quarta-feira, 16 de novembro de 2011

As abelhas do Hipólito e as vacas do Daniel Pinto

Cá pr’a mim, deve estar, o m/QI, em processo degenerativo galopante.

Fui, domingo, à feira de S. Martinho, a Penafiel.
E para, com o Cabito, recepcionar o nosso companheiro Daniel Pinto, de Ponte de Lima (o Pinto serralheiro, em Tite), que ali se deslocou, na esperança de ver cavalos e outro gado, como era tradição nessa, já antiquíssima, feira.

Feira a que, segundo os nossos antigos, acorriam, prevalentemente, padres e burros.
Ao, incautamente, comentar, com o Cabito e o Pinto, esta “vox populi”, não me apercebi de que, para meu azar, ia a passar um padre que, de pronto, ripostou:
- O senhor é padre?!!
- Eu?!, . . . não . . ., respondi, procurando um buraco para me enfiar.

Adianta-vos um grosso “escarchar-vos” a rir . . ., não é atoarda, das que, sem tom nem som, profusamente, sou acusado de produzir, foi mesmo (sic).

Mas, voltemos à vaca fria.
O Pinto reside junto da estrada que liga Viana a Ponte de Lima (na proximidade do Cavaleiro que, com razão, deve estar, connosco, decepcionado, na medida em que não acedemos ao honroso convite seu para um convívio por aquelas bandas), encontra-se bem de saúde e é muito bem humorado.
Tem uma exploração agrícola, com oitenta vacas leiteiras, que, logo que possa, fiquei de visitar.
Nesse dia, manhã, muito cedo, antes de iniciar viagem, tinha recolhido 600 litros de leite. É obra!  . . . e muito leite . . .
Não acreditou, suponho, que, eu próprio, na minha exploração agrícola, tenha, e não é para me encrespar, para cima de 2000 cabeças.
Escalonadas por meia dúzia de colmeias . . .

Apreciei, sinceramente, a crónica sobre o histórico dos nossos almoços/convívio elaborada pelo Guedes.
Se, para organizar, actualmente e com a papinha quase feita, este evento já dá algum trabalho, imagino o quão difícil terá sido dar o pontapé de saída, sem, sequer, quaisquer elementos de identificação e localização do pessoal.
Valeu a pena, a brilhante iniciativa, conviremos todos.
Um bem haja ao Guedes.

Quanto mais não fosse, para gerar esta crónica do bom malandro . . ., uma raridade, maior que o milagre de fátima, tanto mais que, e é dos livros,  a estratégia vem sendo o torpedear os “bijagós” no contributo de qualquer coisinha para este peditório (manter o blog proativo, vocábulo este, escrito ao abrigo do novo acordo ortográfico e só para “chatear” o  “sôr” Pica e a Albertina Granja).
E, diga-se, em abono da verdade, com bons e frutuosos resultados.
Hipólito

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