Quem se lembra?
33⁰ Almoço anual do BART 1914, em 15 de junho de 2024, no restaurante Vianinha Catering, em Santa Marta de Portuzelo. Organizador Daniel Pinto e seu filho Rui Pinto.
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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”
(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).
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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"
(José Justo)
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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”
"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"
António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente
referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”
Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."
Não
voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui
estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.
Ponte de Lima, Monumento aos Heróis
da Guerra do Ultramar
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terça-feira, 31 de outubro de 2023
sexta-feira, 27 de outubro de 2023
Caminhos da História - Liga dos Combatentes no Porto
quarta-feira, 25 de outubro de 2023
Almoço na casa do Domingos Monteiro, em São Pedro de Moel
Teve hoje lugar na casa do Monteiro em São Pedro de Moel, o famigerado almoço há muito prometido.
Foi uma belíssima feijoada, confeccionada pelo nosso amigo
Monteiro.
Estiveram presentes o nosso capitão e Esposa, o Monteiro e
Esposa, Raul Soares e Esposa, Carlos Ramos e Esposa, o José Costa, o Henriques
e o Guedes.
Falou-se de muita coisa e até se falou de guerra, imaginem…!
Lamentamos a não comparência de alguns amigos que tinham
prometido presença mas que por vários motivos não o puderam fazer. Desejamos as
melhoras aos doentes e familiares.
Esperamos fotografias.
Agradecemos reconhecidos ao Monteiro e sua Esposa pela
hospitalidade e simpatia e também à filha de ambos pela disponibilidade da sua
casa.
Muito obrigado
Leandro Guedes
quinta-feira, 19 de outubro de 2023
Mêda, Feira das Vindimas
" Recordando…
FEIRA DAS VINDIMAS – 19 e 20 DE OUTUBRO
Mais uma vez se cumpre a tradição e decorre a “feira anual
das vindimas” na cidade de Mêda.
Eram e são duas as feiras anuais na Mêda, uma em Março no
dia 19, dia de São José e a outra, a das Vindimas a 19 e 20 de Outubro.
Decorriam no largo do mercado e estendia-se na avenida
quando os tendeiros eram muitos. Tinham dois núcleos de vendas, o geral no
mercados e o dos animais na lameira da Devesa, aqui se vendiam ou compravam o
burro ou o cavalo, os bovinos ou caprinos ou o suíno para alimentar e, mais
tarde, fazer a matança.
A feira das vindimas até deu azo a ser criado um rancho com
essa designação, em 1958, tendo terminado a sua atividade em 1981, para dar
lugar ao Rancho Folclórico da Mêda.
A vila saía do seu ambiente normal de vida. Vinha gente, a
pé, de cavalo, em carros de bois e carroças de todo o concelho e arredores. As
camionetas da Viúva Carneiro ou da União do Satão faziam o transporte das
pessoas de mais longe do concelho.
Eram tendas de lona, ferros espetados no chão e atados com
cordas. Bancas de madeira, tábuas planas sobre dois cavaletes, era o aspeto da
época do estendal. Também haviam bancas de pedra, em duas ou três fiadas no
mercado, reservadas à venda de carne.
Ali se compravam as botas de pneu na feira de outubro para o
inverno ou na de Março, os sapatos para a Páscoa.
Era um adiantamento da colheita das uvas nas vindimas
entregues na Adega Cooperativa que dava para suportar as compras.
Armavam-se as tendas na feira por setores e os funcionários
da Câmara indicavam o local e cobravam as taxas. Os aferidores verificavam as
medidas, pesos e balanças para não haver o engano do comprador.
A Polícia Municipal e depois a GNR, patrulhavam a feira,
regulavam o trânsito e guardavam as pessoas e bens.
Eram dois dias de feira e de tudo havia um pouco. Era um sem
número de artigos, nada faltava.
Não faltavam as louças de barro cozidas nos fornos
artesanais de olaria da Barreira, as peças de latoaria, de carpintaria, as
cangas dos bois, os arados ou os pipos para o vinho e os cestos de vime para as
vindimas confecionados em Cavadoude, com madeira do Soito do Bispo.
Os produtos de ourivesaria eram bem guardados e expostos
longe do povo.
Não faltavam as tendas dos petiscos e das fêveras assadas na
brasa, acompanhadas do pão centeio e do copito do vinho, por vezes aguado.
Retratistas com cavalinhos de madeira, com seu "kodac", tiravam fotografias para a
posteridade.
O amolador tocava gaita de beiços e afiava tesouras, facas,
navalhas de ponta e mola, mais as da poda.
Vinha o ceguinho e sua acompanhante, tocava viola e cantavam
os dois os dramas da serra e do douro, à espera da esmola ou da compra da
estampilha de Nossa Senhora, do borda d’agua ou da cautela.
Eram os carrinhos de choque, as cadeirinhas do carrocel ou o
poço da morte que animavam os mais novos. Até havia o joguito de futebol do
Sporting Clube de Mêda.
Aqui vos deixamos algumas fotos de ALP, publicas por Carlos
Pedro que nos reportam até tempos antigos e recordar como eram em meados do
séc. XX.
Mêda, Feira das Vindimas, 19 de outubro de 2023.
JT"
Artigo do Senhor Coronel João Trabulo, a quem agradecemos.
quarta-feira, 4 de outubro de 2023
José Luis Patricio festeja hoje o seu aniversário
O nosso amigo José Luís Patrício festeja hoje mais um aniversário.
Desejamos-lhe que tenha um dia muito feliz.
Muitos Parabéns, muita saúde junto dos seus familiares e amigos.
Um abraço.
Leandro Guedes