Damião
d Góis, humanista
Um Homem do Renascimento – Um Humanista
Uma
das muitas Vítimas da Inquisição!
Intelectual
e homem d acção
Diplomata,
historiador {Crónica d Dom Manuel I}, combatente, músico e cantor, erudito e
viajante, cidadão
da Europa e do Mundo.
Nasceu
em Alenquer, em 1502 (no tempo dD.Manuel I), d ascendência flamenga, pela Mãe.
Com
D.João III, sucessor do Venturoso, manteve-se a protecção real [mau grado ter sido este
mesmo que, em Portugal, introduziu, ou deixou se instalasse, a nefasta Inquisição!!!]
Do
seu tempo: Lutero, Melanchton – 2 grandes nomes da Reforma
protestante, Wittenberg.
Erasmo
( Desidério Erasmo de Roterdão), Friburgo (Suiça).
“Vício
Europeu” : viajar,
estudar, instruir-se, conhecer letrados, teólogos, gente d várias culturas.
Em
1548, Damião d Góis é nomeado por D.João III guardador-mor da Torre do Tombo.
Em
1557, um ano após a morte do Soberano, o sucessor – o Cardeal-Infante
D.Henrique – futuro rei, encomendou-lhe escreve-se a Crónica do reinado d Dom
Manuel I.
Foi o “canto do cisne” para o humanista historiador, que, na data, se dedicava
já a historiar D.João II.
É
que… havia os descontentes, os interesseiros
e
invejosos:
entre estes, Pêro Vaz d Caminha, arqui-inimigo d Luís d
Camões;
entre os
primeiros,
o próprio genro d D.Góis, Luís d Castro.
Acima d td - o Pe. Simão Rodrigues d
Azevedo, da Companhia d Jesus, (q
Góis conhecera em Pádua, qd estudava na Universidade) – um dos primeiros
companheiros do tristemente célebre seu fundador Inácio d Loyolla – “alma danada” q sempre perseguiu DG e nunca desistira do ódio {!!!} (como é isto possível num seguidor d Jesus???) – d trinta e mts anos
- com delações atrás d delações, falsas e
incongruentes!?...
Desta
feita – após 1567? – apareceram as testemunhas (q antes escassearam!) – Luís d Castro, Vaz d
Caminha, + alguns fidalgos …
Defendeu-se
DG como pode, mas, homem velho – com sessenta e nove anos, idade já avançada para aquela época! – e,
sobretudo, doente.
Cedeu, assinando um texto em q abjurava seus supostos
erros!...
Condenado
a cárcere
perpétuo
(!!!), pena a cumprir no Mosteiro da Batalha.
Mas…
aqui, ocorre o mais obscuro, tenebroso mistério da sua morte. Não no Mosteiro!...
Parece
seguro q a
pena lhe teria sido comutada!!!
Em
1941, ao
transladarem-lhe os restos
mortais, da igreja em q se
encontravam para a d S. Pedro de Alenquer, foi possível os peritos observarem as
ossadas, e
– admirados!? – verificarem q o crânio apresentava fracturas – o q torna possível a mais q provável hipótese d agressão e, por conseguinte, do seu
assassínio.
LM,01ABR2012
(revisão/original ñ datado)
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