Amigo Zé, Eu prometi!!! A carta estava religiosamente guardada no fundo do BAÙ!!!! Eu sabia que existia!!! Acreditem que foi das poucas coisas que guardei! Porquê?! Esta carta reflecte a amizade, a brincadeira na base do respeito, traduz a minha forma de estar na vida como líder de um grupo – sempre apologista do máximo da liberdade aliado ao máximo da responsabilidade; reflecte a capacidade criativa que sempre admirei no Justo e que esta carta é o exemplo. Criativo na “história”, criativo no desenho, na certeza e na beleza da sua caligrafia. E como eu, também tu escrevias com caneta de tinta permanente, lembras-te? Desfruta deste bocadinho de papel e como eu, espero que dês sempre e sem hesitar (o Pica também) valor à nossa amizade, às nossas convicções e à nossa solidariedade. Obrigado Justo e Pica Sinos. Um abraço para todos, Cavaleiro .................................................. Que grande surpresa o Cavaleiro me pregou...não me lembrava nada da resposta ao postal ilustrado que ele nos enviou de Viana aquando das férias que veio passar à Metrópole.
A da "luz eléctrica" era mesmo para meter a faquinha, pois naquele tempo um dos temas fortes das conversas eram o confronto verbal sobre as "terras" de cada um.
A carta do "amor Guineense", está bem claro que se tratava de uma laracha para envenenar o ambiente amoroso com a namorada !! Aqui vai a "tradução do crioulo macarrónico":
“Cavaleiro Meu Amor Quero que quando receberes esta minha carta estejas bem. Quero também que regresses depressa para minha casa, porque a tua presença me faz muito bem. Tenho muitos ciúmes, porque sei que tu estás muito feliz na casa aí na Metrópole. Todos os teus familiares, que te adoram, dispensam-te muitos mimos, mas sabes que quando estás na minha casa a tabanca da Rosa Balanta, e mesmo dando-me muitos chocolates, eu continuo a dar-te milhões de beijinhos na tua cova do ladrão. Eu a Rosinha (como tu me chamas) queria que me troucesses um vestido para o nosso casamento. Regressa rápido para perto de mim porque eu morro de saudades”.
Obrigado Chevalier por esta recordação.
Zé Justo
E O MIGUEL TAMBÉM SE JUNTOU Á FESTA
Caros Através de uma agradável e inesperada conversa com o Pica Sinos, tomei conhecimento deste blog. Foi com enorme prazer que revi este "papelinho", por mim assinado, e do qual, confesso, não tinha a mais remota noção da sua existência. Nem me lembrava que tinha o "cognome", (alcunha não é tão nobre), de TÉTÉ. Um grande abraço para todos e um especial agradecimento ao Raul por me ter proporcionado este agradável "regresso ao passado", que certamente vai ter futuro numa convivência que vamos reatar. Até breve. Um abraço José Miguel
2 comentários:
Caros
Através de uma agradável e inesperada conversa com o Pica Sinos, tomei conhecimento deste blog.
Foi com enorme prazer que revi este "papelinho", por mim assinado, e do qual, confesso, não tinha a mais remota noção da sua existência.
Nem me lembrava que tinha o "cognome", (alcunha não é tão nobre), de TÉTÉ.
Um grande abraço para todos e um especial agradecimento ao Raul por me ter proporcionado este agradável "regresso ao passado", que certamente vai ter futuro numa convivência que vamos reatar.
Até breve.
Um abraço
José Miguel
Meus Amigos
Pediu-me o Miguel que fosse eu a colocar a sua msn no blog porque surgiram dificuldades não lhe sendo possivel fazê-lo
Estarão talvez admirados de como aparece a comentar este artigo o nosso grande amigo Miguel.
Mais tarde contarei esta história.
Para hoje e para quem não sabe o Miguel esteve em Tite e em Jabadá e tinha a especialidade de Op. de Cripto.
Ele e o Justo foram os mentores da "carta" que a bajuda do Cavaleiro "escreveu" há 40 anos.
É de facto uma "carta" de sonho e de franca camaradagem que aqueles momentos maus, mas também bons, nos propocionaram e ainda hoje nos enchem de alegria.
Obrigado Justo e Miguel. Ao Cavaleiro também por a saber guardar.
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