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Entre 1 e 7 de Março, numa iniciativa guineense, vai realizar-se uma espécie de “reencontro” entre antigos militares portugueses e guineenses que vão regressar a Guiledje numa reconciliação, sem armas e com muito afecto, recordando e partilhando dores escondidas que acumularam nas memórias por aqueles que estiveram nos dois lados daquela barricada absurda que dividia o que sempre devia estar unido.
Nota: O “Correio da Manhã” de hoje dedica um apontamento a esta iniciativa.
Inclui um excerto deste meu post (datado de Abril de 2004) que dediquei à experiência das minhas passagens por Guiledje quando esta praça militar ainda era um ponto de presença, sujeito a permanente flagelação pelo PAIGC, da soberania colonial portuguesa com as unhas agarradas ao chão guineense.
Imagem: Guineenses independentistas manifestam-se exigindo a extinção da polícia política portuguesa (PIDE/DGS) que prendeu, torturou e assassinou milhares de africanos desejosos de se libertarem do colonialismo.
A PIDE/DGS era a face “mais suja” da opressão e repressão colonial.
Era a ela que os militares portugueses entregavam os prisioneiros feitos em combate para o “tratamento adequado” a aplicar aos lutadores pela independência dos seus povos.
In Blog de João Tunes
Zé Justo
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