domingo, 5 de fevereiro de 2023

BISSASSEMA - o percurso dos prisioneiros da CART 1743, após a madrugada de 2/3 de Fevereiro de 1968.

 BISSASSEMA

INTRODUÇÃO

Publicamos este trabalho do Furriel Milº Jorge Alves Araújo, com a devida vénia ao próprio e ao Blog de Tabanca Grande Luís Graça & Camaradas, das Op. Especiais/Ranger, da CART 3404, de l971/1974 - Xime-Mansambo.

 A primeira parte deste pequeno trabalho de investigação, partilhada recentemente neste espaço colectivo (*), inicia-se com as consequências do ataque à Tabanca de Bissássema, situada nos arredores de Tite, em 3 de Fevereiro de 1968, que antes já tinha sido uma base IN.

OS DIABOS

Do ataque da madrugada desse dia, sábado, resultou terem ficado prisioneiros de guerra três militares de um Gr Comb da CART 1743 (1967/69), «Os Diabos», que tinha recebido a missão de aí se instalar e onde decorria já a construção de abrigos enquadrados na organização do seu sistema de defesa.

 Corolário desse ataque continuado, intercalado entre maior e menor intensidade, alguns guerrilheiros entraram no aquartelamento, lançando granadas e apanhando à mão o António Rosa, o Victor Capítulo e o Geraldino Contino, os quais foram levados para território da Guiné-Conacri.

 Primeiro atravessando a pé o corredor de Guileje (cerca de 200 km em 6 dias),  seguindo depois até Boké em viatura. Aí chegam à fala com Nino Vieira (1939-2009), e depois dirigem-se a Conacri onde são recebidos por Amílcar Cabral (1924-1973). 

Segue-se nova viagem até à “Casa Forte de Kindia”.

Emblema da CART 1743


Percurso dos prisioneiros da CART 1743 com os elementos do IN, em território da Guiné, desde Bissassema até à fronteira

Percurso dos prisioneiros em território da Guiné Conakri, desde a fronteira até à prisão em Kindia.
Este mapa tem um percurso a amarelo e a vermelho, que indicam uma fuga do alf Rosa e da qual falaremos mais tarde.


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