para lhe dar um abraço e devolver-lhe algo que lhe pertence.
Se gostarem conforme espero, nesse caso peço-Vos por favor que divulguem este episódio. Há um conjunto de razões com raízes fundas em mim que me levam a fazer-lhes este pedido.
Uma dessas razões facilmente a descortinarão através do visionamento do vídeo publicado no Youtube e de que aqui Vos deixo o respectivo link
http://www.youtube.com/watch?v=KrR0G262dqU
Entretanto, permitam-me ainda chamar-Vos a atenção para um detalhe relevante da história. Trata-se de uma imagem do referido guerrilheiro que segue em anexo. Eu não costumava levar máquina fotográfica para as operações, mas dessa vez aconteceu. Ainda bem, digo-o agora.
A imagem (para mim) é dolorosa por destapar um dramatismo não ficcionado. Se a tivesse de legendar, escreveria:
Ecce homo - Eis o homem a quem devo o rádio e um abraço.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
CCAÇ 1787
domingo, 3 de julho de 2011
Festa rija nos montes Altos
Na primeira aldeia do país a ter luz eléctrica, na senda, e com o objectivo de ir festejar, no Centro Social dos Montes Altos, as 66 primaveras do Zé Pedro, era já manhã alta, quando o grupo de ex-camaradas de armas e, respectivas mulheres, reuniu para descanso, aproveitando, na berma da estrada, as sombras originadas por um enorme chaparro,
Esta aldeia de nome S. Domingos, acrescentado mais tarde de primeiro – Mina -justificado pela existência e construção nos seus terrenos de um vasto complexo mineiro. Povoação alentejana, há época auto-suficiente na esfera social, mas praticamente desertificada no principio dos anos 60, pela razão do esgotamento da predominante pirite. Segue-se o consequente abandono da exploração da responsabilidade inglesa, a retirada de materiais e dos equipamentos.
Contudo, não estava nos objectivos do ora agrupamento a discussão desta problemática questão. Sobressaltava-nos, alvoraçava-nos, isso sim, a reacção do esperado regozijo em rever e abraçar um camarada que acerca de 42 anos não o avistávamos.
Referimo-nos ao Joaquim Chaparro. Este camarada natural de Moura, já reformado há um ano da autarquia desta linda cidade, ainda solteiro, prometia vir a conferir, como veio a acontecer, uma enorme alegria a revê-lo. Mas também, diga-se, pela expectativa do contentamento que ia proporcionar o encontro entre o Chaparro e o Zé Pedro. Dois homens que tiveram idênticas tarefas profissionais e grandes amigos que, todos nós tivemos a oportunidade de verificar em Tite.
Finalmente chegámos. À nossa espera o Pedro, que nos recebeu, como sempre, de braços abertos. Criou-se alguma expectativa quando observamos o Quim Chaparro de lágrimas nos olhos a abraçar o Pedro. Numa primeira fase, o nosso guardador das vacas e da horta em Tite não conseguiu recordar imagem do seu companheiro. Todos, nervosamente, ajudavam o Pedro a recordar o seu companheiro. É o Chaparro Pedro! É o teu camarada na guarda das vacas, diz um. Conformado, dando as responsabilidades do esquecimento ao tempo passado, dizia outro. O Pedro olhava o companheiro emocionado há espera de respostas que tardou a acontecer. Mas dado o tempo ao tempo, tudo se recompôs como mais à frente iremos verificar.
O menu para a festança foi excelente; Gaspacho acompanhado de carapaus fritos, borrego estufado acompanhado com arroz branco, salada de tomate com cebola e orégãos. Vinho branco e tinto, sumos, fruta e arroz doce. Para assentar um cafezinho e quem quis ainda bebeu um desestivozinho. O convívio com todos foi do melhor. Muitas palmas de agradecimento às cozinheiras e outros/as trabalhadores/as que tornaram possível este grande convívio.
Chegados os momentos solene, ofertamos ao Pedro uma placa comemorativa do seu aniversário e pequenos mimos: meias, uma ou outra camisa, um pijama, uma ou outra t-shirts, um boné e, um ou outro frasco de “cheira bem”. Pedimos discurso não foi conseguido por emocionado. Também ao Presidente da instituição, Sr. Diogo Sotero a oferta de uma placa de agradecimento. Um porta-chaves com o emblema do nosso Batalhão aos Srs. Mário e Hugo, responsáveis na vinda do Pedro para esta casa de solidariedade social.
Mas é o filme apresentado que melhor espelha o que por palavras dificilmente seria conseguido. Carrega neste endereço duas vezes.
http://www.youtube.com/watch?v=hEXjx_9tQmk
O Centro Social dos Montes Altos, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social sedeada na povoação de Montes Altos inserida no concelho de Mértola. Situa-se a 3 quilómetros da aldeia mineira aqui já referida, fincando à mesma distância a fronteira espanhola.
Já foi referido no Bloog, que o Pedro é natural da região do Algarve e, as razões da sua deslocação para esta instituição também.
Nunca nos cansaremos de manifestarmos o nosso agradecimento à instituição, à direcção ao pessoal e em especial ao seu Presidente Sr., Diogo Sotero, o carinho e bem-estar que conferem com ao nosso amigo Pedro.
É muito gratificante ouvir, sobre o Tio Zé, informações, justificadas pela razão de sermos considerados, pela instituição, os seus únicos “irmãos”.
Viemos a saber que o Pedro embora tenha nascido a 29 de Junho, só foi registado 2 meses depois. Que o seu processo de reforma está concluído e detêm uma pequena poupança no banco. Concluindo que em termos de futuro a responsabilidade da instituição para com ele está assegurada. Bem hajam.
"…Os que me conhecem sabem que a minha atitude ou vocação social não se iniciou há dez anos com a fundação do Centro Social dos Montes Altos. Sabem também que a trave mestra que tem conduzido o meu percurso de vida tem sido a solidariedade, a luta contra a pobreza e a exclusão, numa atitude permanente onde os mais frágeis ocupam um lugar especial no meu coração e constituem a minha principal preocupação. Falo dos idosos, dos deficientes, dos toxicodependentes, das crianças vitimas de maus tratos e de todas as minorias em geral.
Entendo que o mundo é pertença de todos e todos cabemos nele: todos diferentes, todos iguais! E assim sendo tem de haver um sentido de responsabilidade colectiva. Ninguém se deve desresponsabilizar por aquilo que está mal ou por aquilo que acontece ao seu próximo. No meu mundo não cabe a hipocrisia, o aproveitamento ou a inveja estúpida de quem muito tem e nada reparte, de quem não faz, não sabe fazer, não quer fazer e critica tudo o que o outro faz…"
Diogo Sotero, In Prefácio Centro Social dos Montes Altos 10 Anos de Vida – Agosto/1993 – Agosto de 2003
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Albertina Granja disse...
Costumo muitas vezes dizer que: "a dignidade dos espaços depende da dignidade de quem os frequenta....."
Na situação em apreço eu acrescentaria que a dignidade desta instituição não depende só da dignidade de quem a frequenta mas também e acima de tudo, da dignidade de quem a dirige......
Parabéns
3 de Julho de 2011 21:14
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Hipolito disse...
Deve ter sido, de facto, emocionante presenciar o reencontro, após 42 anos, destes dois "ex-libris" do nosso batalhão.
Um bem-haja ao director e funcionários do Centro Social de Montes Altos por terem proporcionado esta significativa festa ao n/Pedro, bem como aos companheiros que se dispuseram a nela participar.
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Um publico agradecimento ao Sr. Diogo Sotero e restante equipa dos Montes Altos, pela agradavel festa que proporcionaram ao amigo Pedro e também à maneira fraterna como receberam os camaradas que se deslocaram aos Montes Altos, e que assinalou também o reencontro com o nosso companheiro Chaparro.
Para todos o nosso muito obrigado.
LG.
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Diogo Sotero disse...
Caros amigos do Batalhão Art 1914-Guiné,em especial para aqueles que tive o previlégio de conhecer, como o amigos Pica Sinos,Leandro guedes, O meu conterrâneio Mestre de S.Pedro de Solis, os de Moura e todos vós, que bem hajam que familia são para o Zé Pedro e para mim mesmo.É uma emoção ver esse grupo de homens, agora acompanhados das suas companheiras,endireitarem caminho ao fim do mundo, no Cú do alentejo (Montes altos) onde Deus recomendou que olhassemos uns pelos outros e o José Pedro Conceição e Sousa, teve a sorte de nos encontrar e nós de o conhecer a ele.Todas as historias são bonitas quando tem um final feliz e a do Zé Pedro é isso mesmo. Pró ano quero estar convosco na vossa Festa (em Almada) vou com o Mestre e Zé Pedro, partilhar convosco as coisas boas e más do Bart1914 na Guiné. Já sou um de vós.
Um abraço sentido a todos vós, contem todos comigo.Diogo Sotero