apenas um comentário, o de Rogério Martins:
"Este Homem tem tanto de sério como de
ingénuo. Deveria dizer: primeiro mostrem-me que cortam nos rendimentos de quem
se serve do Estado em vez de cortar a quem serve ou, como eu, serviu o Estado.
Mostrem-me que cortam nos juros aos agiotas internacionais e recuperam o que
foi metido na banca falida; mostrem-me que cortam nas rendas garantidas às
concessionárias das PPP e às empresas em monopólios ou oligopólios como as
fornecedoras de combustíveis e de energia, privadas; mostrem-me que cortam nos
gestores de empresas públicas, presidentes de institutos e acabam com as
fundações públicas ou com as privadas que não resultam da morte do fundador;
etc. É que com este discurso lamecha está a justificar o assalto a quem serve
ou serviu o Estado. E, pior, aos mais qualificados, em quem o Estado investiu
mais e mais investiram na sua própria formação. Convidando a que os melhores
vão para o privado ou emigrem e contribuindo assim para a mais acelerada
destruição do Estado."
Rogério Martins
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