terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Ultima Hora - Tentativa de golpe militar em Bissau.

O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas guineenses, António Indjai, disse hoje que "um grupo de militares quis alterar a ordem constitucional" no país mas que a situação foi rapidamente controlada.
"Não aconteceu nada demais. Apenas posso dizer que há um grupo que quis alterar a ordem constitucional, mas o Estado-Maior General das Forças Armadas neutralizou-o e a situação está neste momento sob controlo", disse o general Indjai, à saída de uma reunião entre as chefias militares e o Governo.
Na reunião, António Indjai esteve acompanhado dos generais Mamadu Turé, vice-chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, e por Augusto Mário Có e ladeado de cerca de 50 soldados fortemente armados.
Da parte do Governo estiveram presentes os ministros da Defesa, Baciro Djá, da Educação, Artur Silva, e da Administração Interna, Fernando Gomes.

Quando questionado sobre quem estaria a liderar a tentativa de alteração da ordem constitucional, o general António Indjai disse que essa informação seria dada ao país pelo Governo mais tarde.

Nomes revelados mais tarde

"Mais logo vão saber quem são os cabecilhas deste grupo. O Governo já tem todas as informações na sua posse", afirmou António Indjai, após a reunião que durou cerca de hora e meia.

António Indjai enfatizou que as Forças Armadas, sob o seu comando, tiveram que atuar porque o "grupo não quis acatar a ordem vigente".

Quando questionado sobre se o chefe do Estado-Maior da Armada, Bubo Na Tchuto terá sido detido, na sequência dos acontecimentos de hoje, António Indjai limitou-se a dizer que mais tarde vai saber-se quem está envolvido e quem está detido.

Dirigente políticos e chefias militares reunidos

Fonte do Governo indicou à agência Lusa que decorre neste momento uma reunião entre os dirigentes políticos do país e as chefias militares. Entre os políticos, estão o presidente do Parlamento, Raimundo Pereira, o primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, e vários membros do Governo.

Ao longo do dia, o paradeiro do primeiro-ministro era desconhecido, havendo informações não confirmadas de que estaria nas instalações da embaixada de Angola em Bissau.

A rua de acesso à casa do chefe do Governo esteve cortada ao trânsito e a zona sob fortes medidas de segurança, com a presença de polícias e militares.

Devido à ausência do Presidente Malam Bacai Sanhá, ainda em convalescença médica em França, é o presidente do Parlamento, Raimundo Pereira, quem preside à reunião na qualidade de chefe de Estado interino.

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