Estou, progressivamente, rendido às virtualidades da internet . . .
E, sobretudo, agradecido pelos conselhos que, por essa via, recebo e que, sem pestanejar, procuro seguir à risca.
Um deles, o conselho para manter a forma física e elevar a auto-estima, difundido pelo Guedes no blog, veio a calhar.
Para atingir esse desiderato, há 15 dias, aventurei-me na ciclópica tarefa de podar as únicas três pequenas árvores de “kiwis” do m/quintal.
Arte em que, não é para me “gabar”, até porque um homem nunca-gaba outro, sou, sem réstea de dúvida, um exímio e afiançado intérprete.
Mas, tarefa árdua e desgastante, a ponto de, por este andar, precisar de outros 15 dias, ou mais, para terminar tal tarefa, apesar da minha inata propensão para o trabalho.
Paralelamente, culturalmente falando, usufruo das dicas do Pica, Justo e Guedes, e aproveito, no WC, todas as manhãs, para me deliciar com a melíflua leitura da cartilha de higiene militar de 1912 (este 1912, não confundir com a celebérrima obra musical).
Por falar em música, antes que me “alembre” da malograda caldeirada, me abespinhe e me dê o badagaio - o falacioso contador do blog indica já 60 000 e muitas visitas -, mudemos de assunto. Inês é morta, ao que tudo leva a crer.
Porém,
Se dúvidas subsistiam, dissiparam-se.
Confirma-se, na íntegra, o que aventei no último comentário, sobre o ataque à tabanca do Monte Fialho.
Qual agente infiltrado, apanhei, aquela maltosa de Lisboa e arredores, com a boca na botija, num ensaio sectorial do coro do n/blog, enquanto saboreavam um peixinho do rio Sorraia (meia dieta), numa tasca do Pragal.
E lá estavam os barítonos, os tenores, vulgo kanta-kucos (Pica, Botas, Carlos Azevedo, Justo, Palma, ora reforçados pelo voz do Contino), e os sopranos, ditos peso-pesados (Zé Manel e Contige), estes ainda desfalcados do Mestre e Ramos, por mor do que, a melodia do pum . . . pum . . . pum/pum, estava, nesse dia, a sair um tanto cacofoneira.
Estou para ver e ouvir (talvez, só em gravação), a 27 próximo, o ensaio geral agendado para o Monte Fialho, aí, já, com a orquestra completa e afinada.
E, a talho de foice, informaram-me de que vão ensaiar também para cantar na missa, se a houver, do nosso convívio.
Abraço do
Hipólito
------------------------------
Amigos
O Hipólito tem vindo a construir mensagens no nosso blog de grande apreço.
É assim que eu penso e, incentivo, outros a seguirem o seu exemplo..
Mesmo aqueles que nada escrevem mas criticam, de forma
por vezes, pouco simpática, não devem ficar por aí.
Pois quem diz que ...têm a memória curta..... decerto poderão acrescentar algo eventualmente
esquecido nos textos publicados.
Mas deixemos isso para dizer que o último comentário do Hipólito deu-me uma ideia:
Porque não pedirem a musica que preferem ver "girar" no Blog? é só pedir companheiros
a mim facilitam a tarefa de andar a escolher.
Tenham uma boa noite
E Todos a Penafiel
Pica Sinos
34º almoço em 2025 - Figueira da Foz - Quinta da Salmanha.
.
“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”
(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).
-
"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"
(José Justo)
-
“Ninguém desce vivo duma cruz!...”
"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"
António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente
referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar
-
“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”
Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.
---
"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."
Não
voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui
estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.
Ponte de Lima, Monumento aos Heróis
da Guerra do Ultramar
.
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quarta-feira, 31 de março de 2010
O Hipólito já não é info-excluido...
Estou, progressivamente, rendido às virtualidades da internet . . .
E, sobretudo, agradecido pelos conselhos que, por essa via, recebo e que, sem pestanejar, procuro seguir à risca.
Um deles, o conselho para manter a forma física e elevar a auto-estima, difundido pelo Guedes no blog, veio a calhar.
Para atingir esse desiderato, há 15 dias, aventurei-me na ciclópica tarefa de podar as únicas três pequenas árvores de “kiwis” do m/quintal.
Arte em que, não é para me “gabar”, até porque um homem nunca-gaba outro, sou, sem réstea de dúvida, um exímio e afiançado intérprete.
Mas, tarefa árdua e desgastante, a ponto de, por este andar, precisar de outros 15 dias, ou mais, para terminar tal tarefa, apesar da minha inata propensão para o trabalho.
Paralelamente, culturalmente falando, usufruo das dicas do Pica, Justo e Guedes, e aproveito, no WC, todas as manhãs, para me deliciar com a melíflua leitura da cartilha de higiene militar de 1912 (este 1912, não confundir com a celebérrima obra musical).
Por falar em música, antes que me “alembre” da malograda caldeirada, me abespinhe e me dê o badagaio - o falacioso contador do blog indica já 60 000 e muitas visitas -, mudemos de assunto. Inês é morta, ao que tudo leva a crer.
Porém,
Se dúvidas subsistiam, dissiparam-se.
Confirma-se, na íntegra, o que aventei no último comentário, sobre o ataque à tabanca do Monte Fialho.
Qual agente infiltrado, apanhei, aquela maltosa de Lisboa e arredores, com a boca na botija, num ensaio sectorial do coro do n/blog, enquanto saboreavam um peixinho do rio Sorraia (meia dieta), numa tasca do Pragal.
E lá estavam os barítonos, os tenores, vulgo kanta-kucos (Pica, Botas, Carlos Azevedo, Justo, Palma, ora reforçados pelo voz do Contino), e os sopranos, ditos peso-pesados (Zé Manel e Contige), estes ainda desfalcados do Mestre e Ramos, por mor do que, a melodia do pum . . . pum . . . pum/pum, estava, nesse dia, a sair um tanto cacofoneira.
Estou para ver e ouvir (talvez, só em gravação), a 27 próximo, o ensaio geral agendado para o Monte Fialho, aí, já, com a orquestra completa e afinada.
E, a talho de foice, informaram-me de que vão ensaiar também para cantar na missa, se a houver, do nosso convívio.
Abraço do
Hipólito
------------------------------
Amigos
O Hipólito tem vindo a construir mensagens no nosso blog de grande apreço.
É assim que eu penso e, incentivo, outros a seguirem o seu exemplo..
Mesmo aqueles que nada escrevem mas criticam, de forma
por vezes, pouco simpática, não devem ficar por aí.
Pois quem diz que ...têm a memória curta..... decerto poderão acrescentar algo eventualmente
esquecido nos textos publicados.
Mas deixemos isso para dizer que o último comentário do Hipólito deu-me uma ideia:
Porque não pedirem a musica que preferem ver "girar" no Blog? é só pedir companheiros
a mim facilitam a tarefa de andar a escolher.
Tenham uma boa noite
E Todos a Penafiel
Pica Sinos
Joaquim Caldeira - da CCAÇ 2314
Recebemos este email do ex-furriel Caldeira da CCAÇ 2314.
Visitem a sua folha pois vão lá encontrar histórias, lugares e fotografias que a todos nós são familiares.
O seu endereço electronico vai passar a fazer parte da nossa lista de SITES INTERESSANTES. (não pode ser nos blogs porque não tem endereço próprio)
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"Vivam.
Sou o ex furriel Caldeira, da C. Caç 2314.
Parabéns pela v/folha.
Podem, querendo, ver as minhas memórias em:
http://ccac2314.spaces.live.com/default.aspx
Tem alguma semelhanças.
Um abraço,
Joaquim Nunes Caldeira"
Uma Páscoa para meditar - muito feliz!
Passagem
Páscoa?
Quantas já comemoramos e passamos?
- Passamos, não mudamos
passou o feriadão
passou a festa
passou o jejum
passou a penitência
passou o encontro
passou a mensagem
passou a “passagem”...
- Passamos, não mudamos
não passou a escuridão
não passou a guerra
não passou o ódio
não passou a injustiça
não passou a ganância
não passou o individualismo
não passou o pecado...
- Passamos, não mudamos
Apenas molhamos os pés
nas águas do Mar Vermelho
Mas, fomos medrosos e impotentes
Para chegarmos ao deserto...
Oh! não comemos do maná!;
Assistimos chorosos
Ao drama do Calvário
Mas, não tivemos coragem
De defender o injustiçado;
Discursamos vibrantemente
Sobre a miséria social
Sobre a cruz cruel
Mas, “lavamos as mãos”;
Adoramos Jesus, o Cristo
Mas, não entramos no sepulcro
Das nossas próprias fraquezas
Para enterrarmos nossas vaidades
E, humildemente, nos re-erguermos
Irmanados a outros tantos
Desconhecidos e decaídos;
Vibramos com a Ressurreição
Cantamos alegremente o Aleluia!
Mas, os nossos lábios
Irônica e criticamente
Ainda expressam: “crucifica-o”...
- Passamos, não mudamos...
de Miguel José da Silva
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Para todos vós os nossos votos de Feliz Páscoa
Com um abraço.
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terça-feira, 30 de março de 2010
MESTRE LUIS FILIPE E SUAS MARIONETAS.
MESTRE FILIPE E AS SUAS MARIONETAS
terça-feira, 2 de Março de 2010
Espectáculo "O Soldadinho de Chumbo" na Biblioteca de Torres Vedras
Fotos do espectáculo “O Soldadinho de Chumbo”, realizado na Biblioteca Municipal de Torres Vedras PELAS FILHAS DO NOSSO SAUDOSO AMIGO LUIS FILIPE e integrado no programa das Comemorações do Centenário Nacional da Implantação da Republica.
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Infelizmente só hoje soube que as filhas do nosso saudoso companheiro Luis Filipe, estiveram em Torres a realizar este espectáculo.
Tive pena de não as conhecer.
Eis o resumo do espectáculo:
"O Tesouro" ideal para as Comemorações do Centenário Nacional da Implantação da Republica Espectáculo “ O Tesouro” de Manuel Antº Pina em cena todo o ano ideal para as Comemorações do Centenário Nacional da Implantação da Republica, sendo também um texto aconselhado pelo Projecto Ler+. É percebendo o passado que entendemos o presente…esta peça relata de uma forma transparente e directa um período difícil da Republica (da ditadura à democracia). « 3 de Junho de 1926 – o nosso Pais passa a ser governado em Ditadura, pois forma governo sem nomeação pelo Presidente da Republica e sem o Parlamento estar reunido. A Ditadura prolongar-se-ia até ao 25 de Abril de 1974. » Acreditamos que as coisas NÃO acontecem por acaso, nem sozinhas…todos nós somos e devemos assumir a responsabilidade do caminho que segue a politica do nosso Pais. Esta peça é só uma gota de água… Esta peça é uma mais valia para a cultura do nosso Paìs, transformando-se numa iniciação à Politica junto dos mais novos, consciencializando-os da importância da participação activa em todos os assuntos do pais e do voto, meio principal de acesso e postura frente a uma Republica Democrática. Sendo um espectáculo realizado em Livros Bidimencionais e de um autor Português ele é também um trunfo de sensibilização à leitura. 100 Anos de Republica, num País construído e conquistado por “Reinados”… Um Reina, outro Governa, o Povo Ordena… Mas para ordenar é preciso Saber! Para saber, é preciso Aprender! Para aprender, é preciso Ensinar. Estreado em 2006, este espectáculo tem um grande impacto junto do público em geral, como no publico mais jovem (escolas). Espectáculo para a educação à cidadania. Um resumo lúdico e pedagógico sobre a liberdade, o antes e o depois, a tristeza e o medo, a luta e finalmente a LIBERDADE… Esta peça, contemporânea e verídica, foi baseada numa pesquisa rigorosa de músicas, poemas, diálogos, comunicados, vestuário, arquitectura, registos e memórias do povo. "
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Na revista mensal da Camara Municipal de Torres Vedras, vem também a seguinte noticia sobre este espectáculo de Mestre Luis Filipe e suas marionetas:
(clicar na imagem para ver em ponto grande)
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Guiné-Bissau - dois textos da Wikipédia.
O período colonial
Os rios da Guiné e as ilhas de Cabo Verde estiveram dentre as primeiras regiões da África a serem exploradas pelos portugueses. O navegador português Álvaro Fernandes chegou à Guiné em 14466 (Nuno Tristão segundo outras fontes) e reclamou a posse do território, porém, poucas feitorias de comércio foram estabelecidas antes de 1600.
A ocupação do território pela Coroa portuguesa só se deu sob a Dinastia Filipina, com a fundação da vila de Cacheu (1588) sujeita administrativamente ao arquipélago de Cabo Verde. No mesmo contexto, foi estabelecida, em 1630, a Capitania-Geral da Guiné Portuguesa para a administração do território.
Após a Restauração Portuguesa (1640), foi retomado o povoamento na região, tendo-se fundado as povoações de Farim e Ziguinchor. A irradiação da colonização portuguesa fez-se a partir da foz dos rios Casamansa, Cacheu, Geba e Buda. Durante séculos a região constituiu-se em um ponto estratégico para o comércio de escravos.
Em finais do século XVII edificou-se a fortaleza de Bissau, período em que os franceses começavam a afirmar a sua presença na região. Em 1753 foi restabelecida a Capitania de Bissau.
Em 1879 procedeu-se a separação administrativa de Cabo Verde, constituindo-se a Guiné Portuguesa. Pouco mais tarde, no contexto do Congresso de Berlim (1884-1885), diante do retalhamento da África pelas potências coloniais européias, a Guiné-Bissau, agora com as suas fronteiras delineadas, é confirmada a Portugal. Entretanto, as subsequentes tentativas de ocupação e colonização portuguesas não se fizeram sem resistência das populações locais. A última delas ocorreu em 1936 com a revolta dos bijagós de Canhabaque.
A luta pela independência
Durante três séculos a região constituiu a colónia da Guiné Portuguesa.
Em 1951, a Guiné-Bissau mudou de estatuto, tornando-se numa Província Ultramarina de Portugal.
Em 1956, intelectual guineense Amílcar Cabral, que estava no exílio em Conacri, e mais cinco correligionários fundaram o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Em 1963, face à intransigência de Portugal quanto à independência, com o apoio de outros países, o PAIGC iniciou a luta armada de guerrilha, visando pôr termo ao colonialismo português.
A guerrilha do PAIGC consolidou o seu domínio do território em 1973, mas, no mesmo ano, Amílcar Cabral foi assassinado em Conacri, tendo sido substituído pelo irmão Luís de Almeida Cabral.
A independência, declarada unilateralmente a 24 de setembro de 1973, chegou com a Revolução dos Cravos em Portugal (1974). A 10 de setembro de 1974, a Guiné-Bissau foi a primeira colónia portuguesa na África a ter reconhecida a sua independência, constituindo-se na República da Guiné-Bissau.
O governo de partido único do PAIGC
Luís Cabral foi empossado como o primeiro presidente da República da Guiné-Bissau, instituindo-se um governo de partido único de orientação marxista controlado pelo PAIGC e favorável à fusão com a também ex-colónia de Cabo Verde. O seu governo enfrentou sérias dificuldades que chegaram a provocar a escassez de alimentos no país.
Luís Cabral foi deposto em 1980 por um golpe de estado militar conduzido por João Bernardo "Nino" Vieira que assumiu a liderança do PAIGC, instituindo um regime autoritário. Com o golpe, a ala cabo-verdiana do PAIGC se separou da ala guineense do partido, o que fez malograr o projeto de fusão política entre Guiné-Bissau e Cabo Verde. Ambos os países romperam relações, que somente seriam reatadas em 1982.
O país foi controlado por um conselho revolucionário até 1984, ano em que Guiné-Bissau ganhou sua actual Constituição. Nesse período, todas as alas de extrema-esquerda do PAIGC foram dissolvidas.
A transição democrática
A transição democrática iniciou-se em 1990. Em maio de 1991, o PAIGC deixou de ser o partido único com a adoção do pluripartidarismo. As primeiras eleições multipartidárias tiveram lugar em 1994. Na ocasião, o PAIGC obteve maioria na Assembléia Nacional Popular e João Bernardo Vieira foi eleito presidente da República.
Guerra civil e instabilidade política
Em junho de 1998, uma insurreição militar liderada pelo general Ansumane Mané, conduziu à deposição do presidente Vieira e a uma sangrenta guerra civil. Mais de 3 mil estrangeiros fugiram do país. O conflito somente se encerrou em maio de 1999, quando Ansumane Mané entregou a presidência provisória do país ao líder do PAICG, Malam Bacai Sanhá, que convocou eleições gerais.
Em 2000 realizaram-se as eleições e Kumba Yalá, do Partido da Renovação Social (PRS), foi eleito, derrotando Sanhá com 72% dos votos. Yalá formou um governo de coalizão entre o PRS e a Resistência da Guiné-Bissau/Movimento Bafatá. Em novembro de 2000 Ansumane Mané foi morto por tropas oficiais em uma fracassada tentativa de golpe.
Em setembro de 2003 teve lugar um novo golpe encabeçado pelo general Veríssimo Correia Seabra, durante o qual os militares prenderam Kumba Yalá por ser "incapaz de resolver os problemas" do país. Henrique Rosa foi colocado como presidente provisório até às novas eleições. Em março de 2004 o PAIGC venceu as eleições na Assembléia Nacional ficando com 45 das 100 cadeiras em disputa. O PRS, segundo mais votado, obteve 35 cadeiras. O líder do PAIGC, Carlos Gomes Júnior, foi indicado como primeiro-ministro.
Em outubro de 2005 João Bernardo Vieira foi reconduzido à presidência, mas não completou o seu mandato por ter sido assassinado no dia 2 de Março de 2009. Nas eleições presidenciais de 28 de junho de 2009, Malam Bacai Sanhá foi o vencedor com 63% dos votos.
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Guiné Portuguesa
A Guiné Portuguesa era o nome da actual Guiné-Bissau enquanto colónia portuguesa entre 1446 e 10 de Setembro de 1974.
Embora Portugal tivesse reclamado o território quatro anos antes, foi o explorador Nuno Tristão pela costa da África Ocidental em busca das fontes do ouro, escravos e outros bens de valor, que chegavam à Europa muito lentamente, via terrestre. Chegou à Guiné em 1450.
A Guiné-Bissau fazia parte do Império Sahel, e as tribos locais comercializavam sal e cultivavam o arroz. Com a ajuda de tribos locais cerca de 1600, os Portugueses, bem como outras potências europeias, como os Franceses, Britânicos e Suecos, montaram os alicerces para o tráfico negreiro. A feitoria de Cacheu, junto ao rio do mesmo nome, foi um dos maiores mercados africanos durante vários anos.
Com a abolição da escravatura, no final do século XIX, o comércio de escravos caiu em forte declínio, embora restassem alguns focos clandestinos. Bissau, fundada em 1700, tornou-se a capital da Guiné Portuguesa.
Com o evoluir das conquistas em África, Portugal perdeu uma grande parte do território para a França (que se tornaria, mais tarde, no actual país da Guiné), incluindo a próspera área do rio Casamansa, que era um grande centro comercial para a colónia. O Reino Unido tentou apoderar-se de Bolama, o que resultaria numa grande disputa entre os dois seculares aliados, quase tornando-se em guerra, cuja resolução muito se deveu a António José de Ávila (recompensado pelo feito com o título de Duque de Ávila e Bolama), o qual, recorrendo à intervenção do presidente norte-americano Ulysses S. Grant, que intercedeu a favor de Portugal, conseguiu assegurar para a Coroa Portuguesa a posse de Bolama.
Bandeira da Companhia da Guiné, que recolhia escravos pela costa da Guiné durante o século XVI.
A Guiné era administrada como uma colónia das ilhas de Cabo Verde até 1879, altura em que foi separada das ilhas, para passar a ser governada autonomamente.
Na viragem para o século XX, Portugal iniciou uma campanha contra as tribos animistas, com o auxílio das populações islâmicas costeiras. Isto iria desencadear uma luta constante pelo controlo do interior e arquipélagos mais distantes. Não seria antes de 1936 que o controlo das ilhas Bijagós estaria assegurado na totalidade para Portugal.
Em 1951, quando Portugal reformou o sistema colonial, todas as colónias portuguesas se passaram a designar províncias ultramarinas.
A luta pela independência iniciou-se em 1956, quando Amílcar Cabral formou o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que se manteve relativamente pacífico até 1961, altura em que estalava a Guerra do Ultramar, declarando a província ultramarina como independente e alterando o seu nome para Guiné-Bissau (para a distinguir da vizinha República da Guiné).
A Guiné foi, talvez, o conflito mais complicado para Portugal em termos bélicos e, com o decorrer da guerra, a derrota portuguesa avizinhava-se. Porém, com o golpe de estado do 25 de Abril de 1974, Portugal iniciou as negociações com o PAIGC para a descolonização. Com o assassínio do seu irmão em 1973, Luís Cabral tornou-se no primeiro presidente da Guiné-Bissau imediatamente a declaração da independência a 10 de Setembro de 1974.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Ir de autocarro para Penafiel ???
- Um autocarro de 16 lugares da INALVA, custa 600 €uros,
- A dividir por 16 pessoas dá 37,50 €uros a cada um.
- A partida será às 6:30 da manhã, da gare do Oriente em Lisboa, para poder receber a malta que venha do lado de lá do rio.
- Vem depois pela A 8, recolhendo alguns possiveis interessados. E segue para Penafiel. O motorista come connosco
- O regresso será às 17 horas, fazendo o trajecto inverso.
- Se por acaso houvesse mais gente interessada então eles têm autocarros com 24 ou 31 lugares.
- Temos que confirmar com a INALVA até 15 de Abril
- E temos que pagar até 30 de Abril.
- Há esta hipótese. Isto é apenas um orçamento da INALVA. E só o confirmo com o pagamento antecipado no caso de estarem interessados.
Devem fazê-lo por email para
ou pelo telemovel
931 620 336.
No caso de quererem ir de comboio:
- como sabem se forem no Alfa ou intercidades, para aqueles que têm mais de 65 anos, com apresentação do bilhete de identidade, pagam apenas 50% do valor do bilhete, seja em 1ª. ou 2ª., ficando mais barato que ir de autocarro
- O comboio sai às 7 horas do Oriente, chega ao Porto às 10 horas, apanham depois comboio em Campanhã para Penafiel onde chega por voltas das 11 horas e pouco.
Fico a aguardar noticias dos interessados.
Abraços.
.
domingo, 28 de março de 2010
Uma noticia triste
Cartilha de Higiene Militar - de 1912
sábado, 27 de março de 2010
quinta-feira, 25 de março de 2010
A ÚLTIMA JANGADA NO RIO CORUBAL
terça-feira, 23 de março de 2010
Exercicio fisico, não se esqueçam companheiros
sábado, 20 de março de 2010
Chegou a Primavera
sexta-feira, 19 de março de 2010
Dia do Pai
"hoje senti saudades de ti ... pai ...
saudades de te ter , de te abraçar,
hoje senti saudades de ti ...
saudades de te ver sorrir ...
saudades da tua face e teus olhos...
hoje senti saudade de te olhar...
saudades da tua voz...
mas senti saudades de te ouvir falar,
(de te ouvir tocar guitarra portuguesa...)
hoje senti saudades de ti ...
de te ver a trabalhar,
de te ouvir rir, pena não te ver envelhecer ...
ver-te chegar a casa, era uma casa cheia...
hoje olhei-me ao espelho, pensei em ti...
no verde de meus olhos vi saudade,
vi-te dentro do meu olhar, fiquei ali...
e fiquei nos meus olhos à vontade ...
pedi então a Deus p'ra adormecer
que pudesse ver-te, ainda que a sonhar
não pude dormir, pai ,
não pude... que a saudade
foi mais forte do que eu, pôs-me chorar..."
poema de TiBéu
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PARABÉNS A TODOS OS PAIS DO MUNDO.
FAÇO-LHES UM PEDIDO:
APROVEITEM A OPORTUNIDADE E DIGAM AOS VOSSOS FILHOS
QUE APRENDAM A SER PAIS, COMO NÓS LHES ENSINAMOS.
QUE ASSUMAM A RESPONSABILIDADE DE SER PAI
DIGAM-LHES TAMBÉM QUE OS AVÓS SÃO IMPORTANTES MAS QUE NÃO SUBSTITUEM OS PAIS
UM FELIZ DIA,
Cavaleiro
quinta-feira, 18 de março de 2010
O canta cucos
Estou, progressivamente, rendido às virtualidades da internet . . .
E, sobretudo, agradecido pelos conselhos que, por essa via, recebo e que, sem pestanejar, procuro seguir à risca.
Um deles, o conselho para manter a forma física e elevar a auto-estima, difundido pelo Guedes no blog, veio a calhar.
Para atingir esse desiderato, há 15 dias, aventurei-me na ciclópica tarefa de podar as únicas três pequenas árvores de “kiwis” do m/quintal.
Arte em que, não é para me “gabar”, até porque um homem nunca-gaba outro, sou, sem réstea de dúvida, um exímio e afiançado intérprete.
Mas, tarefa árdua e desgastante, a ponto de, por este andar, precisar de outros 15 dias, ou mais, para terminar tal tarefa, apesar da minha inata propensão para o trabalho.
Paralelamente, culturalmente falando, usufruo das dicas do Pica, Justo e Guedes, e aproveito, no WC, todas as manhãs, para me deliciar com a melíflua leitura da cartilha de higiene militar de 1912 (este 1912, não confundir com a celebérrima obra musical).
Por falar em música, antes que me “alembre” da malograda caldeirada, me abespinhe e me dê o badagaio - o falacioso contador do blog indica já 60 000 e muitas visitas -, mudemos de assunto. Inês é morta, ao que tudo leva a crer.
Porém,
Se dúvidas subsistiam, dissiparam-se.
Confirma-se, na íntegra, o que aventei no último comentário, sobre o ataque à tabanca do Monte Fialho.
Qual agente infiltrado, apanhei, aquela maltosa de Lisboa e arredores, com a boca na botija, num ensaio sectorial do coro do n/blog, enquanto saboreavam um peixinho do rio Sorraia (meia dieta), numa tasca do Pragal.
E lá estavam os barítonos, os tenores, vulgo kanta-kucos (Pica, Botas, Carlos Azevedo, Justo, Palma, ora reforçados pelo voz do Contino), e os sopranos, ditos peso-pesados (Zé Manel e Contige), estes ainda desfalcados do Mestre e Ramos, por mor do que, a melodia do pum . . . pum . . . pum/pum, estava, nesse dia, a sair um tanto cacofoneira.
Estou para ver e ouvir (talvez, só em gravação), a 27 próximo, o ensaio geral agendado para o Monte Fialho, aí, já, com a orquestra completa e afinada.
E, a talho de foice, informaram-me de que vão ensaiar também para cantar na missa, se a houver, do nosso convívio.
Abraço do
Hipólito
quarta-feira, 17 de março de 2010
Encontro de alguns dos ex-alferes das companhias do BART1914
Monumento aos mortos em combate na Guiné que foram mobilizados pelo Regimento de Artilharia Ligeira N.º 1
(clicar na imagem para ver em ponto grande)
No sábado, 13 de Março, alguns ex-alferes do BART1914 encontraram-se
Depois foi uma almoçarada, é claro, no restaurante Cova Funda. Lá estamos na fotografia: à esquerda da frente para trás, o Alexandre da CART1692 (Sangonhá, Cacoca, Cacine), o Moreira e o M. Lopes da CART1690 (Geba, Cantacunda, Banjara, Camamudo, Sare Banda); à direita da frente para trás, o Sousa da CART1692 (já esteve na nossa tabanca), o Martins da CART1691 (Saliquinhedim-K3), o Pereira da Costa da CART1692 (é agora coronel e director da Biblioteca do Exército) e o Reis da CART1690.
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Gentileza de A. Marques Lopes em
Blog Tabanca de Matosinhos & Camaradas da Guiné
terça-feira, 16 de março de 2010
Irena Sendler
Uma senhora de 98 anos chamada Irena acabou de falecer. Durante a 2ª Guerra Mundial, Irena conseguiu uma autorização para trabalhar no Gueto de Varsóvia, como especialista de canalizações. Mas os seus planos iam mais além... Sabia quais eram os planos dos nazis relativamente aos judeus (sendo alemã!) Irena trazia meninos escondidos no fundo da sua caixa de ferramentas e levava um saco de sarapilheira, na parte de trás da sua camioneta (para crianças de maior tamanho). Também levava na parte de trás da camioneta, um cão a quem ensinara a ladrar aos soldados nazis quando entrava e saia do Gueto. Claro que os soldados não queriam nada com o cão e o ladrar deste encobriria qualquer ruido que os meninos pudessem fazer. Enquanto conseguiu manter este trabalho, conseguiu retirar e salvar cerca de 2500 crianças. Por fim os nazis apanharam-na e partiram-lhe ambas as pernas e os braços e prenderam-na brutalmente. Irena mantinha um registo com o nome de todas as crianças que conseguiu retirar do Gueto, que guardava num frasco de vidro enterrado debaixo de uma arvore no seu jardim. Depois de terminada a guerra tentou localizar os pais que tivessem sobrevivido e reunir a familia. A maioria tinha sido levada para aa camaras de gás. Para aqueles que tinham perdido os pais ajudou a encontrar casas de acolhimento ou pais adoptivos. No ano passado foi proposta para receber o Prémio Nobel da Paz... mas não foi seleccionada. quem o recebeu foi Al Gore por uns diapositivos sobre o Aquecimento Global... Não permitamos que alguma vez, esta Senhora seja esquecida!!
sexta-feira, 12 de março de 2010
Para manter a forma fisica, na nossa idade.
Desejo-te Tempo!
Para manter a boa forma intelectual, o Justo enviou-nos este texto:
Desejo-te Tempo!
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