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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”


(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).

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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"

(José Justo)

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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”

"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"

António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente

referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar

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Eles,
Fizeram guerra sem saber a quem, morreram nela sem saber por quê..., então, por prémio ao menos se lhes dê, justa memória a projectar no além...

Jaime Umbelino, 2002 – in Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, em Torres Vedras
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”

Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.

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Sem fanfarra e sem lenços a acenar, soa a sirene do navio para o regresso à Metrópole. Os que partem não são os mesmos homens de outrora, a guerra tornou-os diferentes…

Pica Sinos, no 30º almoço anual, no Entroncamento, em 2019
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."

Francisco Silva e Floriano Rodrigues - CCAÇ 2314


Não voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.

Ponte de Lima, Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar


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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

FOI DIFERENTE A MINHA 1ª COMUNHÃO

Enrolados pela encosta abaixo, o fato ora branquinho, passou a ter a cor castanha do barro, com laivos da cor verde, por estampada alguma relva por onde rebolamos.
Já por outras ocasiões contei aos meus botões, que recordar cenas passadas no meu velho Bairro das Furnas, quando na minha meninice e adolescência, surge em mim uma paz de espírito difícil de descrever. Não questiono porquê, sei que me sinto bem. E por isso….de quando em quando, escrevo….

Na época dos meus 7/8 anos de idade, havia um “puto”, com a alcunha de “Pisco”, (aqui recordado com saudade e respeito) que na escola comigo andou. Morava no nº 3 da minha Rua dos Plátanos. Tinha como vizinhas, na casa da parte de cima, a Beatriz, e na casa da parte debaixo, a Nazaré. Esta, a irmã do Meca, era atleta na modalidade do atletismo no Clube Futebol “Os Belenenses”. Gente talvez com mais 8/10 anos de idade.

O António Manuel Soares, o “Pisco”, era um “puto” pequeno e de estrutura esguia, daí a alcunha. Rapazola bem reguila. Decerto não mais que os outros, mas sempre disposto a defender-se, ao “bilhete”, dos demais, quando as coisas não lhe corriam de feição. Também “gozão” ou “pirraceiro”, quando algo, nos outros, aos seus olhos saiam do “natural”. Mas apesar de tudo éramos muito amigos.

No velho Bairro das Furnas, a esmagadora maioria dos seus habitantes era de fé católica e casados pela igreja. Aliás; o ser casado pela igreja, era uma condição para o usufruto da habitabilidade, mas isto é outra história. Consequentemente, com os filhos, havia a prática para além de os baptizar, os incentivar, através da organização cristã existente, na prática da educação católica – catequese – não só para receberem a 1ª comunhão, mas também, mais tarde, a crisma. Assim, todos os anos, era rotina haver um destes eventos. Estes jovens, quando ao receberem a 1ª comunhão, tinham como condição, apresentarem-se solenemente vestidos com roupa branca e, transportar na mão uma vela adornada de fita azul.

Como estava feliz a D. Georgina, minha querida mãe, no dia da minha 1ª comunhão. Não posso precisar se a roupa que eu trajava era emprestada, ou se foi comprada por via de algo necessariamente “emprestado” na frequente casa de penhores. Uma coisa é certa. O contentamento da minha mãe, contradizia com o meu descontentamento. Que “seca”! Todo aquele aparato envolvente ao acto, não estava de acordo com a minha forma de estar. Não me sentia bem dentro daquele traje branco. De tal forma me sentia incomodado que, para fugir aos olhares de todo aquele aglomerado de gente que assistiu à solene cerimónia, o meu trajecto de regresso a casa, não teve em conta a bela escadaria da igreja, mas sim o carreiro de terra batida que, existia por detrás da escola dos rapazes e, que dava acesso ao campo da bola, onde hoje existe o chamado Bairro dos Sargentos.

Oh…Azar dos azares. Mais ou menos a meio do citado carreiro, cruzara-se comigo o nosso “Pisco” que, não perde a oportunidade de me gozar a bom gozar…Olha o branquinho! Olha o rajá….Fruta oh chocolate….Olha… pareces o Estica…Rindo a bom rir da vestimenta cá do rapaz!

Zangado que eu estava, daqui ao estalo no “Pisco” foi um ápice! Enrolados pela encosta abaixo, o fato ora branquinho, passou a ter a cor castanha do barro, com laivos da cor verde, por estampada alguma relva por onde rebolamos. Não vale a pena descrever o que se passou em minha casa. A cena foi de tal forma contundente que, por muitos anos que viva não a vou esquecer.
Descansa em paz meu amigo e miúdo da minha Rua dos Plátanos.
Na foto o Pisco
Raul Pica Sinos

domingo, 29 de janeiro de 2012

PEDRAS NO CAMINHO... enviado pelo Cavaleiro


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
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Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

Fernando Pessoa

António Aleixo... actualissimo!


CINCO QUADRAS DO ANTÓNIO ALEIXO

Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.


Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseada nos mitos,
pode roubar à vontade.


Esses por quem não te interessas
produzem quanto consomes:
vivem das tuas promessas
ganhando o pão que tu comes.


Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!


Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.


António Aleixo

Conversando com o Mestre...


E foi hoje...
- Então Mestre como vai a baldroega?
- Vai rodando companheiro, vai rodando, cá de volta das cabrinhas, mas sempre preocupado com o Hipólito.
- Então porquê?
- É que aquele calão nunca me enganou, desde os tempos da tropa. Sempre pressenti que ele ia ser um sorna, dado que teve lá um grande mestre, o seu superior hierárquico.
- Mas porque é que achas que ele é sorna?
- Então tu não vês que ele não toca nada naquele seu "guitarrito"?
Guitarrito... nunca tinha ouvido semelhante termo e tive que rir à gargalhada.
- Tens que dar tempo ao tempo.
- Eu sê, mas já me tá faltando a paciencia. Ainda pensei, eu com a sanfona e ele  com o guitarrito, os dois, lá no almoço em Maio, mas começo a perder as esperanças.
E fomos falando de outros temas que deram para ocupar meia hora...
Manda um abraço para todos, votos de melhoras para os doentes e parabens aos aniversariantes.
LG.

Chegou a vez do Viana fazer anos...



Amigos
Desta vez é o Viana a fazer anos.
Já organizou um dos almoços anuais em Pedras Rubras e continua a ser um leitor deste blog de quase todos os dias.
Para ti amigo Viana aquele abraço e votos de boa saúde.
E que passes um dia de anos em familia e com boa disposição.
PARABENS1
LG.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A razão da minha “ausência” do Blog… pelo José Costa

Pra’queles que notaram a minha ausência das lides Bloguistas… É que desde o 1º Dia de Novembro até Sábado último andei a “trabalhar” muito, principalmente á noite… aí vão as provas rrssss!

Ao mesmo tempo, estou “metido” no Carnaval, não na organização… já foi o tempo… mas, num dos grupos com mais de 70 elementos femininos… que dá muita dor de cabeça!

Boa Semana pra todos…. Ah! Um abraço especial ao Zé Justo, pelo seu trabalho exposto no Blog 5 estrelas, companheiro Justo!

Zé Costa








Carlos Vaz Pires, faz hoje anos.




Companheiros
Faz hoje anos o nosso companheiro Carlos Pires, homem do Pelotão de Morteiros.
É um leitor assiduo deste blog e já organizou um dos almoços anuais.
Para ti companheiro votos de boa saúde e que passes um agradavel dia de anos no seio dos teus familiares.
PARABENS!
LG.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Já cá cantam...

Já cá cantam os famigerados e prometidos pastelinhos!
Mas, não tenho, mesmo, sortinha nenhuma! . . .
Talvez, para comemorar o aniversário do blog, via ctt, chegou-me uma encomenda, provinda de Torres Vedras.
Dentro, com lacinho, uma caixinha e 6 (seis) pastelinhos de feijão que, num ápice, despareceram: um para a minha mulher (1), um para cada neto (2), um para a filha e genro (2) e outro para o cão (o último).
Como de costume, o “altruísta”, cumprindo as regras da civilidade, a olhar para o fundo da caixinha, como um burro pasmado . . .
Tão pasmado que nem me lembrei, em tempo, de dar os parabéns ao blog pelos seus quatro aninhos, o que faço agora, formulando votos que todos e cada um de nós contribua na sua continuidade e para a preservação da nossa história de dois anos em Tite.
Da minha parte, como disse o Cavaleiro, vou tentando espicaçar ou picar o pessoal, umas vezes com êxito, doutras nem por isso, o que é, para mim, uma frustração.
Parabéns ao blog, ao seu fundador e editor, incansáveis co-editores e a todos os colaboradores que, em muito, vão contribuindo para a dinâmica que, como se vê dos comentários e apesar de tudo, o blog vai mantendo.
Hipólito

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

25 de Janeiro - há QUATRO anos que sou blog


Companheiros
Faz hoje QUATRO anos que iniciamos esta luta de mantermos acesa a procura de amigos e o convivio entre nós, com a criação deste blog.
Não posso neste dia deixar de lembrar o nosso prof. Carlos Silva, um amigo, que infelizmente está bastante doente. Foi ele que com a sua preserverança me convenceu a encarar esta árdua tarefa, e com o empurrão final do Jacinto Borges, a obra nasceu.
Na altura, outros colegas da Escola Sénior, inciaram também os seus blogs, com maiores ou menores sucessos.
Mas dou por bem empregue ter enfrentado o desafio,
Muitos foram os companheiros que começaram a aparecer. E continuam. Alguns deles há muito que eram procurados e se não fosse o blog, quem sabe nunca os encontrariamos. Tem sido muito reconfortante.
Eu não queria enunciar nomes, mas não posso deixar de aqui lembrar os nomes daqueles que mais incansavelmente têm trabalhado na procura dos companheiros perdidos.
E são eles o Pica Sinos, o Hipólito e o Narciso, o Costa. E também o Ramos e o Mestre. E o Contige e o Victor Barros e sei lá quantos mais. Todos têm tido uma vontade inquebrantavel nessa tarefa e têm tido bons resultados.
Nestes 3 anos a média de mensagens publicadas não chega a 2 por dia. No principio foi mais intenso, agora tem aliviado um pouco.
Mas as visitas podem contabilizar-se em cerca de 120 por dia, oriundas dos quatro cantos do mundo conforme se pode verificar pelas estatisticas a que o blog dá acesso.
É certo que as mensagens, os comentários, podiam ser muitos mais, se a mosca tsé-tsé não atacasse tanto os valorosos ex-combatentes do BART 1914.
Melhores dias virão e queremos continuar a merecer a visita de tanta gente que no seu percurso na internet, faz uma visita regular e assídua ao nosso blog. Bem hajam.
Abraços para todos, muito e muito obrigado.
LG.
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Amigo Leandro, parabéns pelo aniversário deste vosso trabalho, tão importante para que a memória seja preservada e vocês possam organizar os vossos convívios. Desejo que continuem com este trabalho e muita saúde para todos.
Francisco Vieira
_____________________
Quem, com frequência, deambula por este espaço "BART1914", percebe perfeitamente como este Blog tem sido importante para o reencontro de tantos "companheiros de guera" que durante anos e anos estiveram afastados.... É muito bonito constatar que a vontade de estarem juntos prevalece e que as amizades não se perdem e para isso, todo este trabalho tem sido muito importante. Parabéns a todos os que diariamente contribuem com os seus relatos, com as suas histórias, para o engrandecimento e continuidade deste Blog... PARABÉNS AO BART1914 e que os seus editor e co-editores não esmoreçam nesta árdua tarefa tão importante e tão apreciada por tantos.....!!!! e os números falam por si....!!! Não há dúvida....é um belo trabalho.... Todos estão de parabéns..!!!!!
Albertina Granja
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De Cleo e Carlos Rodrigues Justo

VENHO POR ESTE MEIO ,DESEJAR OS MEUS PARABENS PELO VOSSO QUARTO ANIVERSARIO,QUE ESTE TRABALHO VOSSO CONTINUE POR MUITOS ANOS ,DESTE VISITANTE ASSIDUO
CARLOS JUSTO

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Até que a voz me doa... pelo Hipólito.


O telefone não me dá descanso . . .
De cinco em cinco minutos, lá está, um de vós, a felicitar e incentivar os meus dotes musicais.
Até de França! . . .
E todos, em comum, exigem, em ultimato, a letra das cantigas que o Mestre se propõs, em segredo, ensaiar para o nosso almoço convívio, que, como já avisei, até nem sei se deva.
Ameaçava-me, o Mestre:
- Anda lá, mê lindo, nã sê como vás descalçar a bota lá do CD, ou lá qui éi, e que andas prometendo! .- Mas qual CD, Costinha?
-  Costinha?! . . . Ai . . .Ai! . . .,  não posso com esses gajos lá do norte,  ainda vás sentir o peso da vesgasta de guiar a menina! . . .  ai, vás, vás  . . .
 O desse realejo que andas  eiventando que sabes tocari  . . ., nã te faças de alonso . . .
- Qual cavaquinho?! . . .  tu é que sabias tocar a sanfona lá em Tite, com o macaco ao ombro e uma latinha com uma racha pr’ás moedas, que bem vi numa foto do blog.
- Nã era sanfona, ouviste? Era concertina,  e ainda hoje lhe dou um jêto. E nã éi uma “porquêra marinconsa”, como esse tal do teu cavaquinho.
 E, quêras tu, no almoço, ficamos à porta, um de cada lado,  a caixinha, a meias. Assim o Contige nos peça e  não nos cobre a dolorosa do almoço.
Mas temos que treinar, nã achas? . . . E, calhando, não tarda, vamos à do Contige para ensaiar as do Zé Cabra.
Assim é que, como nos serões da província, todas as noites, via web cam, género video conferência, pedalamos, forte e feio, para, em Maio, estar tudo afinadinho.
Ele, o  Mestre, lá em baixo, sanfona e canta:
“A ti Maria Joaquina lá do monte da Côrxa
Tem as unhas gastas de tanto se coçar...(?!*)
A ti Maria Joaquina lá do monte Fialho
Tem calo na mão de tanto se esfregar... (?!*).
Cá em cima, canta, a minha mulhar,  cavaqueio, eu, e assobio, já que, para cantar, tenho  voz só para escrever à máquina:
“Olha a chibinha, mé, mé, mée
Olha a chibinha que não sabe de quem é”.
A coisa está a compor-se e quase safo com essa do CD
     * Nã vi este vocábulo na nova ortografia, apesar de consultar o acordo.
      * E este também não.
Hipólito

Noticias do Gentil

Amigos
Falei hoje com o Gentil, que me disse faltar apenas um tratamento para acabar com esta rodada.
Está animado e espera ter abandonado de vez este Limfoma que o afecta.
Manda um abraço para todos os companheiros que se têm interessado pelo seu estado de saúde.
LG.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O Ouro de Viana


O Ouro de Viana Slideshow: Cavaleiro’s trip to Viana do Castelo, Northern Portugal, Portugal was created by TripAdvisor. See another Viana do Castelo slideshow. Create your own stunning slideshow with our free photo slideshow maker.

Ouro do Minho
   O ouro é um dos principais símbolos e riquezas de Viana do Castelo. “O ouro no peito da minhota não é apenas um enfeite ou uma vaidade - é o seu melhor símbolo de riqueza”. É um esplendor, porque “o peito da minhota é um céu estrelado”.
   "Em Viana não se trabalha o ouro, mas esta cidade é o tabuleiro e o traje à vianense é a montra onde todo esse património, essa identidade cultural passa fronteiras e leva à ribalta citadina e europeia a áurea da nossa joalharia, o ouro do Minho, o ouro de Viana."
   As peças de ourivesaria popular de Viana incorpora nas suas formas os estigmas dos amuletos, as crenças e as heranças míticas tradicionais do Minho. Em determinadas solenidades, as mulheres de Viana usam os brincos ou arrecadas, três cordões ao pescoço, um trancelim, um fio de contas, uma custódia, uma laça e quando a vianesa pertencia a um escalão económico superior, exibia ainda a sua bela gramalheira.
(publicado no blog viananamaior)
   Viana é assim. Quem vem fica. Quem fica ama e……………quem ama……nunca mais sai!!
Cavaleiro

O sorna...


A propósito do pay black . . . 
Sornava este garboso militar na caserna (aliás, diga-se, merecidamente), muito já para além da hora do despertar, quando, de rompante, aparece o sargento de dia, à "cata" dos prevaricadores.
Com papel e lápis em riste, dá-me um abanão, vociferando (como que se se masturbasse):
- O seu número, já, óh militar . . . 
Meio ensonado, um olho meio aberto, outro fechado, lá resmunguei a custo:
 - Cento e cem . . . (no ronco, claro).
 - Cento e quê ? . . .
 - Cento e cem, mê sarzento (voltando-me para o lado que melhor dormia e pensando com os meus botões:
- "Vai dar banho ao cão  . . ., mete o papel e o lápis pelo hemorroidal acima . . . - Ora bem, rosna ele ufano do dever cumprido, enquanto apontava o número que terá percebido.
Como não tinha sortinha nenhuma, no dia seguinte, aparece-me, furioso e abespinhado, o soldado n.º 106, creio que o Sequeira, de Coimbra:
 - Atão, tu é que foste apanhado a dormir e eu é que levo com um reforço à benfica?! . . .
O "avis rara"  (sargento, dos autênticos ou de qualidade certificada, como, ora, soe dizer-se e por quem os dotes da mãe natureza passaram e andaram sempre) teria apontado, para memória futura e posterior castigo, a sair em pauta/escala, o n.º 106, uma vez que, pensou ele (e muito bem), cento e cem não deveria existir . . .
Claro que o 106 –o Sequeira -, não se conformou e foi fazer barulho para o escriturário das escalas, no caso o Narciso.
Este, com espertos nos cabeça, resolveu, de uma penada, o assunto:
Colocou um “N” (nativo) a seguir ao 106.
Uma hora depois, lá estava, choramingando, o soldado nativo da milícia com o nº 106 que, a bem da nação, pagou – o “tais” pay black - as favas e sem direito a recurso.
Ele há cada erro filho da pauta . . . e cada artista . . .
E para que conste o meu número foi sempre o 120 . . .
Ora vamos lá tomar nota . . .
Hipolitinho

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Bombeiros, uma filosofia de vida.


Em jeito de homenagem, uma merecida homenagem, aos nossos bombeiros, o Hipólito, o Esmoriz e o Duque, o Justo enviou-nos este video que além da sua beleza de sentimentos, tem também uma grande lição de vida.
Vale a pena perder 4 minutos a escutar.
Abraços aos homenageados e ao Justo que teve a ideia.
LG.

De dedo em riste...de tanto cavaquiar...

Não haveria “nexessidade”! . . .
Pay Black?! (*). . . Afianço, o pay estava incluso no contrato com a produção . . .
A despeito da fraca qualidade no receptor (hardware, a carboneto, o soft, do tempo da maria caxuxa, como se vê do texto desconfigurado em aramaico e do vídeo, género charlie chaplin), mesmo assim,
Será que, ao ofertar-vos este saboroso acepipe, não
“reparásteis”, pilões, no final apoteótico da soberba interpretação?! . . .
no arreganho da execução, na perfomance do trinar das cordas, na sintonia da expressão corporal com o conteúdo musical?!
Etc.
Parece-me bem que não.
Tenho, cá para mim, que estarei, porventura, a perder o meu latim e de que não conhecereis uma nota musical do tamanho da torre dos Clérigos.
Digo isto por, ao tentar explicar estas subtis nuances ao menino Mestre, receber de troco:
- Desenrola já, ainda tenho que trabalhar e no duro, nã sou como tu, nã te estiques e nã eiventes . . .
Mesmo atarefado lá me ditou umas letras alentejanas para acompanhar no cavaquinho que, púdico como sou, me reservo de aqui transcrevê-las. Só se insistirem muito, cometerei tal pecado . . ., mas que são giras, são.
Só tu, Pica amigo, apesar de teres “arrebentado” e  teres dado já o que tinhas a dar – o malfarrico do PDI -, me compreenderás.
Fala ao Contige, fala, que bem precisado estou. E, já agora, fala também ao Mestre para me emprestar a lata, com a rachinha, que usava em Tite ao tocar a sanfona, para meter as moedas angariadas lá no almoço.
Só tu, estou em crer, mais aquele sargento, entendido na música e na gaita, e não sei se aqueloutro herói, caixa de óculos (como é que se chamava aquele sargento ajudante do CA que, no 1º ataque a Tite, perdeu os óculos e, no dia seguinte, via dakota, baixou à psiquiatria do hospital de Bissau?).
Estamos conversados, a sargentaria e, muito em particular, a fur.milada - essa ínclita geração que, de cavaquinho, nikles, e na gaita, idem áspas ao quadrado, = a nicles2 -, continua com o tique de subestimar a tropa macaca, no fundo, os únicos guerreiros com “G” grande que, por aquelas bandas, demonstraram como é que se enxofra, como, sem favor, ambos fomos (e continuamos, pela graça do senhor).
Até me fazem “desamorar” da prática da nobre arte musical.
E tenho dito.
Obs:
·         A senhora caneca que visualisais na parte inferior do vídeo, no caso, figurou, apenas, como elemento decorativo; e
·         Pena tenho de, com o dedo lesionado, como prova a foto anexa, não vos poder demonstrar o “descaramento” ao vivo; e

·         Numa próxima crítica menos lisonjeira, solto-vos o cão, adestrado para morder os calcanhares aos detratores do dono . . .
(*) A propósito do pay black, estou a cozinhar uma crónica, refazendo um episódio verídico que, em tempos, já aqui abordei.
 Hipólito

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Para o Hipólito, do Cavaleiro...

Eu sabia que tocavas umas coisas, mas…..oh MEU DEUS, tu não me apareças a dedilhar essa coisa!!! Prefiro ouvir o ministro da economia a falar dos pasteis de nata!!!
Mas,…..alguém te disse que tocavas bem???!!! Não acredites……..mentiu-te!!! É político!!!!
Como teu amigo, não percas mais tempo. Pega (é verdade, o verbo pegar está na moda, né?! Pelo menos o Guedes deu a entender que gosta de “Ai se eu te PEGO”!! Eu também gosto) no cavaquinho e não o estragues. Pega nele e coloca-o, muito carinhosamente num sítio aonde não lhe chegues! Nada de tentações. Não lhe chegando………não o estragas!!!
Continuo, no entanto à espera do CD, mas atenção………..não pago os portes do envio, ok?!
Agora delicia-te com os acordes de um cavaquinho nas mãos de quem sabe!!!!
Disfruta………e pode ser que encontres a lebre!!!!!!






segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Até que enfim! Valeu a pena esperar por este descarado play back...


Caríssima cambada:
Já estava a ficar “enfezado” com tanta desconfiança vossa naspotencialidades artísticas de que sou dotado.
Enfiei-me, todo o fim de semana, no estúdio de gravação eobriguei os técnicos a compilar o excerto que, apesar de curto e de poucaqualidade, vos dedico e  é, apenas,  um cheirinho elucidativo do tal CD com queficareis embeiçados e a pedir “bis”.
Talvez me deixem, no futuro, concentrar no verdadeiroobjectivo que será, nem mais nem menos, do que um concerto da mais variadamúsica.
Apreciem,  deleitem-see deixem de ser más línguas.
PS: Ando preocupado com o pessoal lá debaixo.
Alguém me sabe dar alguma indicação? Desaparecidos em combateou  com a mosca tsé-tsé?
Até já contactei  opessoal diplomático de Conakry e Dacar, com receio de terem sido por lá “engavetados”,c om sol aos quadradinhos, como paisagem.
Hipólito

Quem não se lembra da Islandia falida???...


A Islândia triplicará o seu crescimento em 2012 após a prisão de políticos e banqueiros

A Islândia conseguiu acabar com um governo corrupto e parasita. Puniu os responsáveis pela crise financeira, mandando-os para a prisão. Começou a redigir uma nova Constituição feita pelo povo e para o povo. E hoje, graças à mobilização, será o país mais próspero de um ocidente submetido a uma tenaz crise de dívida.

É a cidadania islandesa, cuja revolta em 2008 foi silenciada na Europa pelo temor de que muitos a percebessem. Mas conseguiram, graças à força de toda uma nação, o que começou sendo crise se converteu em oportunidade. Uma oportunidade que os movimentos ao redor do planeta observaram com atenção e estabeleceram como um modelo realista a seguir.

Consideramos que a história da Islândia é uma das melhores noticias dos temposa ctuais. Sobretudo depois de saber que segundo as previsões da Comissão Europeia, este país do norte atlântico, fechará 2011 com um crescimento de 2,1% e que em 2012, este crescimento será de 1,5%, um valor que supera o triplo dos países da zona euro. A tendência ao crescimento aumentará inclusive em 2013, quando está previsto que alcance 2,7%. As agencias de rating prevêem que a economia islandesa pode vir a mostrar sintomas de desequilíbrio. E que a incerteza segue presente nos mercados. Porém, voltou a gerar emprego e a dívida pública foi diminuindo de forma palpável.

Este pequeno país do periférico árctico recusou salvar os bancos. Deixou-os cair e aplicou a justiça sobre aqueles que tinham provocado certos descalabros e desmandes financeiros. Os matizes da história islandesa dos últimos anos são múltiplos. Apesar de transcender parte dos resultados que todo o movimento social conseguiu, pouco foi falado do esforço que este povo realizou. Dos limites que alcançaram com a crise e das múltiplas batalhas que ainda estão por se resolver.

Porém, o que é digno de menção é a história que fala de um povo capaz de começar a escrever seu próprio futuro, sem ficar à mercê do que se decida em despachos distantes da realidade do povo.

A revolta islandesa não causou outras vítimas que os políticos e os homens de finanças costumam divulgar. Não derramou nenhuma gota de sangue. Não houve a tão famosa “Primavera Árabe”. Nem sequer teve rastro na média, pois os meios de comunicação passaram por cima na ponta dos pés. Mesmo assim, conseguiram os seus objectivos de forma limpa e exemplar.

Hoje, o seu caso bem pode ser um caminho ilustrativo para os indignados espanhóis, os movimentos Occupy Wall Street e daqueles que exigem justiça social e justiça económica em todo o mundo.

E vamos esperar pelo renascimento do Japão, que há dois anos teve um terrível terramoto, um tsunami,  seguidos dum desastre nuclear. Dentro de dois ou três anos estará novamente no auge…

E nós, NOBRE POVO VALENTE E IMORTAL…???

(TEXTO ADAPTADO
enviado por Jorge Claro
autor - BATEIA)

domingo, 15 de janeiro de 2012

Pensando na lebre desaparecida...


À falta do cd com uma musiquinha a tocar cavaquinho, o Hipólito enviou-nos este video - AI SE EU TE PEGO... - pensando na lebre desaparecida, lá para os lados do Cristo-Rei...
Ele espera pegá-la em Maio, nos campos de Almada...

Dez conselhos para 2012


COMO MANTER-SE JOVEM

1. Deixe fora os números que não são essenciais. Isto inclui a idade, o peso e a altura.
2. Mantenha só os amigos divertidos. Os depressivos puxam para baixo.

3. Aprenda sempre: Aprenda mais sobre computadores, artes, jardinagem, o que quer que seja. Não deixe que o cérebro se torne preguiçoso.
4. Aprecie mais as pequenas coisas
5. Ria muitas vezes, durante muito tempo e alto. Ria até lhe faltar o ar. E se tiver um amigo que o faça rir, passe muito e muito tempo com ele / ela!
6. Quando as lágrimas aparecerem Aguente, sofra e ultrapasse. A única pessoa que fica conosco toda a nossa vida somos nós próprios. VIVA enquanto estiver vivo.
7. Rodeie-se das coisas que ama: Quer seja a família, animais, plantas, hobbies, o que quer que seja.
O seu lar é o seu refugio.
8. Tome cuidado com a sua saúde: Se é boa, mantenha-a. Se é instável, melhore-a. Se não consegue melhora-la , procure ajuda.

9. Não faça viagens de culpa. Faça uma viagem ao centro comercial, até a um país diferente,     mas NÃO para onde  haja culpa
10. Diga às pessoas que ama que as ama a cada oportunidade.
Natercia

sábado, 14 de janeiro de 2012

Oh Losa, aledonda a saia...


Help me!
Estou “enrascado”!
Há um pequeno “qui pro quo” com o CD que gravei e prometi.
Raio de azar. Já não se pode ser bom a nada.
A editora é associada da EDP.
Os chineses, espertos com’ó alho e ratos para o negócio, arrebanharam a edição completa.
Pudera! . . . Uma obra prima destas . . .
Nem um pr’ámostra, ficou.
Um sucesso tremendo, na China e, em particular, em Macau, onde, a cada esquina, só se ouve:
Xlinga-xlinga, . . . xlinga-lo-pó, . . . xlinga-xlinga

Oh Losa, aledonda a saia . . .
Xlinga-lo-pó, xlinga-lo-pó . . . 

Sou, mesmo, “samêlo”, ter passado ao lado de uma promissora carreira artística!
Calma!, há que esperar pela 2ª edição, aliás, com vantagens. Há males que veem por bem.
Terá, o dito, incorporada migração para TDT e audição garantida em HD.
Vai-me ficar mais caro, mas, paciência, serei, como os políticos, intransigente em honrar os compromissos. 

Atenção que os beijinhos eram só para agradecer o vosso cuidado pelo desaparecimento do kiper que, como sabem, é o rafeiro que me saiu na rifa.
Gerou, o apelo que vos fiz,  uma onda de solidariedade, de que não há memória.
O pequenote reguila, afinal, estava a “treinar”, ainda é muito jovem, na (cadela) da vizinha.
Não atira ao dono, sereno e caseirinho.

Uma das manifestações de apoio que mais me sensibilizou foi, dentre muitas, a do Justo que rezava, mais ou menos, assim:
“É dos que sempre mais gostei. Tem cá umas orelhas (o bichano) que até tocam castanholas!” . . .

PS:
Ah! . . . No piano, já arranho pouco.
Mas, órgão?! . . . bué! . . .,  in illo tempore, até com as duas mãos, uma para os graves, outra para os agudos ! . . .

Se gostei do comentário do Cavaleiro?
Buésissimo!!! . . . 

Não esquecer: quando virem o lançamento, da 2ª edição do CD, na TV, p.f. lembrem-me.

Hipólito
______________
Vê lá se envias o CD, pois já estamos ansiosos...ou é preciso mandar aí o Mestre para te ensinar como se grava???
LG.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Um conselho do Cavaleiro

2012 VAI SER O ANO DO PRESERVATIVO!!!

Temos que ter muito CONTROL,

Viver com HARMONY,

Porque vai ser DUREX.

Um conto de Natal... que ainda vem a tempo!

Hoje resolvi escrever um conto de natal

Era uma vez, há 2011 anos atrás, três reis resolveram seguir uma estrela Refulgente, montados em três majestosos camelos.
Chegados a Belém, pararam junto a um estábulo e espreitando lá para dentro, Belchior, Gaspar e Baltasar viram o menino (Jesus), com Maria sua mãe.

Prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra.
Belchior (o branco)  terá oferecido ouro,  Gaspar (o amarelo) terá oferecido incenso e Baltazar (o negro) terá oferecido mirra.

Sendo por divina advertência prevenidos em sonho a não voltarem à presença de Herodes,  regressaram por outros caminhos às suas terras.
Muito embora nada mais se refira sobre este assunto nas Escrituras, a história não acabou aqui.

Diz-se por aí, à boca fechada, que Gaspar se terá enganado no caminho e 2011 anos passados,  chegou a um país à beira-mar plantado.
Praticamente sem vintém, Gaspar tenta agora reaver a fortuna do passado.

Das toneladas de ouro de que terá ouvido falar, apenas resta uma pequena parte.
Incenso nem vê-lo, terá sido queimado a quando dos festejos da Liberdade.

Resta-lhe mirra, MUITA MIRRA.
Mirra a saúde, mirra a educação, mirram os empregos, mirram os ordenados, mirram as pensões de reforma, mirra a justiça, mirra a segurança de pessoas e bens, mirram os direitos e a liberdade.

Em suma, mirra este povo que heroicamente para uns, pateticamente para outros, tem o FADO por destino
Carlos Fernandes (enviado por Joaquim Caldeira)

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Parabens ao Domingos Monteiro, que faz hoje anos.



O nosso companheiro Domingos Monteiro, ex-furriel Sapador, faz hoje anos.
Para ti os parabens dos teus companheiros, com um forte abraço.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Malam Bacai Sanhá - Faleceu o Presidente da Repubica da Guiné-Bissau.


O governo guineense decretou hoje luto nacional de sete dias pela morte do presidente da Guiné-Bissau, Malam Bacai Sanhá, informa um comunicado do conselho de ministros.
Durante o luto nacional, a vigorar a partir das 0:00 de dia 10, a bandeira nacional será colocada a meia-haste em todos os edifícios públicos.
Depois da morte do presidente Malan Bacai Sanhá, o ministro guinneese dos Negocios Estrangeiros está já a caminho de Paris para tratar da trasladação do corpo.
Raimundo Pereira, o presidente da Assembleia Nacional, deverá assumir inteirinamente a presidência da República da Guiné Bissau e convocar eleições presidenciais nos próximos 60 dias.
A população guinnenese começou já a sair à rua concentrando-se junto à residência do presidente em Bissau.
Malan Bacai Sanhá tinha 64 anos, foi eleito em Julho de 2009 e fica na história do país como o presidente que mais se esforçou para acabar com a instabilidade política e militar da Guiné Bissau.

(fonte: noticias Google)

sábado, 7 de janeiro de 2012

O hipólito e o seu cavaquinho...


Triste sina !  . . .
Tanta pestana queimo, e, afinal,
“ispertos nos cabeça, a mim, cá tem, mesmo” . . .

Tinha como adquirido, na nova ortografia, que o “c” valeria como “quê”, antes do “i”.
Por isso é que, como diminutivo, carinhoso e gentílico, de Pica, escrevi, há dias, num comentário, “Picinha”.

Sem jeito, nem encabadouro, como concluí, após aturada reflexão.

Então, para me redimir e repor a legalidade, pretenderia, se não causar engulhos, corrigir para “Picuinha”.

Assim, parece-me mais correto . . ., pois o “cui” poderá ler-se “qui”, ou não?

E “bó”, meus letrados lordes, que abonais em favor ou desfavor do exposto?

Alvísseras, se ofereceram, pela localização da lebre desviada que, soube-se depois, em concubinato secreto e ajavardado,  a tal meia dúzia de bicos da capital do império, alambasou.

Debalde. Eles comem tudo. Não fica pedra, sobre pedra.

Tudo, também não.

Ainda, hoje, ao almoço, marchou uma (lebre), de duas, que o Mestre, grande compincha!, juntamente com meia dúzia de perdizes, por trás da cortina e para evitar ciumeiras, me ofertou por, segundo ele, mais que ninguém, o merecer.

Como da garbosa postura, na foto, se pode inferir, estou um “músico” e “pêras”, no cavaquinho.

E não sou só eu quem o diz, mas também, os mais que muitos, fãs que, diariamente, me atafulham de sms o correio electrónico, tecendo os mais elogiosos encómios.

Dedelho, já, com fino recorte técnico e à vontade, o bolero de Ravel e com sensibilidade artística, o “quanta na mera” que, lembram-se?, na ida para a Guiné, no Uíge, suavemente, nos embalava.

E, preparava-me para dedelhar, em homenagem ao Costa (o do Fialho), aquela do “olha a chibinha . . ., mé, mé, mé” . . ., quando,

Uma esgalhadela, melhor dito, cavaqueadela, mais acalorada,  rachou, no dedo, uma “grêta”, tipo “fissura”,  e logo no do sol sustenido menor, a que, nem o ginecologista mais afamado da praça, dará saída.

Contrariedade que me inibirá, por largos tempos, de dar o contributo à arte musical e de vos presentear, ao vivo, com um concerto, que vinha programando para o almoço anual, com reportório próprio e também no acompanhamento ao Contige, nas célebres cantigas do Zé Cabra, que tão bem interpreta.

“Ilusionado”, com muita mágoa minha,  não vos poderei oferecer esse miminho, como, aliás, a alguns de vós, embora incrédulos, já exemplifiquei, via telefone, aquando das janeiras, que vos cantei, como um rouxinol.

Até já tinha pedido ao pai natal um daqueles gingarelos, como o que o Camelo, em Macedo e no último convívio, usou para cantar o fado e fazer-se ouvir.

Termino, como no intróito.
Triste cena! . . .

(PS: O “têsto” vai pela via urinária, perdão, ordinária. A foto, via telelé. Nã sêe mais!.
  Rai’s palira! Razão tinha o meu pai: só te ris do mal feito! . . .)

Hipólito

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O computador do Carlos Reguila, está kaput...

Amigos
Pediu-me o Carlos Reguila para vos comunicar de que, nos próximos dias, tem o seu computador "inop", por avaria.
Solicita que não lhe remetam correspondência, até dar sinal de vida.
Um abraço
Hipólito

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Horizonte do Ser


Companheiros
Hoje quero partilhar convosco uma experiencia interessante - fui assistir a uma palestra com o tema
 FILOSOFIA E O CINEMA.
É uma abordagem à combinação entre o cinema e a filosofia, ou vice-versa. E a palestra desenvolveu-se em volta do filme A ESCOLHA DE SOFIA, sobre a 2ª. guerra mundial e o holocausto.
Mas o mais interessante ainda é que esta palestra foi elaborada e apresentada por uma menina, hoje com 20 anos, mas que conheci com apenas 2 anos, filha dum casal meu amigo.
E vi-a crescer, com mais ou menos presenças, mas sempre a perceber que iria ser alguém com qualidade.
Aluna de excelentes notas, foi, por opção própria para a Universidade do Minho, onde frequenta o ultimo ano de Filosofia.
Do seu blog http://horizontedoser.blogspot.com/
transcrevemos com a devida vénia, dois textos - um de homenagem à sua FILOSOFIA e outro dedicado à sua falecida Avó, que mostra bem a sua sensibilidade, respeito, os seus sentimentos, os seus valores.
Parabens Sara!


Hoje, dia 17, terceira quinta-feira do mês de Novembro, celebra-se o Dia Internacional da Filosofia. Como disse René Descartes, «viver sem filosofar é o que se chama ter os olhos fechados sem nunca os ter tentado abrir.» A cada dia que passa, apercebo-me mais da importância desta frase. Aqui fica o meu muito obrigada à Filosofia, que mais do que uma paixão, é uma forma de vida. A minha forma de vida.
Sara Gonçalves"
_________________________
"Querida avó,

Desde que partiste que, no dia 8 de dezembro, dedico-te algumas palavras neste meu espaço. Poderia deixá-las na minha mente e, assim, só tu me ouvirias. Porém, o meu amor por ti é tão grande que sou forçada a mostrá-lo ao mundo à minha maneira.

Hoje, Portugal celebra o dia de Nossa Senhora de Conceição. Eu celebro o dia de Conceição Abreu, a mulher mais fantástica que alguma vez conheci. Não te pude acender uma vela (ainda tentei, mas o Sameiro tinha tanta gente que preferi não me enfiar no meio da multidão; não teria aquele silêncio que é imprescindível ao momento em que a chama emerge tal como um beijo que aquece o coração de quem o recebe), nem visitar o sítio onde dormes o mais profundo dos sonos, nem oferecer-te flores. Estou longe. Ainda assim, quero dar-te os parabéns e salientar que nunca me esqueço de ti. Estás sempre comigo e eu contigo. No meio da frialdade, somos o abrigo uma da outra.

Hoje, tive a visita dos meus pais e do teu marido, meu avô. Vi nos seus olhos alguma tristeza; porém, também vi que o esforço por esconde-la foi enorme. Talvez tenham percebido que tu não queres que estejamos tristes, muito menos por tua causa.

Espero que daí, desse lugar de onde nos vês, tenhas ficado orgulhosa com os sorrisos que se desenharam nos nossos rostos, cansados de chorar. Não cansados de te chorar a ti, querida avó, mas sim fatigados deste mundo injusto que, por vezes, não parece ter outra finalidade senão a dor e o sofrimento (como diria o filósofo Schopenhauer que ando a estudar para o teste de quinta-feira).

Quero que todos saibam que és a minha força, a minha inspiração, o meu conforto, a minha referência. Sempre foste, sempre serás.

Vou dormir e espero, sinceramente, encontrar-te nos meus sonhos. Talvez aí te possa abraçar, sentir não só o teu amor, como também o teu cheiro que me faz retornar àquela infância tão feliz que me proporcionaste.

Um beijo acompanhado de muito amor.

Da tua neta."

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Um abraço, para começar bem o Ano.

Do nosso amigo, visitante e grande companheiro José Ferreira recebemos o interessante poema que a seguir transcrevemos e ao qual juntamos um bonito video sobre o Abraço, de Miguel Gameiro.
Para começar bem o Ano de 2012, com fraternidade, companheirismo e um pouco de preocupação pelos outros.
UM ABRAÇO PARA VÓS COMPANHEIROS COM VOTOS DE PROSPERO ANO NOVO, COM SAÚDE!
lg. 

Abraço...

É demonstração de afecto
Carinho e muito amor
É saudade e lágrima
Mas também o calor

Abraço é amar
É querer aconchego
É sentir um amigo
Com todo o seu apego

Podemos abraçar
Uma causa uma pessoa
Abraço é abraço
É cingir e cercar
É não sentir espaço

Abraçar uma causa

É o que nos faz sentir
Que quem luta acredita
E nunca deve desistir

Abraçar uma criança
Transmitir-lhe carinho
É dizer-lhe com os braços
Que nunca estará sozinho

Abraçar um amigo
Com toda a fraternidade
É como dizer estou aqui!
Para toda a eternidade

Abraçar um amor
Com toda a compreensão
É desatar todos os nós
E fazer um laço de união

Vamos assim abraçar
Uma criança, uma causa
Um amigo e o nosso amor?
Custa tão pouco abraçar...
Acreditem não dá dor!