A CÓLERA MATA NA GUINÉ-BISSAU
Apesar do significativo esforço, através dos tempos, de várias entidades não governamentais (entre outras) …. a exemplo: o apoio monetário da OMS com para a região de Tite para construção de 19 novos poços de água e 290 latrinas comunitárias…. Não tem sido possível colmatar o surto de cólera que presentemente afecta a Guiné-Bissau. O flagelo que começou a sul do país é de tal gravidade que o Hospital da capital já esgotou a sua capacidade em camas e em géneros alimentícios, levando o seu Director a um apelo público para contribuição de géneros alimentícios, tendo em vistas a alimentação dos doentes naquele hospício internados.
Segundo Fernando Casimiro – www.didinho.org – a cólera que mata os guineenses, em parte deve-se a ausência de uma boa campanha de sensibilização e prevenção por parte das autoridades sanitárias, bem como das estruturas do poder local (cuidados de higiene pessoal e colectiva; limpeza das ruas, recolha e tratamento do lixo, protecção dos poços de água, tratamento da rede de agua canalizada, construção de latrinas, entre outras medidas), de forma a evitar que se continue a defecar em zonas próximas aos poços de agua ou de cultivo, senão dificilmente se conseguirá estancar a epidemia que em acordo com os órgãos de Comunicação Social em Bissau, no dia 07/08/2008, já apontam para 1.077 casos de pessoas infectadas, sendo ¾ na cidade de Bissau.
F. Casimiro – www.didinho.org – acrescenta que também tem contribuído para a sustentação da cólera na Guiné-Bissau, ainda que ligado a factores acima referenciados, a preservação, pela negativa, de práticas ancestrais, que alguns continuam a defender como sendo parte da tradição e simbolismo cultural do mosaico social guineense, sem contudo, perceberem que a cultura como elemento identitário não deve servir, igualmente, como elemento de auto-extinção dos povos.
Concluindo que neste momento o que importa é ajudar, todos somos poucos para colmatar a epidemia que assola a Guiné-Bissau
Fica o registo
bart1914.blogsport.com
Raul Pica Sinos
34º almoço em 2025 - Figueira da Foz - Quinta da Salmanha.
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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”
(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).
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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"
(José Justo)
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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”
"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"
António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente
referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”
Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."
Não
voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui
estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.
Ponte de Lima, Monumento aos Heróis
da Guerra do Ultramar
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quinta-feira, 14 de agosto de 2008
NOTICIAS DA GUINÉ BISSAU
A CÓLERA MATA NA GUINÉ-BISSAU
Apesar do significativo esforço, através dos tempos, de várias entidades não governamentais (entre outras) …. a exemplo: o apoio monetário da OMS com para a região de Tite para construção de 19 novos poços de água e 290 latrinas comunitárias…. Não tem sido possível colmatar o surto de cólera que presentemente afecta a Guiné-Bissau. O flagelo que começou a sul do país é de tal gravidade que o Hospital da capital já esgotou a sua capacidade em camas e em géneros alimentícios, levando o seu Director a um apelo público para contribuição de géneros alimentícios, tendo em vistas a alimentação dos doentes naquele hospício internados.
Segundo Fernando Casimiro – www.didinho.org – a cólera que mata os guineenses, em parte deve-se a ausência de uma boa campanha de sensibilização e prevenção por parte das autoridades sanitárias, bem como das estruturas do poder local (cuidados de higiene pessoal e colectiva; limpeza das ruas, recolha e tratamento do lixo, protecção dos poços de água, tratamento da rede de agua canalizada, construção de latrinas, entre outras medidas), de forma a evitar que se continue a defecar em zonas próximas aos poços de agua ou de cultivo, senão dificilmente se conseguirá estancar a epidemia que em acordo com os órgãos de Comunicação Social em Bissau, no dia 07/08/2008, já apontam para 1.077 casos de pessoas infectadas, sendo ¾ na cidade de Bissau.
F. Casimiro – www.didinho.org – acrescenta que também tem contribuído para a sustentação da cólera na Guiné-Bissau, ainda que ligado a factores acima referenciados, a preservação, pela negativa, de práticas ancestrais, que alguns continuam a defender como sendo parte da tradição e simbolismo cultural do mosaico social guineense, sem contudo, perceberem que a cultura como elemento identitário não deve servir, igualmente, como elemento de auto-extinção dos povos.
Concluindo que neste momento o que importa é ajudar, todos somos poucos para colmatar a epidemia que assola a Guiné-Bissau
Fica o registo
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Raul Pica Sinos
1 comentário:
Caro Raúl Pica Sinos,
Agradeço-lhe o gesto de ter divulgado o alerta sobre a preocupante situação da cólera na Guiné-Bissau, abrindo assim, possíveis canais de ajuda dos que estiverem interessados e disponíveis em ajudar, de uma forma ou de outra.
Aproveito igualmente esta oportunidade, para saudar a todos os membros do vosso blogue.
Com estima e consideração
Fernando Casimiro (Didinho)
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