segunda-feira, 27 de abril de 2020

Pandemia - Máscaras cirurgicas

2. Cirúrgicas


Servem para evitar que o utilizador da máscara contamine as pessoas à sua volta. Num documento sobre o uso de máscaras produzido pela diretora-geral da Saúde, Graça Feitas define-as como “um dispositivo que previne a transmissão de agentes infecciosos das pessoas que utilizam a máscara para as restantes”. A DGS recomenda estas máscaras “a todos os profissionais de saúde, a pessoas com sintomas respiratórios e pessoas que entrem e circulem em instituições de saúde”. Idosos com doenças crónicas e estados de imunossupressão devem colocá-las “sempre que saiam de casa”.
O Infarmed identifica três tipos de máscaras cirúrgicas: tipo I, tipo II e tipo IIR. Mas não diz nada sobre as diferenças que existem entre elas.
Segundo um documento divulgado pelo Conselho de Escolas Médicas Portuguesas (CEMP), as máscaras cirúrgicas impedem a saída de 95% das partículas emitidas pelo seu utilizador. Mas filtram, em sentido inverso, apenas 80% a 90% das partículas que entram. Não protegem de forma adequada quem as usa contra os aerossóis. Sendo que o coronavírus, segundo alguns estudos científicos preliminares feitos na China, está presente em aerossóis.

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