Achei-lhe um piadão ! Palavra d’honra.
Àquela que, via SMS, recebi, há dias, difundi pelos diletos amigos e rezava:
Estou velho. Ainda sou do tempo em que fumar era “chic” e ser gay era uma vergonha tremenda.
Isto, a propósito de alguns espirros que recebi sobre a atoarda que, de escantilhão, gizei sobre a república, versus monarquia.
Que não seria bem assim, a democracia, não sei quê, etc. e tal . . .
De política, só sei que nada sei, mas tenho, para mim, como dogma, estar, já, cheio de manter burros à argola.
Posto o preâmbulo, convenhamos, de muito bom tom, e,
Conquanto, reduzido à mínima insignificância, de rabo “antre” as pernas”, ouso ir, comedidamente, como é meu timbre, ao verbo, já que, como disse, há que tempos, o Cavaleiro, é descolhoante (aqui, “inxima”, diremos desquilhoante) visitar o blog e . . . “rien de rien”.
A que não será alheio, nem despiciendo menosprezar, o espírito samaritano de que, ad secula seculorum (mais ou menos, como escreveu o Justo), estarei imbuído e de que vou dando prova, de longe a longe, de rajada e consoante a panca, tentando que, ao blog, não seja colocado o epitáfio “Aqui jaz”, porventura, para gáudio de alguns “destroyers” da nossa praça.
Este nosso “passarão refinado” (o Guedes), como diria a minha mãe, dá-me cabo do . . . colesterol, com os considerandos e cortes cirúrgicos, teleguiados, que emite, de quando em vez, e que aprecio, o que, aliado à falência de engenho e arte, me faz perder, até, a propensão, nata, de lhe chegar “ao bico” ! . . .
Meramente casuístico, garanto, e não reivindicta da malograda caldeirada de Peniche.
Já cá canta uma e estaria outra em perspectiva (a do Gentil, não conta), não fosse o confeccionante, da especialidade “em águas de bacalhau”, mesmo acossado, ter encostado às boxes. De feeling ingénuo, como fui prendado, já esfregava as mãos e continuarei para, disfarçando, aquecer os dedos.
O último (considerando), vejam bem: “essa história não está bem contada . . . desembucha lá como se passa de básico a comandante”, opinou ele, a propósito do texto que, de peito feito, subscrevi sobre o bombeiral.
No caso em apreço (meu), adianto que se tratou de um milagre, ainda maior que o de Fátima.
Impensável, de facto, no nosso tempo, de tamancos, máquina de calcular digital (pelos dedos) e de reminiscências de algum estrabismo atávico (ou será atavismo estrábico?), que pensei já superado, transitar de básico a comandante.
Há que arrepiar caminho, baixando a alça, para que me não acusem, como o Zé Manel e outros, há tempos, de rabiscar um português intragável e arrevesado.
Como ia dizendo, o meu ingresso nos bombeiros, fez-me recordar aquele episódio em que um comandante de um regimento, durante a guerra, frente a uma parada de mil soldados, incitava, ma melhor veia castrense, para que se voluntariasse um herói, com o objectivo de uma missão arriscada junto do inimigo e, quase certo, sem regresso.
Instou . . . instou, insistindo várias vezes e nada . . .
Já decepcionado, quase a desistir da arenga-lenga, eis que, às tantas, lá aparece um mancebo à frente da formatura.
- Finalmente ! . . . Um herói, um patriota, disposto a dar a vida pela pátria !, exclama o comandante eufórico.
- O que o levou a ter esse acto de coragem e a dar o passo em frente ? . . .
- Nada disso, meu comandante, só queria era saber quem foi o grande f. da p. que me empurrou . . .
Perco-me em divagações inócuas ! E temo desalinhar da filosofia editorial do blog, como ainda, há pouco, no flash interview último, em que, debalde, tentei, sem segunda interpretação, pôr um clérigo a dar uns tiritos aos (3) pratos, o que, em boa verdade, não trará mal nenhum ao mundo e até será um desporto saudável, amigo dos animais e consensual no meio (clerical).
Paciência. Já vou longo. Peço perdão, como o padre António Vieira, por não ter tido tempo de escrever um texto mais pequeno. Numa próxima oportunidade e para evitar que adormeçam, concluirei a sacha que me trouxe à liça, prometo.
Talvez. Mesmo na retrait e não tenha, ainda, decidido se vou, ou não, aderir à greve geral.
Hipólito
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Há dias o Hipólito foi instado a escrever um texto sobre a Republica:
- Sim senhor, eu escrevo, desde que publiques esta anedota, que marca a minha saudade de outros tempos... De contrário nada escrevo. (pensou ele no momento em que a escreveu/enviou.
E por isso aqui vai a tal anedota, porque nada fica sem ser publicado...:
"Por falar em pontaria e para alegrar este nobre povo . . . “alembrei-me” desta:
Um bispo, numa paróquia, em visita pastoral.
Ao almoço, na casa do padre, apareceu, a servir, um pedaço de mulher . . .
O bispo, ao ver aquele monumento, lançou, ao padre, um olhar, inquisitivo e, à empregada, contemplativo.
O padre, atrapalhado e ruborizado, logo atalhou:
- Saiba, vossa excelência reverendíssima, que nunca lhe toquei, nem num pêlo.
- Boa pontaria ! . . . boa pontaria, meu filho ! . . . rematou o bispo.
Hipólito"