CARACTERISTICAS ECONÓMICAS
A Guiné-Bissau encontra-se na 177ª posição, num total de 187
países (são 196), segundo o relatório de Desenvolvimento humano do Programa das nações
Unidas para o Desenvolvimento de 2014. Cerca de 48,9% da população vive em
condições de extrema pobreza, com menos de $1,25 dólares por dia, com uma taxa
de inflação na ordem dos 9,4% e uma taxa de alfabetização de apenas 43,7%. o
desemprego ronda os 10,5% mas muitos dos empregados encontram-se em situação de
subemprego em atividades primárias que representam 82% da força de trabalho,
sendo que os restantes 18% se dedicam aos setores secundário e terciário.
A Guiné-Bissau depende economicamente da exportação da
castanha de caju, que representa mais de 90% das exportações, mais de 60% do
PiB e cerca de 17% das receitas do estado. os cajueiros dominam a paisagem do
país, catapultando a Guiné-Bissau para o 9° maior produtor mundial de castanha
de caju. as plantações de mancarra (amendoim), arroz e milho desempenham um
papel muito importante na agricultura de subsistência das famílias. a pesca é
considerada a segunda maior fonte de receitas do país que dispõe de recursos
marinhos assinaláveis com águas consideradas das mais ricas da África
ocidental. a atividade industrial é praticamente inexistente, com uma exígua
indústria de transformação de produtos agrícolas. O País não tem tradição no setor extrativo,
apenas sendo explorados inertes para a construção e obras rodoviárias em
diversos locais; estão confirmados jazigos importantes de bauxite no Boé e de
fosfatos em Farim e há perspetivas favoráveis quanto a petróleo offshore; nos
últimos anos têm sido exploradas “areias pesadas” no litoral de Varela. a
Guiné-Bissau é também possuidora de um potencial turístico considerável,
centrado nas ilhas Bijagós, e num sistema de parques nacionais que cobrem 23,7%
de seu território.
(IN GUIA TURISTICO À
DESCOBERTA DA GUINÉ-BISSAU, de Joana Benzinho e Marta Rosa, com a devida vénia)
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