quarta-feira, 12 de maio de 2021

O BELO E O BONITO

 Hoje, a todos, em jeito de soneto - ideado já a 3 de Janeiro -, aqui vos deixo a diferença que me vai na alma, o sentir-aquilatar de algo que afirmo ou aprecio como Belo e, de idêntico pé, o que apenas digo ser bonito! Não sei se me acompanhais, mas é o meu modo de 'olhar' para o que me rodeia.

Fraterno, muito amigo abraço.

(LMD, 11.05.21)

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Parti, então, à leitura breve:

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O BELO E O BONITO

Diz-se das coisas, todas, e das pessoas

Que belas são, olhando-as como tais

Enquanto entes-corpos, bens materiais,

Por máximo prazer, ou agrado, se boas.

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Do bonito, com ‘’b’’ pequeno a toar,

Algo se diz de bem menor, a amar

Se, às vezes, melhor se não topar

Nem domínio da arte nele se achar.

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Breve, então, expressa fica a dicotomia

Em qualquer soído, conexa algaravia,

Ou alto linguajar erudito, persistente.

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Noção do Belo retemos aumentativo,

Diverso é o senso do bonito: diminutivo.

Vale um mais; outro, apreço tem cadente.

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LMD, 03.01.21.

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