Sim, por antecipação forçada, mas com o gosto enorme de a alguém proporcionar momentos se libertação - dos que-fazeres diários, da rotina entediante!
Com as habituais saudações, abraços e beijinhos.
Lêde-me!!!
Assim o espero de Vós, Queridas/os Amigas/os:
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Frente à Mãe-Natura, Mar, Lua
Olho para ti, Mar fundo em quebranto,
E digo-te – Cala-te, por minutos, se tanto!
Que inda é dia!
E o frenesim, de se ver-sentir iluminada,
Não lhe dá para tanto!
Cósmicos,
Estrelas, constelações…
Uma miríada sem fim de cintilos,
De estremecimentos e descuidados suspiros!
Apreciar quanto me vai dentro,
Num coração que jorra sangue
E quiçá lamento
E numa como ebulição constante
Da mente,
Quanto criais, tudo, do Universo belo,
No firmamento
Se transmudaria em suave, terna melodia
E a todos os terráqueos, cada dia,
Lhe daríeis o quanto baste,
Uma alegria!
Infrene corro, tal cavaleiro em pista,
Num corcel impante, se aprendiz de alquimista.
Ou andante, em frente e à vista,
Profeta, jogral, bardo, músico artista!
E inquietas incursões, as mãos postas
Adoradoras,
À selenítica figura densa, especiosa, linda Senhora Lua, deusa minha,
Porfiadas!
Das puras esbeltas ninfas,
Que entrevejo em pasmos, em anelos
De paisagens surreais,
Em terrenos célicos, etéreos,
Onde lanugentos seres dóceis,
Em pascigos amplos, verde-densos
Deambulam pachorrentos, plácidos e lentos,
Tão belos!
Nestes peripatéticos, oníricos momentos…
Há, lá em baixo, trabalho emergente!
Ó minha alma evaporada,
Ó mente ensimesmada,
Posto que lúcida e assoberbada
De que-fazeres:
– Vinde ambas, comigo, em frente!
1 comentário:
É um poema muito bonito.
Parabéns pela forma erudita com que foi escrito e sentido.
AG
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