A SONHAR NOS MARES...
Com este título vos apresento, Queridos Amigos, hoje, o poema em forma de soneto. Dele, aguardo me deis apreciação adequada, justa, pelo valimento.
Entretanto, de mim recebereis fraterno abraço, sempre do coração que bem vos quer.
À leitura:
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A SONHAR NOS MARES
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Tal como à princesa encantada
O namorado infante, sem o saber, busca,
Por processo e lembrança divina,
Quanto existir faz, aqui, a estrada.
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Então conclui o passo, certo, medido.
E em pasmo, coberto do irreal vivido,
Volta aos arreios do corcel que o aguarda.
Olhando em derredor, justo, arranca.
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Será que nascido fui, vim para algo ser,
Além do que me parece a vida correr,
Simples, transitória, alheia, discursiva?
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Oh, ignoro! Coisa certa é: hão-de morrer,
Todas as agruras, os diversos males e ares.
Órfão, embora, continuo a sonhar nos mares!
LMD - 07.03.23.
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