NSO FARIA
Ele esteve em Tite e foi Comandante do Pelotão de Obuses
Vale a pena visitar o Blog do qual dou um “cheirinho”
Mas há mais, recomendo em especial (parte 1 à parte 7)
………….Para onde vais, perguntavam-me. Tite! Silêncios, sobrolhos carregados, meias palavras, insinuações, sorrisos enigmáticos, observações pertinentes conhecedoras, outras não, observações destituídas de crédito, decidi, para meu saneamento mental!..........
………Do outro lado do rio, frente a Bissau, Enxudé, cais beira-rio, posto avançado do batalhão de TITE………...
………..Talvez uma semana depois de chegar a Tite, ainda procurava referências, identificações, pessoas, lugares, percebi a diferença de quem chega, o meu caso que quer compreender para agir, e aqueles que já “rodados” agiam mecanicamente porque não precisavam compreender………….
…………Tite era como mais tarde vim a constatar uma zona estratégica avançada de defesa de Bissau. Se Tite “embrulhava” como vulgarmente era dito quando atacada com peças de artilharia e morteiros, Bissau não ficava indiferente….
…………………..Havia uma capela católica, apostólica romana, onde o capelão se esforçava por não perder os hábitos de celebração e pregava a palavra do Senhor aos militares e também à população………………
………………………..Também havia um espaço de culto muçulmano. No princípio, um estranho “linguajar” ouvia-se do alto da torre improvisada, às horas de culto……………………………..
………………………Lembro-me venderem toda a produção para pouco tempo depois comprarem muito mais caro para sua subsistência. Lembro-me ter visto vender açúcar, não aos gramas mas às colheres de sopa rasa, 1 peso, o equivalente a 1 escudo. Exploração? Não, observação tendenciosa da minha parte certamente!............
Pica Sinos
34º almoço em 2025 - Figueira da Foz - Quinta da Salmanha.
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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”
(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).
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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"
(José Justo)
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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”
"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"
António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente
referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”
Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."
Não
voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui
estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.
Ponte de Lima, Monumento aos Heróis
da Guerra do Ultramar
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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Ele esteve em Tite... pelo Pica Sinos
NSO FARIA
Ele esteve em Tite e foi Comandante do Pelotão de Obuses
Vale a pena visitar o Blog do qual dou um “cheirinho”
Mas há mais, recomendo em especial (parte 1 à parte 7)
………….Para onde vais, perguntavam-me. Tite! Silêncios, sobrolhos carregados, meias palavras, insinuações, sorrisos enigmáticos, observações pertinentes conhecedoras, outras não, observações destituídas de crédito, decidi, para meu saneamento mental!..........
………Do outro lado do rio, frente a Bissau, Enxudé, cais beira-rio, posto avançado do batalhão de TITE………...
………..Talvez uma semana depois de chegar a Tite, ainda procurava referências, identificações, pessoas, lugares, percebi a diferença de quem chega, o meu caso que quer compreender para agir, e aqueles que já “rodados” agiam mecanicamente porque não precisavam compreender………….
…………Tite era como mais tarde vim a constatar uma zona estratégica avançada de defesa de Bissau. Se Tite “embrulhava” como vulgarmente era dito quando atacada com peças de artilharia e morteiros, Bissau não ficava indiferente….
…………………..Havia uma capela católica, apostólica romana, onde o capelão se esforçava por não perder os hábitos de celebração e pregava a palavra do Senhor aos militares e também à população………………
………………………..Também havia um espaço de culto muçulmano. No princípio, um estranho “linguajar” ouvia-se do alto da torre improvisada, às horas de culto……………………………..
………………………Lembro-me venderem toda a produção para pouco tempo depois comprarem muito mais caro para sua subsistência. Lembro-me ter visto vender açúcar, não aos gramas mas às colheres de sopa rasa, 1 peso, o equivalente a 1 escudo. Exploração? Não, observação tendenciosa da minha parte certamente!............
Pica Sinos
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