Mosteiro de Santa Maria de Seiça
“De fundação
lendária, deste edifício monástico, doado no século XII por D. Sancho I à Ordem
de Cister, sob patrocínio do Mosteiro de Alcobaça e sob invocação de Santa
Maria, conforme uso em todos os mosteiros da Ordem, não resta mais do que uma
imponente e impressionante ruína.
Este complexo monástico cisterciense, localizado junto à ribeira de Seiça, foi fundamental na reorganização territorial e social das povoações do estuário do Mondego, pela introdução dos seus avançados conhecimentos de técnicas agrícolas (desbravamento de terras, drenagem de solos, etc. …).
Com a
extinção das Ordens Religiosas, em 1834, o conjunto arquitetónico foi
apropriado pelo Estado, tendo posteriormente sido entregue à Junta de Paróquia
de Nossa Senhora do Ó do Paião a Igreja e a Sacristia do Mosteiro de Santa
Maria de Seiça, através de Carta de Lei de 22 de fevereiro de 1861, emitida por
D. Pedro V.
Em 1895 a
Junta de Paróquia vendeu o Mosteiro de Seiça a particulares e em 1911 o
Mosteiro foi vendido novamente.
O seu
riquíssimo recheio há muito que foi reaproveitado por outras igrejas e capelas
do concelho. A grande chaminé que o ladeia, testemunha também o seu
reaproveitamento enquanto unidade fabril de descasque de arroz, durante o
século XIX, e serve hoje como local de vigia das cegonhas que guardam o
silêncio e a quietude deste local.
Está
classificado como imóvel de Interesse Público desde 2002. Em 2004 foi adquirido
pelo Município da Figueira da Foz.”
In pagina
da Camara Municipal da Figueira da Foz
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