.


“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”


(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).

-

"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"

(José Justo)

-

“Ninguém desce vivo duma cruz!...”

"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"

António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente

referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar

-

Eles,
Fizeram guerra sem saber a quem, morreram nela sem saber por quê..., então, por prémio ao menos se lhes dê, justa memória a projectar no além...

Jaime Umbelino, 2002 – in Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, em Torres Vedras
---

“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”

Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.

---

Sem fanfarra e sem lenços a acenar, soa a sirene do navio para o regresso à Metrópole. Os que partem não são os mesmos homens de outrora, a guerra tornou-os diferentes…

Pica Sinos, no 30º almoço anual, no Entroncamento, em 2019
----------------------

"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."

Francisco Silva e Floriano Rodrigues - CCAÇ 2314


Não voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.

Ponte de Lima, Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar


.

.
.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Dia mundial da Poesia

Para comemorar este dia, aqui vai um Poema que nos diz respeito, elaborado em Tite,  e cujo autor continua desconhecido...

I
P´RA HISTORIA QUE VOU CONTAR
PEÇO-VOS MUITA ATENÇÃO
DECORRE NO ULTRAMAR
DURANTE UMA COMISSÃO
TEM INICIO EM TORRES NOVAS
BOA TERRA POR SINAL

II
DOIS MAGOS DA “SUBVERSIVA”
TOMAM CONTA DA INSTRUÇÃO
E NÃO HÁ QUEM SOBREVIVA
A TAMANHA CONFUSÃO
RAQUETES, CERCOS E CÃES
CADA UM SEU ANIMAL

III
E LÁ VIEMOS P´RA LINHA PAREDE,
OEIRAS, CASCAIS NO GUINCHO
JÁ SE ADIVINHA QUE NÃO OUTROS IGUAIS
”Á PATA” P´RA CARREGUEIRA
P´RA LEVANTAR O MORAL

 IV
JÁ TODA A GENTE SE AFLIGE
COM TANTA BRONCA SEGUIDA
MAS LÁ VIEMOS NO UIGE
DIZENDO MAL DESTA VIDA
COM TÃO BRILHANTE INSTRUÇÃO
O TURRA VAI PASSAR MAL

 V
NA VIDA NEM TUDO É MAU
POR ISSO RUMO À GUINÉ
E SEM PASSAR POR BISSAU
DESPEJAM-NOS NO ENXUDÉ
CÁ VIMOS PARAR A TITE
TÃO LINDA E MONUMENTAL

VI
LOGO NO PRIMEIRO DIA
CHEIOS DE GANA E DE FÉ
TODA A GENTE CONHECIA
O “ADELAIDE” E O “JALÉ”
E A COISA JÁ PROMETIA
VIR A SER FENOMENAL

VII
LUZ VERDE E LUZ ENCARNADA
ARAME FARPADO À VOLTA
O TURRA CAI NA EMBOSCADA
NÃO FICA NENHUM À SOLTA
MAIS UM TIRO P´RA BOLANHA
AO ESFORÇO DO MAIORAL

 VII
JÁ TINHA HAVIDO UM PRIMEIRO
PÕEM PATINS AO SEGUNDO
CHEGA D.HÉLIO III
QUE CONSTROI UM NOVO MUNDO
NÃO JULGUEM QUE A HISTÓRIA ACABA
DESTA MANEIRA BANAL

 IX
LIVRAMENTO E ADRIÃO
FRACOS HOQUISTAS COITADOS
A COMPETIR COM O “14”
FICARIAM DERROTADOS
SAIEM PATINS P´RÓ SEGUNDO
PROMOTOR NO TRIBUNAL

 X
NO HOQUEI CAMPEÕES DO MUNDO
ELES TÊM UM ADVERSÁRIO
É QUE O SEGUNDO SEGUNDO
É VAZ GUEDES AO CONTRÁRIO
POSSUI TAMBÉM UM STICK”
E LUVAS DE CABEDAL

 XI
E SEMPRE, SEMPRE NO MATO
P´RA SUBSTITUIR O TERCEIRO
VEM DO CHÃO DO OLOSSATO
O QUARTO, QUE É CAVALEIRO
COM GENTE JÁ TÃO MONTADA
VAI FALTAR-LHE O ANIMAL

 XII
MORTEIRADAS A GRANEL
PASSAM-SE HORAS AZEDAS
ESTAR EM TITE É UM PINCEL
DIZ O PRIMO DO RANCHEDAS
P´RÁS BANDAS DE MANSABÁ
A COISA NÃO ERA IGUAL

 XIII
EM MANSABÁ O QUE ELE FEZ
PARA SEGUIR O ALCORÃO
TIROU SAPATOS DOS PÉS
E DEU TURRINHAS NO CHÃO
NA GUINÉ DE LÉS A LÉS
NUNCA NINGUÉM FEZ IGUAL

XIV
DEITARAM FOGO A IUSSE
ESTÃO A ATACAR JABADÁ
VAI TODA A MALTA “NO GOSSE”
OS TURRAS JÁ NÃO ESTÃO LÁ
É SEMPRE A MESMA CONVERSA
DUMA MANEIRA GERAL

 XV
NO MEIO DAS LABAREDAS
OS TURRAS LEVAM NA PÁ
OUÇA, AFIRMA O “RANCHEDAS”
QUAISQUER DUVIDAS NÃO HÁ
A BEIJOCA NAS VELHINHAS
ACHO QUE É FUNDAMENTAL

 XVI
E COM A FEBRE A SUBIR
 ENQUANTO BAIXA A TENSÃO
COMEÇA O “4º.” A SENTIR
APERTOS NO CORAÇÃO
NOVA MODA DE PATINS
SAI UMA BAIXA AO HOSPITAL

 XVII
PARA A SAÚDE ABALADA
TRATAMENTO CAVALAR
MUITA CERVEJA GELADA
CARANGUEJOS P´RÓ JANTAR
TRAGAM TESOURA AFIADA
P´RA RECORTAR O JORNAL

 XVIII
TENHAM CALMA, NÃO MORRI
NÃO HÁ NADA NOS PULMÕES
ESTÁ-SE É MELHOR POR AQUI
FORA DESSAS CONFUSÕES
AGUARDEM QUE EU VOU AÍ
P´RA FALAR AO PESSOAL

 XIX
POR DIA FIZ DOIS “CÓCÓS”
 UM “XIXIZINHO PEQUENO”
CÁ VOU TOMANDO UNS PÕS
INJEÇÕES… EM SITIO OBSCENO
MAS ISTO AQUI P´RA NÓS
NÃO VAI INDO NADA MAL

 XX
JÁ HOUVE QUATRO PRIMEIROS
E DOIS SEGUNDOS A FIO
DO QG OS “PANTOMINEIROS”
RIU, PIU, PIU, PIU, PIU, PIU, PIU…
VENHAM P´RO MATO GATUNOS
EM BISSAU NÃO SE ESTÁ MAL

 XXI
COM TANTA E TANTA MUDANÇA
JÁ NEM SEI BEM O QUE SINTO
TANTO “NABO” TAMBÉM CANSA
QUE DEUS NOS LIVRE DO QUINTO
 … DEIXEM-NOS CÁ SOSSEGADOS
QUE NÃO ESTAMOS NADA MAL

 XXII
E VEM D.SEBASTIÃO
MODIFICAR O QUE HAVIA
REINA GRANDE CONFUSÃO
NO “LAR” DE SANTA LUZIA
P´RÓ MATO DE ESCANTILHÃO
VEM O QUARTEL GENERAL

 XXIII
NÃO BASTA TER DE CUIDAR
DOS APANHADOS P´LO CLIMA
AGORA HÁ QUE ATURAR
OS “NABOS” AINDA POR CIMA
É MELHOR IR CHATEAR
QUEM LHES CAUSOU TANTO MAL

 XXIV
MAS LOGO AO VER OS PRIMEIROS
SENTIMOS QUE SÃO ANJINHOS
INDA A CHEIRAR A CUEIROS
PERIQUITOS, COITADINHOS,
COM SEMELHANTES GUERREIROS
PODEMOS NÓS, AFINAL

 XXV
E O ATLETA DA 2ª.
AO JEEP TENTOU TREPAR
MAS COMO LHES PESA A “BUNDA”
ESTEVE P´RA SE ESTATELAR
VALENTIA TÃO PROFUNDA
SÓ EM BISSAU É QUE VALE.

 XXVI
O GEBA É GRANDE MURO
CUIDADO SE NELE EMBATES
DE CÁ ESFOLA-SE NO DURO
DE LÁ PLANTAM-SE TOMATES
COM TANTO “NABO” MADURO
FICA UMA HORTA IDEAL

 XXVII
DEZEMBROI VAMOS EMBORA…
DEPOIS PASSOU P´RA JANEIRO
TUDO FICA E AGORA SÓ
VAMOS LÁ P´RA FEVEREIRO
O NATAL FICOU DE FORA
LÁ SE VAI O CARNAVAL

 XXVIII
E O DRAMA CHEGOU AO FIM
TRAGICOMÉDIA AFINAL
POIS DIZ QUE O “TORNICOTIM”
TRAZ CURA P´RA TODO O MAL
ENVOLVIMENTOS ASSIM
NÃO CONSTAM DO MANUAL

 XXIX
ELES VÊM COM A MESMA GANA
E UMA FÉ QUE EU JÁ SENTI
AÍ ESTARÃO P´RÁ SEMANA
A CHAMAREM P´LO “JALI”
É SEMPRE O MESMO PROGRAMA
POIS A… “MASSA” É TODA IGUAL

 XXX
FALA A VOZ DA EXPERIENCIA
DEVEM TOMAR ATENÇÃO
PONHAM DE PARTE A CIÊNCIA
AJAM COM PONDERAÇÃO
TENHAM SANTA PACIÊNCIA
E NÃO NOS LEVEM A MAL

 XXXI
VÃO TER OS MESMOS DESLIZES
MAS COM TAL NINGUÉM SE AFLIGE
VOLTARÃO A SER FELIZES
AO REGRESSAR, NO UÍGE
A MULHER E OS PETIZES

SÃO O QUE CONTA AFINAL!

quarta-feira, 19 de março de 2014

Dia do Pai - a nossa homenagem!


Um video já antigo, mas sempre actual - Sem palavras...!!!

terça-feira, 18 de março de 2014

Dois poemas, pelo Botas


domingo, 16 de março de 2014

Serafim faz hoje anos


Neste dia de aniversário, os nossos votos de parabens ao Serafim com saúde e bem estar junto dos seus.

sábado, 15 de março de 2014

Convocatória para o almoço anual do BART 1914


BART 1914 - 25º ALMOÇO CONVIVIO

RESTAURANTE “A LAREIRA”
CALDAS DA RAINHA (Nadadouro)

DIA 17 DE MAIO DE 2014
  
Caros Companheiros:
Aproxima-se a altura de mais um convívio anual, que este ano terá lugar no RESTAURANTE “A LAREIRA”, no Nadadouro, próximo das CALDAS DA RAINHA.
Contamos com a vossa presença e enviamos saudações fraternas.

PROGRAMA:

                12:00 – CONCENTRAÇÃO NO JARDIM DO RESTAURANTE
                                    SERVIÇO DE APERITIVOS NO JARDIM

13:00 – INÍCIO DO ALMOÇO

 (no fim do almoço, se possível, será exibido um pequeno filme com as fotos de todos nós e será lido o “poema da Unidade”)

TELEFONES DE CONTACTO-

                Paraíso Pinto – 214 102 807 – 965 112 029

                Leandro Guedes- 261 000 468 – 931 620 336

email: lg.tvedras@gmail.com ou ainda bart1914@gmail.com

PREÇOS:
                ADULTO – 28 €
                CRIANÇAS ATÉ 3 ANOS - GRÁTIS             
                CRIANÇAS DOS 4 AOS 9 ANOS – 14 €
                MAIS DE 10 ANOS – 28 €

Confirmação – solicita-se seja feita até 1 de maio de 2014, para um dos telefones ou emails, acima indicados. A confirmação é muito importante, para que o Restaurante saiba quantas pessoas estarão presentes.
 ______________________ 

Menú

Recepção

Mini pataniscas de bacalhau
Tapas diversas com enchidos regionais
Canapés de Salmão, de Queijo, Presunto, de Camarão, de Linguiça
Mini rissóis de peixe, mini croquetes de carne, mini pasteis de bacalhau
Churrasco de: tirinhas, febras de porco, morcela de arroz, chouriço de carne
Gin tónico, Martini, porto branco seco, moscatel, vinho branco seco
Sumo de laranja e águas

Couvert
Pão e manteiga

Entrada

Cataplana de gambas enriquecida com ameijoas, servida com tostas de alho

Peixe

Bacalhau à Lagareiro, servido com batata a murro e migas de feijão

Carne

Rosbife salteado com três pimentas, acompanhado com arroz de frutos secos, esparregado, cenouras, cogumelo e mini vol-au-vent de Maçã

Sobremesa

Profiteroles regados com chocolate quente, servido com gelado cremoso de natas

Café e digestivos

Café, whisky novo, aguardente, licores, bagaceiras, vinhos do porto

Corte do Bolo

Bolo comemorativo
Espumante Raposeira meio seco

Cave

Vinho branco vila real
Vinho tinto Cerejeiras seleccionado
Águas, sumos, refrigerantes, cervejas
 _________________________

INFORMAÇÕES VÁRIAS

Quem vem pela auto-estrada A8, sai na saída nº. 18, ao quilómetro 81, na direcção da FOZ DO ARELHO – o restaurante fica 3 kms à frente, com desvio à direita (está assinalado “TITE”). 200 mts após fica o restaurante.

Quem vier pela estrada nacional N-8, segue depois pela N-360,  na direcção da Foz do Arelho.
Quem vier de comboio, tanto do norte como do sul, tem  estação nas Caldas da Rainha – LINHA DO OESTE

Caldas da Rainha
Restaurante A Lareira

Rua da Lareira, 35 - Alto do Nobre (Nadadouro) 2500-593 Nadadouro
Tel. 262823432   Fax. 262823222    www.restaurantealareira.com 

GPS » N 39º 25' 33,1'' , W 9º 10' 13,45''

Hotéis – há vários na região das Caldas da Rainha
SANA Silver Coast Hotel  – tlf. 262 000 600
Avenida Dom Manuel Figueira Freire Da Câmara,
2500-184 Caldas da Rainha

Europeia Hotel  – tlf. 262 839 320
Alm. Candi dos Reis, Nº64 - Hotel,
2500 - 125 Caldas da Rainha

Hotel Praia D'el Rey Marriott Golf & Beach Resort
2510-451 Amoreira / Óbidos – tlf. 262 905 100

CALDAS INTERNACIONAL - Tlf. 262 830 500
R. Dr. Artur Figueiroa Rego 45 2500-186 Caldas da Rainha

INATEL Foz Do Arelho - Tlf. 262 975 100
Rua Francisco De Almeida Grandela, Nº17, 2500-487 Foz do Arelho


NOTA – DIVULGA POR FAVOR ESTE ALMOÇO JUNTO DE COMPANHEIROS NOSSOS QUE POR QUALQUER MOTIVO NÃO TENHAM TIDO CONHECIMENTO DO MESMO.

Endereço do nosso blog: 
http://bart1914.blogspot.com

endereço do nosso facebook:  
https://www.facebook.com/bart.titeguinebissau
Um abraço

Paraíso Pinto / Leandro Guedes

quinta-feira, 13 de março de 2014

Homenagem a Nelson Mandela, pelo Botas.


terça-feira, 11 de março de 2014

Monumento aos ex-combatentes, em Olhão, inaugurado em Junho de 2013.

Monumento aos Mortos da guerra do Ultramar, erigido em Olhão, em Junho de 2013.
"É mais um Monumento a perpectuar o nome daqueles que com actos e obras valorosas se foram da lei da morte libertando..."









domingo, 9 de março de 2014

ULTIMA HORA 2

Hoje é um dia de surpresas.
Está neste momento a acontecer um lanche ajantarado, lá para os lados do Monte Fialho, bem comido e bem regado.
São mastigantes o Hipólito, o Mestre e respectivas consortes.
Falei há pouco com eles e estavam bem dispostos.
Que assim continuem e que o Hipólito faça boa viagem de regresso!
LG




ULTIMA HORA!


Companheiros
Soube há poucos minutos atrás, que está a decorrer a esta hora, no Regimento de Transportes na Encarnação em Lisboa, uma homenagem ao BART 1914,  comemorando o nosso regresso da Guiné.
Falei há pouco com o Paraiso Pinto que me diz que está lá no quartel, com o Vaz Alves e um outro alferes de quem não me soube dizer o nome.
Este evento foi comunicado ao Vaz Alves anteontem, mas ele só ontem disse ao capitão, que por sua vez só me telefonou ontem de tarde, mas não me encontrou, pois eu tinha deixado o telemovel a carregar, tendo chegado perto da meia noite a casa. 
Enfim, uma série de desencontros que fez com que não se soubesse do que se passava. Mas como vi aqui uma chamada dele, liguei-lhe há pouco.
Como a homenagem já está a decorrer e dado o adiantado da hora não me é possivel deslocar a Lisboa. Mas tenho pena!

Ficou entretanto combinado que o Vaz Alves vai fazer um texto alusivo ao Acto e mandar algumas fotos, que entretanto serão aqui publicadas.
Estas homenagens já foram aqui debatidas várias vezes, mas nunca se soube ao certo em que dia aconteciam. 
Eu mesmo telefonei há tempos para o quartel, mas nunca consegui saber nada de concreto.
Saudações.
LG.


sábado, 8 de março de 2014

Dia da Mulher!

Neste dia a nossa homenagem a todas as mulheres!




Ser mulher...
É viver mil vezes em apenas uma vida.
É lutar por causas perdidas e sempre sair vencedora.
É estar antes do ontem e depois do amanhã.
É desconhecer a palavra recompensa apesar dos seus atos.

Ser mulher...
É caminhar na dúvida cheia de certezas.
É correr atrás das nuvens num dia de sol.
É alcançar o sol num dia de chuva.

Ser mulher...
É chorar de alegria e muitas vezes sorrir com tristeza.
É acreditar quando ninguém mais acredita.
É cancelar sonhos em prol de terceiros.
É esperar quando ninguém mais espera.

Ser mulher...
É identificar um sorriso triste e uma lágrima falsa.
É ser enganada, e sempre dar mais uma chance.
É cair no fundo do poço, e emergir sem ajuda.

Ser mulher...
É estar em mil lugares de uma só vez.
É fazer mil papeis ao mesmo tempo.
É ser forte e fingir que é frágil...
Pra ter um carinho.

Ser mulher...
É se perder em palavras e depois perceber que se encontrou nelas.
É distribuir emoções que nem sempre são captadas.

Ser mulher...
É comprar, emprestar, alugar, vender sentimentos, mas jamais dever.
É construir castelos na areia, ve-los desmoronados pelas águas.
E ainda assim amá-los.

Ser mulher...
É saber dar o perdão... É tentar recuperar o irrecuperável.
É entender o que ninguém mais conseguiu desvendar.

Ser mulher...
É estender a mão a quem ainda não pediu.
É doar o que ainda não foi solicitado.

Ser mulher...
É não ter vergonha de chorar por amor.
É saber a hora certa do fim.
É esperar sempre por um recomeço.

Ser mulher...
É ter a arrogância de viver apesar dos dissabores,
das desilusões, das traições e das deceções.

Ser mulher...
É ser mãe dos seus filhos... Dos filhos de outros.
É amá-los igualmente.

Ser mulher...
É ter confiança no amanhã e aceitação pelo ontem.
É desbravar caminhos difíceis em instantes inoportunos.
E fincar a bandeira da conquista.

Ser mulher...
É entender as fases da lua por ter suas próprias fases.
É ser "nova" quando o coração está à espera do amor.
Ser "crescente" quando o coração está se enchendo de amor.
Ser "cheia" quando ele já está transbordando de tanto amor.
E ser "minguante" quando esse amor vai embora.

Ser mulher...
É hospedar dentro de si o sentimento do perdão.
É voltar no tempo todos os dias e viver por poucos instantes.
Coisas que nunca ficarão esquecidas.

Ser mulher...
É cicatrizar feridas de outros e inúmeras vezes deixar.
As suas próprias feridas sangrando.

Ser mulher...
É ser princesa aos 20... Rainha aos 30...
Imperatriz aos 40 e... "Especial" a vida toda.

Ser mulher...
É conseguir encontrar uma flor no deserto.
Água na seca... Labaredas no mar.

Ser mulher...
É chorar calada as dores do mundo e
Em apenas um segundo, já estar sorrindo.

Ser mulher...
É subir degraus e se os tiver que descer não precisar de ajuda.
É tropeçar, cair e voltar a andar.

Ser mulher...
É saber ser super-homem quando o sol nasce.
E virar cinderela quando a noite chega.

Ser mulher...
É ter sido escolhida por Deus para colocar no mundo os homens.

Ser mulher...
É acima de tudo um estado de espírito.
É uma dádiva... É ter dentro de si um tesouro escondido
E ainda assim dividí-lo com o mundo!

 Silvana Duboc


sexta-feira, 7 de março de 2014

A viagem de regresso no UIGE

Para festejar o regresso a casa e com data 7 de Março de 1969, publicamos aqui a ementa do jantar servido no UIGE, ementa esta enviada pelo nosso amigo Cavaleiro.
Esta ementa tem as assinaturas dos seguintes elementos:
2º. sarg Bico (clarim)
Bagulho
Guedes
Serafim
Arrabaça






terça-feira, 4 de março de 2014

ESQUECIDOS PELA PÁTRIA



Programa editado em 2011 pela rtp 1 e publicado oportunamente neste blog.
(in: rtp 1 - programa linha da frente)

segunda-feira, 3 de março de 2014

Museu virtual da RTP


Muito bem feito este Museu Virtual da RTP.
Tiveste uma boa ideia.
Muito do que aparece nestas fotos, tive oportunidade de ver ao vivo nas várias instalações da RTP perto de trinta anos, tendo como guia o pai.
Cheguei a almoçar algumas vezes no restaurante ao cimo da rampa do estúdios do Lumiar. Falei com alguns locutores da moda á época, entre eles o Fialho Gouveia, que era mesmo um bacano. (tenho uma biografia dele, escrita pela filha, e que o retrata com muita fidelidade.
Ao pai, visitava-o várias vezes na 5 de Outubro, que tinha no hall de entrada um pequeno museu. Trabalhava nas Picoas e de quando em vez almoçava-mos juntos, e pós almoço lá me mostrava mais um novo pormenor daquela casa.
Foi no Centro Informático na Filipa de Vilhena que aprendi uma nova profissão pós Guiné.

Em anexo umas curiosidades sobre a RTP desde os anos 1957 e por aí-fora!!!




As medalhas, que são bastante raras, pertenciam ao pai, e ando adiando uma visita ao museu para as ofertar.
Ainda recordo as duas noites por semana na leitaria A Beirense, frente ao televisor preto/branco, sempre com a imagem muito má, e com o "consumo obrigatório" de uma bola de Berlim e um copo de leite por 2$20 (0,01 €)!!!!!....
Quase que apetece dizer aquela do "ó tempo volta para trás"!!..
Abraços
Justo

domingo, 2 de março de 2014

A fome de uns, é a fome de todos !

"…E se nos distrairmos ainda acabamos a apontar o dedo aos excluídos, a fazer contas ao rendimento mínimo do vizinho, a aplaudir o corte no salário, na pensão, no subsídio, como se a igualdade se fizesse rebaixando, como se a solução fosse difundir a miséria em vez de democratizar as condições para uma vida digna!"


«Passei o mês de Agosto a ir ao hospital todos os dias. E em cada um desses dias veio um enfermeiro ou auxiliar ter comigo à porta do refeitório para lembrar-me que eu não podia entrar ali. Eu ia de braço dado com o meu pai e só queria garantir que ele chegava inteiro à cadeira, e preparar-lhe a comida, como se faz com as crianças, tirar as espinhas do peixe, descascar-lhe a laranja. Com bons modos, mas sem deixar margem para protestos ou pedidos especiais, apareceu sempre alguém para mandar-me sair porque só os doentes podem entrar no refeitório, as visitas estão proibidas de fazê-lo. A proibição justifica-se por razões de organização interna, espaço, ruído, etc. A razão principal só se sabe ao fim de alguns dias a passear pelos corredores: enquanto puderam entrar no refeitório, era frequente as visitas comerem as refeições destinadas aos doentes. Sentavam-se ao lado dos pais, avós, irmãos, maridos ou mulheres e iam debicando do seu prato, ou ficando com a parte de leão.
À minha ingénua indignação inicial, seguiram-se muitas histórias de miséria que ajudam a explicar como se pode chegar aí. Só quem, como eu, nunca a passou, demora a entender que a fome pode roubar tudo a um ser humano. Rouba-lhe a solidariedade até com os do seu sangue, a dignidade, o respeito, tudo aquilo que o faz ser gente. E pelo retrato que vi nesse hospital público do Porto, há fome nos nossos hospitais. Doentes que pedem ao companheiro do lado o pão que lhe sobrou, a laranja que não lhe apeteceu comer, a sopa que deixou a meio. Há quem diga que prefere comer um pão simples, ao lanche, para esconder na fímbria do lençol o pacote da manteiga ou da compota para mandar para os catraios lá de casa. Há quem não anseie pelo dia da alta porque, pelo menos ali, come as refeições todas. Há quem vá de mansinho à copa perguntar se dos outros tabuleiros sobrou alguma coisa que lhe possam dispensar.
Fica-se com um nó na garganta com tudo o que se vê e vira-se a cara para o lado com vergonha. Vergonha por ser parte disto, por não ter gritado o suficiente, por não ter sido parte da mudança que se reclama há tanto.
E depois estão os caixotes de lixo remexidos pela noite fora, as filas para as carrinhas de distribuição de alimentos, o passeio do albergue cheio de gente, gente que vagueia como sonâmbula, que discute por uma moeda de vinte cêntimos ou por um portal onde dormir. E estão ? a nossa maior vergonha ? as cantinas escolares que têm de abrir nas férias para garantir a única refeição diária de tantas crianças, as mesmas cantinas que sabemos que estarão encerradas à hora do jantar.
A fome reduz-nos à biologia, despoja-nos de qualquer ideal, impede-nos de dizer não ou de levantar um dedo acusatório, e será pela fome que, como num passado não tão remoto assim, procurarão dominar-nos.
Quando se fazem campanhas eleitorais distribuindo benesses sob a forma de electrodomésticos, medicamentos que a miserável reforma de um velho não pode comprar, ou mandando matar porcos para apaziguar a fome nos bairros sociais, o que aparece mascarado de acção solidária não é mais do que a manipulação despudorada da necessidade alheia, necessidade a que, aliás, estas pessoas foram sendo condenadas, por décadas de injustiça social, corrupção, gestão ruinosa, e todos os etcs. que conhecemos demasiado bem mas a que nem por isso somos capazes de pôr fim.
E se nos distrairmos ainda acabamos a apontar o dedo aos excluídos, a fazer contas ao rendimento mínimo do vizinho, a aplaudir o corte no salário, na pensão, no subsídio, como se a igualdade se fizesse rebaixando, como se a solução fosse difundir a miséria em vez de democratizar as condições para uma vida digna.
Confesso que sinto o imperativo moral de pagar uma refeição a quem ma pede, mas tenho dificuldades em lidar com essa pessoa. Porque quero que fique claro que a relação entre nós, se se pode chamar relação, apenas deve ser de respeito mútuo e, sendo certo que em qualquer momento futuro as nossas posições podem inverter-se, temos, um para com o outro, a mesma obrigação. Mas sinto-me sempre desconfortável com a mendicidade do outro, com a sua posição de aparente debilidade, com a minha ilusória superioridade.   A fome de uns é a fome de todos e já é hora de a sentirmos assim, mesmo que não nos aperte o estômago, mesmo que não nos roube a nossa dignidade.»
 -  Carla Romualdo
(enviado por Joaquim Caldeira)

sábado, 1 de março de 2014

Museu virtual da RTP (museum)


Caros amigos
Venho hoje lembrar-vos um site que tem estado disponivel neste nosso blog, há já bastante tempo, mas que tem tido poucas visitas. 
É um site da RTP e que rebobina todos os acontecimentos desde os anos 50 até 2000.
Vale a pena perder algum tempo a navegar neste site. Não é preciso vê-lo todo duma vez só, pois ele tem muito para ver.
Podem até ligar a uma qualquer rádio.
Enfim, é mais uma companhia agradavel e que nos relembra os anos passados.
Este site vai ficar durante algum tempo no topo da coluna do lado esquerdo do blog e depois voltará para a lista dos blogs simpaticos.
Um abraço.
LG.


         para ver o site da RTP MUSEU, CLICA AQUI

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Poemas , enviados pelo José Costa

Ora bem.
O que eu tenho são estes dois “poemas”. Eu mesmo os datilografei em Tite, numa velhinha máquina abandonada por ter a mola que puxava o carreto partida, e também os “tipos” de escrever muito desalinhados… mas como havia muuuuuuuiiiiiiito tempo, consegui deixá-la a trabalhar para os outros vindouros!
Bom, vamos ao que interessa.
Eu tenho o papel original do primeiro ataque. Não quero jurar, mas penso que foi o Amador ou o Correia, ou talvez mesmo o Alberto Camelo, que me entregou para passar á máquina. Uma coisa é certa. A letra é de um membro das TMS, sem dúvida. Agora quem foi o autor…..!!!

O Outro poema, (A vida de um soldado) que não tenho o original, também fui eu que o datilografei, mas não me recordo quem mo deu. Mas penso que foi alguém da Companhia que embarcou com a gente!
Vejam se tem mais memória que eu!
Abraço

Costa


E ESTES DOIS ALUSIVOS AO PRIMEIRO ATAQUE DO IN, QUE SOFREMOS NO DIA 19 DE JULHO DE 1967

____________________


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

O Pica à conversa com as netas...

HITÓRIAS DO MEU VELHO BAIRRO DAS FURNAS
CONTADAS ÀS MINHAS NETAS

Num recente dia passado, eu e as netas avistamos, na vila onde moramos, equídeos no pastoreio.
…Já andaste de cavalo…? Pergunta-me uma delas.
A outra sem esperar pela minha resposta refere:
…Eu já, por duas ocasiões com o meu pai…!
Concluindo a autora da pergunta:
…Eu montei um pónei, numa exposição agrícola na Praça do Comércio em Lisboa...!
E em uníssono referem as duas;
…E tu? Já andaste…?
E seguidamente perguntam:
…Quando no levas a andar de cavalo…?

Podemos, logo, pela tarde, andar de “cavalo”, como na vossa idade eu andava retorqui!
Interrogadas perguntam:
…Então como…?


Foi uma tarde bem engraçada não só por ouvirem a história, mas sobretudo por “cavalgarem” como o avô “cavalgara” quando na idade delas.
No velho Bairro das Furnas, lá em casa, havia um modelo de cavalo de baloiço, feito de madeira, bem bonito, mas longe de satisfazer a minha imaginação de bem cavalgar.
Os pés chegavam ao chão, quando pousados no “estribo”, tendo em conta o meu tamanho, ocasionava, os joelhos ficarem em posição incómoda, dificultando o acesso para agarrar o pau no pescoço do cavalo, a servir de “rédeas”.
A minha preferência ia para os “cavalos” feitos de cana, se bem que não fosse fácil adquiri-los. Quando aventurados e conseguido, com os demais parceiros das brincadeiras, ninguém segurava a rapaziada nas correrias, nas chilreadas e nas batalhas desenvolvidas nas ruas do velho bairro.
A pequenada sentia-se feliz, realizada, não só por ultrapassado o ingénuo risco de “roubar” a cana, mas também pelas brincadeiras originadas.
No velho bairro e em seu redor, que me lembre, havia 2 caniçais:
Um deles estava situado ao fundo do terreno dos jardineiros, mesmo na entrada da Rua dos Choupos, paredes meias com o quintal da Amélia-alta.
O outro caniçal estava situado por detrás dos tanques, nos terrenos afectos à oficina do caminho-de-ferro, um pouco antes da serração do mármore.
As canas destes 2 caniçais serviam de suporte às plantações, no caso do terreno dos jardineiros, para apoio das flores e sebes espalhadas no bairro.
Nos terrenos situadas entre o muro do bairro e a linha do caminho-de-ferro, à beira do caneiro, geralmente as canas serviam para suporte dos produtos agrícolas (feijão,etc) que os operários ferroviários cultivavam.
No terreno do bairro, geralmente já noite, para cortar as canas, tinha que ser em momentos livres dos olhares da vizinhança. Cortávamos a cana bem no meio do canavial, para que não se detectasse a falta pelos jardineiros.
No terreno da companhia dos caminhos-de-ferro; um ou dois saltava o muro do caneiro, um outro ficava do lado de dentro para receber o produto “roubado”, mas antes era verificado se nenhum dos operários estava por perto.
A cana era escamada, ficando uma pequena ramagem na ponta a fazer de rabo. Um cordel era atado na parte mais grossa da cana a fazer de rédea. O “cavalo” estava pronto.
O “cavaleiro” ficava equipado quando ostentava, na cabeça, um chapéu de 3 bicos feito de papel de jornal, ou outro papel a jeito. Enfiada na cintura dos calções, ou suportada por um cinto feito de trapo, era visível a espada de pau. A “guerra” vinha a seguir.
Fevereiro 2014

Raul Pica Sinos
__________________________ 
O Justo disse:

Gostei, como sempre!!
Aprecio a narrativa "ao corrido" típica dos teus textos.
Tiveste a sorte de na meninice viver simultaneamente na cidade e no campo, daí esta e outras vivências anteriores, ligadas a esses cenários.
Lembro-me de pelo Natal ver numa drogaria na Rua da Condessa um cavalo do género destes mas em madeira, com uma rodinha e uma cabeça de cavalo pintada, com duas pegas laterais.
Ainda recordo os brinquedos de lata e até do cheiro das tintas com que eram pintados.
Mais uma vez...palminhas ao amigo Raulão.
Abraços

José Justo

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Mais uma etapa na vida deste blog!

170.000

Mais uma etapa na vida deste blog. 
É certo que de passo em passo, mas cá vamos andando nesta nossa vontade de ir contribuindo para a aproximação entre amigos e a descoberta de muitos outros, jovens que passaram dois anos na guerra colonial, em tite, na guiné/bissau - amigos na guerra, amigos para sempre!
e esta tem sido a nossa grande alegria - a descoberta de companheiros entretanto "ausentes" do nosso contacto.
esperamos que no próximo almoço em maio, apareçam mais alguns.
para todos um grande abraço.
lg.

O Marinho faz hoje anos





Para o Marinho um grande abraço de parabens neste dia do seu aniversário, com votos de boa saude, junto dos seus.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

S. Valentim, Dia dos Afectos e dos Namorados


Dia dos Namorados
Hoje é dia de São Valentim! Simboliza do dia dos namorados, e porquê? 
Diz a lenda…..

São Valentim é o símbolo do amor pela trágica história que protagonizou no ano 270 d.C. O governo da época, do imperador Caldeus II, proibiu os casamentos durante o seu mandato, alegando que assim, os jovens se alistariam mais cedo e ele poderia ter um exército poderoso. Mas o bispo romano São Valentim continuou a celebrar as uniões em segredo, até ser descoberto e preso.

Enquanto estava na prisão, jovens casais lançavam mensagens e flores pelas janelas das suas celas, afirmando que continuavam a acreditar no amor. Entre esses eternos apaixonados, encontrava-se a filha do carcereiro, que era cega e pediu para visitá-lo. Os dois se apaixonaram e ela acabou recuperando a visão. Mas o amor não durou muito porque Valentim foi assassinado no dia 14 de fevereiro. E assim, transformou-se em símbolo do romantismo.

O dia dos namorados é só mais um dia criado pelo comércio para todo mundo ter que gastar dinheiro. Pra mim, quando a gente ama alguém todo dia é dia dos namorados. Mais importante do que presente são as ações, o companheirismo, a fidelidade, a cumplicidade, o amor, a amizade. Isso sim é que conta! Presente pode dar qualquer dia, de surpresa, presente inesperado é o melhor e não ganhar no dia que sabe que é o dia de dar porque o comércio mandou!

Agora que a maioria de nós já estamos velhotes, vamos aproveitar para fazer uma surpresa á nossa “velhinha” (não é o meu caso, mas tratarei de arranjar uma para este dia) e levá-la-ei a jantar fora!

Beijem-se e abraçam-se… e façam amor de qualquer jeito!

Abraço 

José Costa

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Os editores deste blog - lista revista e actualizada, para que conste...

Companheiros, a propósito da interrogação feita por um camarada nosso, sobre quem são os editores do blog, relembro aqui os amigos tropeiros, que comigo têm a preocupação da edição e gestão do blog e do Facebook. 
Aqui fica o registo, por ordem alfabética, acompanhado da respectiva foto actual:


Hipólito Sousa

José da Costa

José Justo

Leandro Guedes

Raul Pica Sinos

________________________________
Seus calaceirotes!
Leram?
Cá para mim, o big puxou-nos as orelhas.
E, com muita razão!
Andam na galfarrice e blog nicles . . .
Eu já os tinha irradiado e entregue ao governo.

Hipólito

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Uma vergonha nacional - o abandono dos ex-combatentes


Caríssimo LG. 
 Reenvio, ao teu cuidado, para que, se por bem o entenderes, dares a divulgação - que julgo merecer - deste texto, no 'Blog' do BART1914. Abraço do camarada e amigo Luís.
 --------------- 
À particular atenção dos meus camaradas e amigos ex-combatentes... nomeadamente os mais próximos - que comigo conviveram ou deram o corpo ao manifesto - na Guiné-Bissau (com ênfase aos da área do Comando do BART1914, Tite, ... mas não só!...) 
 Com a devida vénia, tomei a liberdade de transcrever, do "Movimento Cívico de Antigos Combatentes", o texto abaixo. Absolutamente pertinente e concorde, com o meu pensamento, tanto que até já escrevi algo parecido ao que nele se pode ler... -------- "Movimento Cívico de Antigos Combatentes" 21 de Março de 2013 Para que conste... ...
 "UMA VERGONHA Nacional – (abandono dos Combatentes)
Especialistas ingleses e norte-americanos estudaram comparativamente o esforço das Nações envolvidas em vários conflitos em simultâneo, principalmente no que respeita à gestão desses mesmos conflitos, nos campos da logística geral, do pessoal, das economias que os suportam e dos resultados obtidos. Assim, chegaram à conclusão que em todo a Mundo só havia 2 Países que mantiveram 3 Teatros de Operações em simultâneo: 
1 - a poderosa Grã-Bretanha, com frentes na Malásia (a 9.300 km, de 1948 a 1960), no Quénia (a 5.700 km, de 1952 a 1956) e em Chipre (a 3.000 km, de 1954 a 1959) - 
2 - e o pequenino Portugal, com frentes na Guiné (a 3.400 km), Angola (a 7.300 km ) e Moçambique (a 10.300 km), de 1961 a 1974 - 13 anos seguidos. 
 Estes especialistas chegaram à conclusão que Portugal, dadas as premissas económicas, as dificuldades logísticas para abastecer as 3 frentes, bem como a sua distância, a vastidão dos territórios em causa e a enormidade das suas fronteiras, foi o que melhores resultados obteve. Consideraram, por último, que as performances obtidas por Portugal, se devem sobretudo á capacidade de adaptação e sofrimento dos seus recursos humanos e à sobrecarga exigida a um grupo reduzido de quadros dos 3 Ramos das Forças Armadas, comissão atrás de comissão, com intervalos exíguos de recuperação física e psicológica. Isto, são observadores internacionais a afirmá-lo. 
Conheci em Lisboa oficiais americanos com duas comissões no Vietname. Só que ambos com 3 meses em cada comissão, intervalados por períodos de descanso de outros 3 meses no Havai. Todos os que serviram a Pátria Portuguesa e principalmente as gerações de Oficiais, Sargentos e Praças dos 3 Ramos das Forças Armadas que serviram durante 13 anos na Guerra do Ultramar, nos 3 Teatros de Operações, só pelo facto de aguentarem este esforço sobre-humano que se reflectiu necessariamente em debilidades de saúde precoces, mazelas para toda a vida, invalidez total ou parcial, e morte, tudo ao serviço da Pátria, merecem o reconhecimento da Nação, que jamais lhes foi dado." 
Reforço e sublinho, por ser de extrema IMPORTÂNCIA, e uma verdadeira BOFETADA SEM MÃO aos poderes constituídos deste país... a parte final do citado texto: - 
"Todos os que serviram a Pátria (...) MERECEM o RECONHECIMENTO da Nação, que JAMAIS lhes foi DADO."
Luis Manuel Dias.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Ex-combatentes sem abrigo - um trabalho AVI/SIC

…um cidadão que uma vez na sua vida,  deu aquilo que tinha para defender o País, merece alguma probidade do Estado…

General Chito Rodrigues, presidente da Liga dos Combatentes
---
…ninguém sabe ao certo quantos são.
As várias associações de ex-Combatentes dizem que, em miséria extrema, serão entre 200 a 400.
Foram Homens obrigados a lutar em nome da Pátria, que regressaram para um Portugal que já não os recebia de braços abertos.  
Jovens traumatizados pelo que viram e viveram, nos piores cenários da Guiné, Angola e Moçambique.  
Mais de 30 anos depois, o Estado assume que muitos Veteranos, ex-Combatentes, estão a viver na rua…

Rodrigo Guedes de Carvalho – SIC.
---
Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma...
Manuel Patoleia Mendes


clica na seta para veres o video

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Ex-combatentes sem abrigo - VIAGEM AO FUNDO DA NOITE EM LISBOA - os locais de pernoita e os voluntários - um trabalho de ESDC2009

Os principais locais de pernoita, em Lisboa:
  • Marquês de Pombal (Parque Eduardo VII)
  • Saldanha
  • Santa Apolónia
  • Ribeira
  • Martim Moniz
clica na seta para veres o video

domingo, 2 de fevereiro de 2014

o almoço de aniversário do Carlos Reguila em 30 01 2014

Mais uma bela foto do Porto...

Esta bela foto, vai direitinha para todos aqueles que amam deveras a sua cidade...



Segundo a imprensa da especialidade, hoje difundida,  o Porto foi considerado um dos melhores destinos gastronómicos da Europa...

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Ex-combatentes sem abrigo - Movimento Civico dos ex-combatentes - Jornal das Caldas

"… temos um grupo de amigos, que voluntariamente, sem pertencerem a qualquer associação, andam a tratar de, durante a noite, procurarem sem-abrigo, que sejam antigos ex-combatentes.
Encontraram na zona do Porto umas centenas deles,  e em Lisboa bastantes mais, que já ultrapassam os 600 ex-combatentes sem abrigo..."
Joaquim Coelho, Presidente do Movimento Civico dos ex-combatentes

clica na seta para veres o video
____________________________________

Para Leandro Guedes
"Boa noite. Venho ao seu encontro não por acaso....mas sim pela curiosidade de ter postado um Vídeo numa página de um Amigo comum: José Sousa Pereira. 
Acontece que esse vídeo, foi filmado no dia em que o Movimento Civico dos Combatentes, elegeu os seus Corpos Sociais nas Caldas da Rainha em maio do ano passado. Também estive lá, por pertencer à Direcção do mesmo. 
Com isto, levou a que o Vídeo já corresse Portugal de lés a lés....e eu vir pedir-lhe a Amizade no Facebook....para podermos conversar sobre a Guerra de África e trocar conhecimentos. Que me diz?
José Morgado Silva Vieira"

(foi respondido afirmativamente).