nota - TODAS ESTAS FOTOS E MONTAGENS SÃO DA AUTORIA DO ZÉ JUSTO.
34º almoço em 2025 - Figueira da Foz - Quinta da Salmanha.
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“Se servistes a Pátria que vos foi ingrata, vós fizestes o que devíeis e ela, o que costuma”
(Do Padre António Vieira, no "Sermão da Terceira Quarta-Feira da Quaresma", na Capela Real, ano 1669. Lembrado pelo ex-furriel milº Patoleia Mendes, dirigido-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar.).
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"Ó gentes do meu Batalhão, agora é que eu percebi, esta amizade que sinto, foi de vós que a recebi…"
(José Justo)
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“Ninguém desce vivo duma cruz!...”
"Amigo é aquele que na guerra, nos defende duma bala com o seu próprio corpo"
António Lobo Antunes, escritor e ex-combatente
referindo-se aos ex-combatentes da guerra do Ultramar
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“Aos Combatentes que no Entroncamento da vida, encontraram os Caminhos da Pátria”
Frase inscrita no Monumento aos Heróis da Guerra do Ultramar, no Entroncamento.
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"Tite é uma memória em ruínas, que se vai extinguindo á medida que cada um de nós partir para “outra comissão” e quando isso nos acontecer a todos, seremos, nós e Tite, uma memória que apenas existirá, na melhor das hipóteses, nas páginas da história."
Não
voltaram todos… com lágrimas que não se veem, com choro que não se ouve… Aqui
estamos, em sentido e silenciosos, com Eles, prestando-Lhes a nossa Homenagem.
Ponte de Lima, Monumento aos Heróis
da Guerra do Ultramar
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quarta-feira, 27 de agosto de 2008
AZULÂO...
nota - TODAS ESTAS FOTOS E MONTAGENS SÃO DA AUTORIA DO ZÉ JUSTO.
Mais esta, curiosa, do Zé Justo
pelo Zé Justo, dedicada ao Guedes...
...esta é dedicada ao Guedes...sabes quanto custa este Imp de 1967 ?
terça-feira, 26 de agosto de 2008
HILLMAN IMP, o meu primeiro carro...
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
NÃO SÓ OS ADVERSÁRIOS SOFRERAM COM AS VITÓRIAS DO GLORIOSO
depois das africanizadas impostas acções e… do casório, eu e a Mila, ocupávamos um 4º andar (duplex) no Calhariz de Benfica, situado a cerca de dois mil metros do Estádio do Glorioso.
Para principio ficamos muito bem, o duplex tinha duas assoalhadas, uma casa de banho e a ligação a todo o comprimento do telhado do prédio, sendo o sótão aproveitado: com uma pequena cozinha, armazém das chamadas velharias, e ainda de “coelheira” para um ou outro coelho ou galináceo na engorda, para serem “servidos” em melhor ocasião.
Digo isto, para referir, que não era difícil, (mesmo resistindo ao pó DDT que cuidadosamente colocávamos no chão, junto à porta que dava acesso ao sótão), impedir que, no quarto, fossemos “visitados”, quase sempre pela calada da noite, por uma ou outra “baratita” ou “ratito faroleiro”.
A exemplo de algumas práticas de familiarização com estes bicharocos na Guiné, esquecendo que dormia sozinho, sonâmbulo, sentia a sua passagem e… calmamente a(s) sacudia(s) para o lado(s) ocupado, na cama, pela minha companheira.
Como é compreensível, a moça não gostava nada destes maus hábitos, ficava aos pulos e “fula” cada vez que levava com um destes bicharocos, mais propriamente com baratas e, fugia em pânico para um dos cantos do apartamento, estorvando o meu sono, mas secundado por fortes risadas ao saber do acontecimento. Irritada já não se deitava sem antes passar “revista à caserna”.
Mas a “vingança” da Mila estava para vir. Em Abril de 1972, quando do jogo para a Taça de Portugal, onde o Benfica venceu o Porto por 6 a 0, a folia e os festejos, já no Estádio da Luz, prolongaram-se noite dentro e, o final de tanta festança foi ao som de fortes morteiradas, que ao acordar, dou comigo debaixo da cama.
Já refeito do susto, a Mila pergunta:… Estás a ver se as molas do colchão da cama estão partidas?...era a vez de ela rir.
Felizmente que a “pancada” não ficou e, a testar isso foram os festejos, naquele Estádio, das sucessivas vitórias do glorioso, e sempre Benfica.
Raul Pica Sinosdomingo, 24 de agosto de 2008
História de um "carocha"
Já no Alto das Amoreiras (ainda era o enorme parque de recolha e estacionamento dos autocarros da Carris e nem se sonhava com o Amoreiras Shoping) o carro começa aos soluços e para ??!!...
Pensei numa avaria, mas olhando para o manómetro da gasolina reparo que o p
onteiro estava no Super 0.
Por sorte o carro parou mesmo no início da descida para as bombas de gasolina da Duarte Pacheco, e não foi difícil ir a "planar" rumo à ansiada gasosa.
Como pormenor...estas noitadas ficavam caras, e invariávelmente no fim da festa pouco restava no bolso, o que era o caso, pois só tinha sobrado uma nota de 50$00 (0.25 €).
Parei o carro junto a uma das bombas e logo veio solícito o empregado (velhos tempos, em que havia empregado, viam o óleo, a pressão dos pneus e ainda lavavam o vidro !!).
Saí do carro, olhei para o empregado e disse :
- Meta 45$00...ele olhou para mim com cara de espanto, mas eu retorqui:
- Sabe. nunca meto muita gasolina...é que tenho medo das explosões !!.
O Homem desata a rir, mas a bom rir, e passados alguns segundos volta-se para mim e diz:
- Olhe que tenho ouvido muitas histórias...mas esta, é o máximo !!.
Claro que ele já sabia que eu estava sem cheta, mas foi inpecável:
- Olhe meu amigo, essa da explosão foi tão boa, que vou meter 100$00...é suficiente para chegar ao seu destino?...OK paga-me amanhã, chamo-me Freitas !!
No outro dia Sábado, com muito sacrifício lá me levantei cedo da cama, meti dois palitos nos olhos para os manter abertos e rumei às bombas para meter mais gasolina e pagar o calote.
Dei-lhe 150$00. O homem não queria, mas claro que insísti.
Agradeceu e disse-me que já tinha contado a do "tipo da explosão" a tudo o que era gente conhecida.
Nota: Pelos valores se terá noção do preço da gasolina nestes idos tempos.
Zé Justo
fotos Google
sábado, 23 de agosto de 2008
O PRIMEIRO CARRO (II)
arar ao jardim que circundava a estátua do Conde de Oeiras, Primeiro-ministro e Marquês de Pombal. Atolado no meio das flores, não fora a ajuda do jardineiro e de um polícia sinaleiro, creio que ainda lá estaria especado e com os pés lameados perante o riso de gozo dos energúmenos condutores que pelo local passavam.
Esta rotunda dava-me “galo”. Uma outra vez, não muito distante no tempo, vindo da direcção do Saldanha e querendo cortar à direita, em direcção às Amoreiras, ao sair da faixa do meio, um táxi levou-me o guarda-lamas direito, sendo, por mim, recuperado mais à frente, perante todo o trânsito parado, espectáculo desta vez “brindado” com multa e “recheado” de sorrisos dos passantes, gozo que me levou a retirar para sempre o malfadado “ovo” amarelo.
Também quem não gostava muito destas e outras brincadeiras resultantes em amachucadelas, era o Artur bate-chapas e o Arnaldo pintor, amigos de infância que possuíam uma oficina no Bairro da Graça. Bem dizia o Arnaldo (que comigo em miúdo roubava parte das hóstias ao padre do Bairro quando lhe fazíamos o recado à senhora que as confeccionava): Oh Pica dizia ele… de tantas vezes nos “visitares” é melhor mudares de emprego e vires para cá trabalhar.
Na verdade o “defeito não era meu”, à falta d
e visibilidade do guarda-lamas do lado direito, o carro andava quase sempre batido, ao ponto de sair da garagem com o “Carocha” como um “brinco” e junto ao Miradouro de Santa Luzia, para aí mais mil metros à frente, ainda na região do Bairro da Graça, bater na traseira de um outro carro, tal a distracção ao admirar uma flausina lisboeta. Já era azar!
No entanto, convencido continuava a não haver melhor “volante” em Lisboa e arredores. Vaidoso, lá continuava a buzinar ao som do rugir da vaca.
Como era boa a vida de Lisboa. Quem me dera ter outra vez vinte anos…
Não fui capaz de segurar as lágrimas, dois anos depois, quando por 10 contos (cinquenta euros) me desfiz do primeiro carro.
Raul Pica Sinosquarta-feira, 20 de agosto de 2008
Apêlo...
O PRIMEIRO CARRO
“Flipado”, dava-me gozo o BMW Iseta de dois lugares, com uma única porta à frente, motor com 569 c.c., atingindo 85 quilómetros de velocidade. À época muito “IN”, com a agravante de um vizinho meu, com um disponível para comigo fazer negócio. Mas qual quê as “isetas” foram outras e as vontades cortada…“ela”, a miúda, não foi em “pancadas”, optando por me convencer no casamento, que três meses depois se realizou.
Querendo refazer a vida, faço-me vendedor de uma fábrica em Vila Nova de Gaia, do ramo das tintas e vernizes, cuja área da minha actuação era, fundamentalmente, a região de Lisboa.
Contudo, entregar latas de tintas de variadas dimensões, utilizando os transportes públicos incluindo táxis, não era propriamente o meu forte. Retomo com muita força a ideia de possuir um carro após o exame de condução e, em Agosto de 1970 finalmente adquiri o primeiro carro…….um “Carocha”.
sábado, 16 de agosto de 2008
OS BLOGS NUM FUTURO PRÓXIMO - ZÉ JUSTO
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
NOTICIAS DA GUINÉ BISSAU
A CÓLERA MATA NA GUINÉ-BISSAU
Apesar do significativo esforço, através dos tempos, de várias entidades não governamentais (entre outras) …. a exemplo: o apoio monetário da OMS com para a região de Tite para construção de 19 novos poços de água e 290 latrinas comunitárias…. Não tem sido possível colmatar o surto de cólera que presentemente afecta a Guiné-Bissau. O flagelo que começou a sul do país é de tal gravidade que o Hospital da capital já esgotou a sua capacidade em camas e em géneros alimentícios, levando o seu Director a um apelo público para contribuição de géneros alimentícios, tendo em vistas a alimentação dos doentes naquele hospício internados.
Segundo Fernando Casimiro – www.didinho.org – a cólera que mata os guineenses, em parte deve-se a ausência de uma boa campanha de sensibilização e prevenção por parte das autoridades sanitárias, bem como das estruturas do poder local (cuidados de higiene pessoal e colectiva; limpeza das ruas, recolha e tratamento do lixo, protecção dos poços de água, tratamento da rede de agua canalizada, construção de latrinas, entre outras medidas), de forma a evitar que se continue a defecar em zonas próximas aos poços de agua ou de cultivo, senão dificilmente se conseguirá estancar a epidemia que em acordo com os órgãos de Comunicação Social em Bissau, no dia 07/08/2008, já apontam para 1.077 casos de pessoas infectadas, sendo ¾ na cidade de Bissau.
F. Casimiro – www.didinho.org – acrescenta que também tem contribuído para a sustentação da cólera na Guiné-Bissau, ainda que ligado a factores acima referenciados, a preservação, pela negativa, de práticas ancestrais, que alguns continuam a defender como sendo parte da tradição e simbolismo cultural do mosaico social guineense, sem contudo, perceberem que a cultura como elemento identitário não deve servir, igualmente, como elemento de auto-extinção dos povos.
Concluindo que neste momento o que importa é ajudar, todos somos poucos para colmatar a epidemia que assola a Guiné-Bissau
Fica o registo
bart1914.blogsport.com
Raul Pica Sinos
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Os homens só morrem quando a Pátria se esquece deles
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Mais um blog do Zé Justo - o segundo...











