foto - simpatia de XALMER
Há um testículo (ia a escrever o calão próprio, mas não condiria com o meu perfil) de tempo que abro o blog e não saímos das “coincidências do tempo”. Arre! . . . está pior que malhar em ferro frio!E, como, desta vez, acordei estremunhado . . . “alembrei-me” (quiçá, por infuência do sms do Pica sobre “monasterios”) . . . Como todos concordarão, fui, sempre e justamente, considerado o “operacional dos operacionais”, porque ia a todas, salvo seja, actividades de índole operacional. Sempre que se saía para o mato, os que ficavam (no bem bom, segundo alguns) diziam ou pensavam “vão com Deus” . . .O n/capelão, primeiro representante, para o efeito, estava sempre inop. De maneiras que sobrava sempre para o mexilão, o moço da massa, como segundo representante, a ponto de, na comissão, ter rompido, salvo o erro, 36 pares de botas, clímax, apenas, superado, na actualidade, pelo Costa, segundo transpira dos “mentideros”.Não me hei-de esquecer, cem anos que viva, de entre muitas outras, especialmente, da operação que vou tentar retratar, o mais fielmente que sei, atento o melindre da situação.Calcorreávamos, já há dois dias, todos “rotinhos”, manga de bolanha e floresta cerrada, quando, inopinadamente, como que um oásis, vislumbrámos, ao longe, um vetusto edifício, totalmente isolado e privado de tudo o que era mundano.Com as devidas cautelas, não estivesse o dito conotado com o IN, fez-se a aproximação. Era um convento de freirinhas, de uma qualquer missão indígena, lindas como o sol e, efectivamente, privadinhas de todo o mal.Acoplando-se a fome com a vontade de comer, lá se afiambraram uns às outras e vice-versa . . . O melhor, será mesmo deixar ao critério da imaginação de cada um, o que é que se terá passado a seguir, o que, na verdade, não sei.O que sei é que ouvi, com estes ouvidos que a terra há-de comer, uma das irmãs dizer:À nossa superiora, não. Poupem-na, p.f.
Esta, que não iria deixar passar a oportunidade, por nada deste mundo, logo reage:
Não, não. Guerra é guerra…
O mais difícil terá sido encontrar um voluntário, atenta a meia idade da dita...[O nosso “capo”, a quem, hierarquicamente, incumbiria a missão, atirou para canto; O Guedes, o Arrabaça e mais dois ou três, pinchas na criva como eram, não deixaram os créditos por mãos alheias e já, com afã, tinham metido mãos à obra; o Cavaleiro e o Monteiro estavam (até hoje) a considerar]Valeu, na altura, o Costa, valente especialista em desbravar teias de aranha, que fez jus ao n/lema “sem temor”, e, ao que se supõs, lá deu conta do recado.Quanto a mim, lá no meu cantinho, com o já aqui rotulado ar de ingénuo, cabeça inclinada à sacripanta, ergui as mãos aos céus e agradeci, assim:Hoje foi dia santo, foi dia de graça . . .
Por via do stress, só de me lembrar de tão intensa actividade operacional, vou, já, no “goss” tomar um “quinino” para a m/vesícula preguiçosa, a ver se descarrego . . .Nota: Sei, por conhecimento de causa, que não ficou ninguém na fotografia, pois claro.
Hipólito
1 comentário:
Pelo que depreendo, foi "necessária censura", filha da "curta, é certo"?
Vai lá, vai . . .
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