33⁰ Almoço anual do BART 1914, em 15 de junho de 2024, no restaurante Vianinha Catering, em Santa Marta de Portuzelo. Organizador Daniel Pinto e seu filho Rui Pinto.
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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”
(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).
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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"
(José Justo)
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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”
"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"
António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente
referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”
Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."
Não
voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui
estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.
Ponte de Lima, Monumento aos Heróis
da Guerra do Ultramar
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quinta-feira, 23 de junho de 2022
terça-feira, 21 de junho de 2022
sexta-feira, 17 de junho de 2022
O Vinho da Missa em Tite
"Sr.,
Propositadamente
desformatado para “criôlo ou algaraviês”.
Obra, só pode, dos
“galfarros” Bart 1914 e Raul Pica Sinos, com a conivência do n/cap.
Paraíso Pinto e
acolitados, presumo, pelo António Cavaleiro e “sus muchachos”.
Tudo para, tentar,
encobrir o crime de “lesa ecclesia”, por eles e outros perpetrado,
comprometidos e
enterrados, como estão, até ao pescoço e tentando, capciosamente,
“sacudir a água do
capote”.
Falta de consideração para
com uma pesquisa e maturação que me consumiu uns dois
meses, se não mais, de
trabalho afincado.
Só para análise e efeitos
de contraditório, tomo a liberdade de transcrever o original, sem tirar nem
pôr:
“Vinho da Missa...
Ufa ! . . .
Finalmente, alijei o
anátema de “escorrepicha-garrafas” que arrostava, desde Tite, e que, alguns
“esdrúxulos”, embora poucos, me imputam, em autoria moral e material . . .Tanto
andei e desandei, porfiadamente, que a verdade, sendo como o azeite, vem sempre
à tona . . .
Até acordei, hoje, leve
como uma alface, depois de, ontem, ter visitado o n/capelão, padre
Luís, que muito considero
e respeito, e de, gostosamente, o ter acompanhado num périplo pelo circuito
Peneda- Gerês, com o seu epílogo num repasto, em Castro Laboreiro, saboreando o
melhor bacalhau com broa do mundo (como reza o placard de marketing aí exposto).
. .
E, enquanto digeríamos a
broa (um tudo-nada pesadota) do bacalhau, subindo e descendo, em penitência, a
escadaria do templo da Senhora da Peneda, fui sacando:
- Sabe, meu
alfero/capelão, ando acabrunhado aí com umas “balelas” que, certos e
determinados mau-feitios,
lá da nossa tropa, vêm propalando aos quatro ventos, sobre o gamanço e
falsificação do vinho para a missa e que, temo,se tornem em jurisprudência
firmada.
Lembra, não lembra, da
zurrapa que nos chegava, naquelas garrafinhas com rótulo
“Ferreirinha”?
- Se lembro! . . . lembro
e não te apoquentes . . . eu sei de tudo . . . os tentáculos da igreja chegam a
todo o lado. Não adianta esses meninos atirarem poeira ao ar . . .
- Ah ! . . . ainda bem . .
. como assim? . . .
- Sabes. Há coisas
sigilosas que não devo revelar, por dever de ofício . . .
- Oh meu alfero/capelão !
. . . por quem me toma ? . . . sabe que sou como um túmulo . . daqui não sai
nada . . . conte, conte . . .
– Não sei se deva. Mas já
que insistes e está em jogo uma questão de honra ao teu bom nome, que sempre
dignificaste e honraste, aí vai, com a promessa de não passar daqui.
- Esteja tranquilo . . .
nem por cima do meu cadáver alguém fica a saber uma vírgula que seja - adianto,
antes que se arrependa.
- Bem. . . Como sabes,
todos os meses eram-me destinadas duas garrafolas daquele néctar para o meu
mister. E também, como sabes, a secreta aproveitava para, dissimuladamente, enrolando
as ditas, enviar umas mensagens criptadas e confidencialíssimas que iam direitinhas
aos op. cripto para deciframento e posterior entrega.
- Hum!? . . . já estou a
manjar . . . prossiga . . . prossiga . . . p.f.
- Uma das garrafas era,
logo ali, também descriptada e aparecia com a dita zurrapa, pelos dois criptos,
de quem já não recordo o nome . . . esta memória já não funciona, embora, paradoxalmente, retenha, que,ambos, tinham um
nome de utensílio ligado às igrejas, e, outro, um nome bíblico . . .
- Ah ! . . . não seria um
de nome Sinos e outro Jordão, rio onde, com a sua água, se faziam baptismos
(também de conteúdos de garrafas)? . . ., ajudo eu.
- Justamente. Isso mesmo. Tens boa memória e
pontaria. Mas também, acolitados por um outro moço, assim a modos que
salta-pocinhas . . .
- Salta-pocinhas, talvez
não, mas troca- tintas(CIN), como ainda hoje é lá para os lados de Ovar, talvez
. . .
- Talvez, talvez . . . e a
outra garrafinha . . . sim, porque eram duas . . .
- E o Cavaleiro, que era o
chefe deles, nada? . . . atalho eu, curioso, antes que esqueça . .
- Esse moço alto e
desengonçado, ali dos lados de Viana? Esse . . ., muito bom moço .
muito direitinho. Parece
que, como navegava, como ora se diz, noutra galáxia, não se
apercebia da marosca que
os insubordinados tramavam . . . embora, de quando em vez,
matasse o bicho com uma ou
outra hostiasita, convicto pelos três da vigairada, de que era quinino para o
paneleirismo, perdão, paludismo . . .
- E a outra garrafola,
padre? Indago, cada vez mais curioso e já passado do capacete . . .- Como ia
dizendo, a outra garrafa era entregue na secção de reabastecimentos, juntamente
com a mensagem, em conluio e pacto salomónico, entre aqueles três e um furriel
que aí firmava, assim meio espicha-canivetes, loirito, que andava sempre na
psico na tabanca de jeep, e a quem, a providência divina, recambiou, por
castigo, do Porto para junto dos infiéis, creio que lá para as linhas de Torres
. . .
- Safa! . . . isto está a
ficar bombástico, que nem o processo das escutas! . . . E essa garrafola,
também aparecia só com a zurrapa . . ., pois claro? . . .
- É como dizes. Não havia
volta a dar- lhe . . . Os quatro, pelo menos, sabem-no, tão bem ou melhor que
eu . . . não adianta derraparem nas curvas . . ., nem tentar comer a papa na moleirinha
. . .
- Obrigado, meu alfero.
Tirou-me um peso cá da alma . . . até vou dormir melhor. . .
Convencidos, desta? Ou,
ainda, será necessário um croquis a cores? . . .
Um xi para todos do
Hipólito”
nota - este texto foi escrito há algum tempo pelo Hipólito, Sacristão em Tite, e cabo SPM.
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"De: João Manuel
Pais Trabulo
17 de junho às
10:22 ·
FERREIRINHA
VINHO PARA
MISSAS 75cl
Colheita de
1938, possivelmente engarrafado nos anos 70.
BISPADO DO
PORTO
“D. António
Augusto de Castro Meireles, Bispo do Porto, aos que esta Nossa Provisão, virem
Saúde e Bênção em Jesus Cristo Nosso Senhor. Fazemos saber que pelas garantias
que nos foram dadas e pelas diligências a que mandamos proceder, consideramos o
“Vinho para Missas Ferreirinha”, da Companhia Agrícola e Comercial dos Vinhos
do Porto, próprio para o Santo Sacrifício da Missa.
Porto, 13 de
Junho de 1938.”
+ A. A. Bispo
do Porto
Obs.
Atualmente, as garrafas iniciais são comercializadas a 250 euros
João Manuel
Pais Trabulo – Coronel."
quarta-feira, 15 de junho de 2022
Gago Coutinho e Sacadura Cabral - 100 anos da travessia do Atlantico Suil.
Bart Tite -
Guiné
Comemora-se
este ano o centésimo aniversário desta gloriosa aventura que deixou o mundo de
então de boca aberta. Segundo foi noticiado o Aeroporto de Faro passa a
chamar-se Aeroporto Gago Coutinho. Quantio a Sacadura Cabral, desapareceu para
sempre nos mares do Norte, durante mais uma solitária viagem naquelas paragens.
Clica no link abaixo, ou copia e insere no Google:
https://ncultura.pt/gago-coutinho-e-sacadura-cabral-os-herois-portugueses/?fbclid=IwAR0AZc5_Vuf3Y5JE_c1LfT0Kku-EY1uW95R0SNLgs2ysPWpDhzzhUsVMOto
terça-feira, 14 de junho de 2022
Liga dos Combatentes - Cerimónia junto ao Monumentos dos Heróis da Guerra Colonial, em Torres Vedras
Cerimónia do Núcleo de Torres Vedras da Liga dos Combatentes. Os nossos agradecimentos ao Jornal Badaladas.
sexta-feira, 10 de junho de 2022
Dia de Portugal e de Camões - pequena entrevista do Narciso em Braga
Bom dia.
Foi entrevistado agora na reportagem (da RTP 1 e 3, dia 10
de Junho de 2022, pelas 11 h) de Braga, das comemorações deste dia, 10 de Junho
de 2022) o NARCISO COSTA, do Bart 1914.
Abraço.
Júlio Garcia 2314
Obrigado amigo pelo alerta !
Quem quiser ver terá que procurar no canal cabo no dia e hora acima indicados, na rtp 1.
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Natercia Leite
💯👏👏👏vi
e ouvi e imaginei q por coincidência pudesse ter estado contigo bjs
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José Justo
Eu vi e fiquei agradávelmente feliz!! Grande Narciso és o
maior . Um abração companheiro.
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Luis Manuel Dias
Eu vi, estava a seguir o programa, Julio Garcia e Bart Tite
- Guiné (LG). E tentei ligar-lhe, a felicitá-lo, pela sorte de ser
'entrevistado' pela RTP, na hora! Mas o Jose Narciso Costa não me atendeu. Com
o ''barulhame'' que decerto lá ia, não deve ter ouvido! Abração, a ele e a
todos vós.
domingo, 5 de junho de 2022
A GUINÉ QUE CONHECEMOS - Um livro de Jorge Martins Barbosa
sábado, 4 de junho de 2022
Turismo Religioso ao Resort de Tite...
Mal refeito duma diarreia, advinda duma malfadada sortida ao
sul, sobreposta e agudizada por uma “gapeira” das antigas, que, quase, me
limpavam o “sêbo” e me levavam desta pr’a melhor . . ., a verdade é que
continuo ranhoso e calão ronceiro, mais que o habitual . .
Pragas apegadas, desconfio, por alguém das TMS, ou a seu
rogo, que, como já perceberam, são todos do sul, Cavaleiro inclusive, porque
também nado e criado a sul de Valença. Engodado, mais uma vez (o Cavaleiro e o
Guedes, com o “nem lá vou nem faço eles e o Minga” do Monteiro, fariam cá uma
tripla de pe(s)cadores de estalo), num contributo para o acervo histórico do
blogue.
Só que . . . oh “diacho” ! . . .
"Simulação real" en cenário de guerra..."
Resort de Tite
Sobre viagens ? ! . . . Acho que, desta, passo.
Raramente, saio deste buraco pré-histórico (de que serei
bicho).
Fui uma vezita a Fátima, outra ao Meco, ao Fialho, a Alenquer e de pouco mais posso
dissertar, a não ser daquela . . .
Primeira vez que fiz “chi-chi” no mar, num inolvidável
cruzeiro à côte d’Afrique, uns bons 42 anos atrás, com viagens e estadia de
dois anos, pensão completa, inesquecível oferta do, então, generoso, mas de
que, ainda hoje, oiço dizer cobras e lagartos, governo da paróquia.
Com tratamento vip, tanto na viagem, em paquete e classe
“conforto”, como na estadia, com “gamela” garantida e frequentes arraiais de
fogo de artifício, não só no hotel, como também nos habituais safaris, de
primeiríssima água, fora de portas.
Somos, francamente, uns ingratos. Alguém mais, teve a
gentileza de uma dádiva tão generosa ?! Reflictam, metam a mão na consciência e
arrependam-se, para salvação da vossa
alma, de tão mal dizer, enquanto é tempo. Onde, quando e como nos cairia do céu
a oportunidade, única e irrepetível, de conviver e privar com figuras ímpares
como Pintassilgos, Penáfias (um cabito reguila que até uma vaca introduziu na
caserna para doce companhia nocturna e deu um cabo dos trabalhos para retirar
e, quase no regresso, ia derrubando a camarata com uma estocada de jeep), um
Águas, um Porto, um vira-pipas; de saborear o gosto de um Laranjina C; de
privar com um Moisés Tchombé do Katanga; de apreciar a parelha dos nobiliarcas
criptos e restante matula da dita, já então, casa dos segredos; padeiros, cozinheiros,
bate-chapas, serralheiros, encarregado
d’obras, paga-dez, major hortelão; outros não me toques que desafino, tipo
aristocrata intelectualóide de esquina, como, ainda hoje, continuam de tique
atropalhado em riste; um impagável Mestre, um Traquino e um papa-açordas, como
o SPM; um Sangalhos, de parelha com o sarg. Bico, na recolha do lixo e que
faziam lembrar figuras presepiais; uns “pinchas na criva” como os Arrabaça e
Monteiro; bajudas, lavadeiras, djubis, mosquitos, cobras, lagartos, arroz para
o Viana “serzitar” os tijolos, e, sei lá, tantos outros que seria, porventura,
fastidioso estar aqui a recordar . . .
Turismo religioso
Mas, tudo e nem pensem o contrário, sempre num autêntico
ambiente exótico e tropical e a bem do império.
Ao reler este texto sobre uma viagem na, outrora, nossa
terra, surgiu-me a seguinte reflexão:
Mais uma , como dizem, do “murcão” (ou trapaceiro?) de
Baltar ?! . . .
Não se ponham a milhas, não . . . meus lindos e ainda ireis oxigenar as meninges pr’a S. Pedro de Muel ou Areia Branca (onde, há já muito, desespero aceder em romagem gastronómica, de tão fraquinho e debilitado fiquei com as moléstias de que já vos dei notícia).Fotos? . . . cá tem. O Justinho que supra a minha insuficiência. Por falar em fotos: eclipsou-se a foto de um tal Leandro Guedes da galeria dos famosos, talvez por não ter honras de famoso. “Bamos” lá, toca a recolocá-la in su sítio.
Hipólito”