Não sei se
já repararam na forma como escreve o ex. aprendiz Eclesiástico em Tite e
ex-Comandante de Bombeiros Voluntários de Baltar, Hipólito Sousa. Ele tem um
talento natural para a escrita, inspiração nunca lhe falta. Escrever não é uma
tarefa fácil, dá trabalho. Parece-me na forma como o Hipólito escreve tudo lhe
é fácil no que diz respeito à escrita. Parabéns amigo. No entanto, para além da
inspiração e do bem escrever, compreendo que com a idade que ele já tem, os
acontecimentos de “lá longue” lhe vão fugindo. Acontece a muito boa gente. Digo
isto e porque ao ler uma passagem do artigo que escreve este nosso amigo,
refere que no ataque ao aquartelamento de 19 Julho 1967, o Contige e o Cabito
de Penafiel, num ápice se atiraram para o chão, não dando conta o Cabito de
quem já estava estatelado. De todo o modo, parece-me que o acontecimento merece
mais uns acrescentos. Não que estivesse nesse abrigo, mas porque uma das
personagens de tal “filme” me relatou. Então vamos lá “pró explico”. Há duas
versões: O Cabito diz que quando começou a estoirar a “pirotecnia” foi ter com
o Contige ao dito posto avançado. O Contige diz o contrário. Que quando a
“festa” começou ao chegar ao abrigo do posto avançado o Cabito já lá se
encontrava. Parece não ser importante saber ao certo quem chegou primeiro, mas
é! Se foi o Contige, faz sentido que ele se deitasse de primeiro no chão e o
Cabito por cima dele. Ou andaram para melhor cobertura a “dançar o puxa-puxa”,
com os bidões vazios existentes no abrigo até caírem no chão, “tocando” ao
Cabito ficar com a cara no traseiro do Contige? Para além deste imbróglio
impossível de fazer “replay”, o que interessa saber é que o Contige ficou, como
é natural, muito incomodado tal era a pressão no seu traseiro. O Cabito, como
bom sapador, não desarmou, e a custo lá foi dizendo…comeces tu o que tiveres
comido eu aguento! Não tiro a cara daqui. Pica Sinos.
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