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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”


(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).

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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"

(José Justo)

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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”

"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"

António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente

referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar

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Eles,
Fizeram guerra sem saber a quem, morreram nela sem saber por quê..., então, por prémio ao menos se lhes dê, justa memória a projectar no além...

Jaime Umbelino, 2002 – in Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, em Torres Vedras
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”

Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.

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Sem fanfarra e sem lenços a acenar, soa a sirene do navio para o regresso à Metrópole. Os que partem não são os mesmos homens de outrora, a guerra tornou-os diferentes…

Pica Sinos, no 30º almoço anual, no Entroncamento, em 2019
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."

Francisco Silva e Floriano Rodrigues - CCAÇ 2314


Não voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.

Ponte de Lima, Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar


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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

O aniversário do Justo


Camaradas de Armas
 
A guerra nos juntou em corpo na Guiné, a amizade nos voltou a juntar ao fim de 40 anos.
Embora distantes uns dos outros, os novos métodos que a técnica nos facilita, torna essa distância em nada, e os contactos são permanentes.
Ao menos, nem todas as "modernices" destroem a mente.
De todas as minhas prendinhas, acreditem que a vossa pesou muito no meu apreço e como todos os cótas "lá me fui acima" !!
Já está em lugar de destaque no rectângulosinho Guiné.
Mais palavras para quê...mil não chegariam para vos agradecer.
Grato e um Bem Hajam

José Justo

terça-feira, 28 de setembro de 2010

o Justo faz hoje anos - 28 de Setembro


Neste dia especial enviamos ao Justo um forte abraço de parabens, com votos de boa saúde.
Que passes um bom dia de anos, companheiro.
LG.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mais uma foto do Pelotão Daimler

enviada pelo ex-Alf. Antunes

domingo, 26 de setembro de 2010

O Costa foi à SIC

Oiii rapaziada!!

Este é para vos dar a minha opinião da minha ida á SIC em 24/09/2010

Não sei se foi por ter tido outra experiência mas, desta não gostei. Não gostei do modo como fui recebido… fazendo-me esperar numa sala mais de 20 minutos só e depois numa outra com os convidados (casal + dois ex.combatentes de Angola e Moçambique.
Pareceu-me que a apresentadora estava fora do contexto. Aliás ao contrário da Catarina Furtado que teve uma conversinha prévia, esta apresentadora só nos viu segundos antes de estarmos “no ar” ali mesmo no palco. Depois eu perdi-me um pouco á procura de uma carta diferente…. Também o facto de haver mais convidados e todos querem falar com o tempo curto em televisão, não deu pra mais.
Esperemos por uma outra próxima porque, isto de combatentes tem muito pano para mangas…

Entretanto vou enviar ao Pica dois DVD´s 2ª feira a ver se dá pra colocar no Youtube em Madrinhas de Guerra a exemplo do outro.

Obrigado pelas indicações do Justo e do Zé Manuel, Antunes e Caldeira… fui lá ter direitinho tal como um GPS rrssss!!!

De qualquer maneira aqui vai o endereço para quem quiser dar uma olhadela:
http://sic.sapo.pt/online/video/programas/boa-tarde/2010/9/madrinhas-de-guerra24-09-2010-185710.htm
Bom final de semana pra todos

Zé Costa

sábado, 25 de setembro de 2010

De Fernando Pessoa - também enviado pelo Marinho

"Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas atiradas fora,
das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos,
dos tantos risos e momentos que partilhámos.

Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das
vésperas dos fins-de-semana, dos finais de ano, enfim...
do companheirismo vivido.

 
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.

Hoje já não tenho tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja
pelo destino ou por algum
desentendimento, segue a sua vida.

Talvez continuemos a encontrar-nos, quem sabe... nas cartas
que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto
se tornar cada vez mais raro.

Vamo-nos perder no tempo...
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e
perguntarão:
Quem são aquelas pessoas?
Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto!

- Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons
anos da minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto...
reunir-nos-emos para um último adeus a um amigo.
E, entre lágrimas, abraçar-nos-emos.
Então, faremos promessas de nos encontrarmos mais vezes
daquele dia em diante.

Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a
sua vida isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo...

Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não
deixes que a vida
passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de
grandes tempestades...
Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem
morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem
todos os meus amigos!"

Marinho (Fernando Pessoa)

de Fernando Pessoa (enviada pelo Marinho)

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem

Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis"

Fernando Pessoa

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

ex-Alferes Antunes do Pelotão Daimler 1131

Caro Leandro

Tenho visto no nosso Blog diversas fotografias dos nossos camaradas, que connosco estiveram em Tite-Guiné.

Alguns deles, infelizmente, já não estão connosco,… paz á sua alma. Confesso, que para mim foi uma surpresa, porque não sabia de alguns.

Lembrei-me, de procurar no álbum das minhas recordações, algumas fotografias que pudessem recordar os elementos do Pel.Rec.Daimler 1131, que esteve em Tite desde Agosto de 1966 a Maio de 1968.

Isto, porque confesso ao ver algumas, já não conhecia alguns dos nossos camaradas, apenas me lembrava deles pelos nomes, mas podiam passar por mim na rua, que não os conhecia. Os anos não perdoam, é bem verdade.

Assim e como o que se passa comigo, deve também passar-se com vocês, aqui vos envio algumas fotografias, para verem se ainda nos reconhecem passados 42 anos da nossa saída de Tite. Tenho a certeza, que muitos já não nos conhecem e gostarão de nos recordar, como aconteceu comigo.

Farás o especial favor de as observar, e se entenderes, que algumas delas são interessantes, integrá-las-ás no Blog.

Um grande abraço para ti, com votos de muita saúde e um até breve, assim o espero.

Augusto Miguel Antunes
 Comandante do Pel. Rec. Daimler 1131

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O Outono começa hoje



"Dizem que a Primavera é a época do amor. Pode ser que sim... Os campos estão floridos, os pássaros chilreiam, mas... o Outono é especial. Existe algo de mais belo que um pôr-do-sol de Outono, quando os raios vermelhos, rosa, roxo e azul pincelam o horizonte, rivalizando com todos os grandes pintores?!
Passeio num bosque. Debaixo dos meus pés, as folhas estalam, provocando a fuga de pequenos animais que por ali saltitam. Olho em redor e fascino-me com os tons castanhos e dourados das folhas suspensas das árvores. Nos ramos, os esquilos mordiscam a sua refeição e uma coruja olha-me com os seus grandes olhos. Olho para o céu, em faixas de azul que as nuvens cinzentas deixam a descoberto, bandos de andorinhas voam à procura de terras mais quentes.
Ao longe oiço um ruído.
Aproximo-me: um riacho de águas transparentes saltita de pedra em pedra e os peixes prateados querem partilhar o meu deslumbramento...
Num bosque, no Outono, encontramos a paz, a harmonia, uma natureza embalada pelos primeiros ventos, pela primeira chuva miudinha que nos convida à meditação, ao reencontro, à amizade, ao amor ..."

(Autora Neuza  Neto, com a devida vénia ao blog educom)


terça-feira, 21 de setembro de 2010

O Costa vai à SIC no próximo dia 24

ULTIMA HORA - O Costa perdeu-se no caminho concerteza, e por isso o programa só começa às 15:55...
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Rapaziada!!

Fui convidado para estar no programa da SIC nesta próxima sexta-feira, dia 24 de Setembro, pelas 15 horas!

Programa "Boa tarde" apresentado por Conceição Lino

O assunto é sobre a Guerra Colonial e as Madrinhas de Guerra só… que a minha não quer ir!!! Diz que já esteve num programa e não quer voltar….

Então fiquem atentos… o meu problema é chegar a Carnaxide que de Lisboa e arredores só conheço o centro e pouco mais….

… Já agora, como não tenho GPS (ainda) se alguém me puder ajudar como chegar até lá logo a seguir às portagens de A1, agradeço.

Abraço
Costa
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Ora ainda bem para animar a malta.
E bem entregue ao nosso public relations a tarefa de nos representar.
Carnaxide é onde reside o Justo e será a pessoa indicada para te dar dicas.
Se essa madrinha não quer ir, leva uma das outras (das que já vi fotos).
Um abraço e boa representação
Hipólito
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Pessoal
Já dei umas dicas, um mapa, um salvo-conduto e três karatekas matulões, ao nosso Zé Costa para entrar com segurança e sair são e salvo do Concelho de Oeiras. Indiquei-lhe como era devido a SIC e como tive oportunidade de lhe dizer, com muita pena minha, não o vou poder abraçar porque 6ª de manha vou 4-5dias de vacances para Torres Novas. Tenho pena, mas compromissos lá na terra não me permitem retardar a partida. Claro que o informei que se tiver algum problema dentro das instalações SIC, fale com o Balsemão e diga que é meu amigo,é o suficiente para tudo se resolver. Como especialista e de seu pelouro, pedi-lhe para dar muitos beijinhos à Clara de Sousa que é o meu ídolo!! Quero ver se não perco a entrevista.
BRAÇÕES para todo o pessoal.
José Justo
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Costa, ajudas não te faltam.
Aqui vai uma do Caldeira...

de Sacavém a Benfica

e até Carnaxide

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e outra do Augusto Miguel Nunes Antunes...
O Costa para chegar á SIC em Carnaxide, tem 2 caminhos á escolha, a saber:

- Vindo pela A1, ao chegar a Alverca e a cerca de 300 m das portagens, vira á direita e apanha a CREL, indo até ao fim da mesma, apanha as portagens em Queluz. Passa essas portagens, segue em frente até apanhar a A5 no sentido de Lisboa. Entra então na A5 e cerca de 2 a 3 Km mais á frente, vai com atenção, pois aparece-lhe a saída para Carnaxide (que fica do lado esquerdo). Seguindo agora na direcção Sul/Norte, encontra duas rotundas. Passa a primeira, segue em frente e na segunda rotunda vira á direita. Está na rua da SIC, que está sinalizada.

- Vindo da A1, passando as portagens de Alverca, continua em direcção a Lisboa. Quando passa a ponte do rio Trancão em Sacavém, encosta-se á direita e indo com atenção apanha o eixo Norte-Sul.
Segue o Eixo N/S, na direcção da Ponte 25 de Abril, passa por baixo do viaduto de Duarte Pacheco, (que está a seguir ao Aqueduto das Águas Livres), encosta-se á direita e indo com muita atenção, a cerca de 200m mais á frente tem uma saída para a Auto Estrada A5, sentido Lisboa-Cascais. Segue nessa Auto-Estrada e a cerca de 4 a 5 Km mais á frente tem uma saída á direita para Carnaxide. Uma vez nessa estrada, vai encontrar as 2 rotundas de que falei na primeira alternativa. Vira na segunda rotunda á direita e está na SIC.

Espero ter dado uma ajuda ao Costa, mas mando o email para ti, porque não tenho o email dele. Farás o favor do reencaminhar para ele, O.K.?

Um grande abraço para vocês e até um dia destes.
Augusto Antunes

O SPM - pelo Hipólito...

Por imposição do Guedes, presumivelmente, a alvitre do  “agulheiro” Pica, a quem (aleluia !) reputo,  do que conheço, honra lhe seja feita,  como  homem recto,  lutador indómito e de convicções fortes, nas causas que considera justas,  seriíssimo e, acima de tudo, apesar dos seus engulhos particulares, que não são pequenos e fáceis, amigo do amigo e sempre preocupado com o semelhante,  sobretudo com todos os que, com ele, conviveram na Guiné:
Mal chegados a Tite, um ou dois dias após, creio que o major, 2º comandante, dispara:
- Oh nosso cabo, foste indigitado para SPM.
- Meu major, mas eu não pesco um corno disso.
 - Não sei. Desenrasca-te, retorquiu, voltando-me as costas  . . .
 Bonita encomenda ! Manda quem pode, obedece quem deve  . . . e logo, a mim, que nem sabia do que se tratava, nunca tinha tido (nem vim a ter) qualquer formação para o cargo e não fazia a menor ideia do assunto.
O SPM (serviço postal militar) tinha as funções de uma estação dos correios e, em Tite, tinha bastante movimento, na medida em que abrangia um grande número de militares (mais de 500 militantes escrevinhadores), quer da sede do batalhão, quer de outros destacamentos, como o Enxudé, Nova Sintra, Jabadá, Fulacunda e S. João.
 Aí vendia-se selos, processava-se o recebimento e expedição, via aérea ou marítima, de todo o tipo de correspondência, desde os célebres aerogramas, cartas simples e registadas, encomendas de todo o tipo e até valores declarados que eram, nem mais nem menos, um meio de os familiares dos militares enviarem “patacão” da metrópole, com segurança.
Talqualmente, como hoje, um posto dos CTT da metrópole, menos a venda, para alcançar objectivos,  de lotarias, bijuterias e quejandas .
Retenho, à distância de 42 anos, os dias da chegada do “correio”. Era um sufoco, um frenesim, que, só quem viveu esses momentos da chegada de notícias dos entes queridos, pode avaliar.
Era ver os militares, de olhos esgazeados, a sair das órbitas, ansiosos e à espera de que, em voz alta, se pronunciasse o seu nome.
A ponto de, ainda inexperiente, me terem, nas primeiras distribuições, rasgado a camisa, na ânsia de receberem , rapidamente, as missivas.
Estes momentos são retratados mas fotos acima.
Uma guerra, dentro de outra. Um alvoroço que, por artes mágicas, repentinamente, desaparecia, logo que feita a distribuição. E, durante uma hora, no quartel de tanta viv’alma, não se ouvia sequer o restolho de uma folha. Um silêncio sepulcral, enquanto, cada um, isoladamente, no seu recanto,  saboreava e devorava  as últimas do seu mundo.
E,  depois,  a descompressão e o bulício do quartel, regressavam  à normalidade . . .
Dos, quase, dois anos que penei  na tarefa, recordo, apenas,  uma reclamação de um familiar, sobre um valor declarado, isto é, de uma quantia enviada a um militar e provinda, creio eu, de Paranhos-Porto.
Estava no SPM, a tratar do expediente, quando me vieram intimar para, no gosse-gosse, ir ao gabinete do capitão Vicente, chefe da secção de reabastecimentos e que superintendia no SPM.
- Tenho aqui uma reclamação de um valor declarado que não chegou ao destino, disparou o capitão, desconfiado e militarão.
- Pode, por favor, meu capitão, fornecer-me o número desse valor declarado, gaguejou o SPM.
- Faça favor, nosso cabo.
- Um momento e se me der licença, irei ao SPM consultar o livro de registos que, à cautela e precavendo equinócios, mantinha assinado por todos os que recebiam aqueles valores.
- Aqui está, meu capitão, exibindo o livrinho à merceeiro. Recebido e assinado  no dia x . . .
- Ora, deixe cá ver  . . . mas,  . . . a assinatura é aqui do fur.mil, que, a meu lado, trabalha !!!
[O  dito  juvininho, cujo nome se me varreu, vendo gorada a expectativa, digo eu, de os familiares, face à demora  propositada em acusar a recepção, remeterem 2ª dose monetária, assentia, enquanto assistia à cena, e lá ia abanando, afirmativamente, a cabeça, desconsoladíssimo].
- Muito bem ! Esclarecido. Pode retirar-se, despachou-me o chefe.
Prova superada. Por pouco, não ia recebendo mais uma medalha ! . . .
Sou, quem sabeis
Hipólito      

Onde andará o Lopes?


O Lopes está de camisa aos quadrados

Bom dia Pica e um grande abraço antes de te dar a ultima novidade. 

SE estàs de pè senta-te.

Cheguei agora a casa, onde a minha mulher me disse que a esposa do lopes tinha telefonado.
A senhora pediu desculpa de ainda nâo ter respondido à carta que lhe enviei pois tem andado com uma grande depressâo,
E diz que o seu marido se chamava efctivamente Alberto da Silva Lopes, mas Nâo esteve na Guinè, esteve mobilizado duas vezes mas nunca chegou a partir. falava muito dos colegas, mas de Portugal.    

 Conclusâo?  O verdadeiro Lopes que procuramos è capaz de andar por aí a beber uns bons copos, e sendo assim temos que redobrar os esforços para o encontrar.
    
Ò Pica desculpa esta confusâo mas eu transmiti os dados que recebi.
Agora desenrasta-te para informar o resto da rapaziada.
  
PS: Claro que fico entrestecido com a situaçâo desta familia, mas saber que poderemos encontrar o Lopes alegranos a todos certamente.

Pica recebe um grande abraço e cumprimentos a toda a familia
            
 Francisco Silva (França)
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Amigo Silva
Estas coisas acontecem companheiro.
Vamos por isso continuar a procurar o Lopes para o que pedimos a especial ajuda do Hipólito e do Pica, que nestas coisas vão a fundo!.
Um abraço para ti e obrigado pela rectificação.
LG.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Chegado por mão amiga, junto um video interessante sobre a guerra colonial.
Os comentários são do autor
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ESTE DOCUMENTÁRIO, PELO SEU REALISMO, É VIOLENTO.

É ARREPIANTE MAS VALE A PENA NÃO DEIXAR MORRER A LEMBRANÇA DE TÃO
ABSURDO SOFRIMENTO
Guerra Colonial - anos 60/70 ...

ESTE DOCUMENTO HISTÓRICO É FEITO POR UMA EQUIPA DE TELEVISÃO FRANCESA,
EM PLENOS ANOS SETENTA DO SÉCULO PASSADO.
Guerra Na Guiné...
É o único filme feito na Guiné que apanhou uma sequência real de guerra.
Os jornalistas franceses que seguiam nesta patrulha, mandada executar para que eles tomassem conhecimento com o dia a dia das NT estacionadas em BULA, um pouco a N do Rio Mansoa, apanharam um "cagaço", mas registarm algo que mais nenhum registou. Se não estou errado ia também uma jornalista.
A emboscada que as NT sofreram, não estava "no programa", mas isto era o que podia acontecer sempre que se saía para o mato e neste caso julgo que foi para os lados do CHOQUEMONE, uma das zona quentes onde o IN tinha "acampamento(s)", na área entre BULA-BISSORÃ-S. VICENTE (já no Rio Cacheu).
O Spínola, com a seu ajudante de campo (era ainda o Almeida Bruno) e o Cmdt do Batalhão de BULA foram lá, mal tiveram conhecimento do que tinha acontecido.

http://www.ina.fr/playlist/sport/ma-premiere-selection.248492.fr.html

Mais fotos do Viana

Mais algumas fotos enviadas pelo Hipólito, por indicação do Viana:
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Será que nesta foto o Viana cumpre a penitência imposta pelo nosso Capelão, ou é só para a fotografia?
LG.

domingo, 19 de setembro de 2010

Passadeira dos Famosos de Tite

Meus amigos
Há algum tempo que desapareceram algumas fotos do blog e depois do ultimo incidente, desapareceram ainda mais.
Vamos agora retomar essas publicações.
Por sugestão do Pica, todas as novas publicações serão publicadas sempre em primeiro lugar e depois vão descendo à medida que se publicam mais.
Por dificuldades em identificar alguns dos nossos companheiros, várias fotos têm apenas um nº.
Nestes casos apelo à vossa memória para que me indiquem o nome de cada um deles.
Abraços
LG.

Racista...

No Registo Civil, um angolano, residente em Portugal, quer registar o seu filho recém-nascido:
- Bô dia! Eu quer registrar meu minino que nasceu otem.
- Muito bem. O seu filho nasceu ontem, é do sexo masculino... e qual é o nome?
- Marmequer Bicicreta.
- Desculpe! Quer chamar ao seu filho Malmequer Bicicleta?
- É.
- Desculpe, mas não posso aceitar esse nome.
- Não pode, porque tu é racista! Si meu minino fosse branco, tu punha.
- Não tem nada a ver com racismo. Esse não é um nome admitido em Portugal.
- Tu é racista. Si meu minino fosse branco, tu punha esse nome a ele. Tu não põe, porque meu minino é preto.
- Já lhe disse que não tem nada a ver com racismo. Malmequer Bicicleta não é nome de gente.
- Ai não! Então porque é que tu tem uma branca chamada Rosa Mota?

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é uma anedota que nos foi enviada pelo nosso companheiro Carlos Marinho, para que todos nós comecemos bem este domingo.
Um abraço para ti.
LG.

sábado, 18 de setembro de 2010

Parabens ao Palma


O nosso amigo Palma faz hoje anos.
Para ele o nosso abraço com votos de boa saúde e que faça muitos mais.
Parabens amigo.
LG.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Mais um artigo do ex-Alf. António Moreira da CART 1690

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Com a devida vénia transcrevemos mais este interessante artigo do ex-Alf. Moreira da CART 1690., publicado no Jornal Badaladas de hoje.
LG.

Sem palavras

"SEM PALAVRAS ...
By Pedro Ribeiro Rádio comercial.


13 de Setembro de 2010


O dia em que aprendi o que é estar morto.


Hoje, estive morto. Senti que toda a vida se escapava pelo ar que, aflito e a custo, respirava, enquanto as lágrimas eram gritadas, louco no carro, os olhos à procura, à procura, à procura.
Morri, ali.
A minha filha deveria sair da Escola de Santo António, na Parede, apanhar uma carrinha do ATL e eu ia buscá-la.
O que é que aconteceu? O cartão da escola, que supostamente controla as entradas e saídas dos alunos, valeu zero. Ela saiu, porque viu uma carrinha de ATL e entrou. Era o ATL errado. Ninguém lhe perguntou o nome, não houve uma chamada, nada. Ela entrou com uma colega e só após duas horas de aflição indizível, comigo à procura dela por todo o lado, é que o telefone tocou. De um "After School", a perguntar se eu era o pai de uma Mafalda Ribeiro, que eles tinham, aflita, a pedir para ligarem ao pai. Aliás foi ela que falou: "papá?"
Durante duas horas, morri. Percorri ruas de possíveis percursos, olhei para todas as sombras, parques infantis, supermercados, escola antiga, liguei para os pais de colegas dela, todos os absurdos e horrores passaram pela minha cabeça, chamei o seu nome, entre choro, em ruas e em todos os recantos da escola. Nada. Evaporou-se. Horrível. Uma tristeza, uma aflição, um horror que nunca mais vou esquecer. E quando o telefone tocou e era ela, aquela voz doce da minha princesa, minha vida, meu ar, meu sopro de vida, eu soube o que era renascer. E desfiz-me em lágrimas de novo, e dali até ao tal After School, que teve a minha filha à sua guarda por engano, até ela pedir para ligarem ao pai, levei um segundo e levei toda a vida. Obrigado meu Deus, obrigado! Estacionei às tês pancadas, voei em passo trocado de nervos, pela rua fora, Mafaldinha, Mafaldinha, Mafaldinha, cego de amor aflito, só há descanso e vida quando a abraçar e estiver tudo bem.
Quando a abracei, e ela, agarrada a mim, me disse, apenas: "Olá Papá" eu soube que tinha renascido. E ela também, coitadinha.
Como cartão de visita da nova escola, estou esclarecido. Tantas referências boas e afinal é isto: no primeiro dia, por maioria de razão, deveria existir um ainda mais rigoroso controlo de entradas e saídas, mas quando cheguei o portão estava escancarado, como deveria estar quando a Mafalda viu uma carrinha do ATL a chegar, estava na hora e ela saiu da escola e entrou na carrinha. Ninguém perguntou nada, ninguém fez nada.
E um ATL mete um grupo de crianças numa carrinha, não pergunta nomes, não verifica nada e só ao fim de duas horas é que, perante a aflição de uma criança de 10 anos a pedir para ligarem ao pai é que se acaba com este horror?
Quando penso na forma como desaparecem crianças, para sempre, todos os dias, penso que esses pais e filhos terão sentido isto, e muitos, mesmo sobrevivendo, morreram para sempre.
Eu tive a sorte de poder renascer.
E sei que, a partir de hoje, ganhei uma nova causa: fazer tudo o que estiver ao meu alcance para contribuir para uma Escola responsável, atenta, segura, onde os nossos filhos aprendem e podemos, enquanto pais, estar descansados.
Quando depois desta tarde de horror, fui buscar o pequeno Gonçalo ao colégio e ele me disse, comprometido, "Papá, parti os óculos a jogar à bola" eu disse para mim: que importância é que isso tem? Nenhuma, realmente, não tem nenhuma importância.
Não podia dizer-lhe que o pai hoje tinha aprendido o que é morrer, e tinha tido a bênção de poder nascer de novo."
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Como nem só de tropa vivemos nós, com a devida vénia transcrevemos este artigo.
Impressionante...
Pica Sinos

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Hipólito Sousa, o Senhor Comandante dos Bombeiros de Baltar



Ei-lo, garboso, a comandar um desfile
Estava eu a largar-me, forte e feio, consequência de uma  indigesta e empantorrante feijoada à transmontana e da idade, mas sempre com facies de menino de coro, todo do nosso senhor, como convém ao estatuto,  quando:
- T-rrim  . . . ti-ti-ti-ri-ti-ti. Era o telefone e, do doutro lado, o Pica, que, com voz embargada, implorava:
- Não batas mais nos ceguinhos (cobrem-se, os dois “calões”,  com manta do mesmo pano, como, sábia e avisadamente, previu, ainda em Tite, o n/preclaro cap. PP; premonição que, como é público e notório, bateu certinha como um relógio suíço, ou, cá, como um motor Rabor; bufam, bufam, mas anacam logo).
Escreve, vá lá, qualquer coisinha sobre o percurso bombeiristico do imprevisível  “corrécio”, como aparentas ser, a ver se temos ponta para te “quilhar” e onde se pegue . . .
Acicatado pela “kuskice” do impetrante e, sobretudo, para evitar que o dito se meta em assados e leve alguma sarrafada, mangueirada ou agulhetada, em sítio incómodo, e indispensável para se alapar, ao atrever-se pisar chão sagrado, condescendi na empreitada.
Não sem que, reticente, previamente, expresse a congénita falta de jeito para bajulações laudatórias, especialmente em causa própria.
Esta foi da  limpa   ! . . .  estão a topar, ou adormeceram, já ?!
Deus me perdoe. Não marques, com urgência, uma consulta no Magalhães Lemos, ou no Júlio de Matos, se em Lisboa, não,  e vais ter um lindo enterro !  . . .
Apesar de, consensual e generalizada, a admiração manifestada pelos portugueses à função de bombeiro, mormente na vertente voluntária e gratuita, enquanto genuína emanação da sociedade civil, nunca senti algo de  transcendente naquela (função), uma vez que, bombeiro voluntário, o pode ser qualquer indivíduo que se preocupe com o próximo, sem desejar, para si, qualquer recompensa ou mordomia.
A  perorar . . .
To be (or no to be, consoante a panca do momento), continued, ora sobre a currícula do lindinho abaixo plasmado (act II, em maturação).
Oh p´ra mim...
Hipólito

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Mais algumas fotos enviadas pelo nosso Capelão

Esta era a Escola Primária de Tite

Nesta foto vê-se o Alf. Oscar, Alf. Rodrigues, Ten.Cor. Relvas de Lima, Ten. Ventura Vaz, Major Ponces de Carvalho, sentado com a mão na cabeça o cap. Vicente e ao seu lado esquerdo o Cap. Médico, entre outros.
Aqui reconhecem-se alguns dos anteriores oficiais
Aqui o Ten. Ventura Vaz faz a prova do almoço, estando a seu lado o Pedro devidamente uniformizado... mas com atenção nas vacas que estavam do outro lado...
Uma foto rara do Alf. Campos do CA, do lado esquerdo, depois o Heitor, a seguir um outro Cap. Médico, a seguir o Alf. Rodrigues e por ultimo o Ten. Ventura Vaz

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Outra foto reliquia

Mais uma bela foto/reliquia que nos foi enviada pelo nosso Capelão, através da sua mão direita, o Hipólito...
Representa mais um dia de distribuição do correio, os aerogramas, as encomendas e também o famoso vinho Lacrimas...
LG.

Poema épico - só do Hipólito...

Meus amigos
Há semanas atrás publicamos uma interessante história do SCP que nos foi enviada pelo nosso querido amigo de Peniche, Francisco G.Vieira, um sportinguista dos quatro costados.
Como nem só de tropa vive o homem, publicamos a seguir um igualmente interessante poema épico, que nos foi enviado desta vez, pelo Hipólito a quem agradecemos.
Ficamos à espera das respectivas caneladas...
LG.

CANTO PRIMEIRO

I
A fama dos Dragões assinalados
Que desta Mui Nobre, Invicta e Leal,
Em estádios nunca antes disputados
Jogaram p'ra ganhar cada final,
E em torneios e jogos esforçados
Mais do que era sonhado em Portugal,
Entre gente remota conquistaram
Nova glória, que tanto sublimaram;

II
E também as memórias gloriosas
De oitenta e sete, aí principiando
Nova Era, e as terras viciosas
Que de Espanha ao Japão foram domando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Imprensa libertando,
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.

III
Cessem da pantera e mais felinos
As deambulações grandes que fizeram;
Cale-se dos tais cinco violinos
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre dos meninos
A quem Manchester e Real obedeceram!
Cesse tudo o que Record e Bola cantam,
Que outros valores mais alto se alevantam!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Almoço do Gentil

Importa dizer que apesar de Vila Verde dos Francos pertencer ao concelho de Alenquer, fica no seu extremo, fazendo fronteira com os concelhos de Torres Vedras e Cadaval, pelo que o melhor acesso é pela A8.

Quer venham do norte ou do sul pela A8, devem sair na portagem 10, e mal saiam da portagem viram à direita, na direcção do Vilar. Ao chegar ao Vilar, viram novamente à direita, na direcção de Vila Verde dos Francos que fica dois quilómetros mais à frente.

Os que não querendo utilizar a auto estrada e venham do sul, seguem pela estrada nacional até Alenquer, direcção Olhalvo e aqui viram à direita direcção Vila Verde dos Francos.
Os que na mesma situação venham do norte, em Leiria apanham a nacional 8 e quando chegarem ao Vilar, viram à esquerda direcção Vila Verde dos Francos.
LG.

domingo, 12 de setembro de 2010

ALMOÇO NA TERRA NATAL DO GENTIL




 Companheiros

Quando o Gentil, recentemente, se deslocou à casa do Mestre, em Monte Fialho, no Alentejo, informou-nos que já tinham acabado os tratamentos inerentes à doença que o assolou. Doença, inclusive, o levou ao internamento no Hospital Stª Maria em Lisboa.

Na mesma ocasião, para comemorar a vitória, manifestou a vontade de receber em sua casa, ou em outro local, na sua terra natal, um conjunto de amigos que porventura estejam com ele disponíveis, para festejar tal triunfo e, disso pediu aos responsáveis pelo Blog do Bart 1914 que dessa vontade fizessem notícia.

Portanto, quem estiver disponível para comparecer no almoço, no próximo dia 16 de Outubro de 2010, em Vila Verde dos Francos – Alenquer. é só dizer pelo telefone: 967356617

Pensamento

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, canta, ri, baila, ama e vive intensamente cada momento da tua vida antes que baixe o pano e a peça termine sem aplausos...."

(autor desconhecido)
LG

sábado, 11 de setembro de 2010

Esta foto é uma reliquia



Guedes
Não sei se tem interesse.
O capelão facultou-me algumas fotos de Tite que te vou enviar, se souber.
Diz alguma coisa.
Esta é da malta a receber o correio, onde se identificam alguns companheiros
Hip..

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Contige é avô pela segunda vez.



Companheiros:
O Contige foi hoje avô pela segunda vez. Já tinha uma netinha com cerca de sete anos e agora nasceu um rapaz.
Que seja um grande homem e que não tenha que ir para a guerra como o avô.
Ao Contige e esposa, aos papás e restante familia o nosso abraço de parabens por tão feliz acontecimento.
LG

O nosso blog

Meus amigos
Quando abro este nosso blog e me dou com a bela foto que o encima, fico triste por ver que de tanta gente, apenas uma duzia de nós se dá ao trabalho de escrever, comentar, enviar fotos, aparecer e mexer no blog, etc etc
E há tanta gente a escrever deliciosamente bem, que podia dar o seu contributo valioso.
E como o blog ganharia com isso e todos nós também.

Que pena meus amigos, que pena...
Abraços
LG

Australopitekus...

Tenho andado a pôr-me no texto que aquele trauliteiro “prantou” no blog, há dias, sobre o bota e desbota.
Não são, efectivamente, maneiras . . .
Muito menos para um ex não sei de quê, que até parecia comedido e incapaz de tanguear com funções tão nobres e dignas, como as de criptologar que, honra lhes seja feita, até precauções ecológicas, já ao tempo, manifestavam – v.g. incinerando numa lata de assar mosquitos os resíduos secretos ao ar livre, longe de mirones pidescos e cobrindo com mantas (ou “lançóis” ?) os ultra-sofisticadíssimos equipamentos do CC, com receio dos vírus informáticos.
De fonte segura, já nem o ex-capelão faz farinha daquela avis rara e, quando este o visita, é, seguramente, só para lhe surripiar mais uma garrafinha daquele néctar . . .
Passa o tempo a “defecar” e a tossir . . . ainda se escrevesse sobre política, religião ou futebol, em que todos somos sapientíssimos, daria para o galar. Assim, com aquelas trapaças exotéricas . . .
Vá lá menosprezar e zupar nas funções dos australopitecus . . .
Também nem admira, saído de quem saiu, um ex em tudo, [aprendiz eclesiástico, assistente eclesiástico, cmdt de bombeiros, etc., etc.].
Nós bem que espiolhámos e bisbilhotámos , d’onde é que raio terá abortado tamanho arremedo de exemplar pré-histórico [talvez de um sistema galáctico ainda desconhecido], para azucrinar estes prendados e exemplares pais de família e pessoas de bem.
Bem que tentamos, acertar é que está um bico d’obra . . .
Nem adiantará um chavo endossar, para o parceiro d’armas, a tarefa inglória de replicar à bicada do padreco, já que ele, maior e vacinado, é imune e, mais que certo, marimba-se para tudo e já deu para esse peditório o que tinha a dar . . .
Sugeriria, antes que isto dê para o torto, se concordarem, a seguinte proposta:
Que o dito cujo ruminídeo, pela sua actuação degradante, seja, pura e simplesmente, excomungado e banido de todo o nosso contacto e, sobretudo, proscrito e interdito, ad aeternum, de dar à estampa tão reles e intriguistas arrazoados.
Amen
a)-Um visitante identificado e constante da base da dados duma opus . . .

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Hipólito dá nas orelhas dos criptologistas...

Isto de se escrever pr’á plateia, não é pêra doce . . .
Muita concentração, denodada reflexão, aturado estudo e queima de muitas pestanas.
E eu que o diga ! Ainda me vai dar o fanico, de tanta preocupação ! . . .
E, para cúmulo, por falaciosas conjecturas dos confrades guerreiros, ainda passo por pior do que as mulheres que, ao dia, só falam verdade duas vezes.
Uma, ao acordar :
- Ai ! Tenho, hoje, tanto que fazer . . .
Outra, ao deitar :
- Valha-me Deus, hoje, não fiz mesmo nada . . .
Noites mal dormidas, acordar, sobressaltado, para, em bicos de pés e pantufas, não vá estremunhar a madama, ir, teclando, trocar uma vírgula, aqui, um que por um cujo, ali, não vá, o Guedes, extremoso guardião de bons costumes, arremeter, num subterfúgio elegante para salvar a honra de convento, contra qualquer vocábulo mais fora da mãe.
À revelia de minha mulher, pois claro, perplexa e reticente, de tanta computice noctívaga, não compreendendo a dita (computice), com quem, creiam, se mantém, como que um acto sexual.
E é vê-la, de manhã, incrédula, a inspeccionar o computador, tentando percepcionar a razão de tanto afã, imaginando, porventura, alguma manifestação mórbida assolapada, por sentir, a desoras, a barraca abanar com a frenética tremideira do teclado.
E ninguém a valorar tanto sacrifício. Resta-me, ao menos, a consolação do desabafo que segue.
Alertei, desde que intervim no blog, não alertei ?!
Os nossos dois ex-criptos são uma sumidade ecléctica, de se lhe tirar o chapéu !
Um, o Pica, “botou” um trabalho, valoroso, diga-se, no blog e o outro (o Justinho), em jeito de contra-espionagem, vai daí, “desbota-o”, convertendo o texto em hieróglifos indecifráveis, como se estivesse em Tite a (des)codificar ou (des)criptar.
E o pior é que, depois da borrada, ambos clamam aqui d’el-rei, alijando responsabilidades no material que, como sabem, tem sempre razão, e pedindo batatinhas. “Bai” . . . no Batalha . . .
Cavaleiro, o quanto, sei-o agora, penaste com fregueses deste quilate ! . . . Uma rebaldaria, está mais que visto . . .
Estou a scanear, daqui, o que “vocêses” estareis a pensar, tal como um amigo meu, quando cá o artista, tergiversando, tenta trepar :
- Ora, vai mas é defecar de leque e urinar de assobio (deixando ao v/criterioso arbítrio a faculdade de, querendo, vernaculizar este português suave).
Adeus, até ao meu regresso.
Hipólito

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

O MESTRE FEZ ANOS NO PASSADO DIA 2 DE SETEMBRO DE 2010


O Mestre, como a maioria dos seus ex-camaradas que o acompanharam na Guiné na guerra colonial, fez este ano 65 primaveras. O Mestre e a sua família, temos, disso dado noticia, fazem questão que o pessoal os visite. Quando assim é, vemo-los de braços abertos e carregados de rasgados sorrisos. A maneira de receber ocasiona aos visitantes, um dia felicíssimo desde a chegada à partida, inclusive fazendo a família questão, na abalada, que os seus amigos e familiares que os acompanham transportem, para os recordem nos dias subsequentes, um mimo de algo da sua produção naquele monte Alentejano.
Acontece que um grupo de camaradas em férias, procurou (com êxito) organizar uma pequena festa no Monte Alentejano. Não foi fácil. Não que não nos quisesse receber, mas pela simples razão de lhe dizermos que desta vez era justo levarmos tudo para que o nosso dia, não fosse diferente com aqueles que sempre nos presenteou.
Claro que o intuito também era transportar, de forma secreta, mas conivente com a sua filha Graça, algo, que o nosso amigo Mestre nos recordasse nos anos subsequentes. Em especial a placa em vidro, com o seu nome referindo que era uma oferta de um grupo de camaradas da CCS do BART 1914, que aqui se reproduz assim como as assinaturas constantes no postal de parabéns, a ser entregue pela filha, no dia do aniversário.
De referir ainda que no dia em que o fomos visitar, 28 de Agosto, já de saída, montamos na sala de estar na casa do Mestre, um plasma, possibilitando ao nosso querido amigo, a possibilidade de captar não só os canais de televisão portugueses, como alguns canais televisivos dos nuestros ermanos.
Hipólito, Contige, Gentil, Palma, Amador, Botas, Carlos Leite, Barros, Correia, Pica Sinos, Guedes, Zé Manuel e Justo.
Se pretenderes ver o filme da festa que aconteceu no referido 28 de Agosto de 2010 em Montes Altos, carrega no endereço abaixo