Temporal em Torres Vedras / Oeste.

Segundo informações dos Serviços Meteorológicos este temporal foi avaliado no grau 3 duma tabela máxima de 5 e teve ventos com picos a rondar os 200 km/hora. A Protecção Civil Municipal e o Governo Civil de Lisboa, falam em mais de 40 milhões de €uros de prejuízos, uma grande parte dos quais atribuídos à destruição de estufas.

eucaliptos com mais de setenta anos, arrancados pela raiz nos terrenos da Alcinda

(foto Apeci, antes do temporal). Uma das estufas totalmente destruídas. A actividade agrícola das estufas, muito importante no concelho de Torres Vedras (cerca de 600 hectares), foi a que mais sofreu com este fenómeno da natureza.

Aqui existia o "bar dos picos", em Santa Cruz. A cobertura desapareceu totalmente e a esplanada também.

estas fotos (uma da agência Lusa e outra do telejornal da RTP1) foram tiradas no parque de campismo de Santa Cruz, um dos locais mais atingidos e que segundo informação da Protecção Civil está destruído em 90%.

-------------------------------- A todos os familiares e amigos, da tropa ou não, bloguistas ou não, que de alguma maneira se interessaram pelo meu bem estar em consequência do mau tempo que se fez sentir em Torres Vedras e arredores, o meu muito obrigado. Um abraço. Leandro Guedes. ------------------------------------------ da nossa amiga alcinda leal :

Leandro de temporal de Torres Vedras tenho o doutoramento! Viu como ficou o meu pinhal? Três eucaliptos com uns setenta anos foram arrancados pela raíz e cairam sobre a garagem do carro do meu marido. E dos pinheiros poucos ficaram de pé... Tem sido um pesadelo! O menino Jesus portou-se mal com os Oestinos... Um abraço e a minha satisfação por estar bem. Alcinda

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do Zé Justo Olá Guedes Já vi no Blog a foto da esplanada dos bicos !!...que grande desgraça para aquela gente. Imagino a angústia dos proprietários e empregados a depararem com aquela ruina. Ia bastante lá, inclusivé tenho fotos e tudo, vou procurar para ver se dá para comparar. Do Parque Campismo a mesma tristeza, também lá fui duas vezes almoçar com amigos, além das passagens obrigatórias para a praia, claro. Amigo, este mundo está cada vez pior...o que ainda nos virá atormentar a vida, agora que queremos sopas e miminhos, é que sofremos e tememos estas desgraças. E olha que penso muito nos nossos filhos !! nós levamos com o terror da guerra e eles irão levar com tantos sobressaltos que nem quero imaginar. Aquelas estufas arrasadas partem o coração. Pessoal a investir na nossa agricultura, mesmo com os forcing da estranja, e de um momento para o outro...estaca zero. Enfim, espero que o Governo apoie esta gente, e ... os bancos também !! Espero que tenhas tido muitas prendinhas no sapatinho, e para ti e familia tudo de bom e um ÓPTIMO ANO NOVO PARA TODOS !! Abraços Justo ----------------------------------

O vice-presidente da Câmara de Torres Vedras alertou, esta terça-feira dia 29, para o risco de cheias no concelho. Os rios Sizandro e Alcabrichel estão nos limites. Carlos Bernardes antecipou, em declarações à TSF, a possibilidade de surgirem situações mais complicadas.

Passado o temporal da última semana, o concelho de Torres Vedras enfrenta agora o risco de cheias. Os rios Sizandro e Alcabrichel estão nos limites e Carlos Bernardes, vice-presidente da Câmara e responsável pela protecção civil, alerta as pessoas para que se mantenham atentas já que, se continuar a chover, a situação pode complicar-se.

«O aviso que fazemos é que as pessoas estejam alertas nas suas casas porque neste momento estamos já num cenário de cheias no território de Torres Vedras na medida em que os rios vão nos seus limites. Se continuar a chover podemos ter situações mais complicadas e apelamos às nossas populações que estejam atentas a esta situação», sublinhou.

Carlos Bernardes lembrou também que a estrada nacional 9, na entrada para Torres Vedras, está interdita devido às más condições atmosféricas

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do JORNAL DE NOTICIAS:

Lisboa, 28 Dez (Lusa) - Uma semana depois do forte temporal que devastou o concelho de Torres Vedras, os agricultores do Oeste choram impotentes a destruição das estufas e fazem contas aos milhões de euros de prejuízo que este ano ganharam no Natal.

O cenário é desolador: hectares de estufas de tomate e alfaces completamente arrasadas, as estruturas arrancadas do chão, vigas de aço dobradas e retorcidas, um emaranhado de ferros, fios e plásticos espalhados pelo chão, que continuam a estrepitar violentamente sob o forte vento que ainda assola a região.

Na zona de Palhagueiras, dois irmãos montaram uma estufa há apenas cinco meses usando os melhores materiais disponíveis no mercado e recorrendo aos meios mais modernos de tratamento de agricultura, para obterem o certificado de qualidade e poderem exportar.