terça-feira, 3 de março de 2009

Do Cavaleiro

Amigo Zé, Eu prometi!!! A carta estava religiosamente guardada no fundo do BAÙ!!!! Eu sabia que existia!!! Acreditem que foi das poucas coisas que guardei! Porquê?! Esta carta reflecte a amizade, a brincadeira na base do respeito, traduz a minha forma de estar na vida como líder de um grupo – sempre apologista do máximo da liberdade aliado ao máximo da responsabilidade; reflecte a capacidade criativa que sempre admirei no Justo e que esta carta é o exemplo. Criativo na “história”, criativo no desenho, na certeza e na beleza da sua caligrafia. E como eu, também tu escrevias com caneta de tinta permanente, lembras-te? Desfruta deste bocadinho de papel e como eu, espero que dês sempre e sem hesitar (o Pica também) valor à nossa amizade, às nossas convicções e à nossa solidariedade. Obrigado Justo e Pica Sinos. Um abraço para todos, Cavaleiro .................................................. Que grande surpresa o Cavaleiro me pregou...não me lembrava nada da resposta ao postal ilustrado que ele nos enviou de Viana aquando das férias que veio passar à Metrópole.

A da "luz eléctrica" era mesmo para meter a faquinha, pois naquele tempo um dos temas fortes das conversas eram o confronto verbal sobre as "terras" de cada um.

A carta do "amor Guineense", está bem claro que se tratava de uma laracha para envenenar o ambiente amoroso com a namorada !! Aqui vai a "tradução do crioulo macarrónico":

Cavaleiro Meu Amor Quero que quando receberes esta minha carta estejas bem. Quero também que regresses depressa para minha casa, porque a tua presença me faz muito bem. Tenho muitos ciúmes, porque sei que tu estás muito feliz na casa aí na Metrópole. Todos os teus familiares, que te adoram, dispensam-te muitos mimos, mas sabes que quando estás na minha casa a tabanca da Rosa Balanta, e mesmo dando-me muitos chocolates, eu continuo a dar-te milhões de beijinhos na tua cova do ladrão. Eu a Rosinha (como tu me chamas) queria que me troucesses um vestido para o nosso casamento. Regressa rápido para perto de mim porque eu morro de saudades”.

Obrigado Chevalier por esta recordação.

Zé Justo

E O MIGUEL TAMBÉM SE JUNTOU Á FESTA

Caros Através de uma agradável e inesperada conversa com o Pica Sinos, tomei conhecimento deste blog. Foi com enorme prazer que revi este "papelinho", por mim assinado, e do qual, confesso, não tinha a mais remota noção da sua existência. Nem me lembrava que tinha o "cognome", (alcunha não é tão nobre), de TÉTÉ. Um grande abraço para todos e um especial agradecimento ao Raul por me ter proporcionado este agradável "regresso ao passado", que certamente vai ter futuro numa convivência que vamos reatar. Até breve. Um abraço José Miguel

3 de Março de 2009 23:24

2 comentários:

  1. Caros

    Através de uma agradável e inesperada conversa com o Pica Sinos, tomei conhecimento deste blog.

    Foi com enorme prazer que revi este "papelinho", por mim assinado, e do qual, confesso, não tinha a mais remota noção da sua existência.

    Nem me lembrava que tinha o "cognome", (alcunha não é tão nobre), de TÉTÉ.

    Um grande abraço para todos e um especial agradecimento ao Raul por me ter proporcionado este agradável "regresso ao passado", que certamente vai ter futuro numa convivência que vamos reatar.

    Até breve.

    Um abraço

    José Miguel

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  2. Meus Amigos

    Pediu-me o Miguel que fosse eu a colocar a sua msn no blog porque surgiram dificuldades não lhe sendo possivel fazê-lo

    Estarão talvez admirados de como aparece a comentar este artigo o nosso grande amigo Miguel.

    Mais tarde contarei esta história.

    Para hoje e para quem não sabe o Miguel esteve em Tite e em Jabadá e tinha a especialidade de Op. de Cripto.

    Ele e o Justo foram os mentores da "carta" que a bajuda do Cavaleiro "escreveu" há 40 anos.

    É de facto uma "carta" de sonho e de franca camaradagem que aqueles momentos maus, mas também bons, nos propocionaram e ainda hoje nos enchem de alegria.

    Obrigado Justo e Miguel. Ao Cavaleiro também por a saber guardar.

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