Não sei se vos acontece o mesmo . . .
Finda a função, na sanita, no respectivo pinchavelho, papel higiénico, de grilo . . .
Calças e cuecas, a meia-haste, seguras, com periclitante equilíbrio, com os joelhos, à cantiflas ou charlot, toca de ir à busca do dito acessório . . ., aqui, pró caso, essencial.
Fico co’a mosca, como os portistas, quando ganha o benfica e vice-versa . . .
Situação incómoda e irritante, com amplitude agravada, imagino, no rigor do frio, para os “cotas” de ceroulas . . .
Mesmo sorumbático, passo ao que aqui me trouxe:
Atrevi-me, com muito sacrifício, em prospecção e apoio, a subir ao nordeste transmontano, mais precisamente a Macedo de Cavaleiros, para transmitir ao organizador do n/próximo convívio, Alberto Camelo, a experiência do último, em Penafiel.
Fiquei com a certeza de que está em boas mãos a organização do dito cujo, tal o entusiasmo e empenho, dele, da esposa, filho e nora, demonstrados.
Tem já, para o efeito, gizados o plano e estratégia que me pareceram os adequados, não fosse ele também um dos afamados “pilha-galinhas” das transmissões.
Mandatado pelo Pica, reservei, para ele, estadia condigna no convento de Balsamão, situado, isoladamente, nos contrafortes da serra de Bornes e gerido, como estalagem, por uns frades, creio que polacos.
(Santuário de Nossa Senhora de Balsemão
Turismo Religioso
Mas, admito, devo ter metido o pé na poça . . .
É que, já em casa, ao ler o respectivo prospecto publicitário, verifico que todos os hóspedes ali albergados, devem rezar as laudes, as vésperas e o tercinho, antes da deita, o que não fará mal a ninguém.
Imagine quem quiser, um “doctor honoris causa em criptologia” a ranger os dentes, encrespando as sisudas sobrancelhas, afinando os suspensórios e atiçando-me os cães (dois pastores alemães) que guardam o mosteiro . . .
O que me irá valer, é ser campeão nos 100 metros . . . a fugir.
E pum-catrapum, pum . . . pum . . .
E entra o clarim:
Ena . . . c’um . . . (os de bom ouvido, sabem a música e letra).
Um xi-coração para todos
Hipólito
PS: Cavaleiro, não esquecer de anotar mais esta minha missão em prole da humanidade e ir pedindo uma medalhita cá pr’ó rapaz.
Garanto, não ter abusado, nem na posta, nem nas alheiras e outras minudências . . .
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