BOAS FESTAS! BOM NATAL!
Que vos auguro, sentidamente, passeis nos já prestes dias
festivos, em feliz paz e familiar harmonia!
O soneto escrevi-o passam hoje 2 anos (2019), como adrede
natalícia prenda, se dessa arte aceite fôr, camaradas e Amigos!
Abraços de fraterna amizade, do coração dados.
Lêde então o soneto e, dele, dizei de vossa justiça.
(LMD, 17.12.21)
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SOMBRA RALA, QUE ME LEVANTA!
Tonto me sinto, zonzo, deveras combalido,
A voz fraca, tremida, distante, num sumiço.
Faço-me de forte, embora lasso, esmaecido
E , sim, quero dar-me apto, lúcido, decidido!
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O coração urge, bate-se-me descompassado,
Em ritmo ora doído, ora cavalar, estonteado,
Nuns bruscos saltos inadvertidos de corrente
Às vezes furibunda, célere, a passo no restante.
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A escrita sai-me baça, descolora-se-me turva
E passeia-se, andarilha sem dó, na penumbra
Que me escapa, íris azul-amarela densa e curva.
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Que direi de mim, que me perturba e espanta?
Sinto-o, francamente sim, como negra sombra.
Curioso! Directa, rala, não consome, até levanta!
LMD, 17.12.19.
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