33⁰ Almoço anual do BART 1914, em 15 de junho de 2024, no restaurante Vianinha Catering, em Santa Marta de Portuzelo. Organizador Daniel Pinto e seu filho Rui Pinto.
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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”
(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).
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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"
(José Justo)
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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”
"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"
António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente
referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”
Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."
Não
voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui
estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.
Ponte de Lima, Monumento aos Heróis
da Guerra do Ultramar
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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Bela noticia para fechar o ano de 2008.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Fim de ano de 1967, pelo Zé Justo e José Costa...
Ementa FIM DO ANO 67/68 Grande petisco, em que todos juntamos o que nos tinham enviado da Metrópole e realizou-se uma grande festarola, à qual posteriormente aderiram alguns furriéis e oficiais.
Lembro-me que apanhei uma "constipação" monumental...foi das correntes-de-ar. Creio que o texto foi do Cavaleiro. Fotos do Zé Costa Zé Justo
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Ementa FIM DO ANO 67/68 Foi uma noite memorável!! A minha comparticipação foi, uma lata de uns 5 kls de rojões em azeite,que um familiar me enviou por um portador aí por alturas de Agosto.
Eu guardei-a para a abrir em um momento especial, e esse momento foi este.
Ao abrir a lata, era um cheiro pestilento que eu nem provei... mas os rojões desaparecem na bôca do saudoso Alf.Vaz Guedes, que também se constipou e muito.A minha constipação, deu-me para me sentar ao volante de um jeep e ali ficar o resto da noite, até que uns colegas do "reforço" me acordaram, estava eu em tronco nú todo molhado da cacimba! Costa
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
O MATOS NOS DIAS DE HOJE
AS SUAS “PÔPAS” EM TITE
FARIAM INVEJA AOS “PUTOS” DESTA ÉPOCA
Pelo
…Uma grande bicicleta montada por um jovem todo de branco que apregoava…Olha o circo…Olha o circo…um outro no cimo de altas andas, também. Na frente duas lindas majorettes, bem caracterizadas e muitos sorridentes, contribuindo com a sua graça para a frescura da manhã que se faz sentir. Por último a charanga. Devem ser, todos, da Companhia de Teatro do Chiado – Mário Viegas.
O Chiado, que eu amo, foi refúgio favorito do Fernando Pessoa e do Eça de Queiroz. Foi pólo intelectual de Lisboa no século XX. O Chiado diz o poeta…não pode ser explicado apenas sentido…É verdade! Só no Chiado eu consigo “sentir” a vivência dos dias quando me encontrava com a minha amada, na esquina do Eduardo Martins, no final dos dias de trabalho. Mas deixemos isso por agora, estou aqui para “falar” do Matos!
O Joaquim Correia de Matos, 1º Cabo de Transmissões em Tite, nasceu em Lisboa a
O encontro desenrola-se à mesa num “café”. E começo por dizer que o objectivo é…satisfazer muitas perguntas de antigos camaradas que não se cansam de por ti perguntar, pois, há muitos, muitos anos não te vêm…, digo!
Olha, diz… são muitas as vicissitudes da vida que me levaram a não me encontrar com os camaradas… não exemplificando, vai dizendo que… o tempo que passou na Guiné o considera em duas partes:
…Uma, bastante má, que era naturalmente a guerra, com todos os problemas. A principio o medo que é natural em qualquer um de nós. Depois vamo-nos habituando à situação!...
…Mas a situação psicológica era bastante grande, e na parte final com o regresso já próximo a ansiedade aumentou!...Mas tudo se passou e terminou o martírio e o regresso aconteceu!...Ficaram alguns traumas, infelizmente alguns ficaram por lá!...
Não o interrompo, respeito o seu desabafo que também é meu.
…A outra parte, diz…a boa, foi naturalmente o convívio e a camaradagem, derivado também da situação difícil em que vivíamos nos “obrigava” a aproximar mais uns dos outros…
…Posso de uma forma resumida dizer que apesar do seu lado mau, devido à situação de guerra, foi uma experiência que nos ensinou o lado mau (sublinha) da vida…
Com este grande e humilde camarada, lembro-me de dois acontecimentos: um na viagem e um outro já em Tite; o seu enjoo no barco que durou (8 dias), desde a passagem da Ponte sobre o Tejo até Bissau, e a febre tifóide que contraiu e o levou ao internamento hospitalar durante três meses.
Ainda uma outra, (que irritava o pessoal, mas de fazer inveja aos “putos” de hoje) recorda-me o Costa, eram os suas “pôpas” nos penteados “enroladas em brilhantina”, contrastando com o fardamento roto e empoeirado, levando a “malta” numa das vezes, pela força, fazer mergulhar a sua cabeça dentro de um bidão de agua que estava por perto.
Despeço-me do Matos com um…até amanhã! Mas deu para perceber que, em Ovar, no próximo encontro do pessoal, lá o teremos para o abraçar.
Raul Pica Sinos
Missa ètnica pela Paz ! Camerata Vocal de Torres Vedras.
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
Feliz Natal
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
Votos de Boas Festas
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Duque - o encontro com o Pica Sinos
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
As brincadeiras de Natal, do Zé Justo...
domingo, 7 de dezembro de 2008
BOAS FESTAS para todos
Caros Amigos:
A todos vós desejamos Boas Festas, Feliz Natal e um óptimo Ano de 2009. Sempre com saúde!
Que o novo ano vos traga mais vontade não só de visitar o blog, mas também de participar nele. Só com a ajuda de todos vós, esposas, filhos, netos, amigos, o blog poderá continuar activo e dinâmico.
Bem hajam.
Zé Justo, Leandro Guedes e Pica Sinos
Fim de ano de 1968 - Um aerograma do Costa para a namorada...
As Tabernas de Lisboa...
Recebi o seguinte email:
"Boa Noite! Chamo-me Filomena Cabral, sou do Algarve, mas neste momento estou em Lisboa. Sou professora de Historia e estou a tirar o mestrado na Universidade Nova de lisboa. Estou a fazer um trabalho sobre o Bairro Alto e as suas tabernas(que quase já não existem). Gostaria de Saber se teria disponibilidade de um dia contar-me as suas memórias sobre o Bairro Alto. Pois nem toda a sabedoria e conhecimento está depositada nos livros. Deixo o meu email menacabral@sapo.pt. Muito Obrigada Cumprimentos Filomena Cabral PS: Parabéns pelo blog, sempre que posso dou cá um salto para ler as Histórias " ---------------------------- e esta foi a resposta que dei à Senhora: ""Agradecemos o seu contacto e também a sua simpatia para com o nosso blog. O tema proposto é realmente interessante e tem sido tratado no nosso blog. Por isso enviei o seu email para dois amigos que são co-editores do nosso blog: Zé Justo jmjusto@gmail.com e Raul Pica Sinos raulpsinos@netcabo.pt Eles foram nascidos e criados nas zonas das tabernas lisboetas e vão concerteza dar-lhe a ajuda que precisa. São pessoas capazes e à altura daquilo que pretende. Os nossos cumprimentos."" Leandro Guedes""
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Detido fuzileiro suspeito de liderar ataque a "Nino" Vieira 24 NOV 08 às 13:19 Foi detido o fuzileiro suspeito de liderar o ataque de domingo contra o Presidente “Nino” Vieira, anunciou esta segunda-feira em Bissau o comissário-geral adjunto da Polícia de Ordem Pública (POP) da Guiné -Bissau. Já foi detido o sargento N'Tacha Ialá, o fuzileiro da Marinha que tinha sido destacado para o aquartelamento de Canchungo na sequência da alegada tentativa de golpe de Estado de Agosto protagonizada pelo almirante Bubo Na Tchuto, informou o comissário-geral adjunto da Polícia de Ordem Pública, o coronel António N'haga. Na madrugada de domingo, um grupo de militares atacou a residência do Presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo "Nino" Vieira, mas as forças de segurança do chefe de Estado guineense conseguiram repelir o ataque. Segundo o coronel guineense, foram detidas cinco pessoas que «estão a ser ouvidas para melhor esclarecer as circunstâncias» do ataque. No entanto, há quatro suspeitos que continuam em fuga. O coronel António N'haga afirmou também que as autoridades guineenses «não vão permitir que haja mais problemas desta natureza» na Guiné-Bissau. Apesar da situação na cidade de Bissau estar agora calma, com as pessoas e os veículos a circularem sem restrições, só o perímetro da casa de "Nino" Vieira continua com segurança reforçada, com uma forte presença militar. África Guiné-Bissau Internacional Nino Vieira
Zé Justo
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Guiné-Bissau: "Nino" Vieira pede calma aos guineenses e agradece comunidade internacional 23 de Novembro de 2008, 19:41 O Presidente da Guiné-Bissau, João Bernardo 'Nino' Vieira, perante os acontecimentos desta madrugada, pediu hoje calma aos guineenses, garantindo que tem o controlo da situação, agradeceu a solidariedade da comunidade internacional e felicitou as Forças Armadas. Segundo um comunicado lido, em nome de "Nino" Vieira, pelo porta-voz da Presidência guineense numa rádio de Bissau, o chefe de Estado tem "a situação sob controlo", mas exorta os guineenses a manterem a calma e vigilância, segundo dados da Agência Lusa. No comunicado, 'Nino' Vieira" pede os cidadãos, os partidos políticos e os dirigentes que respeitem a expressão popular exprimida nas urnas" com as recentes eleições legislativas que deram uma maioria qualificada ao antigo partido único, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). O Presidente guineense pediu ainda aos cidadãos que se mantenham "fiéis aos ideais da democracia e da paz, por serem, sublinhou o seu porta-voz, "factores que contribuem para o desenvolvimento" da Guiné-Bissau. À comunidade internacional "em geral e às organizações sub-regionais em particular", o Presidente guineense endereçou "o profundo reconhecimento pelo apoio prestado ao país para a realização das eleições (legislativas) e pela manifestação unânime de solidariedade perante os acontecimentos desta madrugada". "Todos condenaram este acto hediondo que teve lugar este madrugada no nosso país", frisou 'Nino' Vieira. O Presidente guineense dirigiu-se ainda aos cidadãos estrangeiros residentes na Guiné-Bissau, sublinhando que, embora a situação esteja sob controlo, "é preciso reforçar a vigilância". De acordo com o porta-voz da Presidência, "tudo será feito para que os autores material e moral deste acto sejam trazidos à justiça", isto porque, destacou ainda o comunicado lido por Barnabé Gomes, a "paz e a democracia deverão reinar na Guiné-Bissau". O governo da Guiné-Bissau encontra-se reunido numa sessão extraordinária de conselho de ministros, de onde irá sair a sua posição oficial sobre os acontecimentos esta madrugada na capital.
Zé Justo
domingo, 23 de novembro de 2008
UM BOM E SANTO NATAL PARA TODOS
OPERAÇÃO GALO FOI UM FRACASSO
MAS O NATAL FOI CELEBRADO
Lá longe, todos tivemos a oportunidade de presenciar e de ver: o místico pôr-do-sol, o calar da passarada, o breu e o luar ao cair da treva. Mas tenho dúvidas, que essa oportunidade se observasse, para todos, com o nascer dos dias em Tite.
Por força da especialidade que desenvolvia, noite sim, noite não, as horas eram passadas acordadas. Muitas delas, sentado junto á porta do Centro de Cripto, para ver o nascimento dos dias que sucediam.
Não eram menos bonitas, comparativamente com os dias onde era visível o sumptuoso pôr-do-sol, as alvoradas
Como era bonito e encantador ouvir o chilrear da passarada ao acordar. Como era “refrescante” e ao mesmo tempo “agitador” o “perfume” do pão a cozer e do café certamente a ferver, que os padeiros e os cozinheiros manipulavam, no edifício do refeitório, desde as seis horas de todas as manhãs.
Como tudo hoje se faz luz da tristeza que senti naquela véspera de Natal de 1967. Pela primeira vez na vida estava impedido de passar o Natal com a minha família.
Como estava triste de não poder observar a iluminação natalícia certamente erguida no Rossio, e as montras eventualmente repletas de brinquedos na minha baixa Lisboeta.
Desanimado, juntei-me a uns quantos (poucos) companheiros de “route” com vista a organizarmos uma festa de Natal sem romper a tradição – peru assado –, já que na noite da consoada, o Comandante do Batalhão, ofereceria, para além do discurso da ocasião, o bacalhau cozido com batatas e couves.
Mas encontrar um peru em Tite ou nos arredores era hipótese à partida frustrada. Ninguém avistara perus. Havia sim, numa das palhotas da tabanca, junto á pista de aviação, um galo português de elegante porte, com crista vermelha e alta, multicolor nas penas, de bico e esporões bem afiados e, quando cantava a anunciar o nascer do Sol, era ouvido por todos aqueles, que como eu, por força das circunstancia estavam acordados, tal não era o seu “folgo”.
Então a “operação” galináceo é posta em marcha, consistindo em distrair a proprietária, uma velha preta, senhora bem forte, que por norma estava sempre de sentinela á pastagem da real ave, sentada num banco corrido, colocado na frente da sua palhota, e apoderarmo-nos do galo, certamente já morto, após paulada bem forte aplicada “no cabeça”.
Assim, dois de nós começaram por espalhar milho uns metros antes do galo em pastagem, procurando que o mesmo se deslocasse em nossa direcção quando na “picagem no milho” disperso. Os outros, assumiram posições estratégicas para barrar, eventualmente, alguém que nos quisesse intersectar na correria da fuga.
No decorrer da “operação”, a preta, ou adivinhou, ou alguém lhe disse das nossas intenções, pois sem esperarmos, desata numa berraria, de vassoura em riste e com ar ameaçador na nossa direcção, dizendo, …”ah bo fora, ah bo fora”… frustrando de todo o nosso propósito.
De todo, ainda procuramos comprar o galo, mas viemos a saber que o galináceo jamais serviria de manjar a quem quer que fosse, a dona tinha-o como animal de estimação.
Resultado:
Sem galo na travessa, mas no dia de Natal, a mesa estava farta com o pouco, que os familiares e amigos nos fizeram chegar.
Assim foi, naquela terra em guerra, a passagem do Natal de 1967
Tenham um bom e Santo Natal.
Pica Sinos
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Diz o Guedes
Só por curiosidade...
Eu acho que esta simpáctica velhota a que te referes, era a lavadeira do Arrabaça, a Marcelina. Devo ter por aí uma foto dela e quando a encontrar vou publicá-la.
Era uma pessoa extremamente simpáctica, mas gritava por tudo e por nada. Tinha um vozeirão forte, ao estilo dos cantores soul americanos e era muito respeitada pelas restantes Mulheres Grandes.
O seu galo foi alvo da cobiça de muita gente.
O Arrabaça saberá melhor que ninguém o destino do garboso animal, mas eu acho que quem finalmente ficou com aquele autêntico galo capão, foi nem mais nem menos a messe dos oficiais, num qualquer petisco restrito.
Abraços.
Leandro Guedes
sábado, 22 de novembro de 2008
Poesia...
sábado, 15 de novembro de 2008
O MESTRE LUIS FILIPE EM TITE
É sobretudo pelas manhãs, que o meu pensamento está mais “aceso” para ver, quanto não me apercebi das amplitudes de alguns valores que me rodeavam
Um desses valores foi o 1º Cabo Rádio-Montador Luís Filipe Ferreira Batista! O Mestre Luís Filipe!
O Mestre Luís Filipe nasceu em Lisboa a
Este profissional autodidacta, na sua vida, foi inteiramente dedicado aos jovens. Ao longo da sua carreira, as representações de teatro com as marionetas, tiveram como palco as ruas, as escolas, as bibliotecas, os bairros, as praias e os jardins, levando pela mão, os cenários e as suas duas filhas, a Carla e a Filipa, que hoje lhe seguem os passos.
Montou e encenou inúmeras peças de autores diversos, que, entre tantas outras, da sua autoria, destaco o “Pom Pom Musical” e “O Circo das Marionetas”, que milhares de crianças tiveram a oportunidade em assistir.
Faz estágio de expressões artísticas, plásticas e teatrais na Inglaterra e na Irlanda. Foi formador qualificado para professores de ensino básico e de educadores de infância, com estatuto superior devidamente reconhecido pelo Conselho Cientifico-Pedagogico de Formação Continua, da Universidade do Minho. O seu historial curricular é enorme.
Em Tite, tanto quanto dava para perceber, a sua dedicação aos miúdos na educação, na transmissão dos saberes e dos valores que lhes procurava incutir, não foi alheia áqueles que de perto mais o rodeavam.
Por vezes, do seu próprio bolso, eram pagos e distribuídos géneros alimentícios, ou assumidos os custos junto dos “alfaiates”, que à porta da tasca do branco Silva, fabricaram os “fardamentos” para as aulas de ginástica que nos seus momentos das folgas ministrava aos seus “alunos” na tabanca.
Com o Luís tenho uma história que me parece por bem contá-la:
Eu, ele, e mais dois ou três camaradas, fomos convidados, pela família, para assistir ao ronco pela morte, de um jovem soldado que servia as nossas tropas. Passadas as horas do dia, já no lusco-fusco, todos regressamos ao quartel. Momentos mais tarde vimos o Luís sair novamente na direcção da tabanca …onde vai o Luís? Vou passar lá a noite, disse …pedi autorização ao Comandante dizendo que assumia os riscos de lá ficar…
E a sorrir… diz… Ele autorizou.
O Mestre Luís deixou-nos fisicamente em Abril de 2008
Bibliografia e fotos da Carla e Filipa
Pica Sinos
domingo, 9 de novembro de 2008
Sobre o Palma... pelo Pica Sinos
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
A Lenda de São Martinho
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Estatística dos nossos vídeos... pelo Pica Sinos
Uma carta do filho de ANTÓNIO ANDRADE JUNIOR
(carta enviada ao nosso amigo José Costa.)
Caros Amigos (espero não me ter esquecido de ninguém), O sentimento de gratidão é imenso perante tanta vontade em ajudar e espiríto de companheirismo. Ver a divulgação nos blogues foi o pico! Tenho recebido fotografias, mapas, informações e tudo em pouco mais de 1 semana! A persistência compensa e os meus amigos apontaram TODOS na direcção certa, nomeadamente os Srs José Martins e António José Costa (perdoem-me não pôr as patentes militares) através da informação da companhia, mapas e fotografias, dado que, após intensa procura, apareceu ontem a caderneta militar (e que anexo). Efectivamente, o meu pai, António Andrade Juniór, esteve na Guiné entre 08 Abril de 1967 (data de embarque) e 03-03-1969 (data de embarque em Bissau). Serviu na CART 1692 e no BART 1914 (Sem Temor!!) - RAL 1. O seu N. Mecanográfico foi 19 01758066 Classe 1966/3.ºt. Nas fotos vi referências a um Nunes Engenharia e a um Espadinha e o Sr António José Costa, também já me identificou alguns dos locais das fotos e, confirma-se assim que serviu com o meu pai. Dado este importante primeiro passo, tomo a liberdade de pedir que me continuem a fazer chegar informação, nomeadamente fotos, filmes, história e episódios da BART 1914 e tudo quanto relaccione o meu pai, nomeadamente dos camaradas que com ele privaram. Em busca das memórias perdidas... dado que, uma árvore de grande porte, sem raízer firmes, torna-se frágil. Sei também que, para mim são memórias não contadas e que pretendo recuperar e que, para os meus amigos, poderão ser aquelas que pretendem manter no "baú". Pelo facto peço desculpa. Por fim, caso este BART ou Companhia, organizem confraternizações, gostaria eventualmente de poder participar em representação do meu pai. Gostaria de conhecer os seus camaradas. Seria uma honra, por representação, pertencer a esta família. Anexo a caderneta do meu pai, penso que ajude. Nutro por todos vós, caros amigos, um sentimento de grande respeito, admiração e amizade. Grato por tudo quanto já me fizeram chegar e que ajuda a conhecer o pai que tão cedo perdi e uma parte muito importante da sua vida. Um grande bem haja. Tudo quanto precisarem da minha parte pessoal ou profissionalmente, fico ao vosso dispor. Atentamente gonçalo andrade