.


“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”


(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).

-

"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"

(José Justo)

-

“Ninguém desce vivo duma cruz!...”

"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"

António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente

referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar

-

Eles,
Fizeram guerra sem saber a quem, morreram nela sem saber por quê..., então, por prémio ao menos se lhes dê, justa memória a projectar no além...

Jaime Umbelino, 2002 – in Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, em Torres Vedras
---

“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”

Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.

---

Sem fanfarra e sem lenços a acenar, soa a sirene do navio para o regresso à Metrópole. Os que partem não são os mesmos homens de outrora, a guerra tornou-os diferentes…

Pica Sinos, no 30º almoço anual, no Entroncamento, em 2019
----------------------

"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."

Francisco Silva e Floriano Rodrigues - CCAÇ 2314


Não voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.

Ponte de Lima, Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar


.

.
.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

1º. de Maio

1º de Maio – Dia do Trabalhador – Dia de Luta

Ainda hoje, principalmente os trabalhadores/as mais jovens, desconhecem as razões porque em todo o Mundo foi considerado o dia 1 de Maio, o Dia do Trabalhador. (ver neste blog 1º Maio 2008)

As comemorações deste dia advêm da luta desencadeada pelo operariado no princípio do ano de 1800, nos EUA, pela redução do horário de trabalho primeiro para as 10 horas, depois para as 8 horas diárias, mas só conquistada muitos anos mais tarde.

Neste caminho, muitos foram reprimidos/as, despedidos/as, presos/as e mesmo as suas vidas ceifadas, como o que aconteceu no 1º dia de Maio de 1886, em Chicago, onde os operários/as em assembleia, no 4º dia de grave, são vítimas, às dezenas, flagelados/as por uma explosão de uma bomba que, a polícia, no seu meio colocou, mas atribuindo a culpa a um conjunto de 4 trabalhadores.

Mas esta luta e as lutas que se seguiram não foram em vão para os trabalhadores/as. O resultado veio em 1890, ao verem no Congresso aprovada a Lei que consagrou, em todo o país (USA), a jornada de oito horas diárias, e o reconhecimento que a deflagração da bomba foi da responsabilidade da polícia, mandando libertar os três operários que ainda estavam presos. O 4º tinha posto termo à vida.

A justa luta pela redução da jornada de trabalho, visava e visa a oportunidade dos trabalhadores/as terem o acesso ao descanso, ao convívio com a família e para se instruírem impossível quando a jorna de trabalho era efectuada entre o nascer e pôr do sol, em desenfreada exploração e sem quaisquer direitos.

No ano de 1889, em memória das vítimas de Chicago, no Congresso Operário Internacional, reunido, em Paris, este dia – 1º de Maio – ficou decretado, para a história, como o Dia Internacional dos Trabalhado-res. Dia de luto e de luta dos trabalhadores de todo o Mundo.

E hoje?

…Não terão os trabalhadores portugueses razões, mais que suficientes, para reclamarem por uma politica de combate ao desemprego, contra a precariedade e pela promoção do emprego com direitos?

…Não terão os trabalhadores portugueses razões para reclamarem por aumento real dos seus salários e das pensões, por mais justiça social, desenvolvimento económico e pela dinamização do sector produtivo?

…Não terão os trabalhadores portugueses razões para reclamarem o direito à saúde e à reparação da mesma, mais justiça social e contra a carestia da vida?

Hoje, como ontem, há razões para lutar pelos propósitos deste dia Mundial dos Trabalhadores.

Viva o 1º de Maio

Raul PSinos

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Isto é para os periquitos em computadores...

... para todos, com um abraço do Hipólito ---------------------------------------------------

A minha Vizinha Loiraça

No domingo pela manhã, cortava a relva calmamente quando a minha vizinha loira boazona, foi até a caixa de correio, abriu a caixa, fechou com força e voltou furiosa para casa. Lá continuei a aparar a relva quando, de repente a loiraça voltou. Foi a bufar até à caixa de correio, abriu, fechou, deu um murro na caixa e voltou para dentro de casa bem furiosa. Poucos minutos passaram quando ela aparece novamente. Com o andar impaciente, abre a caixa de correio, roga "pragas", esperneia, bate na caixa, grita e volta para casa a resmungar.

Eu, já bastante curioso com a situação, perguntei-lhe: - Algum problema, vizinha ??????

Ao que ela responde:

- Problema é pouco...!!!!!

Aquele filho da p.... do meu computador estúpido, não pára de dizer que a minha caixa de correio está cheia!!!

Hipólito

segunda-feira, 27 de abril de 2009

O António à conversa com o seu amigo Eddie Cox...

Meus amigos,

O que vos vou contar é verdade. Estava há dias a falar com um amigo meu Nova-iorquino que conhece bem Portugal, o Eddie Cox, que alguns de vós conheceu da última vez que cá esteve em minha casa… Dizia-lhe eu à boa maneira portuguesa de “coitadinhos” :

- Sabes Eddie, nós os portugueses somos pobres ...

Esta foi a sua resposta:

António, como podes tu dizer que sois pobres, quando sois capaz de pagar por um litro de gasolina, mais do triplo do que pago eu? Quando pagais 12 €uros por uma simples fotocopia num tribunal, quando em qualquer tabacaria custa 5 centimos, percebeste bem?, 5 centimos. Quando vos dais ao luxo de pagar tarifas de electricidade, de telemóvel 80 % mais caras do que nos custam a nós nos EUA? Como podes tu dizer que sois pobres quando pagais comissões bancárias por serviços bancários e cartas de crédito ao triplo que nos custam nos EUA?

Ou quando podem pagar por um carro que a mim me custa 12.000 US Dólares e vocês pagam mais de 20.000 EUROS, pelo mesmo carro? Podem dar mais de 8.000 EUROS de presente ao vosso governo e nós não. António, francamente não te entendo! Nós é que somos pobres: por exemplo em New York o Governo Estatal, tendo em conta a precária situação financeira dos seus habitantes cobra somente 2 % de IVA, mais 4% que é o imposto Federal, isto é 6%, nada comparado com os 20% dos ricos que vivem em Portugal. E contentes com estes 20%, pagais ainda impostos municipais. Além disso, são vocês que têm “ impostos de luxo” como são os impostos na gasolina e gás, álcool, cigarros, cerveja, vinhos etc, que faz com que esses produtos cheguem em certos casos até certos a 300 % do valor original., e outros como imposto sobre a renda, impostos nos salários, impostos sobre automóveis novos, sobre bens pessoais, sobre bens das empresas, de circulação automóvel. Um Banco privado vai à falência e vocês que não têm nada com isso pagam, outro, uma espécie de casino, o vosso Banco Privado quebra, e vocês protegem-no com o dinheiro que enviam para o Estado. E vocês pagam ao vosso Governador do Banco de Portugal, um vencimento anual que é quase 3 vezes mais que o do Governador do Banco Federal dos EUA... Sois pobres, onde António? Um país que é capaz de cobrar o Imposto sobre Ganhos por adiantado e Bens pessoais mediante retenções, necessariamente tem de nadar na abundância, porque considera que os negócios da nação e de todos os seus habitantes sempre terão ganhos apesar dos assaltos, do saque fiscal, da corrupção dos seus governantes e autarcas. Um país capaz de pagar salários irreais aos seus funcionários de estado e da iniciativa privada. Deixa-te de merdas António, sois pobres onde? Os pobres somos nós, os que vivemos nos USA e que não pagamos impostos sobre a renda se ganhamos menos de 3.000 dólares ao mês por pessoa, isto é mais ou menos os vossos 2.370 €uros. Vocês podem pagar impostos do lixo, sobre o consumo da água, do gás e electricidade. Aí pagam segurança privada nos Bancos, urbanizações, municipais, enquanto nós como somos pobres nos conformamos com a segurança pública. Vocês enviam os filhos para colégios privados, enquanto nós aqui nos EUA as escolas públicas emprestam os livros aos nossos filhos prevendo que não os podemos comprar. Vocês não são pobres, gastam é muito mal o vosso dinheiro. Ou então, vocês Potugueses são uns estúpidos ou uns mansos de merda! Que vou responder ao Eddie? Por favor dêem-me sugestões.

António

sexta-feira, 24 de abril de 2009

25 de Abril... pelo Pica Sinos

SIM ACREDITEI E AINDA ACREDITO EM DIAS MELHORES 25 DE ABRIL SEMPRE, FASCISMO NUNCA MAIS! Para mim era suposto que aquela quinta feira, 25 de Abril de 1974, seria um dia de rotina. A miúda já tinha 22 meses e, como em todos os dias úteis da semana, ficava em São Domingos de Benfica, na casa da avó, minha mãe. Depois era seguir na direcção ao posto de trabalho que na altura estava situado na Cova da Piedade, em Almada. Olha filho…não vás trabalhar…a rádio está a dizer que os militares estão na rua…parece que há um golpe de estado…não vás trabalhar. Eram as palavras de minha mãe Georgina, quando pela casa entrei com a filha ao meu colo! Golpe de estado? Questionei. Não penses nisso, disse. Ainda há poucos dias tentaram fazer uma “brincadeira” dessas e foram todos presos, acrescentei. Ainda descrente, já no meu “carocha”, cuja telefonia era um pequeno transístor colocado no cinzeiro logo acima da manete das mudanças, sintonizo o Rádio Clube Português e oiço estupefacto um comunicado secundado por uma marcha militar, passando o meu pensamento por acreditar em acto e de algo muito sério:
Já na empresa tenho conhecimento, que o movimento das forças armadas, toma o QG do Porto, o BC9 de Viana do Castelo, ocupa o Aeroporto das Pedras Rubras. As forças da Escola Prática de Cavalaria que partira de Santarém, ocupam o Terreiro do Paço em Lisboa, etc. e não tarda, fechada a porta do hipermercado, que me junte ao povo no Largo do Carmo fazendo coro por MFA ao saber que o 1º Ministro se tinha refugiado no Quartel da GNR. Aqui, acreditei na mudança. Aqui acreditei numa vida melhor. Acreditei que o futuro dos meus familiares e do Povo Português seria aberto o caminho para uma vida melhor! Acreditei que a Democracia, a Liberdade, a Igualdade, o Direito de voto, o Direito de Associação politica e a Liberdade de Expressão seriam realidades a curto prazo! Acreditei que o fim da guerra colonial estava próximo. Acreditei que os presos políticos seriam libertados. Acreditei que os Povos das colónias africanas teriam a sua independência e liberdade! Acreditei que os homens deixariam de ter medo de falar em política com os seus filhos. Acreditei que as mulheres não tinham que estar subjugadas ao “chefe de família” como determinava a lei, e que teriam deveres e obrigações, mas com direitos iguais. Acreditei que iria ter acesso fácil e gratuito à Justiça, o direito à habitação, ao pleno emprego, à saúde, à reparação da saúde e ao internamento gratuito, ao ensino grátis, universal e de qualidade, a uma reforma digna para todos. Acreditei que a revolução podia modificar e, modificou em muito o país, mas continuo a acreditar que o futuro nos reserva mais justiça social. 25 de Abril Sempre, Fascismo nunca mais! Pica Sinos

sábado, 18 de abril de 2009

O Contino à conversa com o Pica

AS MÃES SÃO IGUAIS EM TODO O MUNDO
Na pequena mas importante vila do concelho de Almada, que dá pelo nome de Trafaria, localizada na margem esquerda do rio Tejo, a cerca de 3 quilómetros da foz, foi o local escolhido para o nosso almoço de confraternização com o Contino. Há anos que procuro este acontecimento, não só para matar saudades, mas também para satisfazer curiosidades não só da minha pessoa, como de muitos, sobretudo sobre episódios, em especial os mais relevantes, aquando da sua captura em Bissassema e nas prisões em Conacry. Recordo-me, em Tite, nos dias que trabalhei com o nosso convidado, no Centro de Cripto, era comum vê-lo transportar um livro debaixo do braço, que não deixava escapar duas ou três linhas de leitura, nos pequenos momentos de descanso. Também gostava, como os demais, de se vestir de forma despreocupada. Ainda hoje, confessa, que não sabe a razão porque foi “brindado”, pelo ex. capitão miliciano Paraíso Pinto, com 5 dias de detenção, justificados porque …o chapéu de palha e os sapatos de pala que trajava (naquele dia), não conjugavam com o trono nu e com os calções do fardamento... É sabido que neste nosso encontro, onde também nos brindou com a sua presença o Zé Manel (Alcântara), o ponto “quente”, foi a sua captura e a dos demais 2 companheiros (o Rosa e o Capitulo), em 2 de Fevereiro de 1968, na operação, que creio dava pelo nome de “Velha Guarda”. O objectivo desta operação, encetada em 31 de Janeiro de 1968, integrando num dos 3 destacamentos constituídos, uma Companhia de Milícias, entre outras forças, consistia, na região de Bissassema, fronteiriça a Bissau, em capturar ou aniquilar o IN, e fixar elementos das NT, não só com vistas a proteger as populações, como conservá-las afectas. Consequentemente procurar anular as constantes investidas no saque do arroz e, no recrutamento dos jovens e das mulheres. Os primeiros para ingresso nas suas fileiras e as segundas para servirem de carregadoras e cozinheiras dos produtos pilhados. Segundo conta o Contino, e também por informações à data recolhidas, pouco minutos faltavam para a meia-noite do dia 2 de Fevereiro de 1968, (sexta-feira), quando um numeroso grupo IN, investiu em direcção ao extenso e mal programado perímetro das nossas tropas pelo lado do pelotão das milícias, que não aguentando o ímpeto do ataque, acabam por abandonar os seus postos, permitindo abrir brechas na defesa do nosso terreno e cercar o improvisado posto de comando. A confusão surpreende as NT e permite a captura dos europeus. Acrescenta o nosso convidado, que nem mesmo a sua tentativa de se esconder de entre as vacas resultou. Foram longos os dias e a distância efectuada a pé pelo mato. Quando pelas tabancas passavam para descansarem ou pernoitarem, eram sempre bem recebidos, em especial pelas “mulheres grandes” e mães, que ao vê-los feitos prisioneiros, não deixaram de lançar o seu olhar misericordioso, e de grande lamento, imaginando como seria o sofrimento das mães brancas ao saberem que os seus filhos estavam presos. Dando ocasião ao Contino para nos expressar …as mães são iguais em todo o mundo! Julgo, conhecendo-o como o conheci, que a forma de estar, do Contino, era de atitude ou algo diferente na resposta à recepção dos naturais guineenses. Homem habituado aos usos e costumes africanos, onde, desde os 3 anos de idade até aos 17 anos, viveu na cidade de Luanda, em Angola, razão pela qual não se fez rogado em aceitar, por uma ou outra vez, dançar e mesmo consentir o cumprimento dispensado por algumas bajudas. (mulheres em idade de casamento). Conclui, dizendo que até à fronteira de Conacry, foi sempre, como os seus camaradas, muito bem tratado, em especial pelo seu captor. Os inimigos nunca souberam das suas especialidades e patentes, inclusive teve o cuidado, durante a “viagem”, de comer o pequeno livro de cifra que na ocasião transportava, sem que disso se apercebessem. Já em Conacry, na prisão estatal, tomava as refeições, como os demais, no refeitório na presença dos elementos da direcção do PAIGC. Diferente quando mudado para a prisão de prisioneiros de guerra e políticos. As refeições aqui não primavam pela qualidade, mas comiam exactamente o mesmo que os seus carcereiros. De tempos a tempos …lá vinha uma manga ou uma papaia…diz. Ofertas de agradecimento dos guardas carcereiros que eram analfabetos, pelas cartas que escrevia às famílias e ou suas namoradas. De resto a maior parte do tempo era passado a jogar às cartas, com baralhos construídos por si, em aproveitamento do papel de que eram feitas as pequenas caixas de fósforos. Hoje, o Contino, depois de 30 anos de trabalho, como quadro superior na TAP, já está reformado, prometendo que o resto das histórias fica para contar em Ovar. Pica Sinos
...................................................................................
Rebuscando no meu arquivo fotográfico "Guiné" descobri estas pérolas do nosso amigo Contino...o intelectual das TMS !!
Mais um abraço.
Zé Justo

terça-feira, 14 de abril de 2009

as fotos que o Gentil trouxe

Mais um almoço de amigos

Nesta foto da esquerda para a direita: José Manuel, Gentil, Hipólito que é o Comandante Honorário dos Bombeiros Voluntários de Baltar (já foi Comandante Executivo), Guedes e dois amigos do Hipólito: o primeiro que é Comandante dos Bombeiros Voluntários de Rebordosa e o seguinte que é Comandante dos Bombeiros Voluntários de Freamunde. -----------------------------------------------------------------------------
Teve lugar hoje, nas Caldas da Rainha, no restaurante Os Queridos, mais um agradavel convivio entre amigos.
O almoço foi diferenciado - cozido à portuguesa para uns, bezugo grelhado para os restantes.
Atenderam ao convite do Hipólito, dois amigos seus, eu, o Gentil e o José Manuel .
O Henriques telefonou a dizer que não lhe era possivel estar presente.
O Pica também não pôde estar presente devido aos seus afazeres profissionais.
O Monteiro, não disse nada (com a sua lentidão, acho que só verá o meu email daqui a um mês e nessa altura o almoço já foi...)
Falamos de muita coisa, e de muitos companheiros.
Histórias engraçadas que o Hipólito vai transcrever em breve.
No fim quando pedimos a conta a empregada disse-nos que o almoço estava pago - o Hipólito fez juz ao seu lema - pagar os seus próprios pecados com o fazer bem ao próximo.
Bem hajas amigo, pelo teu gesto tão simpáctico!
Para já aqui ficam algumas fotos que o Gentil nos trouxe.
Abraços
Leandro Guedes
.
Nesta foto o Gentil cumprimenta a esposa do Comand. Relvas de Lima
O Gentil acha que esta foto talvez tenha sido tirada na Parede .
-------------------------------------------------------------------- ao pedir ao Hipólito para escrever um texto sobre o nosso almoço de ontem nas Caldas, vi logo que eu iria ficar na berlinda. Com a simpatia do Hipólito, aí vai o seu texto, na integra, sem censura nenhuma: " Um aerograma tresmalhado . . . uma história de amor 1.A foto e o texto sobre o encontro de amigos nas Caldas, traduzem fielmente o evento, nada mais havendo a acrescentar.Todos felizes, luzidios e bem nutridos.Como alguém já referiu, creio que o Pica, nestes reencontros, é latente, em todos nós, uma ansiedade, como que um nervoso miudinho recalcado de 40 anos, em expelir, com quem connosco comungou tantos momentos difíceis (e só por nós apreensíveis), o que nos vai na alma, no subconsciente e no coração. Espero ter, definitivamente, expiado todos os meus pecados cometidos e comitendos . . 2.Mal acabado de me cumprimentar, dispara, com o dedo em riste, o Gentil: - Tu és co-responsável por o Guedes (natural do Porto) ter vindo parar à zona saloia . . . - Oh diabo! . . . mais uma canelada, cogito eu com os meus botões, activando, no automático, o scanner de longo alcance . . . Ao que parece (não guardo disso memória), terá aparecido, no nosso SPM, um aerograma de uma candidata a madrinha de guerra que não seria aí destinado. O “lampeiro” do Guedes, como todos concordamos, de espírito voluntarioso e altruísta, de não deixar para amanhã o que pode hoje ser feito, “abarbata” o aerograma e vai de estabelecer contacto com a emissora do dito. A princípio, pé ante pé, como não quer a coisa, a ver no que dá . . . Aerograma vai, aerograma vem, o que é certo é que, após embaixadas e prospecções feitas pelo Gentil e Reguila (vizinhos próximos do objectivo a conquistar), com presentinhos à mistura, não vá o diabo tecê-las, o Guedes conquista o coração da sua Dulcineia e vice-versa (em Torres Vedras). E, pelo brilho cintilante do seu olhar, quando fala da sua consorte, filhas e netinhos, posso garantir que assumo, com muito orgulho e prazer, a m/quota de responsabilidade no desenlace, ao que tudo indica, com um final feliz. E sinto-me até recompensado, quando ele conta: - A minha netinha de dois anos, sai ao avô . . .O pai dela (meu genro) é benfiquista, dos doentes . . .E, quando as coisas não estão a correr de feição ao glorioso e vê o pai abespinhado, ela, de chacota e para acicatar mais o pai, chega-se junto dele e grita: - Xpor . . ting . . .Tudo isto, é claro, sob o olhar complacente e gáudio interior do avô portista, ferrenho e “desnatado”, em território adverso . . . Nada, porém, de que me possa ufanar, benfiquista de aviário que sou, em território de dragões . . . Hipólito"

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A cachimónia do Hipólito, quando se abre, é um perigo...

Já que o Pica insiste, malgrado a congénita preguicite aguda em escrever que me é peculiar, I remember . . .
De pouco valerão os louváveis esforços do Cavaleiro para branquear aquela equipa coesa das TMS, sobretudo dos “galfarros” seus ex(in)subordinados.Senão, vejamos:
Como é consabido, entre a /minha camarata e o edifício das TMS, existia um nicho com uma imagem da Senhora de Fátima.Fazia parte integrante do meu múnus (ex oficio), zelar pelo asseio e conservação do mesmo, pelo que, amiúde, ali me deslocava (embora, hoje e injustamente, acusado do contrário).
Daí que me apercebesse, com alguma fiabilidade, do que se passava portas adentro do dito cujo edifício das TMS, sobretudo, quando cheirava a borrasca, era vê-los, como disseste e bem, “cagadinhos”, a clamar pelos paisinhos:
- Papá Óscar;
- Papá Víctor;
- Papá Romeu, e sei lá por quantos mais papás . . .
E o mais intrigante é que, em tempo de bonança, lá dentro, também cheirava a “forrobodó” ou “quase a bacanal”, ouvindo-se, assim:
- Wiskey;
- Tango; -
C . . . uniforme [como sempre sofri de dificuldades auditivas (não, não era de mente depravada, não senhor), era assim que percebia, embora, hoje, esteja ciente da desnecessidade do c];Presumo, Pica, que, como se intui do exposto, não haveria necessidade de me obrigares a puxar tanto pela “cachimónia”
. . . e perdoe-me o Cavaleiro.
Continuação de boa Páscoa.
Hipólito

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Oh Melo... em conversa com o Pica


QUANDO UM AVIÃO CHEGAVA O MELO JÁ ESTAVA NA PISTA
Oh Meelo…Oh Meeeelo, gritava o “raquetes” lá para os lados do seu gabinete. Em passo de corrida lá ia o Melo…sim meu Comandante. …Já sabes quando avistares um avião ou helicóptero a sobrevoar o aquartelamento, não tens que esperar por mim, arrancas no jeep e vais para a pista… Mas um dia….
Joaquim Alberto de Jesus Melo, o Melo como o chamávamos em Tite (principalmente o Pintassilgo), para além da tarefa de sapador/soldador, acumulava a função de condutor do jeep do Comandante Relvas de Lima, tenente-coronel na época, (já falecido). O Melo, é natural da região de Azeitão, concelho de Setúbal, mais propriamente de Vila Nogueira de Azeitão. Azzeittum”, como lhe chamaram no passado os árabes, pelo facto de na região se encontrarem extensos olivais. Hoje também rica e afamada pelos seus produtos regionais, nomeadamente em vinho, com o seu majestoso moscatel, queijo (ovelhas) e doces (tortas), entre outros. Este nosso amigo e camarada, que nunca nos brindou com a sua presença nos almoços de confraternização, é casado, pai de uma Engenheira Agrícola e avô do Afonso que tem 8 anos. Trabalhou como soldador, durante 34 anos, na Rodoviária Nacional, já reformado faz uma “perninha” no apoio às corridas F1 em Motonáutica. Neste nosso encontro, em dia de Pascoa, no Fórum de Almada, foi breve a nossa conversa, mas em tempo suficiente para recordarmos velhas histórias e amigos que há largos anos não os vemos, a exemplo o José Simões, durante muitos anos seu vizinho, prometendo procurá-lo em Setúbal cidade para a qual se mudou. Oh Pica, lembras-te quando o Spínola nos visitou? Que grande foi a bronca e seria engraçado alguém saber contar o que se passou a seguir. Curioso, não interrompo: …Sabes o Comandante dizia-me: …Sempre que avistares um avião ou helicóptero a sobrevoar o aquartelamento com a intenção de aterrar, não tens que esperar por mim…arranca para a pista e faz o que tiveres para fazer. Pica, como sabes as ordens eram para cumprir, mas um dia, sem que alguém soubesse, trouxe da pista para o aquartelamento, nada mais, nada menos, o General Spínola que de surpresa veio nos visitar. Bom…só tinha um sítio para o levar que foi para a messe dos oficiais, exactamente num momento em que toda aquela “gente” sentada pelos sofás e, nas cadeiras que serviam de apoio ao bar, bebiam uns copos e riam a bom rir. Pica, não sei se a bronca foi grande, não perguntes como foi a seguir, porque não sei, mas seria giro que alguém nos contasse. .Nota- por meu intermédio o Melo fez questão de enviar um forte abraço para todos os amigos e companheiros de Tite, com os votos de Boa e Feliz Páscoa.
Pica Sinos
------------------------ Na conversa que o Melo teve com o Pica, veio à sua memória a minha pessoa, tendo-me chamado de laranjina, para espanto do Pica...
Este episódio já o contei anteriormente numa crónica publicada neste blog:
Uns dias após ter chegado a Tite e quando me encontrava com uns amigos a beber um refrigerante, na altura uma Laranjina C, assumou à porta um nativo jovem, dos seus 14 ou 15 anos que me pediu qualquer coisa para beber. E eu dei-lhe uma Laranjina.
Pois o malandro, a partir daí, sempre que passava por mim chamava-me de "furriel Laranjina", e eu achava graça.
Foi assim até virmos embora.
O Melo perguntou ainda se eu já teria "batido a bota". Mais um espanto para o Pica. Felizmente ainda não aconteceu...
Leandro Guedes

Hipólito, era o nosso SPM...

Com a devida vénia, para que não subsistam quaisquer dúvidas, passo a capear dois excertos do texto inserto no site “guerra colonial” sobre o correio:. . .
“O SPM que escolheu como divisa do seu guião “A vida por uma mensagem” bem a honrou até ao fim.. . . e a todos os que integraram o SPM durante toda a sua existência, é devida uma enorme gratidão por milhões de portugueses; por todos os que, de 1961 a 1975, serviram na Índia, em África, em Macau e em Timor, e também por todas as suas famílias que em Portugal mitigavam as saudades e as suas angústias com as notícias dos seus filhos tão longe. Os que estiveram na guerra nunca os esquecem!”
E, então? Qu'é das outras especialidades? . . . Não li nada . . .
E qu´é da gratidão?Para que conste, só o Mestre (de Mértola) cumpriu.
Recepção com lhaneza, guarda de honra e banda de música às portas do seu burgo, como mandam os cânones. Tudo seguido de um aconchego ao estômago, digno de um alentejano que se preze.
Lá me oxigenou as meninges, quanto a algumas “cusquisses” (autênticos ovni's) que, de quando em vez, sibilinamente, pululam no firmamento do blog e que me punham como a um hipo a olhar para o palácio.
E já não vos cobro nada por, paralelamente, também ter zelado pelas vossas, pelos vistos, cândidas (nem nas orelhas) alminhas!
Aguardarei (por ora, sem juros).
Nota:Posto que, desta vez, presumei em morigerar/comedir o vocabulário, espero que o n/blogueiro-mor e censor do reino (de cognome o tesouras) publique este arrazoado.
Boa Páscoa para todos.
Hipólito
BOA PÁSCOA...a dois... Zé Justo

quinta-feira, 9 de abril de 2009

OVAR

Ao nosso amigo e companheiro José Costa laborioso organizador do Almoço Convívio do Batalhão em 2009 na linda cidade de Ovar.

Os Editores do Blog Ovar é uma cidade portuguesa, situada no Distrito de Aveiro, região Centro e subregião do Baixo Vouga, com cerca de 16 849 habitantes. É sede de um municipio com 149,88 km² de área e 57 511 habitantes (2006), correspondendo a uma densidade populacional de 337 habitantes/km², estando subdividido em 8 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Espinho, a nordeste pelo de Santa Maria da Feira, a leste pelo de Oliveira de Azemeis, a sul pelo de Estarreja e pelo da Murtosa e a oeste pelo Oceano Atlântico, que banha perto de 15 km da sua costa, contribuindo para um clima ameno e praias agradáveis. História Ovar foi elevada a cidade em 1984, pela lei n.º 9/84, de 29 Junho. Nas enciclopédias, o nome "Ovar" é um tanto ou quanto invulgar, apenas se encontrando para ele três significados: o nome desta cidade (não existe outra povoação do mesmo nome em Portugal ou em qualquer outro país); verbo transitivo (pôr ovos, criar ovos ou ovas) e verbo transitivo brasileiro (fazer ovação, aplaudir, aclamar, vitoriar). O litoral de Ovar encontrava-se compreendido no maior segmento de costa baixa e lisa do País, mas nem sempre isso aconteceu, porque primitivamente a ria não existia e o mar avançava mais para o interior, formando uma baía. Aliás, conforme ensinam AMORIM GIRÃO, ALBERTO SOUTO e JAIME CORTESÃO, todos os terrenos do concelho de Ovar, a poente da linha do caminho-de-ferro (actualmente a estação da CP de Ovar dista cerca de 5.200 metros do litoral, estando a uma altitude de 17,24 metros do nível do mar) foram domínio do mar. A formação da Ria é contraditória, pois há quem lhe dê uma longevidade de quatro milénios, mas também quem lhe aponte os meados do século Xou mesmo XI, como início da sua sedimentação. Tudo leva a crer que, no séc. X, a linha da costa passava a linha em Ovar. No entanto, o afastamento progressivo da linha da maré originou com que Ovar ficasse cada vez mais no interior, decaindo como porto de mar. Freguesias As freguesias de Ovar são as seguintes: : Arada, Cortegaça, Esmoriz, Maceda, Ovar, S. João de Ovar, S. Vicente de Peraira Jusã, Válega.

Destas, têm o estatuto de vila as freguesias de Cortegaça, S. João de Ovar, Válega, e são cidades, para além da sede do munícipio (Ovar), também a freguesia de Esmoriz. Maceda foi a última freguesia do concelho a ser elevada à categoria de vila 1999 enquanto São João foi a última freguesia a ser criada, por desmembramento de parte do território da freguesia de Ovar, a 9 de julho de 1985. Actualmente 2005 estão a decorrer as diligências necessárias para a criação da freguesia do Furadouro; a sua criação implicará mais uma vez o desmembramento da freguesia de Ovar. Por outro lado, há também a assinalar o desejo de Esmoriz em ser sede de concelho autónomo, o que implicaria uma redução, quer na área, quer na população do concelho de Ovar. Concelho O Concelho de Ovar é um dos 19 concelhos que constituem o distrito de Aveiro, ocupando neste, uma posição excêntrica, no litoral norte. Pertencente à Diocese do Porto, é composto por 8 freguesias - Ovar, Esmoriz, Válega, Cortegaça, Maceda, São João de Ovar, Arada e S. Vicente de Pereira. Com uma área de 149.88km2 e 15 km de costa Atlântico, o concelho beneficia da sua excelente localização relativamente à cidade de Aveiro (35 km a sul) e do Porto (35 km a norte). O seu regular desenvolvimento sócio-económico terá de associar-se obrigatoriamente, à proximidade do mar e da ria, à fertilidade do solo e à planura da região. Com cerca de 57 511 , o concelho de Ovar assume-se como um pólo de centralidade e de desenvolvimento regional (carece de fontes). Primitivamente denominado Var ou O Var, resultou da fusão de várias vilas próximas. Também denominada de São Cristóvão de Ovar é cidade desde 1980 sendo uma das freguesias que compõem o Concelho de Ovar. Área GeográficaSituando-se no extremo sul do Concelho, Ovar localiza-se numa planície, ocupando uma área aproximada de 53 km2 . Espraiando-se entre a beira-mar e a ria, a sua Praça da República dista mais ou menos 4.600 metros da costa marítima e, em relação aquela laguna 2 km do cais da Ribeira e 2.650 metros do cais do Carregal. É uma freguesia de casas compactas com numerosas ruas e largos, mas ao mesmo tempo uma povoação alongada com casas ao longo das vias de comunicação que a cortam. Habitantes Os habitantes ou naturais de Ovar são denominados Ovarenses ou Ovarinos já que vareiros ou varinos são todos os indivíduos da beira-mar entre Aveiro e Porto aproximadamente. Com cerca de 16 849 habitantes esta cidade tem sofrido grandes desenvolvimentos. Principais Actividades Apresenta uma forte dinâmica nas áreas dos serviços e do comércio, bem como nas suas estruturas produtivas, sendo a indústria transformadora a principal fonte de emprego. Cartaz Turístico O famoso e divertido Carnaval de Ovar, as Procissões Quaresmais, as Festas do Mar no Furadouro, a Festa em honra de S. Cristóvão, a Festa da Senhora da Boa Viagem, a Romaria em honra da Senhora do Parto realizada no Jardim dos Campos e a Festa em honra de Santa Catarina na Ribeira, são várias expressões culturais de índole colectiva que marcam a actividade sócio - cultural. Outro elemento importante no património cultural de Ovar é a utilização do azulejo como componente decorativa na arquitectura local. Dos elementos naturais de elevado valor ecológico destacam-se o mar, a floresta e a ria, com particular aptidão para o desenvolvimento de actividades ligadas ao turismo e lazer. Gastronomia Da gastronomia local destacam-se as saborosas caldeiradas de peixe e de enguias, as enguias de escabeche, os ovos moles, a rosca de ovos e o afamado pão-de-ló de Ovar. Em termos gastronómicos, o Pão-de-Ló de Ovar é, sem sombra de dúvidas, o "ex-libris" da cidade. Famosíssimo em todo o país e além fronteiras, é um doce muito apreciado e que quase não encontra paralelo na doçaria regional, pela sua particularidade. Ovar é terra de gentes do mar, por isso é natural que os pratos de peixe sejam também bastante apreciados, sendo a Caldeirada de Enguias também uma importante referência na gastronomia vareira, contudo infelizmente é cada vez mais complicado encontrar quem bem saiba confeccionar este apreciado prato, reservando-se essa sorte para apenas alguns. Mas em Ovar pode-se encontrar um conjunto variado de pratos que certamente lhe satisfarão o paladar. Colectividades Ovar está muito bem representado com as suas multifacetadas colectividades, tais como: ADO, Orfeão de Ovar, Museu de Ovar, Associação de Diabéticos de Ovar, Grupo Folclórico "As Varinas de Ovar", "Os Moliceiros", "As Morenitas", Grupo Desportivo da Habitovar, LAHDO (Liga dos Amigos do Hospital Distrital de Ovar), Banda Filarmónica Ovarense, AFIS (Atletas de Fim de Semana), Clube Desportivo do Furadouro, C. F. Aliança, Sociedade Columbófila Ovarense, NADO (Nautica Desportiva Ovarense), Contacto, CAO (Clube Atletismo Ovarense), C. C. R. D. Bairro da Misericórdia, Victória Clube de Ovar, Racing Clube de Ovar, A. C. R. da Ribeira, A. C. R. Bairro São José, A. D. C. Torrão do Lameiro, Amigos do Cáster, APADO - Associação protectora dos animais domésticos de Ovar , Dragões de Ovar - Delegação FC Porto n.º 16 Grupo de Bandolins de Esmoriz ComCordas - Encontro Musical de Cordas de Esmoriz Grupo Coral Sol Poente Contacto - Grupo de Teatro Água Corrente de Ovar GRESC - Grupo Recreativo Escola de Samba Charanguinha Escola de Samba Costa de Prata - Associação Cultural.

Tradições O concelho de Ovar é particularmente rico em tradições, principalmente as de carácter religioso. As mais importantes são sem sombra de dúvidas a Procissão dos Terceiros e a dos Passos, que pela sua beleza e grandiosidade costumam atrair imensos visitantes. Uma outra tradição já secular é o "Cantar os Reis", que ocorre anualmente ao dia seis de Janeiro. Pelas diversas freguesias do concelho vão acontecendo também todos os meses as festividades e/ou romarias religiosas dos diversos padroeiros dos lugares das freguesias. Turismo Com vastos motivos para o visitar, o concelho de Ovar está integrado na Região de Turismo da Rota da Luz, fazendo parte da Costa de Prata Portuguesa. Esta região é uma excelente opção para quem deseja passar umas férias num local onde encontrará de tudo um pouco, o que certamente satisfará qualquer seu desejo. Pode começar por vir já em Fevereiro, altura em que se realiza o maior e melhor Carnaval do país, sendo também reconhecido a nível internacional, o que o torna num grandioso cartaz turístico por excelência. Organizado desde 1952, o alegre e folgazão Carnaval ovarense atrai anualmente milhares de visitantes, e durante sensivelmente um mês, durante o qual se multiplicam os bailes, as brincadeiras, as iniciativas culturais e o desfile de cerca de dois mil foliões vareiros, todo o concelho é "invadido" por uma gigantesca onda de alegria e boa disposição. Mas Ovar permite ainda a descoberta de múltiplos encantos: as suas belas praias e extensos areais, o azul do mar, o verde dos pinhais e o sol. Depois tem ainda a ria, com as suas deliciosas águas mornas, um verdadeiro convite à tranquilidade. Um pouco mais a norte do concelho pode ainda apreciar a beleza natural da Barrinha de Esmoriz. Em matéria gastronómica, também não ficará mal servido. Desde o magnífico pão-de-ló de Ovar que certamente o irá deixar com "água na boca", passando por toda a doçaria conventual e pelos típicos e deliciosos pratos do mais "fresquinho" peixe, o turista ficará muito bem servido em matéria gastronómica. A etnografia, a arte e a história marcam a presença em vários monumentos, quase sempre de evocação religiosa. As originais capelas dos passos é um outro ponto de grande interesse que quem visitar Ovar não deve perder. Por fim, se preferir os divertimentos nocturnos, como os bares e discotecas, tem muito por onde escolher e descobrir a vida cosmopolita de uma cidade que embora não seja grande, dispões de alguns locais como Esmoriz, Cortegaça, Furadouro e Ovar onde a vida nocturna é mais marcante. Curiosidades O pugilista Santa Camarão, considerado o maior pugilista Português de todos os tempos, nasceu, viveu e faleceu em Ovar.

Os Redsocks (banda punksk) são naturais de Ovar. Referências Instituto Geográfico Português. Página visitada em 29 de Junho de 2007. O wikipedia commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Ovar

Wikipedia Google JJ edição fotos