quinta-feira, 28 de maio de 2015

"Chorinho" - carta do Hipólito para o Pica Sinos...

Pica Sinos
Hipólito


Xôr Raul Pica Sinos
Pelas minhas contas, expirou, já, o prazo de inscrição para a inauguração da tua "village".
Sem mé, nem meio mé!
E de nada adiantam esses "rabuzanos" tentarem perfilar-se . . . .
Por conseguinte, vamos planear o evento:
Para além da água benta, estou a arregimentar "comestícios e bebestícios" suficientes para os quatro, nós os "doises" e respectivas.
Das 12 sardinhas e outros tantos carapaus, tratas tu com contas a meias;
Uma brôa de milho caseira e uma regueifa de Valongo;
Uma garrafita de vinho verde frisante, pr'ás mandamas, uma de verde carrascão, para ti, e uma de maduro, do Ferreira de Lamego, para o rapaz;
Umas "jeitonas", de aperitivo, curtidas em pote de barro, como manda a santa madre igreja;
De sobremesa, queijinho do Mestre, anti-colesteróis , triglicerídios e outras maleitas, e umas laranjas "estonadas c'um açucre";
Uma garrafita de veneno, isto é, de cachaça do Ferreira de Lamego;
E, conforme o tempo vai passando, lembrar-me-ei de mais logística . . .
Ah! . . .
A m/consorte pergunta se queres um azevinho, daqueles com bolinhas no Natal, para "prantares" aí na fazenda.
Vai dizendo do que precisas mais, a mala do carro é grande.
Um xi-coração e até, espero, breve.

Nota: levo o gingarelho para fazer vídeos só para meter nojo ao pessoal, no que serei especialista . . .

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