- se vê logo no incio do lado direito, parte da capelinha de Tite;
- ao fundo da rua vê-se a pequena mesquita islâmica de Tite e;
- foi nesta mesma rua, perto desta mesquita que faleceu o soldado Victor, quando caiu duma daimler em andamento, numa noite de ataque do IN.
- Lembram-se disto? Obrigado Senhor Coronel.
33⁰ Almoço anual do BART 1914, em 15 de junho de 2024, no restaurante Vianinha Catering, em Santa Marta de Portuzelo. Organizador Daniel Pinto e seu filho Rui Pinto.
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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”
(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).
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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"
(José Justo)
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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”
"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"
António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente
referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”
Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."
Não
voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui
estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.
Ponte de Lima, Monumento aos Heróis
da Guerra do Ultramar
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sábado, 26 de outubro de 2019
Três memórias de Tite
terça-feira, 22 de outubro de 2019
O nosso capitão Paraiso Pinto foi operado
A operação correu bem e espera amanhã ir para casa.
Manda um abraço a todos os companheiros.
LG.
domingo, 20 de outubro de 2019
Fotos de Tite
sábado, 12 de outubro de 2019
Página poética
Sim, por antecipação forçada, mas com o gosto enorme de a alguém proporcionar momentos se libertação - dos que-fazeres diários, da rotina entediante!
Com as habituais saudações, abraços e beijinhos.
Lêde-me!!!
Assim o espero de Vós, Queridas/os Amigas/os:
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Frente à Mãe-Natura, Mar, Lua
Olho para ti, Mar fundo em quebranto,
E digo-te – Cala-te, por minutos, se tanto!
Que inda é dia!
E o frenesim, de se ver-sentir iluminada,
Não lhe dá para tanto!
Cósmicos,
Estrelas, constelações…
Uma miríada sem fim de cintilos,
De estremecimentos e descuidados suspiros!
Apreciar quanto me vai dentro,
Num coração que jorra sangue
E quiçá lamento
E numa como ebulição constante
Da mente,
Quanto criais, tudo, do Universo belo,
No firmamento
Se transmudaria em suave, terna melodia
E a todos os terráqueos, cada dia,
Lhe daríeis o quanto baste,
Uma alegria!
Infrene corro, tal cavaleiro em pista,
Num corcel impante, se aprendiz de alquimista.
Ou andante, em frente e à vista,
Profeta, jogral, bardo, músico artista!
E inquietas incursões, as mãos postas
Adoradoras,
À selenítica figura densa, especiosa, linda Senhora Lua, deusa minha,
Porfiadas!
Das puras esbeltas ninfas,
Que entrevejo em pasmos, em anelos
De paisagens surreais,
Em terrenos célicos, etéreos,
Onde lanugentos seres dóceis,
Em pascigos amplos, verde-densos
Deambulam pachorrentos, plácidos e lentos,
Tão belos!
Nestes peripatéticos, oníricos momentos…
Há, lá em baixo, trabalho emergente!
Ó minha alma evaporada,
Ó mente ensimesmada,
Posto que lúcida e assoberbada
De que-fazeres:
– Vinde ambas, comigo, em frente!
quinta-feira, 10 de outubro de 2019
GRUTAS DAS LAPAS
sexta-feira, 4 de outubro de 2019
Tarouca/Lamego - Monumento de Homenagem
Em Tarouca, Lamego, terra do Contige.
quinta-feira, 3 de outubro de 2019
Formigas voadoras (africanas)
No primeiro dia de outubro do corrente ano. Eu e a Maria Emília, minha mulher, por ocasião do jantar, carne de vaca (pois claro) guisada, com batatas, cenoura e outros acompanhamentos. Surge inesperadamente no meu prato, um “ovni”, que bem observado, depois de “pescado” é identificado como uma mosca.
Reparei, a sorrir, no espanto da Maria Emília, quando, com o garfo a recolhi para o guardanapo.
Então, num passado já longinco era com o dedo, disse a gargalhar!
Com o dedo? Observou incrédula.
Sinto-me na obrigação de explicar referindo as cenas com que estávamos sujeitos com as formigas de asa em Tite.
Atenta pela explicação, sorriu, ao conhecer da “ginástica” que fazíamos com uma espécie de himenópteros, no refeitório em Tite, por ocasião das refeições, no período das chuvas.
Quem não se lembra das fogueiras que se faziam nos arruamentos laterais ao refeitório, para atrair e queimar, os milhares das formigas de asas, que de súbito surgiam em redor do amplo refeitório aberto por todos os lados.
Quem não se lembra, do barulho do esvoaçar e do cheiro a “carne” queimada que pelo ambiente ficava.
Quem não se lembra, do zé soldado, a abanar os pratos de zinco, já
amolgados pelo tempo do uso, para que estes “objectos voadores”, (pelo menos do tamanho de três moscas), não caíssem no “menu” que nos era servido.
Qual nojo. Ali não funcionava o garfo. Pois não haviam. Ter colher já não era mau.
Quem não se lembra? Certamente só quem não o frequentava.
Tenham um bom dia e cuidado com as moscas.
Raul Pica Sinos"