33⁰ Almoço anual do BART 1914, em 15 de junho de 2024, no restaurante Vianinha Catering, em Santa Marta de Portuzelo. Organizador Daniel Pinto e seu filho Rui Pinto.
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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”
(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).
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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"
(José Justo)
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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”
"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"
António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente
referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”
Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."
Não
voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui
estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.
Ponte de Lima, Monumento aos Heróis
da Guerra do Ultramar
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terça-feira, 31 de março de 2009
Requiem para um Saudoso Amigo
segunda-feira, 30 de março de 2009
Oh Melo !... - encontrado hoje pelo Hipólito.
sábado, 28 de março de 2009
O Marinho, mais um encontrado pelo Pica
quarta-feira, 25 de março de 2009
O Pedro vai ter direito a um reforço no tabaco - simpatia do Pica
segunda-feira, 23 de março de 2009
À procura do Francisco Silva
O Pica e o Costa andam à procura do Francisco Silva.Aqui se reproduzem as mensagens que os dois trocaram entre si.:
"Bom dia Costa Quando puderes diz-me o nome do Silva das transmissões, pela lista não o consigo identificar. Quero ir à procura do moço, sei que ele trabalhava num hotel perto do Marquês de Pombal em Lisboa. Mas se me disseres o nome completo talvez o encontre Um abraço Pica"
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a resposta do Costa:
"Bom dia Pica!! Este é um dos nossos que eu sempre trago na memória, porque tanto ele como o Lopes estavam "adidos" no Centro de Mensagens. Eu sei muito pouco dele. Lembro-me que se chamava FRANCISCO SILVA trabalhava segundo dizia, como empregado de mesa no Hotel Fénix em Lisboa e vivia ou era natural de uma região saloia de Lisboa. Se bem me recordo era Algueirão. Talvez o Ramos ou o Lopes tenham mais alguns dados. Ou o Correia e o Carlos Reguila, que moram lá perto. Eu gostava muito de dar um abraço a este "gajo". Ele era um dos mais "certinhos" da "nossa" guerra. Fui com ele à caça às rolas de G3 muitas vezes. Cada tiro por ele disparado, era rola no chão. Fumava bastante e tinha uma falha num dente da frente. Tal como eu, ele também não consta na lista que me deram. Junto uma foto minha e ele de costas no Centro de Mensagens. Oxalá tenhas sorte em encontrá-lo. Um abraço Costa"
sábado, 21 de março de 2009
E o Victor Hugo foi encontrado pelo Pica
ex-Furriel Luis Dias, foi encontrado pelo Costa
sexta-feira, 20 de março de 2009
O Pedro, também disse... Presente!
A história do Pedro
quinta-feira, 19 de março de 2009
Mensagem do Pedro
domingo, 15 de março de 2009
AO ENCONTRO DO PEDRO, NO CORAÇÃO DO ALENTEJO
Horas mais tarde regressamos ao Centro Social para acompanhar o Pedro. Conversarmos com o Director Sr. António Sotero e com o jovem Mário Santos, soubemos mais da vida do Pedro. Na despedida, pedimos autorização para levar o Tio Zé, ao nosso Almoço Convívio no mês de Maio em Ovar que, de pronto, foi concedida. Bem hajam pelo trabalho que desenvolvem junto e para os velhinhos do vosso Centro! Felizes, já de regresso ao Monte Fialho, despedimo-nos do Francisco Ramos que seguiu noutra direcção rumo a Moura, ofertando-nos uma garrafa de vinho do ano de 2006. …Este vinho é da adega onde trabalhei, bebam-no à minha saúde….Disse! O sol procura esconder-se e ainda estávamos nas terras do Mestre. Ele queria mostrar a sua casa o “buraco onde esconde as orelhas”, como ele diz. Queria mostrar o seu cultivo, o porco preto, as cabras, em especial a “menina”, as máquinas e o carro (na categoria de pesado) com que trabalha. Ele queria que nos sentássemos novamente à mesa para comermos o coelho frito que a sua mulher confeccionou propositadamente. Ele queria e nós não resistimos a comer mais queijo fresco, feito pela sua filha Graça, alternando com o presunto que, o Guedes “elogiava” por gulosa satisfação, acompanhado por pão e vinho tinto caseiro. Mestre já é noite…digo! …Tenham calma dizia ele…têm muito tempo… eu levo-os até ao “tapete de alcatrão” (IP2). …. Vão levar umas coisas (vinho, queijo fresco e seco, chourição e mel) para comerem e beberem mais tarde. Um perdigão para cada um, (Escuta Pica…tás a ver aqui o espigão, é perdigão não confundas, compreendes?) … Encantados despedimo-nos da família do Mestre e, como o prometido é devido, lá foi connosco por nenhures até à IP2, acompanhado do seu netinho com 5 anos que dá pelo nome de João. Pica Sinos ------------ “TIVE SEMPRE UMA VIDA DIFICIL” --Por gentileza da revista Noticias de Montes Altos— "José Pedro de Sousa, conhecido por todos nós com Tio Zé, protagoniza uma situação peculiar. Natural de São Bartolomeu, concelho de Castro Marim, iniciou a ligação ao Centro como trabalhador, passando depois a integrar a empresa de inserção de construção civil, sendo ao mesmo tempo abrangido pelo serviço de apoio domiciliário. Promiscuidade? Seguramente não. Complementaridade? Certamente. O Tio Zé, que apresenta notórias limitações pessoais e sociais, foi ao longo da vida um sem-abrigo, sem eira nem beira, a dormir onde calhava, enxotado de vários lados: “Comecei desde pequeno a trabalhar, para aí com 10 anos, a tratar de vacas. Depois de deixar os bichos era descarregador no mercado, da fruta. Apanhava cenoura também. Teve sempre uma vida difícil”. Porventura um comentário muito ligeiro, para quem viveu sempre abaixo do limiar da dignidade (referimo-nos a condições de vida e não a comportamentos). Com pouco mais de 60 anos, sem casa, sem emprego, sem família, sem amigos, sem nada, incapaz de realizar algumas tarefas simples de higiene pessoal, como fazer a barba (incapaz devida ao facto de nunca ter aprendido), o Tio Zé encontra em Montes Altos mais do que um apoio. Tem tudo o que não tinha nem poderia ter nem sonhar, o que confirma a vocação do Centro Social de Montes Altos para ir muito mais além do que são estritamente as suas atribuições. Acerca de estar aqui, num sítio onde não tem raízes, o Tio Zé comenta “aqui estou protegido”. Mas protegido significa também sedentarismo, circunstancia menos fácil de aceitar para um nómada, uma pessoa para quem o viver e errar se confundiram. Talvez por isso, o tio Zé revele alguma impaciência e desejo de evasão."
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Amigos
Começo a não estranhar as surpresas dos redactores principais do nosso Blog.
Gostei de rever o Pedro, está muito catita o rapaz...de telélé em punho e tudo...
Para o Mestre, de uma forma muito especial, um abração e obrigado pelo simpático telefonema que me fez.
Para O Guedes e o Pica, agradeço da maneira que sei...com bonecos e bonecas...
BRAÇÕES para todos
Zé Justo
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enviamos ao Sr. Director do Centro Social dos Montes Altos, a seguinte mensagem:
Exmo. Sr.António Diogo Sotero
Exmo. Sr.Venho agradecer-lhe pessoalmente, a simpatia que V.Exa teve para comigo e meus amigos, aquando da visita ao nosso amigo Pedro (Tio Zé).
Foi para nós motivo de muita alegria reencontrar o nosso amigo e saber que ele está bem, na companhia de pessoas que o estimam e o tratam melhor, imcomparavelmente melhor, do que se ele estivesse na anterior vida.
Muito obrigado por tudo e principalmente pelo amor e carinho que dedicam ao nosso amigo.
Queria dizer-lhe ainda, que no nosso blog http://bart1914.blogspot.com/ já se encontra publicado um artigo referente a esta nossa visita, da autoria do nosso amigo Pica Sinos, onde se inclui um video que está no vosso site, aparecendo o Pedro numa dança.
Bem hajam e muitos parabens pela obra realizada.
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do Sr. Director do Centro Social dos Montes Altos, recebemos a seguinte mensagem:
"Acabo de receber e ler a vossa mensagem de passagem pelo Alentejo e pelo Centro Social dos Montes Altos, e quase deixo escapar uma lágrima de emoção pela forma humana que os homens que foram obrigados a fazer a Guerra na Guiné(Colegas meus de transmissões)vieram ver o Zé Pedro aos Montes Altos, o qual tive o privilégio de receber, como a tantos outros, de forma diferente, evidentemente.
Agradeço as vossas palavras de elogio, em meu nome e da Instituição que represento.Têm vocês aqui uma casa vossa sempre que queiram voltar onde teremos o prazer de vos oferecer um farto almoço, regado com a melhor música alentejana. Obrigado e voltarei a contactar-vos através da vossa excelente e bem produzida página.
Um abraço.Diogo Sotero"
quarta-feira, 11 de março de 2009
Um conto... pelo Raul Soares
domingo, 8 de março de 2009
O CARLOS TAMBÉM VAI A OVAR ABRAÇAR O PESSOAL
quinta-feira, 5 de março de 2009
Orquestra de Jazz de Matosinhos
Como nem só de tropa vive o homem, aqui vai uma agradavel noticia, com a devida vénia ao Expresso. ""Durante quatro noites, a Orquestra de Jazz de Matosinhos, ocupou (tocando) o palco do "Jazz Standard" de Nova Iorque, com o saxofonista Lee Konitz.
... permitem-se arrancar um final ao estilo Nova Orleães. Improvisam em simultâneo, rebentam com todos os espartilhos e deixam as paredes a escorrer jazz. É o grande final para uma enorme viagem do mar de Matosinhos ao coração de Manhattan"" Felizmente, nem tudo vai mal neste triste Portugal...