33⁰ Almoço anual do BART 1914, em 15 de junho de 2024, no restaurante Vianinha Catering, em Santa Marta de Portuzelo. Organizador Daniel Pinto e seu filho Rui Pinto.
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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”
(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).
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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"
(José Justo)
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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”
"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"
António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente
referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”
Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."
Não
voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui
estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.
Ponte de Lima, Monumento aos Heróis
da Guerra do Ultramar
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Há 50 anos - o drama da guerra colonial
Foi há precisamente 50 anos, no dia 4 de Fevereiro de 1961, que em Angola ocorreu o início deste episódio da história militar portuguesa.
Militantes do MPLA assaltaram dois estabelecimentos prisionais e uma esquadra de polícia, em Luanda. Mais tarde, em 15 de Março de 1961, a UPA (União dos Povos de Angola), lançou uma série de ataques em zonas isoladas, tentando erradicar a população branca.
A partir de então a mobilização das forças portuguesas foi aumentando progressivamente...
Pela parte portuguesa, a guerra sustentava-se pelo princípio político da defesa daquilo que considerava território nacional, baseando-se ideologicamente num conceito de nação pluricontinental e multi-racial.
Pela parte dos movimentos de libertação o princípio era outro....a da auto-determinação e independência.
E assim, durante 13 anos,sustentou-se uma guerra "inglória" , que tanta dôr causou, que tanta gente matou, que tantas famílias desfez...
Tudo....., para nada....
Decorridos 50 anos constata-se que afinal, ambas as partes perderam...
2 comentários:
E já passaram 50 anos!!!
Quanto tempo!!!!
Na verdade todos perderam com esta guerra.... e como perderam !!!!
Saberão vocês colegas, que o Estandarte que defenderam na Guiné, como BAT. ART. 1914 é o mesmo que em 1961-63,(28-06-1961 a 10-10-1963), pela 1ª vez defendeu o nosso País em ANGOLA nas Célebres Conquistas da PEDRA VERDE e NAMBUANGONGO de entre outras. Com Honra (como provam os Louvores), distinguiram-se com os seus 3 Pelotões e as 6 Secções do OBUS 8.8, como a BATERIA DE ARTILHARIA 147 em ANGOLA - GRUP.ART.158, mobilizada pelo R.A.L.1. Desculpem a intromissão mas não resisti ao ver o vosso Estandarte.
Um colega vosso JOSÉ REIS NEVES.
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