Hoje há, Amigos meus, de novo Poesia em modo Soneto.
Lembro-vos que, embora o Natal perto, somos nada, pouca
coisa, deveras ''À Revelia...'', seja dalgum Ente Sumo, seja de nós mesmos, já
que assim se exprime, se amostra, a humana condição.
Votos sinceros de Bom Natal, auspiciando ao menos saúde e
paz, a quantos me lêem e meus amigos são.
A todos, fraternal, solidário abraço.
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Agora, toca lá a lerem os versos...
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À REVELIA?
‘Oh, quem sou eu, mortal,
Que se lembrem de mim!’
Por quantas Luas e tanto Sol
Me acho renascido, sem fim?
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Sou o termo de série natural,
De corpos definidos, restos mil,
Contra quem ares de vendaval
Irados bateram, existente fútil!
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Pudera! Demora sofresse, nesta areia,
Sede e fome me finariam, de morte feia.
Nada em mim, por inútil, sobraria.
-
Assim, me vejo energia, quiçá ideia,
Que este vão corpo anima, à revelia
Dalgum Ente Sumo, em vera demasia!
LMD, 01.12.23
Luís Manuel Dias
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