segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Quem não se lembra da Islandia falida???...


A Islândia triplicará o seu crescimento em 2012 após a prisão de políticos e banqueiros

A Islândia conseguiu acabar com um governo corrupto e parasita. Puniu os responsáveis pela crise financeira, mandando-os para a prisão. Começou a redigir uma nova Constituição feita pelo povo e para o povo. E hoje, graças à mobilização, será o país mais próspero de um ocidente submetido a uma tenaz crise de dívida.

É a cidadania islandesa, cuja revolta em 2008 foi silenciada na Europa pelo temor de que muitos a percebessem. Mas conseguiram, graças à força de toda uma nação, o que começou sendo crise se converteu em oportunidade. Uma oportunidade que os movimentos ao redor do planeta observaram com atenção e estabeleceram como um modelo realista a seguir.

Consideramos que a história da Islândia é uma das melhores noticias dos temposa ctuais. Sobretudo depois de saber que segundo as previsões da Comissão Europeia, este país do norte atlântico, fechará 2011 com um crescimento de 2,1% e que em 2012, este crescimento será de 1,5%, um valor que supera o triplo dos países da zona euro. A tendência ao crescimento aumentará inclusive em 2013, quando está previsto que alcance 2,7%. As agencias de rating prevêem que a economia islandesa pode vir a mostrar sintomas de desequilíbrio. E que a incerteza segue presente nos mercados. Porém, voltou a gerar emprego e a dívida pública foi diminuindo de forma palpável.

Este pequeno país do periférico árctico recusou salvar os bancos. Deixou-os cair e aplicou a justiça sobre aqueles que tinham provocado certos descalabros e desmandes financeiros. Os matizes da história islandesa dos últimos anos são múltiplos. Apesar de transcender parte dos resultados que todo o movimento social conseguiu, pouco foi falado do esforço que este povo realizou. Dos limites que alcançaram com a crise e das múltiplas batalhas que ainda estão por se resolver.

Porém, o que é digno de menção é a história que fala de um povo capaz de começar a escrever seu próprio futuro, sem ficar à mercê do que se decida em despachos distantes da realidade do povo.

A revolta islandesa não causou outras vítimas que os políticos e os homens de finanças costumam divulgar. Não derramou nenhuma gota de sangue. Não houve a tão famosa “Primavera Árabe”. Nem sequer teve rastro na média, pois os meios de comunicação passaram por cima na ponta dos pés. Mesmo assim, conseguiram os seus objectivos de forma limpa e exemplar.

Hoje, o seu caso bem pode ser um caminho ilustrativo para os indignados espanhóis, os movimentos Occupy Wall Street e daqueles que exigem justiça social e justiça económica em todo o mundo.

E vamos esperar pelo renascimento do Japão, que há dois anos teve um terrível terramoto, um tsunami,  seguidos dum desastre nuclear. Dentro de dois ou três anos estará novamente no auge…

E nós, NOBRE POVO VALENTE E IMORTAL…???

(TEXTO ADAPTADO
enviado por Jorge Claro
autor - BATEIA)

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